Algumas considerações sobre o que aconteceria pós-impeachment

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Por Fabio Oliveira Schmidt Capela

Comentário ao post: Uma análise das passeatas de hoje, por Luis Nassif

Algumas considerações sobre o que aconteceria pós-impeachment

Acho que valem algumas considerações extras sobre o que aconteceria após um potencial impeachment.

– Do apoio das ruas:

Acho seguro dizer que quem saiu às ruas nessa sexta para se posicionar contra o impeachment seria contra qualquer governo pós-Dilma que não assuma um viés progressista. Ou seja, muito provavelmente continuariam mobilizados.

Enquanto isso, tendo em vista como as manifestações de domingo passado trataram os políticos mais cotados para encabeçar um possível governo pós-Dilma, acho pouco provável que quem está indo às ruas pelo impeachment continue mobilizado para defender o governo que viria depois; tendo em vista que a maioria das pessoas entrevistadas dizem que o problema não é só o PT, e que muitas delas dizem que tirar a Dilma é só o primeiro passo, existe a possibilidade real de parte dessas manifestações continuarem contra um governo pós-Dilma.

Em resumo, um governo pós-impeachment provavelmente vai continuar sendo combatido por movimentos de rua, mas perderia os movimentos de rua a favor dele.

– Da capacidade de ação dos grupos sociais:

O governo atual conta com grupos agindo contra ele, mas os mais eficazes de forma dissimulada, tentando fingir que a ação é apolítica; a mídia, e parcelas do MPF e da justiça. Esses grupos não podem ultrapassar certos limites sem danificar, talvez de forma irreparável, sua credibilidade.

Os grupos que se posicionam contra o impeachment, e que provavelmente seriam contra um governo pós-impeachment, incluem MST, MTST, e os principais movimentos sociais, que até o momento estão sendo comedidos mas que (até para não ficarem desacreditados por fazer ameaças vazias) devem passar a agir com muito mais vigor após um impeachment, em especial se a pauta do congresso continuar contrária ao interesse desses grupos. Os freios que impedem os grupos pró-impeachment de se radicalizar mais do que já estão não se aplicam aos grupos contra o impeachment. Com MST, MTST, e as principais centrais sindicais agindo de comum acordo, eles tem força para paralisar o Brasil.

– Da inversão do ônus pelos problemas do país:

Após o impeachment, a conta por eventuais problemas sociais e econômicos deixaria de cair sobre o campo progressista e passaria a recair sobre a direita. Caso a crise internacional se prolongue — o que é possível, até provável — isso pode resultar no campo progressista chegando às eleições de 2018 mais forte do que se não houver impeachment.

De quebra, qualquer ação pós-impeachment dos grupos sociais progressistas no sentido de paralisar o Brasil também teria o ônus recaindo sobre a direita.

– Do risco de violência

A mídia, em especial a Globo, faria bem em lembrar o que aconteceu dia 24 de Agosto de 1954. O risco é real, em especial se qualquer coisa acontecer com o Lula.

– Do fator Lava Jato

Em um cenário pós-impeachment as forças políticas certamente tentariam brecar a Lava Jato; ela, afinal, parece já ter esgotado sua capacidade de provocar fatos contrários ao campo progressista, vide a necessidade de recorrer à divulgação patentemente ilegal de escutas para tentar atingir o governo. Ao mesmo tempo, ainda há muito a investigar. Assim, sua continuidade provavelmente seria altamente danosa a um governo pós-impeachment.

Mas a Lava Jato tem forte apoio popular, e aparentemente também interno no MPF e na PF, um apoio que parcialmente fugiu ao controle da mídia. A Lava Jato tem uma inércia que pode ainda danificar seriamente qualquer governo pós-impeachment.

O Moro é outra incógnita, um fio desencapado. A lógica política mandaria escondê-lo, tirar ele de cena, talvez até puni-lo por conta dos vazamentos a fim de resgatar parte da legitimidade do judiciário e do MPF que ele danificou, mas é difícil dizer se ele iria aceitar qualquer ação nesse sentido. Ele se acostumou aos holofotes, e certamente tem material coletado na Lava Jato mais do que suficiente para ferir, talvez de morte, partidos como PSDB e DEM, e possivelmente até para chantagear a Globo.

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

100 Comentários

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  1. O golpe está a caminho, e a

    O golpe está a caminho, e a única forma de conseguir evitá-lo é buscar arbitragem neutra.

    O Governo deveria convidar observadores internacionais para acompanhar de perto o que está acontecendo no Brasil.

    Este seria um sinal de transparência para o mundo — se a Dilma fosse culpada ela não chamaria os observadores internacionais para ver o que está acontecendo.

    Além de divulgar a verdade para o mundo, a midia e os políticos sentiriam a pressão de serem observados.

     

    1. Já pensei nisso e inclusive

      Já pensei nisso e inclusive do Lula tentar um asilo político. Senão ajuda muito a situação pelo menos deixa claro que estamos numa ditadura. Observadores alemães já questionaram a lisura do processo. Se não se pode reverte- lo que se caracterize propriamente ele. 

