A refundação do PT mineiro

Por Rudá Ricci

Avalio que o PT mineiro também precisa ser refundado.

O PT de Minas Gerais acusou o golpe. O clima de derrota e baixo astral contagia toda direção estadual do partido. Ficar com apenas um ministério foi o pior presente de final de ano. Minha análise é que também se fechou um ciclo para o partido aqui onde os limites impostos pelas montanhas deveriam inspirar reflexão.

MinhMinha hipótese é que apenas uma articulação efetiva dos prefeitos petistas pode refundar o PT mineiro. A militância está absolutamente desarticulada, embora no segundo turno das eleições presidenciais tenha reagido à convocação da campanha. Mas deixou de ser protagonista.

Patrus vive seus dias de ocaso político. Fernando Pimentel nunca fez esforço para estruturar o partido em Minas Gerais. Faz carreira. E só. Os parlamentares, por seu turno, pensam apenas suas bases eleitorais. Aliás, aqui em Minas Gerais, petista não se identifica com correntes ou regiões. Se identifica com parlamentares. É algo corrente dizer que é vinculado a tal ou qual parlamentar. Cria-se, a partir desta identificação, uma divisão de territórios. Não é coincidência a analogia com as estruturas de feudo. 

Luis Nassif

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