A miopia na análise dos recordes do dólar

Um dos vícios mais recorrentes dos jornais é a síndrome do “maior desastre”. Consiste em comparar um indicador ruim com o pior indicador anterior. Tipo: foi o pior desempenho desde o ano tal.

Não há receita para a manchete. Ás vezes se submete o indicador à tortura das comparações irrelevantes. Tipo, é o pior indicador desde 2012, ou mais negativo dos últimos 6 meses, períodos estatisticamente irrelevantes.

Outra impropriedade frequente são as manchetes sobre as cotações do dólar, comparando com outros períodos sem deflacionar. Manchetes tipo “o dólar atinge a maior cotação da era do real” tem tanto valor quanto dizer que os automóveis de hoje têm preços nominais muito mais altos do que 20 anos atrás. Comparar a cotação atual do dólar com o valor nominal do dólar em períodos passados tem o mesmo significado que comparar preços de geladeira, do feijão ou qualquer outro produto de consumo.

O indexador utilizado para calcular a cotação efetiva do dólar é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado). Corrige-se o real pela IPCA, o dólar pela inflação dos EUA e faz-se a conversão para se chegar ao câmbio efetivo.

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Efetuando essas contas, chega-se à conclusão de que o dólar a R$ 4,00 em setembro de 2015 tem o mesmo valor real do dólar de R$ 0,85 em setembro de 1994, isto é, após a apreciação de 15% imposta pelo real.

O alarido atual é ridículo. Em outubro de 2002, configurada a vitória de Lula, o valor efetivo do dólar equivalia a um dólar atual na casa dos R$ 8,76.

Em janeiro de 1999, a maxidesvalorização jogou o dólar para o equivalente a R$ 4,37 de agora.

De janeiro de 1999 a setembro de 2005, não houve um mês em que o dólar médio tenha sido inferior a R$ 4,00.

Mesmo no período de maior apreciação do real – no primeiro governo FHC – a cotação real do dólar esteve por volta de R$ 3,50.

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Esses saltos não se deveram à deterioração dos fundamentos da economia, mas a dúvidas sobre o cenário político. Depois do tiroteio da campanha de 2002, na qual analistas terroristas chegaram a prever a invasão do Brasil pelas FARCs – e houve quem acreditasse, como foi o caso dos leitores da Veja – a lagoa ficou propícia para pegar lambaris. Investidores profissionais pescavam lucros em cima do pânico dos lambaris.

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O que movimenta o dólar, agora, são essencialmente dúvidas fundamentadas sobre a crise política, decorrentes da grande sucessão de erros de Dilma Rousseff.

Só que nenhum desses erros, até agora, comprometeu os fundamentos da economia. Criou problemas fiscais, acentuou a recessão. Se o Banco Central persistir em trancar o crédito e manter os juros nas alturas, pode-se ter um problema concreto mais à frente, o chamado efeito engarrafamento – no qual empresas que vinham em velocidade, de repente descobrem que não existe mais estrada pela frente, brecam de uma vez provocando o abalroamento das que vêm atrás.

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Ainda não se chegou a esse quadro.

Há o risco iminente do Congresso derrubar os vetos de Dilma à farra de gastos. Nesse caso, Dilma seria jogada inapelavelmente no corner.

Por outro lado, há a possibilidade de um choque de bom senso da parte do Senado e da Câmara, motivado pela antevisão do caos. Nesse caso, a crise se esvaziaria rapidamente e o dólar voltaria para níveis mais adequados, por volta de R$ 3,50.

A pior das hipóteses aconteceu várias vezes, como no início de 1999, quando FHC se viu confrontado com uma rebelião de governadores de estados quebrados. Parecia que o mundo ia se acabar. Mas, como diria Assis Valente, o tal do mundo não se acabou.

OBS: `Por erro publicamos a coluna duas vezes. A outra coluna pode ser acessada clicando aqui. Ela não foi apagada pois há comentários.

Luis Nassif

123 Comentários

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  1. Qua! Qua! Qua !
    Gostei mais deste! Repetiu o poster.
    Outro motivo tambem da risada foi que li ontem e ri muito. So um fator relevante que a remessa dos brasileiros fora do Brasil crescem. E as exportacoes ganham, balanca etc.

  2. Recordo-me que viajei para a

    Recordo-me que viajei para a Suíça em 1998 com o o dólar valendo R$ 1,14, mas eu mesma consegui comprá-lo no BB a R$ 1,00. Porém, não esqueci que logo depois a moeda americana subira em relação ao real para mais de R$ 4.00, com a maxidesvalorização. 

    Todos os jornais de hoje estampaaram o valor atual do dólar em primeira página. Não sei como agiram em 1999, com a maxidesvaloriazação.

    É fato que FHC não se encotnrava em situação sequer parecida com a de Dilma. Primeiro, não tinha a imprensa contra ele, e a oposição tinha pouca represetnação justo por não ser respaldada pela imprensa. 

    Esta alta do dólar tem impacto na economia, claro. Mas sabemos que quem mais tem tido ódio do Governo por essa alta do dólar  é a elite, acostumada a viajar com muito mais frequência para o Exterior. 

    O fato é que se jamais a imprensa vai colocar que o dólar passou dos quatro reais em 1999, no governo de FHC. E não adianta aos parlamentares da situação irem à tribuna para contar a história porque não terá nenuma repercussão.

    1. Elites?

      Caríssima, deve-se sempre definir a qual “elite” se esta referindo. Por exemplo: “elite” cultural, “eite” econômica, “elite” esportiva, etc., sob o risco do texto ficar sem sentido. Só há uma pessoa no país que acha que o termo “elite” representa apenas uma qualidade de pessoa, certamente não é você.

      A “elite” econômica, quem tem dinheiro, investidores e especuladores estão adorando a alta do dólar, ao contrário do que pensas, ganham muito especulando diariamente, e os prejudicados serão os de sempre, os que sempre perdem nestas situações, por causa do aumento generalizado dos preços, geralmente também especulativo, e eles também podem ser denominados como “pobres”, economicamente falando.

      A elite econômica do país certamente usará o que ganhou com esta alta do dólar para viajar, a Suiça é uma boa opção, podem inclusive levar algum dinheiro para deixar por lá, nunca se sabe o que pode acontecer por aqui. De resto a explanação do Nassif sobre como se deve comparar cotações esta certíssima. Apenas com a ressalva de que também não se pode comparar o comportamento da imprensa em contextos políticos diferentes.

      No começo dos anos 1980,s a chamada grande imprensa era claramente petista, este fato per si demostra a inconsistência da comparação do comportamento “midiático” diferente na era FHC e na era Lula/Dilma. Trata-se de um comportamento absolutamente normal, de qualquer empresa (QUE NÃO DEPENDA DE CONCESSÃO DO GOVERNO), o de seguir o caminho que julga ser o melhor para seus negócios. Estranhamente as TVs nunca perdem suas concessões, fato incompreensível, por serem segundo grande parte dos jornalistas “independentes” absolutamente tendenciosas. Porque será que o governo “do povo” permite que o povo seja tão enganado pelas empresas de rádio e televisão?

    2. Há um equivoco em colocar que

      Há um equivoco em colocar que a alta do dóçar prejudica APENAS aqueles que viajam e fazem compras no exterior.

      Grande parte dos insumos de nossa industria são denominados em dólar. Em especial com as cadeias de producção globais, não se pode conceber fabricar todos os componentes de um produto apenas com insumos locais.

      Assim, haverá necessáriamente um aumento de preços significativo em manufaturados e, mesmo alimentos ( as principais comodities alimenticias também são denominadas em dólar).

      O principal efeito maléfico portanto é o aumento da inflação. E esse aumento é ESPECIALMENTE PERVERSO COM OS MAIS POBRES.

      Aos assalariados de baixa renda, que em grande parte dos seus  têm seus gastos afetados pela inflação, não haverá “defesa” ao aumento inflacionário.

      Um consumidor de produtos importados pode diminuir esse consumo e fazer substituições, porém aquele que ve a inflação, resultante do aumento do dólar, corroer seu poder de compra, não terá como substituir gastos básicos. Isso trará uma sensação de Empobrecimento maior.

      Por favor, estou apenas analisando algumas visões. Não é ataque a ninguém .

  3. Taxas e taxas

    Óbvio que não se deve, ou não se deveria, confundir taxa de câmbio nominal com taxa de câmbio real, aquela que compara o preço de um produto pago em uma economia com o preço pago em outra.

    Mas desde que me conheço por gente a taxa da câmbio do noticiário econômico sempre foi a taxa nominal, e nunca a taxa real, mesmo quando Luis Nassif apresentava o Dinheiro Vivo na Band. Não vejo por que agora se mudaria essa prática. E nem vejo como, pois a análise mais profunda do câmbio, suas variações e sua influência na economia, não cabe nos noticiarios economicos. Ela é muito complexa.

    O fato é que, nosso PIB deve voltar a ser algo em torno de 1,4 trilhões de dólares em 2015, a se confirmar uma queda de 3% prevista pelo próprio governo (  R$ 5,5 tri / R$ 4(?) = US$ 1,37 tri ) o que nos colocará novamente como a décima terceira ou décima quarta economia do mundo, acabando com a bobajada ( com fins de propaganda de governo ) de sexta ou sétima economia do mundo inventada pelo lulopetismo ( também já tinha sido inventada pelos milicos nos anos setenta ).

    Aguardem as manchetes e preparem as respotas quando isso acontecer.

    Óbvio, nem preciso dizer que a renda per capita do brasileiro volta à casa dos 7 ou 8 mil dólares, acabando com outro delírio do lulopetismo.

    Como é fácil eniquecer e empobrecer um país inteiro.

    Ah, e antes que eu esqueça, o salário mínimo já rompeu, para baixo, a casa dos U$ 200, e continua caindo. Como disse o Lula certa vez, com toda a bossalidade que lhe é característica, lá nos idos de 2003 quando o dólar nominal recuava dos valores alcançados antes de sua eleição, quaquer dia desse a Dilma vai ter que convocar uma coletiva para dizer que o salário mínimo alcançou os U$ 100. 

