Jornal GGN – Uma matéria veiculada pelo Jornal Nacional no sábado (18), baseada no depoimento do delator Rafael Ângulo Lopes, que trabalhava para Alberto Yossef, apontou que o Senador Fernando Collor de Mello seria sócio de uma “empresa de fachada”, chamada Água Branca. Em resposta, a assessoria do Senador informou que a empresa “é devidamente registrada na Junta Comercial” e que a participação de Fernando Collor de Mello como sócio principal é devidamente “informada à Receita Federal na declaração anual de rendimentos do Senador”. Por isso, critica a reportagem do Jornal Nacional por apontá-la “como suposta empresa de fachada”.
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Ué, não entendi. Desde quando
Ué, não entendi. Desde quando empresas de fachada não são devidamente registradas nas juntas comerciais? “De fachada” não significa que não é registrada, pelo contrário: o registro é a primeira providência que se dá a uma empresa de fachada, não é isso?
Na verdade, Lázaro, não é bem assim…
Dificilmente, numa “empresa de fachada”, o nome do beneficiário estaria no Contrato Social; o mais comum é que sejam registradas com nomes de laranjas, mas…
Se o objetivo fosse “lavar dinheiro”, não seria inteligente ser um “sócio oculto”, nem abrir uma empresa comercial. O que mais fazem, para esse fim, é “montar” um empreendimento agrícola ou extrativista (pesca), para “lavar bem lavado” e pagarem menos impostos.
Nessas “fazendas” até os bois parem e, nessas “pescarias”, as redes vem sempre cheias.
É comum também, nessas fazendas, ao invés de contarem “cabeças”, contarem “patas”.
Grato, Mayo. Mas será que
Grato, Mayo. Mas será que basta o fato da tal Água Branca ser registrada em nome de Collor para indicar que não é usada como empresa de fachada? Lembrei de uma senhora que pirografou a tampa de uma caixa de madeira com os dizeres “Dinheiro escondido”, o que fez com que seu filho jamais abrisse a caixa para pegar uns “trocados”…
Pois é, Renato, difícil dizer…
Mas “empresas de fachada” em nome próprio são um pouco contra-senso; o termo “fachada” ou “aparência” é mais afeito ao que se quer esconder…
Já “lavanderias” não. Às vezes se faz até propaganda, e se maquía a contabilidade com um faturamento abundante (e irreal), para poder “esquentar” dinheiro que, claro, interessa que vá “brilhando” pro bolso do dono, para que possa investí-lo ou aplicá-lo às claras, e tenha como dizer de onde veio.
Depende
Esta empresa ( CNPJ 08.048.216/0001-39 ) não tem Inscrição Estadual, portanto, não é uma empresa comercial.
Para a Receita Federal ela é : 64.63-8-00 – Outras sociedades de participação, exceto holdings
Mas empresas comerciais são muito usadas para lavar dinheiro sim. Basta ir a um shopping “classe a” e se perguntar como algumas boutiques conseguem para as caríssimas taxas cobradas pelos shoppings sem atender nenhum cliente por dia.
de novo no pote de açucar!
Uma vez Pillantra…
Collor ? De novo ? Passo,
Collor ? De novo ? Passo, deixo com o Lindbergh.
O site Sensacionalista tem a melhor resposta:
O site Sensacionalista tem a melhor resposta:
Ferrari, Lamborghini e Porsche de Collor tinham adesivos “Foi Você que me Deu” – LINK
Se cada corrupto, como
Se cada corrupto, como Collor, Sarney, Renan, Alves, etc. fossem realmente investigados por suas riquezas milionárias, não se chegaria jamais ao fim das investigações contra esses lalaus. Está muito mais em jogo colocar a Petrobrás no centro de toda a lama, por ser a Estatal denunciada exatamente no governo de Dilma, enquanto os movimentos maiores são feitos para chegarem a ela, a Lula e ao PT. Collor tem a seu favor o parentesco da nobreza da mais alta corte. Com ele jamais acontecerá nada, embora saibamos tratar-se de um sujismundo.