A oportunidade para Dilma desenhar o novo tempo

Dilma Rousseff terá seis meses para garantir a governabilidade. Tem-se um país cindido, uma ansiedade nacional pelo novo – sem saber direito o que vem a ser -, as demandas empresariais e dos consumidores

Será o período crítico em que conviverá com falta de resultados na política econômica, com a marcação implacável dos grupos de mídia, com a falta de perspectivas da oposição (já que 2018 ainda estará distante), tudo confluindo para o ponto de ebulição da Operação Lava-Jato.

A reeleição traz um risco e uma oportunidade – dependendo da maneira da presidente planejar o segundo mandato. Se não conseguir reverter as expectativas, se passar a impressão de que tudo será como antes, Dilma não completará a travessia.

***

Qual é a medida fundamental, a chamada ideia fundadora capaz de sinalizar os novos tempos?

Há um conjunto de práticas anacrônicas que assombram o país, como ectoplasmas nunca exorcizados, amarrando o país ao passado. Práticas anacrônicas no Banco Central, na reforma fiscal, na falta de visão sistêmica das políticas públicas, no licenciamento ambiental, na metodologia dos órgãos fiscalizadores.

***

Não basta tentar atacar uma ou duas práticas anacrônicas, nem sair dando tiro a torto e a direito à base do poder da vontade pessoal. Tem que se convocar o país para uma cruzada em favor dos novos tempos.

E também não basta apenas a conclamação. Tem que se ter o modelo, o duto sendo construído para canalizar as aspirações dos diversos segmentos sociais, do empresariado aos movimentos sociais, das ONGs aos sindicatos para a construção conjunta de políticas públicas.

***

Um caminho para esse tiro inicial seria montar um pré-governo daqui até o final do ano, um pouco espelhado no que foi feito por Fernando Collor no Bolo de Noiva, antes da sua posse.

Na época, foram convocadas lideranças de vários setores. Das reuniões brotaram ideias relevantes, como a criação da Fundação Nacional da Qualidade,  as primeira experiências de qualidade nas estatais e a criação do novo Sebrae.

Hoje em dia, a pauta é muito mais extensa, mas muito mais extensa é a vontade de participação e o manancial de ideias que brotam de todos os lados, das associações empresariais, dos movimentos sociais à nova economia.

***

Define-se um conjunto de temas centrais – do combate à burocracia às formas de participação social, por exemplo – e convocam-se  lideranças da sociedade civil para uma imersão de alguns dias nos temas propostos.

Não haveria compromisso de acatar nenhuma proposta, mas a abertura para extrair das discussões as melhores propostas e torná-las exequíveis. E não seria um conchavo restritivo, mas o embrião de um acordo nacional em alto nível, que convoque lideranças civis de todos os naipes.

***

A partir dessas discussões, Dilma poderá extrair um plano de ação consistente a ser apresentado no primeiro dia do seu governo, projetos com começo, meio e fim e formas modernas de acompanhamento por parte da opinião pública.

Principalmente, sinalizaria para uma nova etapa na democracia social brasileira, em que a construção de políticas públicas com a sociedade deixaria de ser retórica de campanha para se transformar na nova praxis.

Luis Nassif

66 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    1. REUNIÃO, UNIÃO

      Definitivamente, é hora de cessar as animosidades, seja de cunho pós-eleitoral, como se a campanha ainda estivesse nas ruas, ou se tivéssemos que perpertuar indefinidamente a batalha ideológica. Assim o país não anda. Alguém ganhou as eleições. Agora tem que governar. Ponto.

      Querer criar um contra-ponto pra promoção da instabilidade de governança do Brasil é um risco, e um baita descompromisso com a democracia, pelo menos eleitoral e de livre manifestação de pensamento, que muitos deram a vida e a sanidade mental para consegui-la. 

      É hora do diálogo, da REUNIÃO, da UNIÃO.

      É hora, também, em nível responsável e republicano, que a oposição não se furtando ao diálogo, exerça o contraditório, não a tentativa de golpe indiretamente exercida através dos seus adeptos midiáticos e manobras congressuais.

      Repito: é hora de REUNIÃO, de UNIÃO, e que o Governo/PT/DILMA entenda, também, que a sociedade precisa ser ouvida, precisa ser reunida, necessita ter norte, anseia por mudanças e por esperança de novos rumos para o Brasil.

      VIVA O BRASIL! VIVA O POVO BRASILEIRO!

  1. Cidadão,

    Com o crédito nas mãos dos bancos privados e com os juros que cobram, não há investimentos nem consumo que prosperem. Imaginar o que Aecim e Armínio fariam é de arrepiar. 

  2. Como Assim?

    “Dilma não completará a travessia”. Se as coisas não ocorrerem conforme a cartilha dos perdedores corre-se o risco deles virarem a mesa?

    A primeira coisa que a Dilma precisa é de um time de Ministros de primeiríssima linha. A começar pelo Ministro da Justiça. Cá entre nós, os seus ministrecos do governo anterior não ajudaram em nada.

    1. Danou-se

      Acabei de ler no IG:

      “Tudo sobre o novo ministério passa por Aloysio Mercadante”.

