Publicidade do BB em site bolsonarista e de Fake News deve ser investigado pelo TCU

Investigará interferência indevida da família Bolsonaro e do ministro Fábio Wajngarten em publicidade do BB em site bolsonarista e acusado de Fake News

Jornal GGN – O Tribunal de Contas da União (TCU) anunciou que investigará a interferência indevida da família Bolsonaro e do ministro Fábio Wajngarten em publicidade do Banco do Brasil (BB) em site alinhado ao bolsonarismo e acusado de Fake News.

Após a polêmica da publicidade e a suspensão por parte do BB, o filho do presidente, Carlos Bolsonaro, criticou a medida e defendeu a destinação das verbas, defendendo o Jornal da Cidade Online como “mídia alternativa”. Logo em seguida, o banco voltou a divulgar publicidade no portal.

A medida, de acordo com coluna de Monica Bergamo, neste sábado (23), partiu do subprocurador Lucas Furtado, que atua junto ao TCU. Ele apresentou um pedido de investigação para que o Tribunal intervenha para que o BB não anuncie no Jornal da Cidade Online, “bem como em qualquer outro que seja notoriamente divulgador de fake news”, caso contrário, aplique multa.

Em resposta, o Banco do Brasil disse que a decisão dos anúncios foi interna e não sofreu interferência externa. Em seu Twitter, o ministro da Secom mostrou-se favorável à publicidade no site que já foi acusado de Fake News e disse que as denúncias contra o Jornal da Cidade Online tem “viés ideológico”. “Os jornais independentes são muito importantes e devem ser valorizados no exercício da liberdade de expressão”, escreveu Wajngarten.

Dentro do BB, ainda, um representante dos funcionários no Conselho de Administração, Reinaldo Fujimoto, pediu que se realize uma auditoria interna para apurar a veiculação da publicidade no site. E pediu detalhes das verbas investidas em sites e plataformas digitais.

 

Redação

2 Comentários

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  1. Um vereador de um município distante mais de 1.100km de Brasilia, sustentado com dinheiro público, vive em na capital federal? Interfere em decisões de empresas da União? Trabalha para o povo na câmara municipal ou para si e família no gabinete do ódio dentro do palácio?
    E nós pagamos?

    PS: Se somar o custo público (oficial) desta família, temos no mínimo mais de 6 milhões por ANO, sem contar os cartões corporativos e os agregados em cargos arranjados. Só o “00”, que SEMPRE viveu de DINHEIRO PÚBLICO, já nos custou uns 60 a 70 milhões (oficialmente). E o ’04” arrasa condomínio vem aí!…
    Para um governo que quer privatizar tudo, o Estado lhes serve bem, não?

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