      1. Perfeito!
        Precisamos trazer

        Perfeito!

        Precisamos trazer observadores internacionais para que o golpe fique bem caracterizado.

        Como você disse: Se não se pode reverte- lo, que se caracterize propriamente.

         

        1. Não, nao acho que ele pedirá.

          Não, nao acho que ele pedirá. Mas acho que até o final dessa santa semana, ele será réu com prisão preventiva decretada. 

    2. A comunidade internacional já

      A comunidade internacional já começa a se movimentar:

      UNASUL DEVE TER REUNIÃO DE EMERGÊNCIA CONTRA GOLPE

      http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/221875/Unasul-deve-ter-reuni%C3%A3o-de-emerg%C3%AAncia-contra-golpe.htm

      A Dilma precisa sair da sua inércia e convocar observadores da União Européia e OEA.

      Os observadores poderão confirmar, em primeira mão, o que se passa no Brasil.

      Quando eles disserem, com todas as letras, que o que está acontecendo é um GOLPE… a mídia, a oposição e o judiciário terão que voltar atrás. Pois um governo golpista não terá credibilidade internacional para governar.

      Mas a Dilma precisa se mexer. Movimente nossas embaixadas, chame os observadores internacionais!!!

      Momentos extraordinários exigem medidas extraordinárias.

      1. Mais uma voz pede ajuda

        Mais uma voz pede ajuda internacional:

        Rodrigo Vianna – Lula precisa ir a uma embaixada e denunciar o golpe jurídico-midiático

        Muita gente com quem conversei na Paulista se sentiu aliviada porque, Brasil afora, milhares de pessoas se manifestaram contra o golpe. Isso, avaliam alguns, será um freio para os golpistas.

        Hum… Tenho o dever de ser realista. E dizer: não!

        Em 13 de março de 1964, Jango foi à Central do Brasil e mostrou força num comício diante de milhares de operários/trabalhadores, além de militantes trabalhistas e da esquerda. Três semanas depois, Jango foi derrubado. (…)

        A Justiça coloca-se então a serviço da oposição, de forma descarada. O jogo político está irreversivelmente desequilibrado. O juiz torce para um dos times, e apita penaltis sem parar. (…)

        O fato é que as instituições cercaram o projeto que se saiu vitorioso nas urnas, nas últimas 4 eleições. No Judiciário, no Congresso, na PF e na mídia: há um cerco absoluto. E sem volta.

        Há vários meses, Moro testa os limites da institucionalidade. Prendeu várias pessoas de forma ilegal. Viu que não seria detido, e seguiu adiante.

        Desde o dia 4 de março, a rigor, assistimos a um golpe em câmera lenta: 1) a condução coercitiva de Lula, precedida de intensa manipulação midiática produzida pela Globo; 2) a invasão de sindicatos pela PM paulista; 3), a queima de sedes de partidos e sindicatos Brasil afora; 4) os ataques  fascistas no meio da rua, intimidando homens e mulheres; 5) a divulgação ilegal de grampos da presidenta da República; 6) a violação do sigilo telefônico de 25 advogados, por parte do “juiz” Moro.

        A escalada está clara. Só não enxerga quem não quer. (…)

        Lula, a essa altura, faria bem se pedisse apoio ostensivo no campo internacional: deveria entrar numa embaixada estrangeira, e repetir o papel de Julian Assange: denunciar o consórcio midiático-conservador que tentar tomar de assalto o Estado brasileiro.

        Reparem que a mídia estrangeira (inclusive jornais e revistas conservadoras) é a única que faz a denúncia desse processo.

        Precisamos de símbolos vigorosos! 200 mil, 1 milhão de pessoas na rua. Isso é importante, mas não basta.

        Lula numa embaixada seria o símbolo de que o Brasil já não é mais uma democracia. E essa – sim – seria uma imagem simbólica desmoralizadora para os golpistas.

        Não há exagero nem dramatismo nessa análise. Estamos a um passo de um novo 1964 – mas muito mais grave. Porque será desfechado por aqueles que deveriam ter a obrigação de cumprir as leis.

        Dessa vez, pessoas não vão sumir. Muito pior: serão destruídas moralmente, terão sua vida revirada e exposta à execração pública. Em 3 ou 4 anos, parte da classe média vai se arrepender de ter gerado esse monstro. Mas será tarde.

        O monstro está aí, à nossa frente. Lula é o último símbolo a ser destruído, antes do ataque final.

        Lula precisa ser preservado, para ser uma voz de denúncia. E o Estado brasileiro não é mais um lugar seguro para oferecer essa segurança a Lula. É preciso buscar a proteção de outros estados, em que a lei ainda vale e a democracia não foi pisoteada.

        No Brasil, já vivemos num estado de exceção jurídico e midiático.