      Se depender desta nulidade petista começa mal.

      1. Em termos

        Mercadnte é sim um bom quadro

        Mas sobre o Ministro da Justiça, concordo integralmente.

        Tem que ter um cara com grande respeitabilidade e coragem de ir pra briga se for preciso

        1. Lamento, mas acho que foi bom só “prás negas dele”

          Lamento não concordar ou não conhecer estas qualidades do Mercadante que o fazem um “bom quadro”. Só recentemente passou por 3 Ministérios e não deixou nenhuma marca relevante. Só foi revante para os votantes paulistas, mas, infelizmente, esta parte do eleitorado está sob suspeita. O governo precisa de assumidades, verdadeiros virtuoses nos Ministérios, quadros como Fernando Haddad.

          Basta uma passada rápida pelos nomes do Ministério para ver que nulidade foi o governo passado neste aspecto.

          Se o Congresso declina de ser a representação da cidadania, é lá, nos Ministérios, que deveriam estar todos os comitês populares para discutir os avanços a serem implementados.

          1. Não confio no Mercadante.

            Não confio no Mercadante. Infelizmente ele faz parte dos quadros petistas que sempre me parecem jogam com a oposição. Não vejo muita diferença do Mercadante para o Paulo Bernardo, Vaccarezza, Zé Cardozo, etc. 

  3. Dilma 2.0

    Mais um belo texto de Luis Nassif. Gostaria apenas de acrescentar que Dilma deveria confiar em seu vice, Michel Temer, e dar-lhe poder para conduzir a reforma política. Não sairá reforma política do PT nem do PSDB. Somente a reforma de consenso, no caso, do PMDB/PT/PSDB com eduardos cunha e tudo,… Lembro que no começo do governo FHC, Nassif escreveu que seu maior inimigo seria o próprio ego: poderia ser um grande presidente de um pequeno país ou um pequeno presidente de um grande país,… Grande profeta este Nassif. Espero que Dilma seja leitora do blog…

      1. Michel Temer

        eh uma forma de somar o PMDB e nao acredito muito nele como articulador mais no meio da campanha me surpreendeu.

        Seria um bom cabeca de chave?

  4. Qual é a medida fundamental

    Qual é a medida fundamental, a chamada ideia fundadora capaz de sinalizar os novos tempos?

    fácil.

    Abaixar os Juros da Selic. Ponto.

     

  5. Correção de rumo

    Dilma talvez tenha entendido que seu maior erro foi se encastelar no Planalto. O resultado das últimas eleições demonstraram a importância do diálogo com a sociedade. No próximo governo, posturas centralizadoras serão inviáveis tendo em vista a conjuntura desfavorável no Congresso Nacional e na economia Mundial.

    Repartir responsabilidades é a melhor forma de evitar desgastes do governo. Caso a presidente tome decisões equivocadas individualmente toda a artilharia da oposição e da mídia golpista será concentrada nela. Assim é importante colocar todos os setores interessados no progresso do país em movimento e com participação efetiva.

    Com isso, Dilma diminuirá sua fragilidade e aumentará sua força diante de um Congresso Nacional mais fisiológico.

  6. Dilma reloaded

    Confio na presidente. Acho ela capaz e ciente dos seus compromissos e desafios neste segundo mandato. É mulher com entendimento de Brasil e, com certeza, saberá escutar mas também tomar decisões que ache mais apropriadas.

    Vamos dar um voto de confiança a ela. Parece que tá todo mundo desconfiado. Calma lá!

  7. o diálogo participativo   

    o diálogo participativo    foi proposto

    e ousodizer que ele já é´inerente a esse governo

    progressista e democrático nestes últimos doze anos.

    a ver no que dá…

    ou dão…

    a política é um dom.

    mas uns querem mais que outros.

    lembra do famigerado centrão,

    do é dando que se recebe?

    macularam o espírito franciscano.

    parece que continuam querendo seus mimos.

    duro é enfrentar a empáfia desses retrógrados,

    certamente a obscuridade misteriosa a

    ser desvendada e revelada nesse próximo período.

    ou essa turma reacionária continua com

    seus achaques para amealhar mais privilégios que garantam

    sua vocação patrimonialista,

    ou desvela-se republicanamente em benefício do país.

    haver….

     

  8. O anacronismo é sistêmico,

    O anacronismo é sistêmico, vide legislativo na derrubada do decreto 8243, todos os políticos em campanha repetem a toada da participação popular para embalar os eleitores, depois nós dançamos sozinhos no salão. O judiciário inovando e retrocedendo nas suas decisões, a segurança jurídica tornou-se um mistério, ninguém consegue prever resultados, cada juiz uma sentença. No atual estágio da nossa democracia, a governabilidade exige um constante jogo de perde- ganha. A nossa própria sociedade está demonstrando um comportamento tão arcaico em pleno século XXI. O projeto de médio e longo prazo é que precisa enxergar além destas cortinas esfumaçadas produzidas pelas políticas reativas do aqui e agora.

  9. O Brasil é refém dos bancos

    Selic alta inibe investimentos com capital próprio.

