Jornal GGN – O Estadão divulgou nesta quarta (1º) reportagem informando que a Polícia Federal instaurou não 1, mas 2 inquéritos para apurar o uso de faixas em protestos contra o abuso de autoridade no âmbito da operação Ouvidos Moucos por frequentadores da Universidade Federal de Santa Catarina.
Há alguns dias, a Folha revelou que o professor Aureo Lopes, ex-chefe de gabinete de Luís Carlos Cancellier (o reitor que cometeu suicídio após ser preso a mando da delegada Erika Marena), foi interrogado em um destes inquéritos. Pelos relatos, os investigadores queriam saber quem eram os responsáveis por elaborar e dar divulgação aos protestos contra a delegada e outras autoridades.
A imagem acima foi o que fez Aureo ser procurado pela PF. Em evento de comemoração de aniversário da UFSC, o professor discursou em frente a uma faixa que dizia que Erika Marena e outras autoridades são responsáveis pelo sofrimento e vexame que levou Cancellier ao suicídio. O então reitor era investigado por tentativa de obstrução de Justiça.
Segundo o Estadão, um dos inquéritos foi instaurado em dezembro de 2017 e outro, em março deste ano. Questionada, a PF negou que esteja investigando pessoas selecionadas, como o professor Aureo.
“Foram instaurados dois inquéritos policiais para apurar os fatos. Como em todos os inquéritos conduzidos pela PF, é pertinente esclarecer que são investigados fatos e não pessoas, sendo a política do órgão não comentar investigações ainda em andamento”, informou a corporação por meio de nota.
“O Estado apurou que o primeiro inquérito teve como objeto uma faixa que havia sido instalada em um muro da UFSC. Uma fonte com acesso a apuração disse que esse primeiro caso já foi concluído. O outro inquérito, por sua vez, teve início após outra faixa com o mesmo conteúdo sobre suposto abuso de poder de autoridades que participaram da Ouvidos Moucos ser utilizada em um evento na UFSC.”
Assista abaixo o vídeo que motivou um dos inquéritos e levou o professor Auréo Lopes a ser interrogado pela PF:
https://www.youtube.com/watch?v=yqylIM0_8Wk
Leia mais: A imagem que fez o professor da UFSC virar alvo da PF e da delegada que prendeu Cancellier
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