      1. Não tenha pena de mim

        Não acreditei no Mantega. Estou comprado e dando risada.

        Guarde sua comiseração para aqueles que tem que comprar o pão de cada dia, feito com trigo importado, e estão vendidos.

        Principalmente se forem os mais humildes. Os beneficiários do Bolsa-família, por exemplo, que passam a receber agora, em média, menos de US$ 20 por cabeça, num beneficio que foi projetado para ser U$30 mas andou namorando os U$50. E olha que eles tem que comprar, além do pão com trigo importado, a roupinha de domingo importada da China, o tenis do menino importado da CHina e até o material escolar importado da China. Tudo em dolar.

        Vocês são incríveis, se superam a cada dia. Continuam acreditando que este, ou algum governo, vai conseguir,por milagre, reverter a perversa lógica do capitalismo usando as ferramentas ortodoxas desse próprio capitalismo. 

    1. Sabe qual a diferença entre o

      Sabe qual a diferença entre o ignorante e o burro? O ignorante tem remédio. Basta admitir a ignorância e aprender. O brruo é irremediável. Dirá sempre: mas eu aprendi de outro jeito e não mudo nem a pau. Burraldo!

        1. Realmente, o custo do

          Realmente, o custo do paozinho é 100% em dólar. Se o dólar subir 20%, o pãozinho subirá na mesma proporção.

          Não é que o PIG sempre tem razão? Até o caixa da padaria e o padeiro recebem em dólar!

    2. A gente até tenta
      A gente até tenta elevar o nível do debate, mas, como sempre, nada de argumentos nas respostas. Apenas ataques pessoais.
      O pior é que daqui a pouco eu é que sou o banido, novamente, por perturbar os sem argumentos com algumas verdades e atrapalhar a doutrinação da manada.

    3. “o que nos colocará novamente

      “o que nos colocará novamente como a décima terceira ou décima quarta economia do mundo”.

      Que felicidade não, até que enfim o sonho coxinha esta se materializando.

    4. Meu caro, a “bobajada” pode

      Meu caro, a “bobajada” pode vir de qualquer lugar, inclusive de você mesmo, quando denota seu caráter anti-lulista em seu post.

      Desde um governo ufanista (os militares), até um jornalista na nossa grande imprensa, majoritariamente conservadora, todos podem usar e abusar dessas manipulações despudoradamente, conforme for de sua conveniência no momento.

      O ufanista dirá que é a oitava, sétima ou até sexta, quando o Real estiver apreciado (e torcendo para melhorar).

      O jornalista anti-governo da grande imprensa conservadora, colocará em letras garrafais nas manchetes que é a décima-primeira, décima-segunda ou décima-terceira (e torcendo para piorar e derrubar o governo).

      Por isso que considero mais adequado o uso do PPP (paridade pelo poder de compra), pois afinal, o dólar pode ir a R$ 10 que o efeito no preço do pastel com caldo-de-cana não será na mesma proporção.

       

      1. Óbvio

        Por isso mesmo que há quatro anos eu digo aqui que, aqueles que acreditam cegamente na propaganda governamental do lulopetismo incorrem exatamente no mesmo erro daqueles que acreditam cegamente no que a imprensa escreve.

        Aliás, históricamente a propaganda governista e a imprensa chapa-branca sempre foi muito mais maléfica às sociedades do que a pior das imprensas oposicionistas. É só revisitar a história. 

        Nem tanto ao mar, nem tanto a terra.

         

        1. “no mesmo erro” engano seu,

          “no mesmo erro” engano seu, não existe erro algum. Resumidamente é a defesa de um projeto de poder e a eternização deste. 

          Não seja ingênuo, nem “subestime” os auto denominados progressistas, eles não estão equivocados.

          Eles lutam uma guerra politica diária e já estão em campo já faz alguns anos.

          Alex, eu vejo você sendo provocado para ser banido, não caia na onda.

  4. A desvalorização do real tem

    A desvalorização do real tem ajudado a reduzir fortemente (30%) o déficit da balança de pagamentos. Este déficit é muito pior que o déficit fiscal, que pode ser resolvido com a redução em 4 pontos percentuais da taxa de juros da selic. O Brasil tem US$ 370 bilhões de reservas, uma das maiores do mundo, e superávits na balança comercial. Pode conter qualquer onda de especulação contra o país.

  5. Foda-se o dólar. Aquele papel

    Foda-se o dólar. Aquele papel de bunda impresso nos EUA não tem qualquer referência ao ouro e a única coisa que o garante são as belicosas frotas navais norte-americanas. Além disto, não estou entre os retardados que ficará deprimido por não poder visitar a Disneylandia e continuará deprimido porque não conseguiu comprar antidepressivos “made in USA”. A única coisa que realmente me incomoda é o aumento do preço do vinho do Porto, mas felizmente o mesmo não é tão caro que eu não possa comprar uma garrafa de vez em quando. Ha, ha, ha…

    1. rs… Confesso que entendo

      rs… Confesso que entendo quase nada de Economia mas tenho a impressão de que o que esfacelou, fez apodrecer o dolar, foi a falta de correspondência entre essa moeda e o trabalho, não o ouro. Tem um texto, não sei se de autoria do Von Mises ou de algum correligionário, dizendo literalmente que dinheiro tanto some quanto aparece do nada, de graça, na natureza, que dinheiro em nada se relaciona com trabalho… Será? Acho que é a mesma lógica que faz uma casa nos EUA, que vale US$ 50 mil ser negociada a US$ 5 milhões. Não à toa a pobreza grassa solta naquele país…

      1. Quando o dolar era atrelado

        Quando o dolar era atrelado ao ouro, a população norte-americana era predominantemente de classe média.

        O empobrecimento dos norte-americanos começou após os EUA abandonarem o padrão ouro.

        Há, portanto, uma relação entre os dois fenômenos.

        A chave para entender pode ser apenas um: se a moeda é atrelada ao ouro o Estado não pode fazer guerra sem antes estocar metal para expandir a emissão de papel moeda a fim de cobrir os custos do conflito. Este é um processo demorado.

        É bem mais fácil simplesmente imprimir papel moeda. Foi exatamente o que os norte-americanos passaram a fazer em razão de terem arrebentado as finanças do país durante a Guerra do Vietnã.

        Há décadas o dólar é igual ao “funny money” impresso pelas tropas de ocupação norte-americanas na Alemanha após o fim da II Guerra Mundial. Aquele dinheiro também não tinha referência a nada, pois a Alemanha estava totalmente destruída.

        A única garantia do “funny money” era a presença militar dos EUA na Alemanha e o fato dos soldados norte-americanos aceitarem aquela moeda conversível em dólar.  

        A expressão  “funny money” é auto explicativa: aquele era um dinheiro de brincadeira que tinha valor, uma coisa engraçada.

        1. Dolar/ouro

          O dolar foi atrelado ao ouro no Acordo de Bretton Woods, porque a comunidade internacional não poderia aceitar como base do comercio uma moeda cujo valor variasse.  Tanto que, até o início dos anos 70, as cédulas de dolar em circulação no mundo inteiro traziam inscrita a garantia de que o Tesouro americano as trocaria pelo peso correspondente em ouro, se o portador assim o desejasse. Mas, por causa dos gastos excessivos – principalmente com a guerra do Vietnam – os Estados Unidos emitiram papel pintado demais, e algumas figuras, como De Gaulle, passaram a cobrar sua parte em ouro. Aí os americanos praticaram o maior 171 da história mundial: hoje o dolar vale apenas algo em torno de 2,5% do que valia há quarenta anos – é só comparar os preços do ouro antes e agora. Eles trocaram todo o papel-moeda em circulação, retirando aquela garantia de troca, e passaram a emitir à vontade.  

        2. Adicionando, um dólar era a

          Adicionando, um dólar era a vigésima parte de uma onça de ouro, ambos eram a mesma coisa.

          O grande erro foi ter permitido criar o Federal Reserve e depois a proibição do uso do ouro como moeda, confiscando todo o ouro em mãos do povo americano..

           

    2. Fábio voce “agrega valor” à

      Fábio voce “agrega valor” à discussão… dei uma boa gargalhada aqui, vinho do porto nunca mais, uma das maiores merdas da minha vida, depois do meu primeiro casamento,  foi sob efeito do mal fadado…rrsss

  6. Inflação Americana

    Nassif tem plena razão ao colocar a questão do deflacionamento da expressão nominal do valor em Reais do Dolar ao longo do tempo..

    No entanto, para um cálculo mais apurado, a inflaçao americana, anualmente pequena, mais cumulativamente significativa, sobretudo se pensarmos num período de 20 anos, deve ser levada em conta. Afinal se Reais de 2015, são distintos de Reais de 1994, os dólares também o são…

    Sendo assim, a conta do deflacionamento de 4 Reais por Dolar atual, em relação ao princípio do plano Real (1994) daria um valor maior do que os 0, 85 apontado no texto.

  7. Esta nova taxa de câmbio é uma benção
    Colocar o câmbio num patamar mais competitivo era uma urgência e afinal conseguimos por vias tortas. Será que o governo está preparado para defendê-la a ferro e fogo? Ou será que pretende deixar o Real valorizar novamente? Mire-se no exemplo da China. Ela grudou sua moeda em uma cesta de moedas relevantes, mas principalmente no dólar, e não desgruda de jeito nenhum, nem com a reclamação dos gringos. O tal câmbio livre deles tem uma margem de flutuação bem estreita. Quando eles começaram o processo de industrialização na década de 1980 o câmbio era de um dólar para cada 1, 6 remenbis. Eles começaram a desvalorizar a moeda até chegar a cerca de oito yuans por dólar. Quando veio a crise de 2008 eles deixaram a moeda cair para 6 e pouco para cada dólar. Agora ela está firme como uma rocha. Nem o sorriso do Obama consegue fazer eles valorizarem sua moeda. E depois o que interessa mesmo ao povo é o valor do PIB com base na paridade do poder de compra da moeda e não o seu valor nominal.