    Selic alta + spread altíssimo inibe tomada de crédito para investimento e consumo.

  10. A mídia inflou e a oposição se aproveitou

    No Brasilianas da última segunda-feira os debatedores foram unânimes em afirmar que pequenos ajustes resolverão os nossos problemas. Todos declararam otimismo

    Recentemente, por exemplo, o presidente da Fiesp e dono da CSN, Benjamin Steinbruch afirmou: “segundo mandato de Dilma será melhor”
    http://www1.folha.uol.com.br/colunas/mercadoaberto/2014/11/1541833-segundo-mandato-de-dilma-vai-ser-melhor-acredita-benjamin-steinbruch.shtml

    O aparente enfraquecimento de Dilma foi fruto de uma intensa campanha político-midiática-financeira que não se sustenta tanto pela falta de alternativas político econômica demonstrada nos debates eleitorais e na simples constatação de que o mote das campanhas de oposição estavam muito mais focadas nos casos de corrupção. As manifestações de junho de 2013 e as urnas também indicaram que o Brasil não quer mudanças e sim avanços dentro das propostas que estão sendo colocadas em prática.

    Outro fator que demonstra que o Brasil está nos trilhos certos foi a intensa campanha negativa e de tentativa de desestabilização desferidas logo após a eleição no intuito de forçar o governo a inserir no seu novo pacote um nome do mercado que possa contrapor ao que vem sendo realizado. A tentava de emplacar uma oposição no comando da Câmara visa criar dificuldades externas ao que se vislumbra para os próximos anos.

    Sabem as oposições que o Brasil realizou uma série de medidas cujos frutos estão maturando e perto de serem colhidos.

    Jirau, Belo Monte e Santo Antônio serão entregues, que juntos às outras hidrelétricas e de matrizes energéticas diversas em construção irão desafogar a disponibilização de energia elétrica.

    A transposição do São Francisco, a entrega da FIOL, e a produção da Abreu e Lima vão deslanchar a economia do nordeste e do Brasil.

    A entrega das rodovias e a conclusão da ferrovia norte/sul serão alavancas para diminuir os custos da produção do norte e centro oeste.

    Portos e aeroportos melhorados e entregues irão também baratear e acelerar a circulação das nossas mercadorias.

    Os resultados dos altos investimentos na educação técnica e científica começaram a aparecer.

    O pré-sal irá deslanchar a nossa produção de petróleo.

    Esses são alguns dos desesperos que fizeram a oposição nos últimos dias tentar desqualificar o resultado das eleições e desestabilizar a formação de uma nova base de apoio e infuenciar na livre escolha dos membros do primeiro escalão.
     

    1. Preado Assis
      Assim tu acaba

      Preado Assis

      Assim tu acaba me convencendo, mas saliento, saúde e educação terão que ser as prioridades. Dilma foi reeleita pela vontade da maioria mais pobres, logo, os investimentos nesta parcela da sociedade terá que ser qualitativa até para manter seu eleitorado e conquistar novos.

      Abração

      Mário Mendonça

       

    2. Concordo, Assis.
      Os

      Concordo, Assis.

      Os perdedores da eleição estão desesperados para pautar a ganhaora e jogá-la na direção do proposto pelo candidato derrotado. Na verdade, dos dois derrotados (Marina e Aécio).

      Não significa que não haja correções a serem feitas, mas são correções e não troca de direção como o grito da oposição quer nos fazer crer.

      Ainda que digam que houve grande votação para Aécio, também houve um projeto vencedor e isto não pode ser ignorado.

      Se for para governar pela minoria, empossem Aécio em primeiro de janeiro.

  11. E a Dilma tem que se cercar

    E a Dilma tem que se cercar de muitos movimentos populares. É o povo que pode segurar ela no poder já que é visivel o movimento da elite brasileira para derrubá-la. Dá para ver o movimento pelo comportamento da imprensa e o incentivo a candidatura de Eduardo Cunha.

  12. O texto começa errado

    Dilma não terá os seis meses afirmados logo no começo do texto.

    Não terá um segundo, como se vê.

    Há uma iniciativa contínua e ininterupta de não deixar o governo respirar, e agir somente no sentido de apagar os incêndios provocados pela oposição.

    A tal “Teoria do Sangramento” se elevou a um nível de agressividade jamais visto anteriormente.

    1. Ou vai ou racha!

      Além de um super Ministro da Justiça, deve nomear também um super Ministro das Comunicações. Se não levar em conta estas reais e urgentes necessidades para a futura governança, vai ter muita dificuldade.

      O PT já apanhou muito nestes doze anos. Tá na hora de mostrar sem rodeios a que veio. Se continuar a apanhar desse jeito, não emplaca o próximo mandato. Então é pau puro daqui prá frente. Ou vai ou racha…

      Não dá para ficar colocando panos quentes nestas infâmias…

  13. Dois conselhos…

    – O governo precisa conquistar aliados de peso entre o empresariado. Tem que haver setores capazes de reconhecer que politicas desenvolvimentistas e inclusivas atendem a seus interesses. Cade aquela senhora do Magazine Luiza? Dilma podia aproveitar alguns deles como conselheiros permanentes, ou ate como Ministros.