        É essa a realidade que vejo.

        http://www.revistaforum.com.br/rodrigovianna/palavra-minha/37881/

        ***

        Só discordo de um ponto desta excelente análise de Rodrigo Vianna: não cabe a Lula buscar ajuda em uma embaixada.

        É a Dilma, ou antes, o Governo Brasileiro, através de todas suas embaixadas, que deve pedir ajuda internacional.

        Devemos pedir a vinda de observadores de todos os países, para mostrar para os golpistas e para o mundo que Lula e Dilma não têm nada a temer — que eles só querem justiça.

        Como já não podem contar com a justiça brasileira, só nos resta a arbitragem internacional.

        Uma medida extrema, para que 1964 não se repita.

  2. Acredite se quiser, Nassif

    Moro, o juiz único e irrecorrível. Não é mais o “juiz natural”, é o juiz sobrenatural

    secaojudicial

    Ontem, numa manifestação de advogados, Técio Lins e Silva, uma dos mais conhecidos advogados criminalistas do Brasil, deu à platéia uma informação essencial.

    Disse que há uma portaria da Seção Judiciária Federal do Paraná que, há tempos, retira a 13a. Vara Federal do Paraná, onde atua Sérgio Moro, do sistema de distribuição processual de processos.

    A confirmar-se isso,  Sérgio Moro, ao contrário de 20 mil juízes do país, de todos os desembargadores de Câmaras Cíveis ou Criminais, de todos os ministros do STJ, do TST, do STM e até do STF, é juiz de uma única causa.

    Não é mais juiz para o comum dos mortais, é só para os “matáveis”.

    Só pensa naquilo, como dizia o Jô Soares.

    Desafio a que algum juiz de todo o Brasil possa dizer que o autorizaram a se dedicar a apenas um caso. Não existe

    Os promotores e juízes fazem comício, dizendo que a crítica política a Moro é uma “ameaça ao Judiciário”.

    E que só admitem que suas decisões sejam questionadas  nos autos, com os recursos próprios.

    No caso, um recurso ou reclamação à Seção Judiciária Federal do Paraná, à qual ele, em tese, se vincula.

    Só que a Seção Judiciária Federal do Paraná já anuncia que ele tem toda a razão em tudo, previamente.

    Como na divulgação dos áudios do grampo das conversas de Lula com ministros e a Presidente da República.

    A Direção do Foro da SJPR, órgão oficial da Justiça Federal, se solidariza e  publica esta solidariedade no site oficial do Tribunal Regional Federal do Estado, em inteiro apoio à posição do órgão corporativo dos juízes federais que considera que Moro está certíssimo ao divulgar os conteúdos dos grampos que ele próprio mandar parar de serem feitos e atingem a mais alta autoridade da República.

    Então caminho é recorrer a quem, antes que você recorra, já diz que Moro está certo, certíssimo e que “não vai admitir ataques pessoais de qualquer tipo, principalmente declarações que possam colocar em dúvida a lisura, a eficiência e a independência dos juízes federais brasileiros”?

    Houve uma completa subversão da ordem dentro do Judiciário.

    É óbvio que não pode um órgão administrativo de juízes fazer aquilo que a lei não permite que um só juiz faça: ” manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem”.

    É o artigo do inciso III do artigo 36 da Lei Orgânica da Magistratura.

     

    Ou há leis não escritas e outra Constituição na República de Curitiba?

    Pois, senhores, podem crer: há gente que, sem seus altos salários, seu auxílio-moradia para morar na própria casa, sem “carteiraço” para dar, conserva a inteligência e a dignidade.

    O povo brasileiro lhes deus as prerrogativas da magistratura para serem juízes equilibrados e decorosos, não para serem tiranetes das Araucárias.

     

  3. Engano, caro Colunista: pós

    Engano, caro Colunista: pós  impeachment não haverá mais nada: a mídia passa a transmitir notícias cor-de-rosa sobre o país; a PF e o MPF voltam aos burocráticos birôs; o congresso segue no mesmo toque de quem se representa; o Moro ganha vaga no STF (alguém será convidado a se aposentar, via…). E ninguém mais fala no assunto.

    Agora mesmo, nas eleições de outubro, com certeza, serão eleitos os mais ditabrandos, ditatoriais, negociantes e negociais representantes da velha oligarquia. Com as bençãos de todos os de sempre.

    Afinal, se pessoas procuram se eleger deputado e senador, para obter foro privilegiado, sem qualquer desacordo por parte dos TRE e TSE, por que o Lula não pode ser ministro?

    E quem colocaria o “guizo” no pescoço do GM: mais suspeito e comprometido, impossível. Sua decisão beira a insanidade. Como pode o presidente do STF (e também do CNJ) deixar que ações contra o Lula caiam na mão de um inimigo declarado? Sei…

  4. mas não tem uma saída

    mas não tem uma saída institucional para o governo popular de  dilma?…

    um estsdo de sítio ou coisa parecida?

    momento em que poderia tomar medidas fora do contexto instituional

    normsl para depois voltar ao caminha do estado democrático?…

    alguém aí podeia analisar isso?

    advogados, jusristas?

    o que a constituição diz sobre westados de crise, de exceção?

    como o estado se defende?

