STF decide manter investigação contra Weintraub no inquérito das Fake News

O Supremo rejeitou o habeas corpus ingressado pelo governo Bolsonaro para tentar proteger o ministro da Educação

Foto: Divulgação PR

Jornal GGN – O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou o habeas corpus ingressado pelo governo Bolsonaro para tentar proteger o ministro da Educação, Abraham Weintraub, de ser investigado no inquérito das Fake News. Por maioria, a corte decidiu mantê-lo na investigação.

Weintraub é um dos investigados do inquérito deflagrado contra aliados do presidente por disseminação de informações falsas nas redes sociais, com o objetivo de atacar ministros do STF.

Weintraub passou a ser diretamente investigado no caso, após chamar os ministros do Supremo de “vagabundos” e que os colocaria “todos na cadeia”, durante a polêmica reunião ministerial do dia 22 de abril, com o presidente Jair Bolsonaro, cujo vídeo foi divulgado.

Um pedido de Habeas Corpus foi ingressado pelo ministro da Justiça, André Mendonça, para retirar o ministro da Educação do inquérito (leia aqui). O que não foi concedido pelo STF.

Até a noite de ontem, votaram 6 dos 11 ministros da Corte, todos eles pela manutenção da investigação contra Weintraub. Ainda faltam votar os demais 5 ministros – Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso, Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski -, entretanto, como já se atingiu a maioria, o resultado já é definitivo.

Nesta segunda (15), Cármen Lúcia, Celso de Mello, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Rosa Weber acompanharam o voto do relator do caso, o ministro Edson Fachin, pelo seguimento da investigação contra Abraham Weintraub.

O ministro da Educação já prestou depoimento à Polícia Federal sobre as declarações dadas durante a reunião do dia 22 de abril. O ministro de Jair Bolsonaro também é apurado em outra investigação por publicação racista contra chineses, no Twitter (entenda o caso aqui).

 

Redação

1 Comentário

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  1. A prudência exige que se recolha imediatamente o passaporte do investigado. Vamos ver até onde ele aguenta as punições que lhes serão contabilizadas, em razão das suas delinquências.

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