    – O governo precisa investir em canais de comunicacao direta com o povo. O Muda Mais poderia ser ampliado e transformado num blog agil, acolhedor. A TV Brasil poderia contratar comentaristas inteligentes e jovens para o noticiario cotidiano. Tem que haver tambem presenca no radio, pois os mais humildes se informam por la.

  14. Um país dividido? k k k k k

    Um país dividido? k k k k k k

    Realmente. O Brasil é dividido em regiões, se vc gostar de geografia.

    Se preferir história, o país é divido entre aqueles que foram dizimados: os índos; os que foram escravizados: os negros; os que invadiram e roubaram as riqueza: portugueses; os que vieram fugindo da fome: os imigrantes brancos dentre outros.

    Mas se vc delira – como a implacável imprensa golpista – que o Brasil foi fundado em 2003 (depois da eleição do Lula), existe os mensaleiros, os bons gestores tucanos (gestaram o apagão elétrico e a crise hídrica entre outras coisas), os que garantem a governabilidade e outros mais.

    A sua praia é a classe econômica? Então, estamos divididos entre desempregados, empregados com e sem carteira (contrato) assinada, empresários e rentistas.

    Uau! Melhor seria dizer que o Brasil sempre foi e sempre será dividido. k k k

    “Qual é a medida fundamental, a chamada ideia fundadora capaz de sinalizar os novos tempos?

    Há um conjunto de práticas anacrônicas que assombram o país, como ectoplasmas nunca exorcizados, amarrando o país ao passado. Práticas anacrônicas no Banco Central, na reforma fiscal, na falta de visão sistêmica das políticas públicas, no licenciamento ambiental, na metodologia dos órgãos fiscalizadores.”

     

    As reformas de Jango reclamam seu lugar no presente e futuro do Brasil. Anacrônico é quem deseja vestir essas reformas com qualquer outro nome.

     

    O Brasil é um campeão em desigualdade e isso deve ser dito sem cerimônia. Existem várias formas de atacar essa calamidade nacional e as reformas do Jango respondem diretamente a essa questão.

     

    A mídia implacável é aquela que esconde a cride hídrica e publica a delação inexistente de um preso para interferir nas eleições. Implacável é eufemismo.

     

  15. Ghostbusters, encostos e espiritos obcessores rsrsrs…

    O Nassif escreveu:

    “Há um conjunto de práticas anacrônicas que assombram o país, como ectoplasmas nunca exorcizados, amarrando o país ao passado. Práticas anacrônicas no Banco Central, na reforma fiscal, na falta de visão sistêmica das políticas públicas, no licenciamento ambiental, na metodologia dos órgãos fiscalizadores.”

    Esta discussão sobre entidades imaterias é muito mais complexa do que a maioria tende a supor. Existem posições realistas e idealistas dos mais diversos matizes, com defensores de peso para ambos os lados. Numa mensagem complementar tentarei dar uma visão disto, nesta fico com um comentário mais pragmático.

    Um dos pontos que quero ressaltar vem de uma observação feita pelo Clever em diversos de seus posts, sua indagação sobre o que ocorreu no terceiro trimestre de 2013 que interrompeu o ciclo de desenvolvimento sustentado que vinha sendo observado na economia brasileira. Por diversas vezes ele perguntou e ontem fiz uma pesquisa, para minha surpresa o blog chegou a fazer um Post sobre o assunto, mas não obteve nenhum comentário, passou batido, como se não tivesse importância, abordei o assunto nesta mensagem de ontem:

    https://jornalggn.com.br/comment/498531#comment-498531

    Forças ocultas agem de formas efetivas no Brasil. Nem tudo é às claras, mas será necessário quebrar véus e prúridos se se quiser encontrar soluções para acordos que realmente mudem a forma e a essencia do que está ocorrendo hoje.

    A reforma fiscal, especialmente o ICMS com o Confaz são paradigmáticos neste quesito, pois envolvem todo o Brasil e interesses verdadeiros e oportunistas de todas as cores e formas. 

    Assim, sugiro, de forma prática que a Dilma ataque o que obstruiu o acordo do ICMS no segundo trimestre de 2013 e que levou o Ministério da Fazenda a abandonar a proposta e o STF suspender o Julgamento, desfeito este nó, penso que tudo ficará mais fácil e claro e os Caminhos se descortinarão como um passe de mágica.

     

     

  16. Precisa de um plano, sem

    Precisa de um plano, sem dúvida alguma. Sem esse norte não é possível ir longe. O que mais surpreende é depois de doze anos ainda não perceberem sua necessidade. Navegam fazendo uso da “experiência”, “intuição” e suposta lucidez do timoneiro como se fosse possível a uma pessoa calcular ações de Estados tão intrincadas.

    Chegar neste ponto já é entretanto grande avanço apesar do preciosíssimo tempo que se esvaiu sem umas duas ou três reformas estruturais que hoje dariam à Dilma melhores condições para manejar a máquina.