  8. Variação do Dólar

    Vamos fazer um raciocínio a respeito da alta do dólar, os valores desviados do governo como propina, foram enviados para contas no exterior a um dólar médio de R$ 2,50, com os seguidos desencontros de idéias na gestão economica do país, o dólar está só subindo, daqui a pouco o PT devolve todo o dinheiro desviado em Reais em ainda fica com uma bolada para as próximas eleições.

    Fica a pergunta? a quem está interessando conduzir a econômia do país dessa forma!

     

  9. O que sempre acho interessante.

    ..e’  que a Dilma, desde sua primeira gestão, e cada vez mais, é ” Cristo” pra tudo… Tudo é culpa dela… O judiciario erra, é culpa dela.. O legislativo erra, é culpa dela… O dolar sobre, é culpa dela.. O dolar baixa, é culpa dela..  Acoes sobem ou descem, é culpa dela..

    Ninguem culpa e muito menos critica no mesmo nivel, o sistema capitalista selvagem por nada..

    Ninguem culpa e muito menos critica da mesma forma, alas ou algum corporativismo do judiciario por nada..

    Ninguem culpa e muito meos considera, o mercado com seus operadores mercenarios por nada..

    Ninguem culpa e muito menos lembra, dos empresarios corruptos ou extremamente ruins gestores, e que sempre existiram, com ou sem crise, por nada…

    Ninguem culpa e muito menos dá atencao, aos cada vez mais numerosos e poderosos lobbies por nada…

    Ninguem culpa E MAIS UMA VEZ, MUITO MENOS CRITICA DA MESMA MANEIRA E PRINCIPALMENTE, nosso legislativo por nada… E meu Deus… Nosso legislativo é uma matilha… Uma coisa medonha de fisiologismo e conservadoriso que talvez tenha batido seu recorde no ultimo pleito…

    Mas a culpada, pra sociedade, realmente, é só a Dilma…

    1. Acontece

      Acontece joao que a minoria barulhenta aqui no Brasil é aquela que sofre com a alta do dolar e não pode ir para Miami comprar presentes ou ir para Disney…O Japão e a China tem uma moeda superdesvalorizada frente ao dólar, mas não se preocuparam com a minoria barulhenta que tem acesso a internet… Se preocuparam com o povo em dar educação e saúde de qualidade ao povo… Não gastarem bilhões de suas moedas para manter o dólar baixo e facilitar a compra de muambas em miami… pois eles investiram neles! Eles mesmos criaram os video games… os automóveis… investiram no mercado interno… Nõa precisam de Miami… Usaram bem o dinheiro deles para se valorizarem… Para crescerem internamente… INfelizmente o pessoal que tem acesso a mídia aqui é o pessoal mais barulhento que pensam só na sua imagem perante os outros… não pensam em seu país… Pensam em ter a roupa da moda na américa… São iludidos e não valor a sua própria cultural e país… Enquanto o Brasil for um país sem valor, será um país sem valor. Aqui batem panelas quando o governo ajuda o povo e batem uma salma de palmas quando o governo gasta bilhões para manter o dólar baixo para irem para a América! Porque não viram americanos logo? Se idolatram tanto eles? Sabiam que o bolsa família é copiado no mundo todo inclusive nos EUA? Mas aqui é único país que é massacrado… pois aqui a minoria com voz ativa é a minoria hipócrita com o nariz em pé! Alemanha utiliza  esse sistema… os países nórdicos que têm a melhor qualidade de vida do planeta também usam… POrque valorizam seu povo e o ajudam…. Aqui é ao contrário… deve ser realmente a sindrome do vira-lata!

      1. Eu sei porque não viram logo

        Eu sei porque não viram logo americanos, pois serão chutados de lá assim como os mexicanos, povo de terceiro mundo! Que não se valorizam! Não se dão valor, também não o terão! A China está se valorizando, seu mercado interno e educação assim como fez o japão e olha que não é porque os japoneses são super dotados! São somente estudiosos! Temos um monte deles aqui! Mas aqui eles são diferentes… São idolatras dos EUA e do Japão! Menos do Brasil! Aqui é um país com complexo… UM complexo muito ruim que destroi todo o povo! Nos julgamos, nos maltratamos… enquanto eles lá simplesmente se amam! Os japoneses daqui querem ir para o Japão! Criticam o povo daqui… não dão valor! O Brasil hoje é um reflexo de seu próprio povo, mesquinho e com baixa auto-estima!

        1. O bolsa família salvou o

          O bolsa família salvou o Brasil depois da era FHC, dando um fôlego para economia, pois não é simplesmente uma obra assistencialista, necessita-se critérios para se manter no programa, que é filhos na escola, cursos de qualificação profissional e um emprego estável com o tempo… Se não fosse ele o BRasil estaria entregue a pobreza e doenças como era na época do FHC… pois se não sabem, na época do FHC as pessoas morriam de fome e desnutridas no nordeste… e o que ele fazia? Nada! O fome zero que salvou… o Bolsa família salvou o povo e a economia! O Bolsa família foi copiado nos paíes desenvolvidos, não para ajudar sua população mais carente, mas para salvar a economia estagnada! Como ajudou no Brasil, se soubessem o impacto que ele teve em todas as cidades mais pobre deste país, na indústria… alimentícia ou não! Na criação de empregos, no fim da fome, no aumento da qualificação profissional para as empresas terem profissionais, no aumento do empreendedorismo! Tirou o BRasilo da escuridão, das doenças do obscurantismo! E mesmo assim tem criticos… mas como dizem, nem Jesus com sua mensagem de paz e luz agradou a todos!… Mas o que complica realmente é o complexo de vira lata! Quem se lembra do FHC humilhada pelos americanos quando foi lá pedir dicas como governar o país, creio que tem vídeo até no youtube! É um daqueles que idolatram a américa! É um daqueles que impedem o fim do complexo de vira lata como o que ocorreu no Japão, COréia do Sul, China… etc…

  10. Concordo

    Concordo, e a maioria que reclama são aqueles que não vão poder comprar enxoval de bebê em miami! Pois a alta do dólar prejudica especialmente essas pessoas que para o azar dos outros são especialmente barulhentas… Pois quem não sabe… para manter o dólar baixo o governo gasta bilhões de reais… e esses bilhões de reais poderiam ir para educação, saúde… mas não vão… pois em uma minoria muito barulhenta batendo o pé no chão que nem criança… querendo ir pra Disney comprar pantufa do Mickey para os filhinhos! Mas como o povo que realmente precisa não reclama, e os que não precisam são os mais mimados e barulhentos… fica-se a impressão que é mais vantajoso gastar bilhões para fomentar as dondocas irem para os EUA do que investir na população que é apática e empobrecida… 

  11. Adicione-se que o dólar está valorizando no mundo inteiro!

    Além do exposto no artigo, os economiRdiatas:

    1) Escondem que a valorização do dólar é global.

    2) Mancheteiam (no topo) a valorização com ares de tragédia (ou comemoração?) que em outros países é um comentário que raramente passa da tabela de índicadores econômico-financeiros do caderno de economia.

    Aqui, as dificuldades econômicas que todo país passa, pelo menos de vez em quando, vira “trágica e definitiva crise apocalíptica” durante um governo trabalhista.

    E em 2002, a economia neoliberal entregue por FHC depois de 8 anos (+os colloridos), com TUDO PIOR (alguns igualados agora) ,além de “não ser” sequer crise, era DEFENDIDA em campanha contínua e intensa pela continuidade neoliberal com Cerra (lembrando que todos foram rapidamente revertdos para melhor até recentemente!.).

    Torcem clara e escandalosamente contra o Brasil. A grande (e histórica) pergunta é:

    Por que será?

  12. Então é bom o governo do PT

    Então é bom o governo do PT deixar de ficar se comparando sempre com o governo de FHCj, já se vão 13 anos e eles não param de comparar.Eles prometeram que tudo ia ser diferente, e fizeram pior do que o outro, se venderam,roubaram,oh povinho ladrão esse do PT, querem ficar no poder pra sempre pra não perder a boquinha!!!!e ainda tem gente que não acredita que o LULA e a DILMA sabiam de tudo!!Pelo amor de Deus!!!!a rou balheira tá sendo mostrada todo dia e as pessoas acham que é tudo invenção, oh povo brasileiro pra gostar se ser enganado,nunca vi uma coisa dessas, e o pior que terminam elegendo sempre os mesmos!!! 

  13. Estava lendo que a alta do

    Estava lendo que a alta do dólar prejudica as dondocas que foram fazer o enxoval do bebê em miami… Gostaria de perguntar… vocês sabem que para manter o dólar baixo e alterar a taxa de câmbio o governo gasta bilhões de reais na comrpa de dólares que poderiam ir para a educação e saúde? E que o povo que teria razões para reclamar sobre isso não reclama? Os que mais reclamam são os mimados que querem ir para Disney comprar pantufa do Mickey ou o novo Playstation ou a roupinha da moda! Já repararam quanto vale a moeda japonesa em frente ao real? QUase nada… e são muitos mais ricos que o Brasil, ou seja… Enquanto o povo brasileiro está preocupado com a alta do dólar o povo japonês se preocupou com o povo do seu país e hoje é rico do jeito que é! Investiu em educação, saúde e tudo mais assim como a Coréia do Sul. OU como a china faz hoje, será desenvolvida antes do Brasil… porque no brasil a parte do povo que faz barulho é a parte do povo mesquinha e interesseiro… não é a parte do povo que precisa de educação e saúde… é a parte que precisa de roupa de grife e tem o nariz em pé!

  14. “Um choque de bom senso da parte do Senado e Câmara”…

    Assisti o “finzinho” do Brasilianas de anteontem.

    Descupe-me não lembrar de nenhum dos nomes dos Debatedores.

    Tinha um Diretor do IPEA que parecia disléxico.

    Um cara “do Mercado” que parecia ter bom senso e preocupação sincera com o País.

    E, um “Professor da Dilma” da UNICAMP, arrogante como devem ser tais Professores de Economia.

