STJ autoriza prisão domiciliar para Cachoeira e Cavendish

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O Superior Tribunal de Justiça concedeu na terça-feira (16) habeas corpus aos empresários Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, e Fernando Cavendish, acionista da construtora Delta, ambos presos na Operação Saqueador, da Polícia Federal.

Cachoeira e Cavendish permanecerão em prisão domiciliar, monitorados por tornozeleiras eletrônicas, e serão obrigados a se afastarem do comando de suas empresas, segundo informações da Folha, pois a Justiça optou por medidas cautelares ao invés de manter as prisões.

Na sexta turma, a decisão acabou em empate, e isso beneficiou os réus. Antonio Saldanha, relator do HC, se posicionou a favor da concessão de prisão domiciliar e foi acompanhado pelo ministro Nefi Cordeiro. Votaram contra Rogerio Schietti, presidente da turma, e a ministra Maria Thereza de Assis Moura, apontou a Folha.

Para o relator, “não há comprovação de que Cavendish ou Cachoeira tenham cometido qualquer ato ilícito na tentativa de obstruir o andamento da investigação”. 

A Delta Construções, de Cavendish, já é conhecida das autoridades. A empresa tem contratos com o poder público que representam R$ 11 bilhões, ou 96% de seu faturamento. Desde antes do mensalão ela vinha sendo investigada e até foi alvo de uma CPI no Congresso.

No governo Lula, havia sido proibida de contratar com o poder público, mas Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, reverteu a decisão.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

7 Comentários

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  1. é brincadeira

    No mínimo, bizarro, como diriam os franceses. E o Cachoeira já tem uma condenação de 30 anos nas costas. Os mistérios do judiciário brasileiro.

    1. Não há mistério. Bandido rico

      Não há mistério. Bandido rico sempre terá amigos no judiciário para socorrê-los, pricipalmente quando a mídia for conivente, o que acontece na grande maioria das vezes.

  2. Cachoeira ja foi condenado a

    Cachoeira ja foi condenado a mais de 40 anos,mas continua gozando a vida.Dirceu,a vinte anos,sem julgamento,vai morrer na cadeia.Isso é justiça?

  3. Prá publicar um artigo tosco

    Prá publicar um artigo tosco desse, feito no afogadilho, melhor deixar na geladeira até perceberem que não tem nada a ver….ou será que se esqueceram que as relações de Cachoeira e Cavendish são com tucanos e pemebistas…preciso citar os nomes….vou dar uma força ai, fiz uma rápida busca no google..,,,vai pesquisa um pouco, para de preguiça ou será que o “mensalão” é pau prá toda obra,,,qual mesmo a relação de Cachoeira com o “mensalão” e a CPI dos Bingos para o artigo citar o “mensalão” ( o tucano? o petista? não entendi)….a CPI dos Bingos não deu em nada porque não tinha petista no rolo (http://www.cartacapital.com.br/politica/a-cpi-dos-bingos-e-suas-consequencias), já a CPI do Cachoeira não deu em nada por causa do acordo entre PMDB e PSDB para salvar os seus de encrencas…

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