    A idéia do pré-governo é defensável se já não fosse tarde demais para sua execução. Os momentos iniciais de um governo são de fato essenciais para manter as forças das urnas e ao presidente eleito exige-se – para êxito no governo – que articule uma séria de medidas só formuláveis com antecedência.

    Um teórico diria que há dois grupos que agem simultaneamente: o grupo que estabelece o plano eleitoral e aquele do plano de governo.

     

  17. A presidente Dilma não

    A presidente Dilma não conseguira promover reforma alguma, mudar nada, sem o apoio popular.

    O da base aliada, ja sabemos, é duvidoso.

    E para motivar a população so ha um caminho, o da comunicação.

    Para isso existem poucas soluções.

    1. Neutralizar os ataques da midia golpista, incentivando, apoiando, a criação de novos veiculos de informação dinamicos, autenticos.

    Existe amplo espaço para isso.

    Os 51 milhões que votaram na presidente carecem de fontes de informação confiavel. A internet ainda não atinge a totalidade da população, alem de, muitas vezes, ser uma faca de dois gumes.

    Não faltara “mercado” para uma midia moderna, realmente informativa.

    2. Reformar e dinamizar os canais de informação nas mãos do governo.

    3. Para se combater uma conspiração dos meios de comunicação, so ha um caminho imediato, atraves da voz dos artistas,nos palcos, nos teatros, na musica, no cinema.

    Os tempos da ditadura nos mostraram a eficiencia desse caminho. Se voltar para o ministerio da cultura nomes como o Juca não sei de que, vai ser dificil.

    4. Regulação da midia.

    Mas essa medida so sera possivel coma implementação das anteriores.

    Sem amplo apoio popular não passara.

       

  18. Diretrizes

    Eu diria que o problema do governo Dilma é o mesmo de grande parte da classe política: falta de diretrizes claras para qual direção quer seguir. O governo Lula tinha esta diretriz e manteve o curso do desenvolvimento visando um horizonte. Mas a Dilma se perdeu ao tentar atacar todos os atrasos do país de uma tacada só em um tempo muito curto. Isso gerou dois pontos de atrito com a sociedade. O primeiro é com relação ao ritmo rápido de várias transformações, que precisam ser digeridas e introjectadas pelos diferentes agentes e classes sociais. Tendo as tais diretrizes bem definidas, esses agentes podem se adaptar com mais tranquilidade e parcimônia às mudanças promovidas pelo governo. A segunda é com relação à alteração do perfil do eleitorado. Três movimentos paralelos que corriam contra o PT se encontraram em um mesmo ponto e passaram a caminhar conjuntamente: a consolidação do PT como partido da situação, o aparecimento de eleitores jovens que não conheceram o país antes do PT no poder e o crescimento da classe média no Brasil. Os jovens naturalmente tendem a se rebelar contra os modelos autoritários vigentes. Na atualidade, estes modelos são o PT, porque muitos dos eleitores jovens começam a entrar no jogo político em um momento em que não conheceram outras formas de autoridade no país que não fosse o PT. Um jovem de 20 anos se habituou a conviver com o PT no poder federal desde seus 8 anos de idade. Ao mesmo tempo, não deve ter lembrança de outras épocas com taxas de desemprego maiores e problemas de saúde, segurança e transporte mais graves. A única situação que eles conhecem é a do presente e eles querem de tudo mais e melhor. Principalmente, porque se acostumaram com um país com um grau razoável de condições sociais, em comparação com o Brasil de outrora.

    Sendo assim, por um lado temos transformações que geram conflito com a parte da sociedade mais velha, habituada com determinadas condições sociais e que resiste às transformações rápidas. Por outro lado, gera atrito com os jovens ao não indicar claramente as mudanças que está promovendo. Ao traçar algumas poucas e claras diretrizes para o paíse dizer quais os objetivos que pretende atingir em alguns anos, o governo de Dilma pode diminuir a ansiedade de ambas as parcelas sociais. Um exemplo a ser seguido é o de Haddad na prefeitura de São Paulo. Com o foco no transporte público e com a divulgação plena das suas metas, a população pode entender e acompanhar o ritmo das mudanças e se adaptar melhor às transformações promovidas. Todas as demais transformações em outras áreas, como a de iluminação pública, criação de parques e tal, viram como um bônus promovido pelo governo.

    1. Sobre falta de diretrizes para qual direção seguir

      Acabei de colocar um artigo onde na conclusão existe uma dica de diretriz, que poderia ser aproveitada e aperfeiçoada aqui no blog, está escrito que:

      A questão que os governantes deveriam sempre se fazer é: Como nós podemos fazer a econômia trabalhar melhor, crescer mais rapidamente, oferecer as melhores oportunidades de pleno emprego, alocar o capital de modo mais eficiente, ajudar a  maior quantidade de pessoas a ficarem ricas ou seguirem seu próprio destino, e construir a mais honesta e equânime sociedade livre para que as pessoas possam viver sem interferências e censuras e possam experimentar a valorização do sucesso em suas carreiras, suas decendências e familias?