    Ao ser perguntado pelo Nassif se o envio do Orçamento 2016 tinha sido um erro, este não hesitou em responder, com um certo ar de ironia, que tinha sido um desastre (da Dilma).

    Advoguei neste Blog que “a Verdade é a Maior Sacanagem”.

    Dilma ao enviar o tal Orçamento deficitário, simplesmente explicou ao Povão que o que o PSDB/PMDB queriam era implantar o Ajuste “Caracu” (onde o Povão não entraria com a Cara).

    Daí vale o ditado de que se “ser rebaixado pela S&P é inevitável, relaxe e…”.

    Alertei o Nassif de que seria uma Jogada de Gênio (e, Solitária) da “Anta”.

    Agora são 2:00 am e a Votação não terminou.

    Mas, parece que “a possibilidade de um choque de bom senso da parte do Senado e da Câmara” é Real…

    Acho que vencerá o “senso patriótico” dos congressistas.

    Afinal quem tem C…, tem medo.

    1. Não assistir o programa, de

      Não assistir o programa, de modo que não me caberia comentar.

      Mesmo assim gostaria de comentar sobre o envio para o Congresso  de um orçamento para 2016 com  déficit.

      Segundo o Delfim, foi a maior barbeiragem da Dilma, que provocou o rebaixamento pela S&P.

      Inicialmente, também achei bom que o Congresso se responsabilizasse pelos cortes de benefícios sociais, e o povo ficasse sabendo quem cortou.

      Mas não podemos ignorar a opinião do Delfim. (Não sei qual foi a opinião do “Professor da Dilma)”. Eu apenas estou tentando entender.

      Acho que o fato importante a entender é que quem determina taxa de juros paga pelo Tesouro para se financiar é o mercado financeiro. Embora o Banco Central determine, a cada mês e meio, a taxa Selic, quem na prática determina a taxa de juros (e o custo da dívida pública) paga pelo Tesouro para se financiar é o mercado financeiro.

      E o Tesouro Nacional se financia sobretudo na curva de juros. E a curva de juros futuros é determinada pelas expectativas do mercado financeiro, sendo que a falta de previsibilidade sobre a política econômica do governo adiciona uma taxa de risco.

      Conforme afirmação do Tombini no Senado, os custos de financiamento do Tesouro subiram sem que o BC subisse juros. Se, por hipótese o BC abaixasse a taxa de juros para 7% ao ano, os custos de financiamento do Tesouro disparariam (ao invés de abaixar, como poderíamos supor), devido à perda de confiança do mercado na política monetária.

      Artigo da Cláudia Safatle, no Valor, “Risco do governo é morrer na praia”, de 18-09-2015 descrever bem como o sistema funciona.

      Em julho deste ano, os juros sobre DI previam uma queda progressiva dos atuais 14,25% ao ano para 13% em 2019 e aproximadamente 12,5% em 2029.

      Pouco mais de dois meses depois, em setembro, a previsão subiu para 15% ainda neste ano, mantendo-se essa taxa até 2029.

      Esta piora da cura de juros futuros é atribuída à deterioração da confiança dos investidores na política fiscal do governo, devido à redução do superávit primário de 1,1% para 0,5%, do orçamento para 2016 com déficit de 0,5% do PIB e da perda do grau de investimento pela S&P.

      A conclusão da Saftle é que uma taxa “flat” (constante) de 15% ao ano é taxa de “default”.

       

  15. Terrorismo midiático

    Verificamos na mídia uma incessante busca acomparações para que possamos sentir que a crise pode nos levar ao caos, que o País está piorando… o que a mídia faz sempre é comparar os índices do atual governo com os índices do governo Lula. Se compararmos os piores resultados do governo Dilma com os dos governos FHC, veremos que a situação não é tão caótica assim.

    Os indicadores sociais e econômicos melhoraram muito de 16 anos para cá. Os piores indicadores dos últimos 20 anos são encontrados nas gestões FHC. Inreressante… por que ninguém diz isso?

    Em tempo: saiu reportagem em que aponta o Sr. Aécio Neves como usuário por mais de 120 vezes em 7 anos do avião pertencente ao Governo do Estado de Minas Gerais para viagens particulares ao Rio de Janeiro e à Florianópolis (onde residia sua atual esposa à época sua namorada). Será que encontraremos esse tipo de notícia no jornal Nacional? Na revista Veja?

    Depois, querem alçá-lo à condição de paladino da moral e da Justiça… me poupem!

  16. Miopia analítica

    Os olhos do articulista veem o lado injustificável para os desmandos do PT e de D. Dilma. Fazem um embaralhamento de dados para dizer que a situação atual não é tão ruim, sempre comparando aos anos do PSDB.

    Os de hoje não têm competência para reconhecer os graves erros que derrubaram o país: falta de visão, corrupção, aparelhamento, compra de apoiadores, enganação, mentiras, ódio, divisão de classes etc.

    Esse é o modo PT de governar. O povo brasileiro tudo está vendo!

  17. Comentarista econômico que não conhece macroeconomia…

    E lá vai mais um comentarista econômico relacionar o Dólar (que é um indexador em si) ao Real corrigido por um indexador de preços como o IPCA. Isto é uma anomalia!!!! O Sr. precisa voltar às aulas de macroeconomia urgentemente!!!

    Entrei nesta reportagem pela chamada imaginando que alguém conseguiria explicar melhor para as pessoas as razões da verdadeira miopia das análises, mas quando comecei a descer no texto e encontrei “cotação nominal” e “cotação efetiva”, encontrei também termos que nunca vi nas aulas de macroeconomia, e nunca ouvi de nenhum economista sério de nenhum lugar no mundo. Tanto que se você, leitor, colocar os dois termos no google, encontra meia dúzia de páginas, sendo que algumas são replicações absurdas deste texto.

    Que fique claro: dólar não se compra, se troca! A isso chamamos de transação financeira de câmbio, que nada mais é do que a troca de uma moeda por outra, dependendo do valor atrelado ao valor da outra moeda! Ou seja, moeda não é produto ou serviço… moeda não tem um preço de atacado e de varejo… E moeda é trocada não apenas para o consumidor, mas também para instituições. Então, por que incidir um indexador chamado “Índice Nacional de Preços ao CONSUMIDOR Amplo” sobre o Real para corrigir o valor de uma moeda sobre outra?

    Não quer acreditar em mim? OK! Então vá no site dados.gov.br que você encontrará entre os “Objetivos e utilização” as seguintes informações sobre o IPCA:
    “[…] O IPCA tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias, cujo rendimento varia entre 1 e 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos.”

    1. Certo e graças a analistas

      Certo e graças a analistas “ferrabraz” como você que sabe tudo e um pouco mais de macroeconomia, vi verdadeiros desarranjos como no primeiro mandato de FHC, em que um copo de vidro importado da França (país que nunca foi barato) era usado para embalar requeijão no interior de Minas. Então IPCA (custo) não tem nada a ver com competitividade em dólar, não é mesmo?

      1. Tire a camisa do seu time…

        Se quiser debater sobre macroeconomia, façamos um debate. Se quiser debater sobre picuinha, você falará sozinho.

        Você foi pegar só um exemplo, sério mesmo? Wikipedia pra você: “Macroeconomia (do grego: μακρύ-ς /ma΄kri-s/ grande, amplo, largo e οικονομία /ikono΄mia/ lei ou administração do lar) é uma das divisões da ciência econômica dedicada ao estudo, medida e observação de uma economia regional ou nacional como um todo. A macroeconomia é um dos dois pilares do estudo da economia, sendo o outro a microeconomia.[…]”

        Você tem todo o direito de querer ser enganado… mas a sua argumentação precisa ser consistente. O problema é que você não tem retórica (a arte de usar uma linguagem para comunicar de forma eficaz e persuasiva) suficiente para rebater um argumento técnico.

        Mas gostaria muito de ver suas finanças pessoais para ver se você faz indexações absurdas para analisar o seu desempenho ao longo dos anos…

        1. Não preciso de retórica para

          Não preciso de retórica para debater seu academicismo bovino, em que se alguém nunca pensou a respeito, não tem validade.

        2. Ah, já ia me esquecendo: não

          Ah, já ia me esquecendo: não precisa me ensinar o que é macroeconomia.

          Microeconomia: João comeu dois frangos e José nenhum.

          MACROECONOMIA: Os dois comeram em média um frango e ambos estão alimentados.

          Essa política macroeconômica míope, que ferra microeconomia, que volta a ferrar a macroeconomia, num círculo vicioso.

           

    2. Outro que sabe fazer contas mas não as contas que tem que fazer

      Meu caro “sábo” escaldado, saiba que toda compra é uma troca, onde temos de uma lado um meio de pagamento e de outro um bem ou serviço. Portanto a relevância disso no seu comentário é lhufas. Dólar hoje no mundo, desde a II guerra pelo menos, virou mercadoria…

      Para sabermos afinal quem valorizou ou desvalorizou em relação a quem, façamos o seguinte:

      Primeiro vamos simplificar para não nos perdemos em centavos irrelevantes: Façamos o dólar a 4 reais em (31/12) 2002 e em 2015 (a discussão).  Adotemos para o período uma inflação de 30% nos EUA e 100% no Brasil. Façamos o preço de algo, digamos um pãozinho, a 0,05 em 2002, seja em reais ou em dólares (preço de partida local igual, o que não fará diferença na comparação, seja quais fossem).

      Isto significa que com 1 real em 2002 compraríamos 20 pãezinhos no BR e 5 pãezinhos nos EUA (4×1).

      Hoje, aplicando as respectivas inflações nos preços, teremos o pãozinho brasileiro a 0,10 e o americano a 0,065.

      Como a cotação comparada é igual em 4, com 1 Real compramos hoje 10 pãezinhos aqui (apenas metade do que comprávamos em 2002) e ~4 ((3,84, ainda MAIS da metade) do que comprávamos nos EUA.

      Portanto, o Real compra comparativamente mais hoje e se desvalorizou MENOS que o dólar no período. Precisaria estar a ~R$ 6,154 para empatar (se não se alterarem as diferenças inflacionárias observadas).

