Sara Winter é presa em inquérito de atos antidemocráticos

Uma das acusadas dentro dos inquéritos das Fake News e de atos antidemocráticos. Grupo liderado por ela teria sido autor dos fogos de artifício contra o STF

Ativista de extrema-direita, Sara Winter burlou o bloqueio determinado pelo STF – Foto: Redes

Jornal GGN – A ativista Sara Fernanda Giromini, que se auto-denomina Sara Winter, uma das líderes do movimento armado que comanda ataques contra o Supremo Tribunal Federal (STF), o “300 do Brasil”, foi presa na manhã desta segunda-feira (15) pela Polícia Federal (PF).

Ela é uma das acusadas dentro do inquérito das Fake News, que tramita no Supremo, junto com outros aliados do governo Bolsonaro, mas a prisão de Sara Winter teria sido determinada no inquérito que apura manifestações antidemocráticas contra o STF e o Congresso, aberto em abril deste ano.

A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, que é relator das investigações no STF. Ela é uma das líderes do grupo armado “300 do Brasil”, que acampou na Praça dos Três Poderes, em Brasília, supostamente para apoiar o presidente Jair Bolsonaro, mas estimulando atuações de guerra e com integrantes armados.

A deflagração dos mandados pela PF ainda não foram divulgados pelo órgão. Segundo jornais, outras cinco pessoas, ligadas ao grupo armados de Sara Winter, também teriam sido presas nesta segunda.

No último sábado (13), a polícia militar do Distrito Federal desmontou o acampamento. Logo depois, os integrantes do movimento invadiram o Congresso. Também teriam sido eles os responsáveis por estourar fogos de artifício contra o prédio do Supremo, simulando um ataque. Sara Winter também já ameaçou o ministro Alexandre de Moraes, afirmando que iria descobrir onde morava, para “infernizar” sua vida.

 

Redação

8 Comentários

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  1. Após sair das masmorras curitibanas num comício, o Grande Presidente Lula foi interpretado pelo marreco como subversivas e enquadradas na lei da segurança nacional.
    O tempo e os fatos estão demonstrando a parcialidade e o servilismo e cumplicidade dos órgãos do estado, exercito pf pms e correlatos nesta ditadura de fato.
    O lumpesinado mesmo fardado é lumpesinado, farda toga ou outra fantasia amedalhada são o enchimento no disfarce do vazio cerebral.
    Nos muquifos os marginais se exibiam orgulhosos com vasto arsenal, agora eles são cheirosos….

  2. GGN, tirem o adjetivo “ativista”, por favor. Que sentido de ativismo é esse? Vocês não podem, como a grande mídia, usar esse termo para falar sobre essa mulher. Ninguém adjetiva membro da KKK, miliciano ou membro de quadrilha de ativista. Chamar essa aí de ativista é gesto que expropria a historicidade e o sentido do termo.

  3. Uma bela publicidade para essa gente.Assim como aconteceu com a descabelada do impeachment,essa figura deverá se candidatar nas próximas eleições e levar junto consigo uma legião de gente do mesmo naipe.

  4. Jornal GGN,
    O maior problema dessa preocupação do STF com a Sara Winter é que ela não vale o que ela quer transparecer. O STF diminui consideravelmente com este enfrentamento.
    Clever Mendes de Oliveira
    BH, 15/06/2020

    1. Ameaça, a intenção declarada, explícita e provável da ação, é crime.

      Mas como outros colaboradores já disseram, a mídia fica dando holofote a essa turma depois reclama de que a delinquente ganha apoio popular. Um exemplo disso é Janaína Pascoal que, à Bolsonaro, ficou famosa pela agressividade e destempero.

      Acho importante notar que tanto Pascoal quanto Bolsonaro foram eleitos pelo ódio, pela raiva, pelo espírito descontrolado, ignorante, zombeteiro e oportunista, não por uma escolha consciente, racional.

  5. Trata-se apenas de uma cretina, um bufão sendo usado, mas querendo aparecer a qualquer custo. Pode-se perceber as intenções dela a cinco quilômetros de distância. Obviamente será mais uma deputada para encher o saco com bobagens e declarações bombásticas. De efetivo mesmo,NADA!!!! Exatamente como o atual governo, eleito e sustentado por uma ridícula classe média!!

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