    1. Deveria

      Deveria ser assim, mas a Dilma não tem nem peito, nem força política, nem infraestrutura organizacional pra isso.

      Poderia ter, mas a Dilma é tão incompetente politicamente que nem infraestrutura de informações ela tem. Está mais tonta que cego em tiroteio.

      Ou seja: quem iria cumprir um estado de sítio? As Forças Armadas? kkkkkkkkk. Faça-me rir!!!!!

      1. > Deveria ser assim, mas a

        > Deveria ser assim, mas a Dilma não tem nem peito, nem força política,
        > nem infraestrutura organizacional pra isso.
        >
        > Poderia ter, mas a Dilma é tão incompetente politicamente que nem
        > infraestrutura de informações ela tem. Está mais tonta que cego em
        > tiroteio.

        Pois é.

        O coração valente foi engolido pelo republicanismo. A Dilma paira sobre a crise como se nada estivesse acontecendo.

        Ela não luta, eu fico puto com o governo, mas nem por isso deixarei de lutar.

        Não vai ter golpe!!!

  5. Caos

    Traduzindo em uma palavra o que o Fábio colocou: caos. Caos social. Baderna. Desgoverno.

    para evitar, só o Supremo se mexer. Simples assim!

    1. Bobinho!!!

      Você está se autoseduzindo por seu próprios desejos.

      Caos é algo que conspira contra a ordem, e a primeira coisa que um novo governo implantará a qualquer custo será a (ou um mínimo de) ordem.

  6. O que desanda a sua argumentação…

    É que toda a vaza jato (STF, PGR, MPSP, PF e PIG) é tucana de carteirinha. Então, se o golpe (que já foi dado) conseguir derrubar a Dilma (não uso a palavra impeachment porque não é disso que se trata) e/ou tornar o Lula inelegível (de perferência os dois), a vaza jato termina na hora e todos os envolvidos da oposição respirarão aliviados (o pena de aluguel dos Marinho, o golplat, disse isso às claras: “Políticos precisam derrubar logo Dilma antes q sejam atingidos ainda + pela Lava-Jato e outras operações.”). No máximo, no máximo, vão mandar o peso morto do aécio agressor de mulher para o cadafalso. Se tanto.

    Se isso acontecer, não creio que a resistência será pacífica. Ninguém mais quer dar sorte ao azar como em 1964 e, ademais, as Forças Armadas, aparaentemente, não estão mais interessadas em se envolver com ilegalidades. Em outras palavras, se derrubarem a Dilma e/ou prenderem o Lula, o pau vai comer solto. Nós vamos pra briga. É GUERRA!

    2016 não é 1964. O PIG não tem mais o monopólio da mídia. Sua guerra de mentiras, calúnias e desinformação tem perna curta e só atinge os bocós midiotas.

    É importante lembrar que as manifestações de ontem se deram sem qualquer “ajuda” do PIG. É importante lembrar que a periferia, em peso, ainda não teve a oportunidade de se manifestar. A hora que o morro descer, não vai ter PM nem exército que segure. Aí, meu caro, a coxinhada vai sentir saudades do filé mignon da GOLPESP.

    1. Toma uma maracujina, Ninguém!

      Guerra nada! Esse é o país do arria-as-calças, como dizia o Vianinha: na hora “H”, o sujeito arria as calças… e caga.

      Guerra nada! O PT é incapaz de guerra! Seu maior general já declarou que seu negócio é só paz e amor. Sempre foi. Por que iria deixar de ser agora? O negócio do PT é a conciliação de classes; de modo algum será o confronto.

      O PT se converteu plenamente em partido cagão.

      Quer apostar? Eu aposto o teto onde vivo e todos os meus livros de que o PT vai ficar mansinho, mansinho. Vai ter guerra nenhuma não , filho.

  7. Ressalvas. Um governo

    Ressalvas. Um governo pos-golpe nao precisa de movimentos de rua. Aciona a emergencia. Um governo pos-golpe não precisa de Moro (a nao quer Moro seja o governo, o que nao parece o caso). O apoio ‘popular’ à Lava-jato nao resiste a um jato. E o MP, tanto quanto a PF, nao tem entusiasmo algum por lava-jatos. So querem uma coisa. Resolvido, acabou. Vao se dedicar a contrabando, muamba e premios pelos serviços prestados. 

  8. A análise é boa mas peca pela

    A análise é boa mas peca pela ingenuidade no final pela mais simples razão, a lava a jato é uma operação basicamente midiática ela precisa da mídia como precisamos de oxigênio para sobreviver.