      Então fica evidente que o “indexador” câmbio” entre 2 países é afetado por outros “indexadores”, como a inflação ou índices considerados que a medem através dos preços médios afetados.

      Talvez ao invés de voltar às aulas de macroeconomia, V.Sapência (s/o “i” mesmo) deva voltar aos bancos do ensino fundamental.

      1. Quanta groselha…

        E você perdeu o maior tempo para escrever isso????? Você sabe o que é inflação, por acaso? Se soubesse, nem escreveria tudo isso… Quer defender um cálculo que não se sustenta? Vá em frente…

        Seu princípio é interessante: “toda a compra é um troca”. Sem dúvida, nem cogitei dizer nada diferente isso… Isto vem desde antes do feudalismo, inclusive. Mas, vamos para a prática: para uma compra no Brasil você usa uma MOEDA e para uma compra nos EUA ou qualquer outra localidade, você usa outra MOEDA que deveria ter sido trocada antecipadamente (de forma física) ou posteriormente (de forma eletrônica). Ou seja, MOEDA não é PRODUTO FINAL, ela é um MEIO pelo qual se adquire um PRODUTO FINAL. Só este ponto já ajudaria a descaracterizar seu argumento “groselhístico” sobre aplicar índice de inflação sobre moeda…

        Mas, se quiser aprender, ó, vamos lá:
        1) Primeiro, saiba o que significa Inflação antes de saber o que significa o índice que mede a inflação. Neste caso, pode até usar o Wikipédia porque, neste assunto, ele explica bem, dizendo que “INFLAÇÃO refere-se a um aumento no SUPRIMENTO DE DINHEIRO e a EXPANSÃO MONETÁRIA, o que é a causa do aumento de preços”. Ou seja, quando você ouvir que há inflação em um país X, significa dizer que o Banco Central deste país, que é o DONO da MOEDA, está sendo obrigado a produzir e colocar mais DINHEIRO no mercado para cobrir uma demanda, aumentando a oferta de DINHEIRO desta MOEDA (lembra das nossas moedas no passado? com seus muitos zeros? é porque o Banco Central simplesmente produzia dinheiro, sem atuar no controle).

        2) E a pressão da produção de mais dinheiro por parte de um Banco Central se dá, em sua maioria, na demanda que ocorre nas pontas. Por isso, considere este ponto se for falar em medição de inflação (mais uma informação grátis que você também disponível no Wikipédia): “A medição da inflação é feita através de uma cesta de CONSUMO média da população”. Ou seja, você mede inflação nas pontas, no PRODUTO FINAL, depois dele ter sido impactado por N produtos e/ou serviços que possam ter sido utilizados ou contratados ao longo de toda a sua cadeia produtiva (desde a matéria-prima até o produto final). E, inclusive, pode ter mais de uma moeda nesta cadeia. E, no caso do Brasil, usamos muuuuuuuuitas coisas de muitos países em nossas cadeias produtivas.

        3) Para fechar o assunto, se você for falar em inflação, você também tem que saber de TAXA DE JURO, que é uma das três formas de se controlar a inflação (junto com restrição de crédito e aumento de tributos), todas focadas em DIMINUIÇÃO DA DEMANDA. E por TAXA DE JURO, entenda isso como “o percentual de remuneração cobrado pelo detentor de uma moeda (o Banco Central de um país) pelo empréstimo de DINHEIRO”. O Banco Central empresta dinheiro para os Bancos, que disponibilizam o dinheiro para seus clientes (empresas ou pessoas) aplicando o que conhecemos de SPREAD BANCÁRIO. Ou seja, se o Banco Central sobe os juros, ele VALORIZA sua moeda para que as pessoas que estão nas pontas CONSUMAM menos.

        Agora, olhe para estas três explicações e veja a irracionalidade da sua explicação. Quem sabe você não se dê conta que perdeu um baita tempo para falar nada com nada, meu caro. Mas, aí você me dá o exemplo de um pãozinho???? Sério… vamos conversar sabendo o que está falando. O pãozinho do seu exemplo é impactado apenas por como as finanças do país de produção do pãozinho são geridas e nunca por outras moedas.

        Inclusive, a comparação das moedas ao redor do mundo gera índices de referência LOCAIS para a troca física ou eletrônica de moedas. Tanto que temos inúmeras referências de dólares no Brasil: Dólar à Vista (referência, usado para contratos financeiros), Ptax (taxa média calculada pelo Banco Central), Dólar Futuro (para compras futuras), Dólar Comercial (para empresas usarem em importação e exportação), Dólar Paralelo (valor ilegal, sem supervisão do Banco Central), Dólar Turismo (dinheiro físico).

        Assim, MOEDAS são negociadas em BOLSAS DE VALORES, que dão referências para contratos, bancos, casas de câmbio… E em cada BOLSA DE VALORES que são negociadas, o valor das MOEDAS variam face a OUTRAS MOEDAS. Na Bovespa, a conversão do Dólar para o Real, e vice-versa, segue uma cotação; já na NYSE, a conversão Dólar para Real segue outra cotação. Em alguns países, inclusive, o câmbio é fixo e não flutuante como é no Brasil. Ou seja, como você fala este absurdo de relacionar algo que foi feito para flutuar com inflação???

        Quer falar sobre coisa séria, conversamos. Quer falar sobre brincadeira? Brincamos…

        1. Groselha é mais consistente que vácuo

          O cara estuda na Wikipedia, cola aqui o que recorta lá e pensa que é doutor. Gosta de papaguear termos elefantes, digo, elegantes para esgrimir com palitos, fingindo ser mosqueteiro.

          Raciocinar que é bom … naaada! Argumentar que é bom .. naaada! Só traz uma cacetada de definições que a maioria que arranha economia está enjoada ad vômitum de conhecer.

          Em vez de fatos, dados, lógicas e argumentos apenas traz o que lê (sim, sabe ler … até a Wikipedia!). Depois que lê, não sabe mais o que fazer, munido dos antolhos que não o deixam pensar, apenas seguir tocado em frente…

          Foi evangelizado por algum pastor, digo, professor de macroeconomia que lhe injetou na cabecinha vazia que “são 3 … juros, impostos e crédito”. Decorou, colocou os antolhos e sai por aí a papaguear o dogma injetado.

          Quando perguntam pra ele (por ex.) por que os juros nos EUA são ~ zero e no Brasil ~15%, os impostos lá são menores que aqui, o crédito lá está expandindo e aqui fechando e a inflação lá está menor que 1 e aqui maior que 9, ele dá um curto circuito e sai gritando: “Fessô, Fessô, ôoo meu Pastôôô, me salva que tá dando tilt aqui na minha sabênça! Socooorro meu Pastô!”

          Falou o diabo a quatro, trouxe “spreads, bolsas, demandas, juros, ptaxes, expansões…” (ai meus deuses, deve ser um doutor de Harvard, nooossa!), diversificou (disfarçou) em mil um assunto simplezinho, que sequer consegue responder objetivamente:

          Se duas moedas sofrem (des)valorizações diferentes, e uma em relação à outra, como isso não as afeta entre si?

          Além do exemplo desenhado, que não conseguiu responder em trocentas linhas (apenas se arvorou a “dar aulas”), pergunto mais desenhado ainda:

          Duas moedas têm um câmbio de 1 x 1 no país “A” e no país “B”.

          Após 1 ano, a moeda em “A” sofre inflação zero e em “B”, ela é de 10 mil por cento (o que corrige os salários em, por ex. 10 mil%).

          O câmbio continua 1×1 (sim, pelo jênio evangélico, uma coisa não tem nada a ver com a outra).

          O que acontece com quem  ganhava mil (agora ~100 mil)? Vira “tomaticamente” milionário no país “A”?

          Eu, no país “B” deixaria de comprar pãezinhos para comorar (trocar por) automóveis, casas, joias etc. em “A”.

          Já um jegue evangelizado e devidamente antolhado sairia zurrando: “Fessô! Fessôô! Pastôôô! Ó meu Pastôô!…

  18. A inflação acumulada do dólar

    A inflação acumulada do dólar entre 2002 e o presente momento foi de 32,5%.

    A inflação acumulada do real entre 2002 e o presente momento foi de 172%. 

    Só esta comparação já seria o suficiente para mostrar que a nossa moeda sofreu muito mais com inflação do que a moeda americana no mesmo período.

    A pior cotação do real em 2002 foi de R$3,99 (setembro).

    R$3,99 equivalem em 2015 a R$10,85.  (172% de inflação)

    U$1 equivale em 2015 a US$ 1,32 (32,5 % de inflação)

    Dividindo R$10,85 por U$1,32 temos uma taxa de câmbio equivalente à R$8,21 por dólar, em valores atuais. 

     

    O que isso significa?

    Significa que se em 2002 alguém tivesse colocado R$3,99 reais num fundo remunerado pelo IPCA e resgatasse esse valor em 2015 para depois convertê-lo em dólares ao preço do dia, essa pessoa teria hoje em mãos US$2,26. Se em vez disso ela tivesse convertido os R$3,99 em 1 dólar em 2002 e depois aplicado esse dólar num fundo que remunerasse segundo a inflação americana, ela teria US$1,32. 

    Ou seja, a diferença entre os ganhos se deve ao fato de que a moeda brasileira sofreu MAIS inflação do que o dólar no mesmo período, e só ganhou quem de alguma forma conseguiu compensar as perdas inflacionárias de lá para cá. Não é exatamente algo para se comemorar, a não ser que tenhamos chegado ao ponto de nos nivelarmos tão por baixo em não estarmos totalmente quebrados como estávamos em 2002. 

     

  19. Discordo!!!

    Interessante a análise, mas miopia é não observar a alavancagem na taxa nominativa, nunca na história recente deste país foi observada tamanha desvalorização da moeda nacional sobre a moeda americana.

