Toffoli diz que Judiciário pode regular plataformas digitais que atuam no Brasil

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, disse na quarta (22) que o Judiciário está “aberto” a marcos regulatórios de plataformas digitais que “não têm responsável no Brasil, não há responsabilidade”.
 
“Nós, da parte do Poder Judiciário, estamos abertos ao diálogo em relação a eventuais marcos regulatórios que devem ser feitos nesse seguimento porque nós mesmos também somos vítimas de ataques fraudulentos, noticias fraudulentas”, disse.
 
“Não se consegue identificar a origem nem responsabilizar quem fez. Passa a ideia de que é jornalismo e acaba sendo porque compete com as mídias tradicionais, que não querem errar, querem dar a informação correta”, acrescentou.
 
Para Toffoli, a mídia tradicional erra mas “sem dolo”. “A notícia fraudulenta é aquela que tem dolo, a maldade envolvida”, sustentou.
 
A declaração foi dada após almoço de Toffoli com a diretoria e o Conselho de Administração da Associação Nacional de Jornais (ANJ).
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

11 Comentários

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  1. Mais importante do que

    Mais importante do que regular as plataformas digitais seria o STF anular a eleição porque Jair Bolsonaro tomou de assalto a presidência fazendo uma campanha massiva de Fake News. Não creio que os Ministros daquela privada judicial farão isso. Foram eles que deram o golpe de 2016 e garantiram a eleição do capitão tirano. 

  2. Falem para este asno que quem

    Falem para este asno que quem faz as leis é o legislativo.

    A intromissão do judiciário na política levou o país para o caos político, econômico e social. Como consequência levou um asno fascista para o governo.

    Coloquem-se nos seus lugares e parem de zurrar.

    Se o Brasil tivesse leis este jumento estaria preso desde o minuto que chamou o golpe militar de 1964, que assassinou milhares de brasileiros, de “movimento”.

    O mesmo se diria do bozo quando exaltou a figura de um torturador bandido na votação que legitimou o golpe de 2016.

    O Brasil está perdido.

    Não consigo ver nada de bom no futuro deste país.

  3. STF: fake news ou stand up comedy?
    Hahahaha. A mídia tradicional não tem dolo. Esse ministro é ele próprio portador de fake news, rs. Depois do golpe que não é golpe, é movimento, vem dizer que “só” na mídia digital tem fake news. Qual a próxima? Que o judiciário não é corrupto, só os políticos profissionais o são, afinal, o que o judiciário faz não é política, é defender a constituição, hahahaha.
    Começou bem o dia com um stand up do STF. No País da piada pronta, as declarações das instituições não têm graça nenhuma e são tão absurdas que é o caso de perguntar se não são uma trupe de teatro encenando adaptações de Kafka e Ionesco. Pensando bem, não teriam esse talento, são mesmo é caras de pau muito bem pagos. E são assim por que têm poder e dinheiro ou os têm por que são assim?

    Sampa/SP, 22/11/2018 – 11:08 (alterado às 11:10).

  4. Tinhamos……

    A Carminha, a grande “frasista do obvio” e agora temos Totóffoli o grande orador da “conversa para boi dormir”…………..Em quatro paragrafos consegue não dizer nada……..o tal de “não têm responsável no Brasil, não há responsabilidade” é algo misterioso no meu entendimento, se lembro bem, à algum tempo atras qualquer juizeco de provincia, passava o dia derrubando o Feicebuqui, o tuviter e o diabo a 4……..agora, depois da eleição ganha pelo tuviter na base da calunia mais tosca, Totó “lava as mãos” e nos solta um “beyond our control” e tudo vai bem e as “pros(ins)tituições” estão funcionando normalmente………E alem disso tem aquela do papagaio que começa assim: a mídia tradicional erra mas “sem dolo”…………Verdade que em todas as midias só tem “escoteiro e bandeirante” e quando “cometem” erros é como dizia o Chaves: “foi sem querer, querendo”…….

  5. Neutralidade na rede

    Esse é um debate que o Congresso deve fazer com os diversos setores da sociedade. Porém o Brasil virou uma terra de ninguém, onde alguns fazem o que e como querem e os demais se calam. O marco civil da Internet existe, pode ser aprimorado, mas deve, sobretudo, ser respeitado. 

  6. Pior que Fake News

    Pior que fake news é o fake judicial power

    Em bom português, poder judiciário de mentirinha.

    É só o guaipeca dos milicos ver uma farda que ele balança o rabinho.

     

     

  7. Inventar a roda quadrada

    ‘” “Nós, da parte do Poder Judiciário, estamos abertos ao diálogo em relação a eventuais marcos regulatórios que devem ser feitos nesse seguimento porque nós mesmos também somos vítimas de ataques fraudulentos, noticias fraudulentas”, disse.”

