Toffoli analisará pedido para anular buscas no apartamento de Gleisi Hoffmann

Jornal GGN – Dias Toffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal, irá decidir sobre o pedido do Senado Federal, que quer anular os mandados de busca e apreensão realizados no apartamento funcional de Gleisi Hoffmann (PT-PR), no ãmbito da Operação Custo Brasil. Os mandados tinham como alvo o marido de Gleisi, o ex-ministro Paulo Bernardo.

No recurso, advocacia do Senado alega que o juiz  responsável pela operação não poderia ter determinado o cumprimento dos mandados na residência funcional da Gleisi, já que o local é uma extensão das depedendências do Senado e atribuição seria do Supremo, dizendo também que a senadoria foi vítima de uma ação ilegal.

Na semana passada, Rodrigo Janot, procurador-geral da República, enviou parecer ao STF defendendo a legalidade da operação, dizendo que os mandados não eram contra a senadora e que um imóvel funcional não pode servir “como um verdadeiro bunker imune a ações de busca autorizadas pelo juiz”.

Da Agência Brasil

Toffoli vai decidir pedido para anular buscas no apartamento de Gleisi

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli vai decidir o pedido do Senado Federal para anular os mandados de busca e apreensão cumpridos no apartamento funcional da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) durante a Operação Custo Brasil. A senadora não é investigada, mas o marido dela, Paulo Bernardo, ex-ministro do Planejamento, estava na residência e foi alvo das buscas.

Durante o período do recesso do Judiciário, o processo passou a ser analisado pelo presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski. No entanto, o ministro decidiu na última sexta-feira (8) que o processo deve ser remetido ao relator, Dias Toffoli, por não se tratar de questão urgente a ser decidida pela presidência do tribunal.

Na semana passada, em parecer enviado ao Supremo, o procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, defendeu a legalidade das buscas e diz que o imóvel funcional da senadora não pode servir de bunker.

Recurso

O recurso do Senado chegou ao Supremo no dia 23 de junho, mesmo dia em que a operação foi deflagrada. Inicialmente, o mandado de segurança foi distribuído ao ministro Celso de Mello, que chegou a despachar no processo, mandando o juiz da 6ª Vara Federal da Justiça Federal justificar a decisão que determinou as buscas e a prisão do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, marido da senadora.

No entanto, Mello pediu ao presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, que o processo fosse encaminhado ao ministro Dias Toffoli, devido à decisão que libertou o ex-ministro.

Na decisão na qual concedeu liberdade a Paulo Bernardo, Toffoli entendeu que houve “flagrante constrangimento ilegal” na decisão que determinou as prisões cumpridas na Custo Brasil.

Na petição, a advocacia do Senado sustentou que o juiz  responsável pela operação não poderia ter determinado o cumprimento dos mandados na residência funcional da senadora, por se tratar de uma extensão das dependências do Senado, cuja atribuição seria da Corte Suprema. Para a Casa, Gleisi foi vítima de uma atuação ilegal.

 

Redação

3 Comentários

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  1. Concordo com o Janot..ele é

    Concordo com o Janot..ele é favorável que a Polícia Estadual – civil ou militar – possa entrar em sua residência – residência Oficial do Procurador Geral da República – sem permissão do STF para realizar buscas e revirar sua casa em busca de algum funcionário doméstico fora da lei. Gostaria de presenciar ..Claro, não está investigando o Procurador. Afinal sua residência não é um bunker…

  2. A “roleta” do STF é infalível

    A “roleta” do STF é infalível quando se trata de personalidades do PT: ou cai no Gilmar ou no empregado dele, o Toffoli.

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