    No prazo de apenas três meses saltamos na cotação efetiva de 3 para 4

    Ai que saudades do Armínio Fraga … extremamente competente

    Prezados comentarisas, sejamos mais claros nos comentários econômicos, desprezamos o politicamente correto e prezamos pela comunicação de buteco, direta e clara

    A economia precisa de um grande fato novo, apenas a saída da Dilma pode modificar o cenário de forma mais rápida 

     

     

    1. Não raciocinar nem conhecer História, dá nessas opinões…

      1) O dólar no Brasil já subiu mais que isso percentualmente em dias, não em meses.

      2) Armínio Fraga foi muito bom pra levar os juros à mais de 40%, quebrar o país, manter desemprego e endividar o país com o FMI e suas consequentes intervenções na economia soberana dos países.Entregou uma inflação de 12,5%. São FATOS, não opiniões intestinais. E esta “trágica crise”,  ainda tem a maioria dos indicadores melhores que em 2002.

      3) O dólar está se valorizando globalmente, não só no Brasil.

      4) Se vc ao invés de saber fazer contas (?), souber quais as contas a fazer, vai verificar que o dólar hoje compra menos no Brasil do que comprava em 2002.

      Melhoraí vai! Se tem disposição para comentar bobagens, deverá tê-la para evoluir mentalmente.

      Vai garoto!

       

  20. Nassif, Não tente defender o

    Nassif, Não tente defender o indefensável. O dólar a 4 é ruim para economia? Claro que não, o patamar correto talvez fosse até 5 ou 6, o problema é COMO se chegou ao patamar de 4. Estamos passando por um ataque especulativo. O mercado financeiro não acredita mais no governo e tá testando os limites da moeda. O mercado financeiro presta? Claro que não, são a escória da humanidade, entretanto por mais que não gostemos deles temos que entender que são inteligentes. Estavam brincando de ganhar dinheiro no DI, agora como o risco do país aumentou mudaram de brincadeira, estão especulando com derivativos em dólar (os grandões) e os pequenos estão aplicando em fundos cambiais. Eu mesmo não sou especulador e sou patriota, mas coloquei 20% das minha mínimas aplicações em dólar como defesa contra a inflação e congelamento do salário do servidor.

  21. Não podemos esquecer que

    Não podemos esquecer que todos os países são obrigados a produzir e vender matérias primas, produtos ou serviços para obterem a moeda americana (US$) para suas transações internacionais e formação de reserva. O único país que não necessita desse esforço são os EUA. Eles são os donos da máquina que fabrica essa moeda e ela tem curso forçado internacional garantido pelo acordo de Bretton Woods, NH, EUA. País nenhum tem moeda, todos têm o que os economistas chamam de meio circulante. 

  22. Apocalipse Now

    A mídia brasileira é mais opinativa do que informativa, para complicar, opina parcialmente e é tendenciosa. Ontem mesmo fiquei impressionado com o apocalipse desenhado pelos “experts” em economia da GloboNews os quais davam como certa a rejeição dos vetos enviados pelo governo à camara, e o juizo final do dia seguinte..

    1. O CDS (Credit Default Swap)

      O CDS (Credit Default Swap) mostra clara deterioração do crédito brasileiro. Não se enganem. A situação é séra. Em verdade o mercado lá fora precifica mais um rebaixamento.

  23. Pense melhor Nassif pois seu argumento está furado

    Bem, queira desculpar mas se existe miopia por aqui ela é sua.

    O dólar é uma espécie de componente básico de custo dos insumos. Não há produto que não contenha um componente da moeda estrangeira e nem que esteja imune de seus efeitos. Por seu um componente de custo, a alta do dolar interfere diretamente na formação de preços. Existe dólar até em batatina frita, meu caro. Se pensar em fertilizantes e agro defensivos chegará às indústrias químicas, em sua grande maioria multi nacionais, com seus custos de capital e suas remessas de dividendos. Isto sem falar nos componentes importados para a produção. Mas voltando à babatinha, precisamos de tratores com suas peças importadas, combustíveis, os quais ainda não temos auto suficiência, lubrificantes, caminhões com tecnologia importada, etc. Acho que o sr. entendeu.

    Existe dolar, meu caro, desde o seu corte de cabelos até os bites que leio de sua coluna, os quais o sr. organizou em forma de texto utilizando um software importado.

    Se a ficha ainda não caiu, não se preocupe. Espere até ter que substituir seu computador. Aí talvez o sr. entenda porque a alta do dolar assusta. 

    1. A coisa não é tão simples

      Jack,

      Realmente, o aumento do custo do dólar encarece os insumos para as indústrias, e para o pãonzinho, que tem 50% do trigo importado.

      Mas, mais importante ainda que o preço do dólar, é ter os dólares para importar.

      Se você não exporta, porque não consegue competir no mercado externo devido ao real valorizado, você não vai conseguir obter todos os dólares necessários para importar.

      Então, a coisa não é tão simples como parece.  

    2. Parece que este blog tem

      Parece que este blog tem plantação sde burraldo. Li e reli o texto e não tem nenhuma defesa da desvalorização cambial, apenas uma discussão sobre o terrorismo. E se fossemos discutir câmbio não é dessa maneira, Jack hic hic. Nenhum importado deixará de ser comprado, seu burrlado. Ficará mais caro que o similar nacional, apenas isso.

    3. Sua análise está correta. O

      Sua análise está correta. O senhor que tentou te chamar de burraldo está errado. Não só grande parte dos produtos industriais tem insumos importandos, como as própria commodities produzidas no Brasil também tem. Se o milho, soja, açúcar, laranja, minério de ferro e outros tem os preços em dólar ficarão mais caros para os brasileiros. Triste, mas verdade. Parabéns, Jack Daniels.

      1. Depende do valor agregado que se dá aos produtos importados.

        Há algo que os que comentam o aumento do Dólar como um grande fator de internalização da inflação, por exemplo, uma montadora ou fábrica de TVs, a maioria dos insumos são importados, entretanto na montagem, na colocação de equipamentos desenvolvidos no Brasil, transporte e comercialização, a maioria deles não está diretamente ligado ao dólar, com isto sobe parte dos insumos e outros não. Sabendo que a mão de obra não segue o mesmo custo, o valor agregado aos insumos eletrônicos pode superar em muito aos custos de importação, logo o produto não seguirá a mesma alta que a do Dólar, isto varia com o grau de fechamento da economia.

        Conclusão: Como a economia brasileira é uma das mais fechadas do mundo a internalização do custo dos valores importados não reflete diretamente na economia interna, porém reflete na balança de pagamentos de forma positiva.

  24. Cheguei um valor bem menor
    Cheguei um valor bem menor para a cotação “real” do dólar: Inflação do Brasil de setembro de 1994 até hoje (IPCA): 466% (Fonte: http://www.calculador.com.br/tabela/indice/ipca) Inflação dos EUA de 1995 até hoje: 56.4% (Fonte: http://www.usinflationcalculator.com/) Se em setembro de 1994 1 dólar valia R$ 0,85, aplicando as respectivas inflações acumuladas: 1,56 USD = R$ 3,96 => 1 USD = R$ 2,54 (e não igual a R$ 4). O dólar estaria sobrevalorizado hoje, 23/09/205, em 61%. Tentei por outro caminho e cheguei a conclusão parecida: em setembro de 1994, R$ 0,85 = USD 1. Um Big Mac nos EUA custava USD 2.30, http://blog.cwpub.com/post/5179859473/big-mac-inflation, então um dólar (ou R$ 0,85) comprava 43% de um Big Mac. Esse sanduíche hoje nos EUA custa USD 3.99, http://www.fastfoodmenuprices.com/mcdonalds-prices/. A inflação brasileira desde setembro de 1994 foi de 466%. Isso, aplicado aos R$ 0,85 dá R$ 3,96. Então, se o real não estivesse valorizado nem desvalorizado ante o dólar, conseguiríamos comprar os mesmos 43% do Big Mac com esses R$ 3,96 (ou um percentual próximo). Só que isso hoje, 23/09/2015, dá USD 0.97, o que só consegue comprar 24% do sanduiche. Por aqui, a sobrevalorização do dólar em relação a setembro de 1994 é de 79%.

    1. Análise está correta. O Big

      Análise está correta. O Big Mac index é muito utilizado. A moeda está valorizada pela perda de credibilidade do país e os spreads de crédito (CDSs) mostram isso. E spreads de crédito não são determinados pelas agências e sim pelo mercado. O Brasil está com suas contas em desarranjo. Melhor comprar Turquia e vender Brasil. Quem fizer isso, ganha dinheiro.

  25. Mas quando o dólar estava em

    Mas quando o dólar estava em baixa o governo não colocava como isso sendo um mérito, agpra que esta em alta não é relevante, as coisas mudam de acordo com o ganho politico.

    Se a linha de extrema pobreza é uma familia ganhar per capita menos de 1,25 dólares por dia, o dólar a 4 reais coloca milhões abaixo da linha de pobreza no Brasil.

    Sorte de vocês que não tem uma oposição de verdade, seria facil colocar nas manchetes que hoje 56 milhões de brasileiros retornaram a condição de extrema pobreza.

     

      1. A úncia coisa que pode

        A úncia coisa que pode questionar no argumento é o numero de 56 milhões de pessoas, mas a fonte é a própria propaganda do governo.

        Mesmo que digamos que eu esteja errado no numero, vamos uma margen de erro de 50% , mesmo assim seriam 28 milhões de cidadão que retornaram a extrema pobreza, não muda o fato.

        1. Discordo do valor de corte 1,25 é muito pouco, 5 é o mínimo

          E olhe lá, para comer mistura feita em casa. Você sabe quanto está o kg do feijão?

          1. 5 dólares per capita diário é

            5 dólares per capita diário é classe média e o governo do PT te cobraria IR e seria classificado como burguês opressor coxinha fascista.