     

    Então está explicado, é apenas autodefesa corporativa, como a chantagem do auxílio-moradia para conseguir o aumento de mais de 16%. 

    Abertos ao diálogo com quem? Quem regula ou legisla não é o poder judiciário! – judisicário?

    Que tal cumprir a função própria do Judiciário ao invés de tentar fazer o que compete aos outros? Ou então, larga a “beep” (palavra censurada) da toga e se candidata. 

    Bem lembrado pela Maria Luísa, já existe o Marco Civil Regulatório da Internet da lavra do governo Dilma Rousseff, considerado por especialistas o melhor do mundo – no livro da jornalista Claudia Wallin sobre a Suécia, “Um país sem excelências e mordomias”, me lembro de uma observação de uma importante figura de quem esqueci o nome, rs, sobre o fato de o Brasil ter em muitas áreas as melhores legislações do mundo mas haver uma disparidade absurda entre a abstração legislativa e a prática social. 

    Que tal não tentar inventar a roda e apenas fazê-la girar conforme previsto em lei!

    Mas já ouvi em outro lugar, salvo engano, do Affonso Romano de Sant’Anna no Provocações do saudoso Antonio Abujamra, ao falar sobre sua passagem na administração pública, que o serviço público é como uma roda quadrada. 

    Então seria melhor contratar um bom mecânico porque a história da rebimboca da parafuseta não engana mais ninguém, viu, Totóffoli. 

     

    Sampa/SP, 22/11/2018 – 14:55 

     

    1. Sátira do Tempo Futuro

      Que tal o presidente do STF, que também preside o CNJ, conversar com sua colega presidente do TSE, e outros ministros que o compõem, sobre as denúncias de crime eleitoral cometido com uso de redes sociais pelo fantoche eleito? – vão convalidar como fizeram com as irregularidades cometidas pelas emissoras de TV? 

      Sinceramente, o poço não tem fundo. Bem lembrado por outro comentarista do GGN outro dia, o próximo é o Topetux. 

      Nem perder de 7 para a Alemanha numa Copa do mundo é tão humilhante quanto ter que suportar os chefes dos poderes Executivo, atual e herdeiro, e Judiciário, atual e futuro. 

      Que tal instituírmos versões progressistas de ambos os poderes para simular, em sessões mensais de desagravo, o que deveria ser feito se tivéssemos gente séria no comando? 

      Melhor forma de praticar o teatro do oprimido e a educação política das massas, tudo de uma única vez. 

      Alguém lembra que teve uma novela, salvo engano, do falecido Cassiano Gabus Mendes, “Que rei sou eu?”, que fez sucesso durante os anos 1990 ao retratar em sua trama os acontecimentos políticos quase que diariamente, de forma sarcástica e reconhecível pelo povo? Certamente a Globélica não o fará novamente, seus autores de novela não são mais artistas da dramaturgia – por onde anda Gilberto Braga? não cabe mais na camisa de força dos marinho – e seus telejornais são uma piada de mau gosto. 

      Mas tem tanta gente boa de teatro popular que poderia fazer isso por nós…

      Só a arte nos salvará da estupidez. 

       

      Sampa/SP, 22/11/2018 – 15:22 

       

       

       

       

       

  8. Gostam de dar …
    Gostam de dar entrevistas estes nossos ministros do Supremo.
    Esta foi uma desnecessária.
    A mídia tradicional não tem dolo, então tá.
    Vão acabar censurando a Internet com a desculpa da regulação.
    Aí GGN e Antagonista entram no mesmo balaio…

  9. ” Passa a ideia de que é

    ” Passa a ideia de que é jornalismo e acaba sendo porque compete com as mídias tradicionais, que não querem errar, querem dar a informação correta”…

    PQP…   real mente, desculpem, realmente, as mídias tradicionais comandadas  por , deixa-me contar:  marinhos UM, o bispo DOIS , sílvio TRÊS, saad QUATRO,  os frias CINCO, os cívitas ou os seus substitutos SEIS,  NÃO erram porque seus alvos é  o  PT  e seu fundador: LULA, e a bajulação a certas “otoridades” que fazem a tal diferença.

    Quanto as informações corretíssimas, que o digam  o sítio em Atibaia, o triplex no Guarujá, a ocultação do trensalão, dos furtos da merenda escolar paulista,  dos milhões dos serra e do paulo preto…

    Ai dos brasileiros se não fosse a internete com seus  blogs e youtubers  progressistas, para pelos menos expor as mentiras dos tais tradicionais.

    Esses caras acreditam que todo brasileiro seja um pato paneleiro amebiano.

     

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