Solto por decisão do STF, Paulo Bernardo diz que prisão foi para constranger

Jornal GGN – Depois de passar seis dias preso em São Paulo, o ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, foi solto na noite da última quarta-feira (29). Ele disse que a prisão teve o único objetivo de causar constrangimento.

“Acho que foi para isso que eu vim aqui. Sou inocente, isso vai ficar demonstrado. Essa prisão não era necessária. Eu estava em local encontrável, me coloquei à disposição da Justiça várias vezes para depor e durante dez meses. Felizmente, o ministro Dias Toffoli, do Supremo, teve o mesmo entendimento”, afirmou.

Em sua decisão pela soltura, Toffoli entendeu que não há risco de fuga de Paulo Bernardo, nem de interferência nas investigações, ou cometimento de novos crimes. Por isso, disse que não há justificativa para a manutenção da prisão preventiva.

Sobre a suspeita de ter recebido propina para pagar despesas pessoais, o ex-ministro das Comunicações afirmou que “isso não tem o menor cabimento, minhas despesas são pagas com meu salário”.

Ele também negou que o Ministério do Planejamento tivesse contratos com a Consist, empresa suspeita de fazer parte do esquema investigado.

“Ela foi contratada pela Associação de Bancos e pelo Sindicato da Entidades de Previdência Privada. Quem quiser esclarecer isso deve falar com os bancos e essas entidades. Como foram esses contratos não temos a menor ideia”.

“Não tenho nenhuma relação com a Consit. O delegado esteve me visitando e perguntei para ele: ‘O senhor teve o cuidado de perguntar para a Consist se ela tem alguma relação comigo?’. Acho que ele vai fazer isso”.

Com informações da Folha de S. Paulo

Redação

1 Comentário

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  1. foi não bernardão

    Que constranger nada. Mais inocente eram Genoíno e JP Cunha. E pra destruir tudo que é petismo. Vc achou que defendendo os interesses da grobo se safaria, pensou errado.

    É tudo pra destruir o Lula e o PT. 

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