VÍDEO ENTREVISTA WIKILEAKS (Julho/2010) – Assange explica importância do Wikileaks, Imagens Chocantes (Iraque) e “Premunição”

Entrevista de Julian Assange a Chris Anderson.

VÍDEO ENTREVISTA WIKILEAKS (Julho/2010)
Assange explica importância do Wikileaks, Imagens Chocantes (Iraque) e “Premunição” sobre O Agora.
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Entrevista a Chris Anderson (TED)
Legendas (Português-Brasil) por Daniel Soltero
Revisão por Durval Castro
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Assista à Entrevista em:
http://otherstreams.blogspot.com/2010/12/video-entrevista-wikileaks-julho2010.html

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Big ou Brother?

Acorde e Escolha!
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por Guilherme de Alarcon Pereira

Juntamente com seu último artigo, publicado na Austrália, quase que simultâneamente à sua prisão em Londres nesta última semana (após assitir ao vídeo clique aqui para ler o artigo traduzido e comentários introdutórios), a entrevista a seguir, concedida em julho ao essencial site da empresa de eventos e vídeos TED, revela bastante da história, das motivações e, acima de tudo e muito mais importante, nos permitem que espaireçamos, arejemos corações e mentes e nos libertemos um pouco de toda a cortina de fumaça, toda a rede de desinformação e o velho “jogo-de-espelhos” que insiste em nos cercar e prender entre as imagens extremas da mitificação e da demonização.

Entrevista e artigo juntos (contrapostos sintéticamente a toda imensidão de informação, contra-informação, desinformação, deformação e de todas as linhas – engajadamente interessadas ou não – de opiniões disponíveis) nos oferecem em conjunto um bom ponto de partida para questionarmos e nos questionarmos sobre a necesidade de reformularmos as regras que nos são impostas goela abaixo quanto ao poder sobre a produção, manipulação e distribuição das toneladas de informação que absorvemos todos os dias, e a necessidade de repensarmos o mundo em que vivemos, repensarmos nossas relações uns com os outros, nossas relações com a tecnologia que criamos, nossa relação com o mundo que podemos e pretendemos criar a partir dela, e, enfim, nos repensarmos a nós mesmos.

Ao contrário de todo sensacionalismo extravagante, Julian Assange não é exatamente um fato novo, uma revolução em si ou o inventor ou descobridor deste fato novo ou revolução.

Ao contrário, Julian Assange é tão somente – ainda que talvez uma importante linderança ou vanguarda – um produto, uma invenção e decorrência dessa revolução – feita de várias outras evoluções e revoluções menores – que milhares, milhões de nós vimos fazendo acontecer há anos, décadas e, até, séculos.

Outra vez, ao contrário do que as luzes sobre o espetáculo, turvando nossa visão, nos façam parecer, não está nas mãos de Julian a nossa liberdade (de expressão, de acesso á informação, de opções transparentes para o julgamento e escolha soberanos e equilibrados do que possa(m) ser nossa(s) verdade(s) individual(is) ou coletiva(s).

Ao contrário, é a liberdade de Julian que está em nossas mãos.

Para prosseguir, certo ou errado, na busca conjunta pelo equilíbrio da sua liberdade com a liberdade do(s) outro(s).

Equilíbrio sobre o qual ainda precisaremos ponderar muito para evoluirmos até qualquer conclusão que seja no mínimo razoável

É a liberdade de Julian que está em nossas mãos.

E a nossa também.

Vivemos um momento único na história:

Nossa liberdade está em nossas mãos!
Por mais impressionate que pareça, isso é impressionante!

Nossa liberdade está em nossas mãos!

Precisamos, então e urgentemente, acordarmos para usá-la.
E que saibamos usá-la. 

Que fiquemos de olho nos Bigs.

Mas que nosso único objetivo sejam os Brothers.
 
Redação

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