    Finalizado o golpe a globo nunca mais falaria no assunto e a lava a jato seria totalmente esquecida, Moro ficaria quietinho e dependendo da situação seria candidato da direita em 2018 com a bandeira da moralidade (já vimos esse filme antes).

    Concordo que se instalará um caos no país porque ao provocar a ruptura institucional, golpe é basicamente um não-respeito às leis, a resistência estaria legitimada para atuar também em desconformidade com as leis.

    1. Tem uma grande diferença

      A esquerda não está usando de expedientes ilegais, mas um eventual governo de direita não temeria em “descer o cacete” como fizeram por ex. contra os professores do Paraná, nas invasões de assembléias favoráveis ao PT, contra o MPL, ou seja, usariam “toda a força da lei” (leia-se policia) contra quem se insurgisse.

      Esse foi o grande problema do PT no governo. Devia ter ficado, no julgamento do mensalão, que a direita joga sujo. E o PT foi republicano e acreditou que eleições diretas para cargos chave, que apontar nomes para o STF e para a PGR que fossem “de esquerda”, era desnecessário.

      Fazem 14 anos que FHC saiu e APENAS UM HOMEM que ele deixou no STF põe todo o colegiado de joelhos. Os sucessivos “engavetadores gerais da república” nunca deixaram uma investigação contra eles correr, e na ocasião da Satiagraha, Lula se acovardou e desterrou Paulo Lacerda, entregou Protogenes aos leões e não combateu nenhum dos crimes da imprensa (Cachoeira x Demostenes x Veja), Gilmar, partidarismo dos membros do MP etc. (quem deve ser isento não pode ficar fazendo manifestação contra governo – qualquer governo – em rede social. Isso é ANTI-ÉTICO)

      Portanto grande parte do que está acontecendo agora o PT deixou acontecer.

      Não me entenda mal, eu não concordo com a política econômica da Presidenta mas defendo que ela deve permanecer no governo até o fim. Se ela cair, o pré-sal será entregue e da mesma forma que Lula não teve coragem de reverter as privatizações (teve chance disso, em 2005), provavelmente um governo pró-esquerda de 2018 também nada fará. E todos nós, brasileiros, perderemos (mais uma vez) com isso.

  9. No caso do último parágrafo

    No caso do último parágrafo parte final, a solução seria tranquila para o pessoal ameaçado. Eles não exitariam -as favas com os escrupulo-, e, se der, ainda põem a culpa em “grupos radicais de esquerda”.

  10. Discordâncias

    1. Do apoio das ruas:

    A classe média vai se acalmar, porque o alvo da sua ira não é a corrupção; ela é só um pretexto. O alvo da sua ira é a ameaça abstrata e projetiva que algo “de esquerda” possa significar ao sistema de distribuição de privilégios no Brasil. O bicho-papão da “corrupção” –como signo– é apenas um pleonasmo disso (eu o expus em um artigo que foi publicado ontem na Espanha: https://www.diagonalperiodico.net/global/29753-dia-la-derecha-gano-la-calle-brasil.html).

    Os demais manifestantes, mais à esquerda, também vão se acalmar, porque já não terão mais uma bandeira evidente e imediata a defender: Dilma, depois do governo que fez, será um cadáver político em avançado estado de putrefação; Lula será preso e se tornará inelegível (é esse o plano); e, por fim, a pauta de reivindicações voltará a ser a dos anos 80, pois todos os retrocessos políticos nos levariam de volta para lá.

    Como o PT deixará de representar a possibilidade de um projeto de país (pois já o renunciou a sê-lo), seu destino será a lata de lixo da história, ou então o último asilo para algo similar aos antigos velhinhos brizolistas da Cinelândia.

    2. Da capacidade de ação dos grupos sociais:

    Entraremos em uma ditadura judicial, onde o aparato policial pretenderá deter o protagonismo da regulação social. O STF será engolido pelas cobras frente às quais se omitiu, e é até provável que emerja uma reforma judicial, pretendendo dar curso às ambições do aparato policial-acusatório.

    Os movimentos sociais serão fortemente criminalizados, por conta de uma legislação já aprovada pelo próprio governo Dilma, e se configurarão como um espaço de resistência agonística, e não mais como um espaço de formulação e iniciativa política (iniciativa, aliás, jamais acolhida pelos governos do PT).

    3. Da inversão do ônus pelos problemas do país:

    Concordo que a direita vai ter que arcar com eles, mas vai fazer o possível para patrocinar uma lavagem cerebral de que a culpa por eles foi da esquerda. Foi assim nos anos 70, voltará a ser assim.

    Quanto ao núcleo forte da ditadura judicial, isso pouco lhe importará, porque eles naturalmente se consideram alheios a essa contingência, e a narrativa já montada a seu respeito é que eles, de fato, são alheios: esse é o lugar da antipolítica, e será a antipolítica que ditará os rumos da regulação social, daí eu poder falar antes em “ditadura”.

    4. Do risco de violência:

    Com uma ditadura judicial implantada, a “única” violência será a da repressão, como já ocorre hoje na Espanha, por exemplo.

    5. Do fator Lava Jato:

    Abafar a Lava Jato será a moeda de troca do Temer na presidência, para garantir a “governabilidade”.

    1. Caro debatedor Ricardo,
      vocë

      Caro debatedor Ricardo,

      vocë realmente é muito bom para instigar.

      És um cara esperto. Usa bem as palavras.

      Só espero que , no fundo, ao fim e ao cabo,  estejas realmente do lado razoável, proporcional e por que não dizer, progressista em prol de nossa CR/88.

      Saudaçoes

      1. Realismo

        Só não consigo deixar de me esforçar por ser realista. Como cientista social e depois de muita pesquisa nas costas, já não dá mais pra não querer ser.

        Se seu espanhol estiver dando pro gasto, leia o artigo que eu linkei logo acima, e vc vai saber das minhas posições (que eu já venho externando e vários artigos que tenho publicado no Le Monde Diplomatique, na RBA, no Outras Palavras, no Rebelión e no Diagonal).

    2. Concrdo com sua projetções.

      Concrdo com sua projetções. Acredito que o movimento termina como passo de mágica. Levará alguns anos para que o possamos saber como foi o financiamento e as ramificações do judiciário. 

      A classe média após Temer escolherá um salvador da pátria: provavelmente Marina. Tem apelo popular, apoio da midia, e da da direita neoliberal. No entanto terá oposição do sindicatos e sem nenhum apoio social. Logo estará fragilizada e dependendo do PMDB e do PSDB e outros para se sustentar. O regime de impedimento será uma elemento a precioná-la. O programas sociais ficarão congelados e diminuirão. Logo o país estará em caos politico-social.

      Uma ditadura será vista como necessária pela classe média!!! Voltaremos ao ponto inicial..

      1. Só discordo da projeção de caos

        A situação econômico-social era muitíssimo mais grave na década de 80, e o país jamais entrou em caos.

        O caos é contrário à normalidade desejada pelas castas senhoriais. Lembre-se sempre disso!

        Nos anos 80 o que houve foi efervescência política. Dela nasceu o PT (o de antigamente). É possível que isso volte a acontecer com alguma nova formação. Será um longo caminho. A covardia do novo PT transformou a história recente da esquerda no Brasil em um esforço de Sísifo. Aliás, foi essa a conclusão de um artigo que publiquei um ano e meio atrás: http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/blog-na-rede/2014/10/a-vitoria-da-nova-politica-2375.html

        1. Deixa eu ver se entendi. A

          Deixa eu ver se entendi. A Direita não gosta de caos, mas financia e atropela todas as regras do Estado Democrático de Direito. Isso é o quê? Não faz o menor sentido o que você está afirmando e isso é confirmado pelos fatos que mostram mobilização pelo quanto pior para o Governo melhor “pra nós”.

          1. Francy

            A direita adora o “caos construtivo” (teoria de Leo Strauss). É desse que você está falando. A adjetivação que o Strauss cunhou para ele já diz tudo: é o caos que lhe é pragmaticamente útil até alcançar a sua ordem. Bom, aí… o que passa a reger a vda social é o império dessa ordem.

            Estamos falando do “day after”, e não  do assalto ao poder.

  11. Vou dizer o que

    Vou dizer o que aconteceria:

    1. A corrupção sumiria como por encanto da sociedade brasileira;

    2. A Lava Jato sumiria dos noticiários e em dois meses estaria esquecida;

    3. O sérgio Moro vai ser descartado, como papel-higiênico, que é;

    4. Iriam utilizar as reservas de 370 bilhões para satisfazer o anseio do tal juiz Catta Preta: valorizar o real para os cerca de 3,4 milhões de acéfalos poderem passear em Miami;

    5. Enquanto isso, sutilmente, com a desculpa de combater a corrupção, seria apresentado um programa selvagem de privatizações;

    6. Câncer da corrupção + real valorizado = privatizações vantajosas para os amigos do PMDB+PSDB;

    7. O pré-sal seria entregue a Chevron e a Shell, enquanto a Petrobras seria esvaziada;

    8. Como por milagre a imprensa iria descobrir que existe uma violenta crise econômica mundial. Com base nisso será considerado, porque assim a Globo vai mostrar que é, justo o Governo promover medidas de arrocho que aniquilarão milhões de empregos;

    9. Depois que o pais estiver falido chamaremos o FMI e aí será um Deus nos Acuda. A Grécia e a Argentina que o digam…

    10. Talvez os tontos que querem o impeachmente descubram que foram mais uma vez logrados pela Globo, mas disso eu duvido: pensar não é o forte dessa gente. Conhecer a história muito menos.

    Sei lá, esqueci alguma coisa? 

  12. O Que A Direita Quer, Agora, é Uma TONELERO!

    Esta crise está mais para 54 do que 64.