       

  19. Lula
    O fator Lula pode ajudar bastante nesse sentido de convocação popular e setores especificos.
    Em primeiro lugar, por exemplo, o confronto de Dilma com setores empresariais vai emcontrar pela frente o anacrônico preconceituoso machismo ignorante e intransigente. Nessa relação com esse tipo de coletivo, demanda a presença de Lula o que seria uma boa estratégia de fazer politica com os conservadores mais casca grossa.
    Dilma ela é mais mais técnicas, tem mais perícia nos planejamentos e lidar com os resultados e mante-los no rumo certo.
    Mas sem dúvida, estar mais presente, mais perto sa sociedade, para atender os clamores, para não nos sertirmos esquecidos por meses, em esforço para retribuir o amor à patria com o qual votamos nela.

    1. Deixa eu ver se eu

      Deixa eu ver se eu entendi.

      Você mesmo clama por um homem para enfrentar um segmento supostamente machista, mas que tem mulheres na presidência da maior empresa do país, na presidência das maiores empresas de ramos como o automobilistico, de aviação, de varejo, etc, etc, etc, além de ter mulheres em praticamente todos os conselhos e diretorias de todas as grandes empresas do país.

      Desculpe a sinceridade amigo, mas não terceirize o seu próprio machismo.

      1. conte mais sobre o plenario.
        Em jogo de xadrez não se expõe a Rainha.
        Quem deve ir pra linha de frente nao é ela.
        Simples assim.
        A campanha acabou e agora e presidir.

        1. Querido, você escreveu isso

          Querido, você escreveu isso :

          o confronto de Dilma com setores empresariais vai emcontrar(sic) pela frente o anacrônico preconceituoso machismo ignorante e intransigente 

           

          Agora não mude de assunto e passe a falar de Congresso. O (sub)mundo da política é sim, preconceituoso e machista, mas não transfira isso para o ambiente empresarial que você citou. Aqui somos, sobretudo, meritocráticos, coisa que não se pode dizer do (sub)mundo da política, pois mesmo quando resolveram escolher uma mulher para presidente, escolheram-na pelo fato de ser mulher, e não de ser competente, coisa que já demonstrou que não é.

          1. velho, você é louco??

            o ambiente empresarial ao qual me refiro, são represntados por essa nova UDN. ou você acha que realmente as mulheres presidentas que você citou vão sentar numa mesa redonda com a Dilma? 

            Com todo respeito, senhor forista, mas agora identifico sua máscara burguesa reacionária nivel moderado.

          2. não tem mesa redonda de

            não tem mesa redonda de mulher não, amigo.

            E nem exclusiva de homens, como você gostaria, com o Lula representando Dilma.

            Quéisso rapaz, esse tempo já foi.

            Imagine você, então, se a Bachelet, a Fernandez, a Merke, e tantas outras chefes de Estado ou Governo precisassem de um padrinho para representá-las.

            Acorda, rapaz, a mulher hoje debatem de igual prá igual com os homens, mesmo que você não queira ou não aceite. 

          3. Ler antes de comentar.
            Lula

            Ler antes de comentar.

            Lula foi mencionado nessa frase:  “Lula pode ajudar bastante nesse sentido de convocação popular e setores especificos”.  A proxima sentenca diz isso:  “confronto de Dilma com setores empresariais vai emcontrar pela frente o anacrônico preconceituoso machismo ignorante e intransigente. Nessa relação com esse tipo de coletivo, demanda a presença de Lula o que seria uma boa estratégia de fazer politica com os conservadores mais casca grossa”.

            Ou voce quer que a propria Dilma va lidar com um ignoramus igual voce, que afirma que ela foi eleita por ser mulher e nao por ser competente?

            Va pastar:  “voce” e os “meritocratas” do “seu” meio vao encontrar com Dilma o dia que o inferno congelar.

          4. Pronto.
            Mais um pro clube do

            Pronto.

            Mais um pro clube do bolinha. Dos que acham que mulher não pode discutir de igual prá igual com homem.

            Vocês são uma piada.

          5. To falando que vocês são uma

            To falando que vocês são uma piada.  Se expõe ao ridículo com muita facilidade.

            Quer dizer então que você conta estrelinhas ?  Piada. Você tem problemas. 

             

  20. Quanto milhões de votos, que

    Quanto milhões de votos, que o Aécio teve, foram conseguidos pela mídia conservadora, que eram naturalmente votos do PT ?  Esses milhões de votos que esqueceram os grandes ganhos sociais podem e devem voltar ao PT. Precisa só de uma coisa, uma coisa que não aguentamos mais falar, comentar ou escrever. A comunicação do governo, a Lei da comunicação, a nova postura do governo em comunicação, etc, etc. O Brasil vai bem ou precisa melhorar em algumas coisas bem pontuais e isso o governo sabe bem como tem que ser feito. Agora, esses milhões de votos que foram embora, sem muita convicção do eleitor, esses voltam se seguirem o Chacrinha. 

  21. “Se não conseguir reverter as

    “Se não conseguir reverter as expectativas, se passar a impressão de que tudo será como antes, Dilma não completará a travessia.”

    Esse trecho do texto soa estranho…

    1. Tb achei sinistro pacas.
      E

      Tb achei sinistro pacas.

