Dois pesos e duas medidas na condenação João Santana e Mônica Moura comprova inversão de valores da Justiça de Curitiba
Jornal GGN – A inversão de valores provocada pela Lava Jato ficou patente na condenação do casal João Santana e Mônica Moura. No artigo a seguir, Janio de Freitas, pontua mais um fator que derruba a credibilidade da operação que mais tem alimentado as editorias de política no país, do que cumprido a promessa de que “o crime não compensa”.
Janio questiona o uso da delação premiada, avaliando a aplicação do mecanismo em três réus do processo, acusados de operar ilegalmente recursos da Petrobras e de agirem ativamente no caso de corrupção da empresa Sete: Zwi Skornicki, Edson Vaz Musa e João Carlos de Medeiros Ferraz, que tiveram penas relativamente brandas. Skornicki teve que devolver US$ 23,8 milhões e passou para prisão domiciliar que será em poucos dias transformadas em permanência só durante as noites e nos finais de semana; Vaz Musa será obrigado a passar também as noites e finais de semana em casa, por dois anos; e Medeiros Ferras foi condenado a serviços comunitários. Enquanto isso, Mônica Moura e João Santana, que receberam o dinheiro, sem participar da trama, foram condenados a oito anos e quatro meses de prisão.
A prática da delação premiada, que orienta a Lava Jato desde o seu começo, adquiriu uma segunda serventia. Foi sua utilidade para o tipo de cobertura do caso por imprensa e TV, baseado no entrosamento de máxima exposição e politização ativa. Essa utilidade evitou o debate consequente sobre as vantagens e problemas do método adotado na Lava Jato. Com o tempo e as repetições, a delação premiada incorporou-se às banalidades nacionais. Mas suas muitas faces não mudaram. E às vezes pasmam.
Como preliminar, dispense-se a supervalorização das delações premiadas. Tudo o que é dado, até agora, como conhecimento proveniente de delação poderia ser apurado por investigação comum, de polícia e Procuradoria competentes.
Aí está como ponto culminante, por exemplo, a massa de delações dos funcionários da Odebrecht, com centenas de políticos citados. Todos esses nomes e informações correlatas, porém, já estavam na documentação apreendida, há muito tempo, em diferentes empresas da Odebrecht e moradias de altos funcionários.
O mesmo se deu com as coletas da Lava Jato em todas as demais empresas e moradias. A partir da documentação –ao que consta, longe de haver passado toda por exame– investigar, em vez de fazer coerção por delações, levaria a constatações com probabilidade de maior amplitude e menos inverdades e omissões. O método das delações premiadas não era indispensável. E muito menos o eram a premiação e suas implicações jurídicas, éticas e humanas.
O marqueteiro João Santana e sua mulher, Mônica Moura, foram agora condenados a oito anos e quatro meses de prisão. Receberam em conta na Suíça US$ 4,5 milhões, pagamento parcial pelo trabalho na campanha de Dilma/Temer. O pagador, Zwi Skornicki, representante do estaleiro Keppel Fels, deu como origem do dinheiro um desvio no contrato, com a empresa Sete, de construção de plataformas ou sondas para a Petrobras. Participantes também do desvio, no lado da Sete, Edson Vaz Musa e João Carlos de Medeiros Ferraz.
Condenados os três por Sergio Moro. Skornicki a 15 anos e meio, cumpridos assim: entrega US$ 23,8 milhões de desvios vários, não sai de casa até o fim da semana que vem, e depois só ficará lá à noite e nos fins de semana por um ano. Vaz Musa recebeu oito anos e dez meses de prisão, transformados em permanência no doce lar durante os fins de semana por dois anos. E Medeiros Ferraz, condenado a oito anos, teve-os igualados a “serviços comunitários”, só.
Quem recebeu o dinheiro, sem participar da trama, é condenado a oito anos e quatro meses. Quem operou o desvio criminoso de um excedente ilegal contra a Petrobras, e com esse dinheiro fez um pagamento também ilegal, esses são premiados: vão para casa e para as ruas.
Assim é a moral e é a justiça da prática de delações premiadas. Com ambas, dizem, o Brasil será outro. Será: quem disser que o crime não compensa fará papel de idiota.
SALVE MÉXICO
A propósito de artigo no domingo passado, a assessoria de imprensa do gabinete do ministro do Exterior mandou alguns exemplos de “declarações latino-americanas a respeito da construção do muro na fronteira entre México e Estados Unidos, bem como o fato de ter sido o Brasil, no dia 26 passado, o primeiro a manifestar-se sobre o tema”.
É verdade, houve várias declarações e o Brasil as iniciou. Mas, exceto a da Bolívia (que não encontrei) e, é óbvio, a da Venezuela, todas ficaram apenas no nada dizer com sua “preocupação” e seu desejo de “diálogo” –mais óbvios do que a Venezuela.
A nota aqui publicada dizia que “Nenhum país latino-americano emitiu uma só palavra de SOLIDARIEDADE [destacado agora] ao México”. E em relação aos Estados Unidos, “ao menos de ponderação sobre a atitude” de Trump “tão arbitrária e adversa à muito cantada (…) fraternidade pan-americana”.
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o que estão fazendo é
o que estão fazendo é estigmatizar e isolar o PT, transformar o PT em pária; quem chegar perto do PT pode ter sua vida destruida
É isso.
É isso.