            O Decreto 7.492, de 2 de junho de 2011, definiu como 70 reais per capita mensal o nivel de extrema pobreza na época equivaleria a 1,25 dólares diários e a cotação era de 1,8 reais . Sendo que existiam 16 milhões de brasilerios na extrema pobreza naquele momento.Com fólar a 4 reais passa dos 50 milhões na extrema pobreza.

            http://portal3.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/imprensa/noticias/noticias_arquivos/007.320-2012-4%20brasil%20sem%20mis%C3%A9ria.pdf

             

             

    1. A análise está do Sr. Nassif

      A análise está do Sr. Nassif não é completamente correta. Os ativos e serviços no Brasil já estão baratos para quem ganha em dólar. Mora em Miami e as coisas em SP já ficaram muito baratas para quem ganha em dólar. O Brasil perdeu 15 anos de trabalho no que se refere ao câmbio. Graças a Deus não moro mais aí.

  26. Pois é

    Estou até refazendo aqui minhas lembranças sobre a desvalorização de janeiro de 99 e descobrindo que ela teve muito pouco impacto sobre a economia real.

    O que se sentiu na época foi apenas resultado do alarde feito pela imprensa e pela oposição.

    1. Nossa quanta memória!

      Meus colegas vendedores de papel LWC se lembram ainda do mês quando Abril e Globo quebraram e não puderam pagar as faturas.

      Deve ter sido um tremendo engano ou uma ilusão coletiva.

      Cada uma!

       

  27. Taxa do dólar precisa subir

    Pelo gráfico, a taxa do dólar hoje é próxima da que existia em 1988, antes da crise cambial. Tudo indica que precisa aumentar, para tornar a indústria nacional competitiva no mercado nacional (contra as importações) e no mercado externo.

    Entre 2007 e 2014, a taxa do dólar ficou menor do que no período pós Plano Real. Não é de se surpreender se houve forte desindustrialização no periodo e queda nos investi8mentos.

    1. Eu não entendo muito de economia, mas…

      Eu não entendo muito de economia, mas não seria um momento de oportunismo do governo em valorizar as exportações desde que Guido Mantega afirmou que o dólar abaixo dos 2 reais seria impraticável? De lá para cá tivemos diversos episódios, como a inflação gerada pela exportação da carne bovina para a Russia “embargada”.

  28. Há comprometimento fiscal

    Penso que essa questão do dólar deve sim ser conxtualizada para seu tempo.

    Discordo de sua análise sobre de que os erros de Dilma não criaram nenhuma problema fiscal.

    Isso é brigar com a realidade. A necessidade das “pedaladas fiscais” de 2014, a mudança das metas de superávit e rescentemente o envio de uma orçamento de 2016 com rombo de mais de R$ 30 bilhões são provas cabais de que houveram erros e eles impactaram sim no cenário econômico e fiscal do país. 

    Logicamente num cenário de desespero, descompasso e falta de rumo, há aproveitadores que lucram muito. Mas vejo isso como consequencia e não causa.

    Ontem, com as incertezas do Governo sobre pedir o adiamento ou não da votação dos vetos, prova da insegurança e da ingovernabilidade atual, lançou-se novamente uma mensagem nebulosa os mercados. Quem tem segurança de investir no país?

     

  29. No português claro que não é o dono da padaria…
    Em 2002, com um dólar (R$ 3,99) eu ia na padaria e comprava 9 pãezinhos e 1 litro de leite.  Hoje, com um dólar (R$ 4) vou na padaria e compro 4 pãezinhos e sobra para pegar uma bala de menta. O poder de compra diminuiu ou aumentou, levando se em conta que o salário mínimo em 2002 era R$ 200,00, equivalente a quase US$ 50.00 e hoje o salário mínimo está R$ 788,00 quase equivalente a US$ 200.00? 

    1. Car****! Que padaria é essa?

      Em 2002 o pão era vendido por UNIDADE. A partir de 2006 passou a ser vendido por QUILO, conforme portaria do Inmetro.

      Pela lógica, o pãozinho que você está comprando é o de 50 gramas. Não sei onde você mora para ter idéia de diferença de preço, mas o quilo aí cobrado é R$ 20,00.

      Aqui em BH o preço do quilo de pão varia de R$ 9,50 a R$ 14,00. Onde compro pão, o quilo está a R$ 11,49

       

  30. Brasileiro é ruim de matemática isto é um verdade

    Tem muita gente que não sabe fazer conta, logo dizer que o valor nominal é maior faz sentido para a maioria. Erro básico não de economia que é uma ciência mais difcil que a matemática. O erro básico é não saber fazer conta.

    Claro que o dolar não tem o maior valor real da história.

    Triste é ver gente que chama Luca e Dilma de burros e não param de falar besteira, erando feio nas análises e mostrando que são os verdadeiros leigos.

  31. Concordo em tudo Nassif,

    Concordo em tudo Nassif, todavia  não há no seu texto menção ao  problema da volatilidade do câmbio que freia ainda mais as expectativas e dificulta as projeções privadas. Também não aborda o problema do  endividamento das empresas em dólar que buscaram legitimamente taxas de juros mais baratas no exterior (como  a Petrobrás) e entraram num buraco sem fundo. Em suma nos somos a inglaterra ao contrário, quando aqueles prezam as tradições adoramos virar a mesa e enfiar pacotes na fuça da população. Fica dificil levar a sério como cidadão qualquer longo prazo, como planos de previdência privada ou qualquer projeto de vida que não seja baseado no endividamento, na esperança que o governo passe a mão na cabeça “di nóis” depois.

    1. Esse pessoal é insaciável. O

      Esse pessoal é insaciável. O artigo é para esclarecer a questão do valor efetivo do dólar. E vem essa, mas porque não falou disso, porque não falou daquilo, porque não falou daquilo outro. Não falou porque o tema não era isso.

      1. Cara não sou pessoal nenhum

        Cara não sou pessoal nenhum sou eu mesmo e penso com a minha cabeça. Se você soubesse interpretação básica de texto veria que eu estou falando de câmbio, eu estou realmente critiando o texto  porque ficar medindo qual é o maior ladrão ou o maior câmbio não explica nada também. A volatilidade dos valores relativos destrói a economia mais do que um  dolar excessivamente alto ou baixo. Destrói empresas, que não nascem depois de uma hora para a outra.  O risco e a incerteza embutido nos negócios torna os spreads imensos e a predisposição a investir zero. Gostaria de estar hoje fazendo críticas construtivas ao governo Dilma, sem o golpismo. Todo governante é alvo de críticas.  E não vou me calar justamente porque não faço parte de nenhum pessoal de rabo preso. Vocês que se matem na praça dos Três Phoderes…

  32. AÍ DILMA, TÁ PODENDO!!!

    De todas as analises que li a conclusão que cheguei é a de que a DILMA ESTÁ PODENDO!!!

    Foi sua “CRISE” e não a da CHINA, ou da EUROPA, ou a decisão do FED,  que elevou a cotação do DOLAR  e derrubou as AÇÕES no MUNDO TODO. 

    DILMA pensou assim: Se é bom para os EXPORTADORES é bom pra mim, se é ruim para quem quer ir às compras em MIAMI ou comprar seus creminhos ou pefuminhos nas importadoras daquí, como os LIMPINHOS E CHEROSINHOS. Melhor pra mim também!!!

    Temos que estimular nossa indústria de cosméticos e de supérfluos, já que o BRASIL É O 3º MAIOR CONSUMIDOR desses segmentos.

    Aí, quem também vai se dar bem é a NATURA, e a MARINA que conseguiu a REDE.

    Mas isso não importa agora!!!

    Já que o BÁSICO é com a gente mesmo e a balança comercial vai pender pro nosso lado.

    Tipo as vendas das COMMODITIES de GRÃOS, de MINÉRIOS, de PETRÓLEO,  de CARNES e DERIVADOS, que ficaram com a cotação baseada no DOLAR, mais elevada, VERSUS a compra de TECNOLOGIA DE PONTA, de MAQUINÁRIOS, de SUPÉRFLUOS, e de MANUFATURADOS.

    É só uma questão de quando ela precisar… ajustar o câmbio.

    1. 2015.75 os BCs não são mais os mesmos

      Hoje saiu um gráfico que desbanca toda e qualquer dúvida sobre a capacidade dos BCs do mundo controlarem a economia. A realização do que ocorreu está em princípio ainda, mais duas semanas e ai sim.

       

      His question: “have central banks lost their touch” and points out that while in the past QE injections have always resulted in improving risk asset prices (in this case represented by junk bond returns), this time is different.

      The answer will determine whether the next move in the market is 20% higher or lower.

       

       

      Here We Go: Citi Officially Calls For Monetary Paradrops: “The Government Is Literally Paying Itself”

      Submitted by Tyler Durden on 09/23/2015 – 15:26

      “Many central banks are forbidden to monetize government debt, but governments will understand that permanent balance sheet expansion is an invitation to spend more, opening the fiscal channel…. Politically it is difficult for central banks to outright endorse monetization of government debt, but faced with another slump and armed with ineffective policy tools, we expect that central banks will quickly give the wink and nod to fiscal measures – the Fed relatively quickly, the BoJ at the drop of a hat and the ECB with an eye to warding off the growth of anti-euro political movements… Literally the government is paying itself, which is not a bad deal if you can manage it.”

      COMMENTS: 8READS: 1,921

      Your Complete Guide To A World In Which The Fed Is No Longer In Control

      Submitted by Tyler Durden on 09/23/2015 – 13:27

      For those who have had the nagging feeling that something in the market has changed dramatically in the past few months, you are absolutely correct. Here is the full explanation.

       

  33. Números relativos

    Deve ser a milésima vêz que posto aqui no Nassif sobre números relativos, servem para isto mesmo, tapear os ignorantes, que caem todas as vêzes que nem patinho hehehehehe….

    Para quem não têm familiaridade, conhecimento e segurança na matemática dos números relativos sempre sobra prejuízo. Este jogo do mercado é para profissionais, o resto é sardinha.

    Mas pelo menos hoje temos os blogs que restauram a verdade, ou pelo menos mais alguns outros lados do assunto, que como tudo têm sempre oito lados compreensíveis pelos humanos.

    Ps. Como as reservas são em Dólares, o estoque da dívida pública ficou menor.

  34. Os “Donos do PIB” entregaram

    Os “Donos do PIB” entregaram a comunicação da crise para o PIG, que tem um objetivo particular embutido em seu negócio que é INFORMAÇÃO!