      E sempre observo o Nassif clamando postura pelos novos tempos, aprendizados com ciclos que se encerram e atenção aos novos que recomeçam e tals… é uma mania dele para calibrar suas manchetes…rs.

      No meu entender as mudanças dos novos tempos estão acontecendo com o trem em movimento. Vários programas sociais, educativos, de moradia, de crédito e de saúde são sucessos inigualáveis. Investimentos em infraestrutura pesada (portos, aeroportos, saneamento, transportes urbanos, ferrovias, rodovias) estão bombando. Já os ajustes na economia não vingarão sem a boa vontade do mercado e seus resultados não tem governança própria pelo governo.

      A mudança que todos querem sofre forte contra-ataque dos que não querem mudar nada (Congresso, oposição, mídia, empresário preguiçoso e demais crápulas do atraso), vide os casos do Decreto de participação social e o da reforma política.

  22. escreve Nassif: ” tudo confluindo para o ponto de ebulição da..

    ” tudo confluindo para o ponto de ebulição da Operação Lava-Jato.” apenas um detalhe que talvez em sua recaída pauliscêntrica esqueça: os tucanos estão enfiados até o pescoço nessa operação e com certeza sabem que se ela explodir eles vão ficar em situação vexatória al´,e de todos os escãndolos de seus governos que estão na PF e na CPI de SP..a CPMI já tem requerimento para convocação de Alvaro Dias e depois virão outros..o herdeiro da Odebrecht disse à Folha que se o Paulo Roberto Costa e o doleiro abrirem tudo o País para em 2015..infelizmente de tanto combater as mazelas da grande mídia vc  internalizou algum viés das análises delas..emparedar Dilma com prazo de 6 meses ( antes eram 100 dias)  e jogar no colo do PT e de seu Governo as irregularidades na Petrobrás denunciadas por um criminoso e um doleiro tucano é no mínimo forçar a barra para amoldar a realidade aos seus argumentos..

  23. As estratégias de combante

    As estratégias de combante preconizam que sempre se deixe ao adversário saídas . . . . gosto da Dilma pressionada, cercada,  . . . . bons presságios para rompantes, rupturas, mudanças . . . . . VAMO QUE VAMO . . . . dá-le Dilma . . . .

  24. E a comunicação, como é que fica?

    Nassif, ok, mas todas as mais lindas ideias esbarram no PIG. E a comunicação do governo, não é necessário mudar? É uma das primeiras coisas a serem feitas.

     

    Sobre o Bolo de Noiva, não funcionou muito, pelo visto. Se fosse feito algo assim, seria para valer.

  25. No meu ponto de vista, temos

    No meu ponto de vista, temos os dois lados de uma mesma ponte de oposições querendo engendrar o real:

    Do lado de cá, representando uma parte do país – não com a necessidade de mostrar a lição precedente de que foi preciso ocupar o lugar do falso senso comum do preço do dinheiro que a economia insiste em vender – temos Dilma que, de passagem para nossa vaga inteligência, se desloca para fora de uma crise internacional, com ajuda dos bancos estatais, escoltada pelo tipo do dinheiro que cria valor no cume do seu caráter natural, e salva a própria organização da sociedade;

    Do lado de lá da ponte, representando os bancos e bancos de investimento internacionais que se passam como origem transobjetiva do valor, temos o PSDB – depois de ter perdido as eleições por meio de causas reais –  e, claro, com um por menor de que todos foram atingidos pelo sentido de frustração de uma classe explorada por outra classe; quando a reprodução do dinheiro desumaniza as formas de trabalho, engendrando apenas a personificação do seu valor de uso.

    1. O rio corre para o mar

      somente isto, qualquer rio tem duas margens e este grande rio tem algo em comum as diferencas mesmo que nao se encontre as margens o rio continua sendo o Brasil. Em alguns pontos as margens se alargam e noutros se aproximam e a busca do meio termo faz o melhor do rio, profundo para produzir peixes, veloz e proprorcional. Nunca espera que os partidos e as diferencas sentem mudando as posicoes e sim se somando ideias. As margens sendo o social e a oposicao.

      Este rio eh o Brasil e devemos ter, somar, esperancas, dialogo e objetivos. 

  26. Nada relevante mudará

    Nassif parte do reconhecimento de que o primeiro mandato de Dilma foi um fracasso. Torce por mudanças que redesenhem com sucesso o novo mandato. Eu também torço, pois torcer contra o governo é torcer contra o país. No sentimento sempre sou governista, mesmo que na razão eu possa ser crítico ao governante. Infelizmente, minha razão não revela razões para otimismo. Nenhum fenômeno ocorrerá no Universo na passagem do ano que possa mudar a cabeça de Dilma. Ela não ficará mais sábia e seu mandonismo não será abrandado. Um bom governo pressupõe um bom ministério e toda uma máquina governamental capaz e idônea. Dilma nunca nomeará ministros competentes e com luz própria, capazes de inspirar confiança aos principais atores econômicos nacionais e internacionais. Pois ter um ministro capaz de contestar suas ideias, para pessoas com sua psicologia, é perder um naco do seu poder. E Dilma adora o poder total. Vale também o reverso dessa afirmação: nenhuma pessoa de prestígio aceitaria ser ministro de Dilma. Com medo de que Dilma cedesse às pressões e convidasse Trabuco, este já mandou recado de que não aceitaria.

