Supremo atrasa início de investigação penal contra Aécio

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – O Supremo Tribunal Federal tem atrasado o início da investigação penal contra Aécio Neves (PSDB) por suposto recebimento de propina da JBS. O senador virou réu em abril e, pelas normas, a decisão que permite que a Procuradoria Geral da República dê início às audiências com testemunhas e análises de provas deveria ter sido publicada dentro de 60 dias. Segundo a PGR, já se passaram 135 dias. Procurado pelo G1, o STF ainda não se manifestou.

Diante do atraso e indefinição sobre a publicação, a PGR apresentou na quarta (29) uma reclamação ao Supremo, lembrando da necessidade do acórdão para que tenha início a instrução do julgamento.

“Decorridos mais de quatro meses desde a sessão de julgamento em que praticado o ato referido acima, deve ser deflagrado, o quanto antes, o início da instrução processual penal, a fim de se conferir efetividade à persecução penal. Dessa forma, a Procuradora-Geral da República requer prioridade na publicação do acórdão, para que se instaure o processo penal com a maior celeridade possível”, diz o documento assinado por Raquel Dodge.

Aécio virou réu por decisão da primeira turma do Supremo. Ele foi denunciado em junho do ano passado pela PGR, após as delações de empresários da JBS. Pela acusação, o senador demandou R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista. Na delação, Joesley afirmou que o recurso era propina paga em troca de ações que Aécio poderia deflagrar ou não no Congresso. Já o tucano afirma que era um empréstimo para pagar sua defesa na Lava Jato e que não tem nenhuma relação com recursos públicos.

 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

10 Comentários

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  1. O amor é lindo

    Pô! Qual é meu! Vais me dizer que alguém tinha alguma dúvida que o grande e incestuoso amor jurídico partidário direitista e juramentado, se acabaria por conta de algumas fofocas de delinquências que não vem ao caso. 

  2. O atraso…

    Não é para o julgamento, mas para evitar eventual delação premiada do Aécio (e de qualquer outro tucano).

    A vida de políticos tucanos está vinculada a amigos togados, em muitos aspectos. Confidencias em sauna privado, em bares de Clube, em festinhas de 15 anos de filhos coleguinhas de escola, em conversas privadas caminhando com cachorros na orla de Miami.

    O judiciário não defende tucanos, mas defende-se a sim mesmo.

  3. ACORDEMOS DESTA ETERNA INFÂNCIA. INOCÊNCIA TEM LIMITES

    Aqui ao lado, Paulo Preto e José Serra vão se livrando dos Processos, devidamente engavetados.(Bons tempos do Engavetador Geral da República. Interessante que os processos contra Paulo Maluf com mais de 25 anos, não prescreveram. Milagre do Judiciário Tupiniquim?) Mas situação muio reveladora. Por que o restante de toda a Esquerda Brasileira não está a exigir o mesmo procedimento, celeridade e atitudes contra o Tucanato, como fazem contra o PT? Não é bem esta Justiça Liberal e Republicana que se quer para o país? Mas não foi o projetado na Constituição ‘Cidadã’ de 88? O que realmente interessa nesta situação: Alguém crê que algum Tucano de Alta Plumagem vai passar pelo que Lula está passando? Até para Aloprados, inocência tem limites. 

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