Ministro do STF autorizou peritos da PF a examinarem possíveis mensagens ocultas e apagadas de celular do coronel João Baptista Lima
Foto-montagem: VioMundo
Jornal GGN – O amigo de Michel Temer, ex-assessor de campanhas do peemedebista e dono de uma empresa supostamente beneficiada nas obras da usina de Angra 3, o coronel aposentado João Baptista Lima entrou de novo para a mira dos investigadores da Operação Lava Jato.
Desta vez, é a Polícia Federal que irá analisar o telefone celular do amigo de Temer. Os peritos já haviam solicitado a autorização para realizar procedimentos e extrair dados no aparelho celular do coronel aposentado.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), relator da Lava Jato na Corte, Edson Fachin, autorizou as medidas. Desde a deflagração da Operação Patmos, a partir das acusações da JBS contra o atual presidente da República e seus aliados e assessores, o telefone celular do coronel foi apreendido, mas os investigadores acreditam que mensagens de e-mail e de WhatsApp foram excluídas.
João Baptista Lima se encontrou com Temer poucos dias depois da divulgação das delações dos executivos da Odebrecht. O coronel trabalhou com Temer quando o peemedebista era secretário de Segurança Pública de São Paulo, nos anos de 1983 a 1987 e 1991 a 1995.
Um dos delatores do grupo J&F, o executivo Florisvaldo Caetano de Oliveira, afirmou que entregou R$ 1 milhão em dinheiro vivo a um escritório “de alguém ligado a Temer”, no caso de João Baptista. A suspeita dos investigadores e da Procuradoria-Geral da República é que o dinheiro era destinado ao atual presidente Michel Temer.
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Gostaria muito que a PF se revelasse apartidária. Sem direitismos, sem esquerdismos, apenas honesta e eficiente.
Isso faria muito bem ao País.
Não precisam nem lembrar qual foi o governo que mais investiu na PF e nos mecanismos de combate à corrupção.
Enquanto isso
Ao ler que até hoje o MP e a PF não possuem a senha de acesso a um laptop do Marcelo eu prefiro por as barbas de molho.