    Nassif falou no risco de Dilma não conseguir a travessia e não entendi direito o que ele quis dizer. Não acredito em golpe e sei que ele é inteligente o bastante para também descartar essa ideia de marginais sem qualquer relevância política. Pode ser que os escândalos da Petrobras transformem seu governo em joguete nas mãos dos políticos, tanto aliados quanto opositores, mas acho muito improvável um impeachement. No máximo os aliados se aproveitarão para se locupletar em um gigantesco fatiamento do governo, o que os acalmará.

    1. Sua meritocracia estrelada

      Sua meritocracia estrelada parace estar bem a vontade para ajudar o Aécio a massificar seu estilo de articular os truques de marketing nazistas.

      A campanha continua…

      Lavagem cerebral pura.

  27. O Tempo Não Para…

    Dilma II:

     

    …A tua piscina tá cheia de ratos

    Tuas ideias não correspondem aos fatos
    O tempo não pára

    Eu vejo o futuro repetir o passado
    Eu vejo um museu de grandes novidades
    O tempo não para
    Não para, não, não pára…

     

    Cazuza

     

  28. “Um acordo nacional em alto

    “Um acordo nacional em alto nível”

    Com o tipo de oposição ora existente isso me parece utopia pura. È exigir o impossível da Pres.Dilma. As maiores personalidades da atual oposição são também os principais representantes da escória política. Nenhum deles quer mudar nada, pois da forma que as coisas são hoje, eles são os mais beneficiados.

    Gringo

  29. Acho que tu pesou na tinta…

    De boa Nassif, querer que a Dilma consiga fazer um “concenssão”, como o Collor??  Olha o contexto que o Collor tinha na época e o que a Dilma tem hoje. O Collor começou com toda a imprensa lhe tratando como “a menina dos olhos da Veja”, a Dilma tem praticamente toda a grande mídia contra; Na época do Collor não tinha um STF tão ativista se metendo em quase tudo, fazendo uma judicialização da política sem precedentes, como a Dilma tem que enfrentar, como se já não bastasse um Congresso hostil; na época do Collor não existia essa jurisprudência atual que o cargo do eleito pertence ao partido e não ao próprio, então podia se “pular” de um partido para o outro na maior facilidade e o insignificante partido do Collor na época se tornou um colosso e ele pode ter uma maioria no Congresso com a maior facilidade, milhares e milhares de léguas diferente do Congresso que a Dilma vai ter que encarar e só não vou me alongar nas diferenças de cada contexto porque seria uma lista imensa. Então acho tu exagerou e não podia ter comparação mais infeliz. Desse jeito tu quer que a Dilma tenha uma “varinha mágica” ou então tá ferrada??? Aff!

    Dilma vai fazer as alianças e coordenações possíveis, dentro de um contexto totalmente diferente dizer que ela precisa ter praticamente tudo definido no primeiro dia do mandato senão não terminará a travessia é um exagero. Fazer o que você falou em sessenta dias, então não era para se eleger nenhum político, mas chamar o Tom Cruisse para a “missão impossível”… rs

    Não, ela não precisa fazer tudo isso em 60 dias, precisa, fazer uma maioria no Congresso e adotar algumas medidas que indiquem as mudanças, depois, passando essa fase de ódio pós eleições, as coisas se acalmam para se poder fazer mudanças mais firmes sem estar com a “faca no pescoço”, como tu colocou no texto. Querer tudo pronto para iniciarmos no “país das maravilhas” em apenas 60 dias é uma utopia exagerada. Forçou.

  30. li gostei dos comentarios

    das ideias e que se fala a luz!

    precisam se organizar sim e discutir.

    fazer politica hoje tem se definir adjetivo, alto nivel!

    na realidade ate aqui vi um grande desenho de ideias, opinioes, etc.

  31. Casas, Saneamento, Escolas, Teatros e Energi solar

    A construção de casa traz emprego e alavanca uma pequena parte da cadeia produtiva.

    A construção de redes de esgoto de linhas de trem, de aviões, de equipamentos científicos por cadeias produtivas nacionais deveriam seguir a mesma política, sem os deslizes de brechas para corrupção.

    A produção do pequeno produtor, a documentação das propriedades e a valorização dos produtos por meio de análises técnicas, associadas a treinamento in loco envolveria um frente muito ampla para construção de uma nação desenvolvida e consciente.

    Tratamento de esgoto rural e melhor aproveitamrento de água e geração de energia no campo deveria começar imediatamente em larga escala! Isso não requer muito investimento. É mais vontade de fazer!

    Nos demais campos está tudo muito bem direcionado. Universidades novas, escolas técnicas, baixar os juros, diminuir o percentual de juros dna dívida e abrir o diálogo claro com a sociedade. Ouvir, ouvir, ouvir e esclarecer o plano de ação. Executivo tem um papel muito importante e deve ser mais de ação!. Valorizar ainda mais as mídias locais e reginais.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador