Após prisão, rejeição a Lula cai e a de Moro cresce, aponta pesquisa

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O Estadão divulgou na quarta (25) a pesquisa Ipsos de abril, que apurou a imagem de potenciais candidatos e os já presidenciáveis de 2018, e escondeu em sua manchete com foco em Joaquim Barbosa o fato de que a prisão de Lula fez sua rejeição cair 3 pontos e a de Sergio Moro, subir 2 pontos. 
 
Em março, Lula tinha 57% de desaprovação e 41% de aprovação. Agora é rejeitado por 54% e bem avaliado por 42%. Já Sergio Moro viu a desaprovação oscilar para cima: em março tinha 47% e agora tem 49%. A aprovação caiu de 44% para 41%.
 
Todas as oscilações ocorreram dentro da margem de erro, que é de 3 pontos percentuais, o que fez o diário concluir que os resultados são “estáveis”, ou seja, não representam mudanças revelantes.
 
Os gráficos disponíveis no Estadão (veja aqui) mostram que Moro tinha mais aprovação que rejeição desde o impeachment de Dilma Rousseff, há dois anos atrás. Mas a partir de julho de 2017, após condenar Lula no caso triplex, a rejeição ao juiz da Lava Jato disparou. Em setembro daquele ano, quando ocorreu o segundo interrogatório do ex-presidente em Curitiba, a curva de desaprovação a Moro ultrapassou a de aprovação.
 
O Estadão informou que a pesquisa Ipsos não afere intenção de voto. “O que os pesquisadores dizem aos entrevistados é o seguinte: ‘Agora vou ler o nome de alguns políticos e gostaria de saber se o (a) senhor (a) aprova ou desaprova a maneira como eles vêm atuando no País’.”
 
O estudo ocorreu na primeira quinzena de abril e ouviu 1,2 mil pessoas em 72 municípios. 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

7 Comentários

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  1. O jogo político tá ficando

    O jogo político tá ficando cada dia mais complexo, depois da prisão de Lula, porque o que já estava muito esclarecido desde sempre pelas provas fajutas de Moro e comparsas para encarcerar um inocente, escancarou-se com aquela filmagem, ainda que precária, porém suficiente para o povo sem medo demonstrar o que é, de fato, aquele Tripec mequetrefe.

    A imprensa, sempre ganhadora com suas maldades, anda dando tiros no pé, por manter Lula no foco das atenções, mesmo depois de preso, enquanto rolam no Brasil as maiores indecências, como a venda do nosso patrimônio; os problemas graves na economia, o aumento do desemprego, entre tanto mais que faz de Temer um poderoso, dando as cartas, sempre, em detrimento da infelicidade do povo. 

    Ainda que vendo nesses últimos dias Gilmar sentando o cacete na Lava-Jato, e agora Toffoli favorecendo Lula naquilo que os seus advogados cansaram de ver, sentimos que está havendo razões para essa mudança de comportamento desses juízes, se foram os grandes responsáveis por deixarem a banda passar cantando coisas de horror.

    Quem ouve um pouco a CBN sente quão desesperados se encontram os repórteres globais. De cabo a rabo, tá todo mundo desse jornalismo enfadonho e maldito, meio espantados, ou perdidos. Jabor, que tem obsessão contra Lula, agora mesmo é que está bufando. O tal do Camarotti, se pensando o hoje mais importante, pirou de vez. M. Leitão esculhamba com a decadência da economia, hoje, segundo ela, com um déficit nunca visto há 14 anos, pondo a Previdência como a vilã, porque ou sai essa reforma ou eles arrancam os cabelos de cima e de baixo.

    Nossa alegria era ver Lulinha voltando pra São Paulo, nem que fosse pra ficar na ala do PCC. Essa solitária de Curitiba poderá trazer-lhe muitas enfermidades, pelo andar da carruagem, visto que é disso que cuidam esses togados, carcereiros.

  2. O fato de um juiz, que tem

    O fato de um juiz, que tem garantias constitucionais para exercer seu oficio com imparcialidade e principalmente, tranquilidade é uma aberração……..

     

    Por isso acredito que em uma nova constituinte membro de poder deveria ser limitado aos ministros do stf e estes eleitos para mandato com termo certo, juiz deveria ser servidor comum, e mesmos com as garantias atuais, deveriam ser julgados em seus malfeitos por tribunal popular………

  3. Em que país do mundo, que não

    Em que país do mundo, que não seja esse desgraçado Brasil, se faz pesquisa para apurar popularidade de juiz? Só a inclusão do nome desse fascista e  corrupto (by Tacla Duran) numa pesquisa já demonstra a monstruosidade em que se transformou o Judiciário brasileiro by barroso e carmen lucia das farmacêuticas. 

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