    E, no momento atual, chegou-se a um impasse. Todos já colocaram as tropas na rua, e se havia dúvidas de que a esquerda teria números, não há mais.

    Com o Moro endeusado e, por incrível que pareça, as mensagens em redes sociais (muitas) colocando ele como uma vítima perseguida pelo Governo, está na hora de um ato explosivo, que acelere as paixôes e os trâmites e dê o mote para aqueles que estão escondidos saírem das sombras a tomar posição contra o Governo.

    Rua Tonelero, é o que me vem à mente.

    Ahh, 18 Brumário, também…

    1. Tem que começar a ter ações

      Tem que começar a ter ações mais enérgicas. E começar rápido. Não adianta achar que isso terá uma solução pacífica. As instituições já deram demonstrações de que não funcionam. O governo tem que partir para a ofensiva, fazendo uma medida de alto impacto (por exemplo: prisão do Moro) e aí vamos tomar as ruas. Meu palpite é que classe média não tem coragem de ir pra rua se a esquerda for. Vão ficar em casa ligando pra Polícia, que até dará suas borrachadas, mas simplesmente será insuficiente frente a multidão organizada e consciente. 

  13. OAB agora é uma confraria de

    OAB agora é uma confraria de advogados de direita, de assuntos internos…

    Não é simbolo de justiça NEGRA, POBRE E MUITO MENOS LUZ DOS INJUSTIÇADOS…

    1. Marcos Antonio, meu filho

      Não existe justiça “pobre” nem “negra”. Ou existe justiça social ou existe o cinismo dos particularismos chauvinistas.

      Em qualquer dos casos, a Justiça brasileira jamais abraçou qualquer um (infelizmente para o primeiro caso; felizmente, para o segundo).

  14. Esses golpistas não tem noção na encrenca que eles estão se mete

    Esses golpistas não tem noção na encrenca que eles estão se metendo. Vai ser um caos generalizado. Não dá nem para imaginar até onde isso tudo vai dar. Todo mundo vai sair perdendo. 

    1. Ilusão tola

      Enquanto pessoas como o Wilton continuarem se autoiludindo com seus desejos, jamais serão capazes de lidar com os fatos lucidamente.

      Caos generalizado? Essa é demais! Onde já se viu direita gostar de caos! Pode até vir a ser a paz dos cemitérios (como já foi outras vezes na América Latina), mas caos, jamais.

  15. Desarmando grupos contrários

    Tenho vários conhecidos que acreditam na Veja(*) e no Mainardi(**) e são a favor do golpe. Os tenho desarmado com uma argumentação bastante simples. Querem tirar Dilma e entregar o poder a quem? Aécio que tem várias acusações não investigadas ou a Cunha que está protelando sua própria cassação pelo conselho de ética?

    Todos ficam com “mais mais”, dizendo que as investigações continuariam e que “se resolve tudo depois”

    Ai eu explico, se Cunha conseguir levar até outubro, ele nao precisa nem convocar novas eleições em 90 dias, fica até 2018 (já que a eleição será indireta, votando apenas deputados e senadores). E como Presidente, alguém mesmo acredita que vão afastá-lo do cargo como estão fazendo com Dilma, que não tem nenhuma acusação consistente contra ela que não tire também Temer da jogada??

    Nessa hora percebo claramente quem está “na onda” da imprensa e que não está. Quem não pensa num pós-Dilma e quer o impeachment dela apenas por não concordar com a política econômica não tem a menor idéia do que estaria fazendo com o país. Porque a imprensa não quer que ele saiba disso, obviamente.

    Claro que tem gente que ignora tudo isso e apenas quer apear o PT do poder. Esses nem dá para discutir, porque já estão com a cabeça feita e me chamam de cego. E eu respondo “o pior cego é aquele que não quer ver”.

    PS Quanto aponto o crime (divulgação de áudio gravado ilegalmente) do herói deles, invariavelmente se calam, não vão com a mesma sanha por “justiça” que tem contra o Lula. Dois pesos e duas medidas é no mínimo hipócrita.

    (*) http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/inquerito-da-pf-aponta-ligacao-entre-cachoeira-e-revista-veja,514b0a43aa1da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

    (**) http://altamiroborges.blogspot.com.br/2010/07/temendo-ser-preso-diogo-mainardi-foge.html

  16. Tem um gravação do Paulinho

    Tem um gravação do Paulinho da força e ele abre o bico.

    O impeachment está sendo financiados por grandes grupos e empresário. Não vai faltar nada, do simples cartaz de mão até chamada na Globo em horário nobre.

    Tudo com o intuito de mobilização das massas e influenciar os deputados.

    Ele foi bem claro, tudo isso está acontecendo porque o Cunha está na presidência da câmara.

    Agora, se o governo não conseguir persuadir 171 deputados para votar contra o impeachment, é melhor cair, pois não tem força nenhuma.