    Deu no que deu…

    Quebrou a sinergia de economia brasileira, matando o OTIMISMO que é uma componente da economia…
    As realizaçãoes do GOVERNO FICAM ESCONDIDAS, sobram só NOTÍCIAS NEGATIVAS…
    O medo de comprar vem a tona, o que provoca retração nas vendas, que provoca demissão, que provoca SOMENTE NOTÍCIAS NEGATIVAS!

    A forçação de barra para QUEBRAR O GOVERNO PETISTA, a alucinação da crise e HOJE A BOLSA BRASILEIRA JÁ VALE MENOS QUE A MEXICANA!

    Saibam os “Donos do PIB”, uma intervenção que seja GOLPE SERÁ MUITO, MUITO, MUITO PIOR PARA TODOS!
    Não acreditem na sabedoria do gilmar dantas!

    Ou seja, é melhor ir com Dilma e se não houver um puxão de orelha no PIG, com devalorização do real e a perda dinamismo na economia, tudo que foi conseguido, incluindo caixa 2, vai pro brejo…

    1. Culpar os outros pelos seus

      Culpar os outros pelos seus erros é humano, mas inaceitável quando se trata de politica e da vida de terceiros.

      O PT se errou e tenho duvudas que errou em algum momento se não tudo premeditado, mas se errou foi por apostar em uma ideologia fracassafa, que ao tempo torna o estado insolvente.

      O socialismo termina quando acaba o dinheiro dos outros.

       

       

  35. Ontem e hoje o Banco Central

    Ontem e hoje o Banco Central explicitamente estimulou ataques criminosos do dólar semelhante ao que foi feito na Argentina para puxar a inflação ao centro da meta de 30% ao ano.

    Criminosos por oferecer contratos reversos de venda (swap de dólar x real) com as suas próprias condições de variação em círculos, ou seja; respeitará os ataques de certeza para se elevar a cotação (regando uma campanha na TV contra o real para desestabiliazar radicalmente os preços que impulsionam a taxa Selic); e, como fundamento passivo, o banco assume sempre o prejuizo de recomprar a cotação de baixa, cumprindo a campanha de conveniência para, ainda no ponto-a-ponto de cartas marcadas, os especuladores realizem lucros.

    Isso é crime de quadrilha, puxando e gingando as reservas internacionais para frente dos bandidos do mercado que carregam a crise para o lado que quiserem.

    Tire o compromisso de assumir o risco de recompra, e vamos ver se a disparada do dólar não cai para um nível ordenado a descer para uma forma controlada. 

  36. E a Petrobras, hein?

    Com mais de 80% de sua dívida atrelada a moeda americana e com 90% de suas receitas em real como vai se virar? Vai ter q aumentar o preço dos combustíveis e derivados, é a alternativa. Só esse ano sua dívida aumentou 100 bi em reais.

    E com essa escalada do dollar como fica a exploração do pré-sal, com grande parte dos custos também atrelados ao dollar?

     

     

    1. Quanto ao pré-sal, se todos

      Quanto ao pré-sal, se todos os custos fossem atrelados ao dólar então ficaria na mesma, pois o preço do barril também é em dólar.

      Como nem todo o custo é em dólar, então quanto mais caro o dólar melhor para o pré-sal.

      1. Você só se esqueceu de uma

        Você só se esqueceu de uma coisa: o estudo sobre quanto seria o valor mínimo da venda do barril do petróleo do pré-sal. Esse valor mínimo tinha que ser USD60. Com o barril vendido a um valor menor do que este (que é o caso do cenário atual), a exploração do pré-sal tornou-se inviável.

        Ainda bem que os recursos gerados pelo pré-sal iam para a educação, não é?

        1. Lenda …

          Esse valor de US$ 60 o barril para viabilizar o pré sal é lenda. Hoje a Petrobrás tem campo extraindo a US$ 9 o barril, e tende a cair nos outros campos, pois o pré sal é muito mais produtivo que se imaginava (veja os recordes de produção mes a mes). 

          1. Eu não sei de onde você tirou

            Eu não sei de onde você tirou que a Petrobras possui poços cujos custos de extração estariam na casa dos 9 dólares o barril, até porque, só o custo da logística varia entre 5 a 7 dólares e, via de regra, nenhuma companhia gasta mais do que 10% dos custos operacionais com logística. Então, o custo médio de produção por barril da Petrobras, deve ser um calor entre 50 a 70 dólares. Sem considerar a depreciação do câmbio e graças ao custo Brasil, para a Petrobras chegar a um custo de 9 dólares o barril, ela teria que mais ou menos sextuplicar a sua produção atual. O que importa são os custos operacionais do pré-sal e ele são elevadíssimos. A Petrobras tem parte da sua dívida corporativa atrelada em dólares e parte considerável de seus custos de produção também estão atrelados ao dólar. As refinarias da Petrobras não são capazes de processar e refinar o óleo brasileiro. Para conseguir isso, ela importa óleo fino (brent) do exterior e o mistura com o óleo nacional, afim de dilui-lo em uma proporção de 20/80. Só então é possível refina-lo e produzir os nossos derivados.

            Por tanto, a desvalorização do real não beneficia a Petrobras em nada, porque ela não exporta petroleo. Ela nem dá conta da produção interna! Pelo contrário, a depreciação do câmbio minou completamente a redução dos custos operacionais que a Petrobras havia conquistado com a queda do preço do barril

      2. Ah tá, se o Brasil fosse um

        Ah tá, se o Brasil fosse um grande exportador de petróleo até faria sentido tua resenha, mas só que o petróleo é vendido aqui dentro em Real, me caro.

  37. O fim do Brasil ja anunciava isso

    Ano passado li e assisti um tal de “O fim do brasil” , onde muitas trapalhadas feitas pela presidenta ocasionariam o espasmos financeiros que estamos vendo hoje , inclusive o dolar a 4,00. Na época eles formam acusados de golpistas etc.

  38. Tem certeza q vc é
    Tem certeza q vc é economista? Vc esta incidindo inflação no real e zero ao dolar. Meu caro o q vc comprava com 1 dolar em 1994 vc não compra hoje.

    1. Exatamente, mas também não se

      Exatamente, mas também não se compra hoje com 1 real o que se comprava em 1994 (menos ainda, alíás). Por isso é feita essa conta descontando a inflação dos dois países, para que a comparação seja válida em relação ao poder de compra das moedas hoje e no passado.

      4 reais em 2002 equivalem a mais de 8 reais de hoje, por exemplo, desse valor é descontada a inflação americana (já que lá também houve inflação, menor, mas houve) e temos bases comparativas reais de comparação.

      1. Amigo, ainda assim o Nassif

        Amigo, ainda assim o Nassif está errado, a taxa de câmbio já é deflacionada, pois ela também expressa as diferenças de paridade do poder de compra das moedas. Por tanto, deflacionar a taxa de câmbio é erro de dupla contagem. Talvez o erro do Nassif se deva ao fato da taxa de câmbio não expressar exatamente a diferença do poder de compra do real e do dólar. Claro, primeiro porque ele só lembrou de deflacionar o real, como se dólar não padecesse de perda progressiva de seu poder de compra. E, segundo, porque outras variáveis também compõem os fundamentos determinantes do câmbio, como as diferenças das taxas de juros dos países e os saldos na balança de pagamentos dos dois países, as diferenças nas taxas de retorno do capital investido e das aplicações financeiras e as diferenças das taxas de riscos sem a cobertura cambial.

    2. E quem falou em 1994? O

      E quem falou em 1994? O comparativo se deu entre os últimos 13 anos. Veja a inflação dos dois países antes de cometer esse comentário 

  39. FHC foi blindado durante seus

    FHC foi blindado durante seus dois mandatos, como blindado fica cada vez que aqueles governos deveriam servir de base de comparação com o de Dilma. Só uma pessoa muito mal informada pode ter se esquecido daquela maxidesvalorização do dólar em 1999, que levou a moeda americana a índice superior ao de hoje. Eu, que nunca vivi movida à moeda americana, recordo-me desse fato, por que a imprensa se faz de idiota?

  40. inflação e cambio flutuante

    Nassif,

    seguindo o raciocincio do seu texto, não haveria motivos para preocupação de, digamos, o dólar chegar a 20 reais, desde que isso espelhasse um IPCA que mantivesse um cambio real nessa média histórica. Meu caro, isso não é parâmetro para se medir saúde de uma economia. Inflação é sempre preocupante. Inflação de dois dígitos é muito ruim, ponto final, principalmente em um cenário de estagflação.

    Hoje saiu a previsão do BC para a inflação em 2015: 9,5%. Levando-se em consideração que as previsões do BC sempre são um pouco otimistas, teremos inflação de dois dígitos no Brasil. E um crescimento do PIB na faixa de -2.7% (isso mesmo, antes do algarismo dois há um sinal de menos). Em qualquer lugar do mundo isso é um cenário terrível.

  41. A maioria é de gênios

    A maioria é de gênios opinindo em economia!! Economia não deve servir pra justificar ou condenar governo algum, economia é outro troço!!! O brasil é um país condenado ao fracasso, com tanta ideologia rastaquera, o Brasil precisa de um choque de modernidade, de eficiência do poder público, etc. 

  42. Amigo, não se deflacionam

    Amigo, não se deflacionam taxas de câmbio. Pois o câmbio, em si, já é influenciado pelos índices de preços dos países cujas moedas estão sendo comparados. Então você está duplamente errado, primeiro pela redundância de deflacionar o que já é deflacionado e segundo porque, supondo que fosse correto deflacionar a taxa de câmbio, teu comparativo é capenga ao só ter deflacionado o real, não o dólar.

  43. ???

    O gráfico diz que R$ 4 = US$ 1 em 1994. Isso só seria possível se o real fosse uma moeda inconversível, se US$ 1 = R$ 1 fosse o câmbio oficial impossível de usar na prática, estilo Venezuela e Argentina atuais. Se eu consigo saldar uma fatura de cartão de crédito de US$ 50 com R$ 50, R$ 1 vale US$ 1 e acabou-se.

     

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