Tenho dúvidas se ainda
Tenho dúvidas se ainda estarei vivo quando essa Lava a Jato for desnudada e aparecerem seus verdadeiros propósitos.
De uma coisa tenho convicção(apud rapazes do MP): combater a corrupção, e por consequência condenar corruptos, não foi seu objetivo primário. Nesse sentido, nada tem a ver com a chamada Operação Mãos Limpas. A tentativa forçada de equiparação é um diversionismo.
A Lava a Jato foi pensada, engendrada, tendo por leitmotiv questões políticas envolvendo a reconquista do Estado pré-1988.
Quem acredita em Moro,
Quem acredita em Moro, acredita em qualquer coisa…
em relação ao México, é uma lição e tanto não somente para os mexicanos como qualquer país.
o México foi por um bom tempo o exemplo de parceria com os EUA… pelo que sei parceria que não rendeu grandes frutos, apenas alguns empregos de 3ª categoria e nada de desenvolvimento… e olhe que lá não tem um Câncer chamado REDE GLOBO.
Lição feita, lição aprendida… fala careca!!!!
Parceria caracú
os americanos entram com a cara, e os demais, com o resto…rs
Esqueci desse
Esqueci desse ditado…
Encaixou perfeito na parceria EUA e países latinos…
Aqui no Brasil quem entra com o toba é o povo…
Advertido de que calúnia
Advertido de que calúnia ainda é crime no Brasil, o Deputado Estadual Jorge Pozzobom do PSDB do Rio Grande do Sul respondeu pelo tweet:
“Me processa. Eu entro no Poder judiciário e por não ser petista não corro o risco de ser preso”.
E nada ocorreu !!!…
A “lavajato” tem incentivado
A “lavajato” tem incentivado a prática de crimes. Você rouba, rouba, corrompe, corrompe e se for pego, delata um amigos (ou inimigo), legaliza o $$$ do crime e logo, logo, está de novo na rua. E viva “moro”!!! E viva a força tarefa do MPF de Curitiba !!! E viva o PRG !!! …
Tanto compensa que você está
Tanto compensa que você está escrevendo num jornal golpista, que de 1964 a 1985 transportava em seus veículos os suspeitos de subversão para encaminhamento aos locais de torturas e ainda desovavam os que morriam. Hoje, na sua ditadura reimplantada agora em 2016, você escreve o que todo mundo já sabe, tentando com isso dar uns ares de que os donos assassinos do “jornal” estão do lado do bem e não devem nada, mostrando-nos acontecimentos desencadeados e bancados por vocês mesmos! Vocês são criminosos piores que hediondos! Se estivessemos num país de verdade, vocês estariam todos mortos pelos crimes que cometeram, mas infelizmente continuam aí cometendo mais e mais crimes cada vez piores e mais imunizados pela máfia a que pertencem. E tem mané que ainda comenta suas matérias! Não sabemos se são manés ou parceiros…
Carlos Prestes
“”Nós, comunistas, não negamos esse direito ao Estado [de prender os inimigos do regime]. Os senhores estão fartos de ouvir falar nas atrocidades que se praticam na Rússia. Na maior parte, são mentiras. Mas, no que diz respeito aos fuzilamentos, são reais. E legítimos! Antes tivessem feito o mesmo a mim! Se, quando acharam que eu havia cometido um crime para com as instituições, me encostassem a um muro, diante de um pelotão de carabinas apontadas contra mim, ninguém poderia censurar o governo por isso. (…) “
“Se me tivessem fuzilado, teriam feito de mim um cadáver. Apenas um cadáver. Torturando-me, como me torturaram, fizeram um mártir. E só quem é de todo ignorante em psicologia política é que desconhece o desserviço que representa para os governos fazer um mártir! Desserviço para os governos e serviço inestimável para a causa que esse mártir defenda.”
lava jato é enganação…
foi criada para a salvação, em significados religiosos mesmo, do ladrão rico
é por isso que gostam dos EUA, obedecem e seguem como a qualquer outro ladrão rico
reparem como separam os ricos dos pobres, tolerando ou beneficiando aqueles praticamente sem castigos
estudem a variação patrimonial de todos os envolvidos…
nelas estão as provas de que é tudo enganação, porque não tirar o que já existia antes da lava jato é o mesmo que não reconhecer a culpa dos ladrões e sonegadores ricos
Petrobras
Creio que já são várias centenas de implicados na corrupção da Petrobras. Mas, até agora, depois de tres anos de investigações, ninguém envolve nas negociatas quatro nomes: Jose Eduardo Dutra, Sergio Gabrieli, Maria das GraçasFoster e Aldemir Bendine. Esses foram os presidentes da empresa nos governos Lula e Dilma. Ora, se eles não roubaram, os responsáveis pela corrupção eram funcionários de carreira – como, aliás, ficou demonstrado nas delações e confissões de muitos envolvidos. Então, vamos raciocinar: como o Lula – e dona Mariza – podem ter feito parte do esquema de corrupção se os escolhidos para a presidência eram pessoas honestas? Será que eles iam, na calada da noite, acertar com os vigaristas uma parte da propina? Com a palavra o juiz Moro.
Vitimas ou beneficiários
Alguns fizeram o desvio, os marqueteiros receberam o dinheiro por serviços prestados. Ambos foram punidos. Mas quem ordenou os pagamentos e em benefício de quem? Estes últimos não tiveram nenhuma punição ou menção. E tem gente que se considera vítima da Lava Jato.