    O número 171, diz bem o que todo esse contexto representa

  17. O Jogo ainda está sendo jogado

    Iria, seria, deixaria, levaria… Pretérito não é bom par a nossa democracia. Temos que ser acertivos e exigir os direitos que conquistamos. Não podemos deixar uma Primavera qualquer nos dominar. Dizemos sim, não vai ter golpe.

    Esquecem, mais uma vez, de milhões e milhões que saíram da pobreza e abandono. E dos governadores do nordeste, dos militares que nunca foram tão prestigiados. Jogo em andamento.

    Quem foi a uma manifestação ontem não faria as considerações acima. É o tipo do mesmo tipo de declaração do Celso Mello, para colocar o país para baixo.

    1. Luiz

      Deixa eu ver se entendi…

      Assertividade é mais um sinônimo para “fanatismo” ou para “meter a cabeça no buraco porque titio Lula vai nos salvar”?

  18. Exercício de futurologia

    Essa mania de alguém escrever sobre o que vem pela frente sobre esta parada que estamos vivendo na nossa história política, guardadas as devidas proporções, seria o mesmo que acertar na megasena.

    Todos que se enveredaram por esse caminho quebraram a cara.

    Desafio alguém citar uma previsão de que ocorreria a prisão do Lula naquelas condições que todos nós vimos, e depois a sequência das cenas patéticas dos procuradores paulistas, a perda do rumo do Moro depois do Lula aceitar ser ministro, e os grampos ilegais que colocaram o Altocomando em xeque.

    Eu posso fazer as minhas previsões puxando a sardinha para o meu lado.

    Destituir o Moro, a cúpula do MPF, da PF, interditar o Gilmar Mendes, lacrar os transmissores da Globo. Seria meu sonho de consumo. Posso arriscar? Só se eu for um lunático. Não estou querendo dizer que quem escreveu este artigo é.

    Mas não dá para fazer previsão num momento como este, cujos fatos surgem a velocidade da luz.

    Agora analisando o concreto, eu vi e acompanhei as manifestações do dia 13 e de ontem.

    As diferenças são abissais.

    Na do dia 13, eu só vi a classe privilegiada deste país manifestar e de forma agressiva. Não vi nenhum negro ou pardo.

    Vi branquelos bem vestidos, apessoados, perdidos em filas enormes nos metrôs, sendo que as catracas estavam liberadas. Alguém filmou essa cena e começou a gozação no vídeo.

    Essa turma nunca andou de metrô. É essa gente que querem derrubar a Dilma?

    Na de ontem, vi a representatividade do povo brasileiro. Brancos, negros, pardos, universitários, pessoas mais humildes, todos lutando e defendendo pelos mesmos ideais.

    Muitos dizem que só movimentos de ruas não são suficientes para segurar o golpe. Concordo em parte.

    Por exemplo. Pode ser um delírio, assim como eu acho que tudo o que está acontecendo, também é. Mas está acontecendo.

    Ontem a sede da Fiesp estava com todas as luzes apagadas. Não tinha lanche, palanque e toda a estrutura que eles montaram no dia 13. Tanto Aécio quanto Alckmin, foram enxotados. Sairam correndo de fininho.

    No dia de ontem Lula fez discurso para aquela multidão, foi aplaudido com o discurso do “Lulinha Paz e Amor”. Foi o que ele disse.

    O que vocês acham que aconteceria se um incendiário que estivesse discursando, desse a palavra de ordem para atacar a sede da Fiesp?

    Com base em fatos concretos, como já disse, prender o Lula e derrubar a Dilma, não vai sobrar pedra sobre pedra.

    A não ser que aquela multidão de ontem sofram uma transfusão de sangue de barata.

  19. “Após o impeachment, a conta

    “Após o impeachment, a conta por eventuais problemas sociais e econômicos deixaria de cair sobre o campo progressista e passaria a recair sobre a direita.”

     

    Gostaria que a direita fosse tão boba assim.

    Mas não é.

    Dira, no caso de reassumir o poder, que o seu insucesso, que certamente ocorrera, decorre da “situação que encontrou no pais”.

    Foi assim que sempre aconteceu.

    1. Perfeito

      Nem vou precisar gastar meu tempo pra dizer o que você já disse.

      Só inocentes acreditam que a esquerda voltaria ao poder antes de uns 30 anos.

      1. Concordo

        Prezados Rabuja e Antonio: de acordo com a avaliação de vocês, a esquerda brasileira está sendo aniquilada (ou seria exterminada?) e demorará décadas para se recompor. Além da Globo há um contexto geopolítico internacional (vide os últimos artigos do Pepe Escobar) por trás. Tem grana pesada sustentando estes caras e não é em real. Abraços e boa sorte a todos.

  20. E quem garante que terminará

    E quem garante que terminará essa onda apenas no Governo Federal?!

    Será que os apoiadores deste golpe também não querem o seu butim ?

    Entregar um governo estadual de MG para a trupe de Aecio.

    Gedel e ACM entrarem triunfantes no governo da Bahia.

    Ate Sarney poderá ter seu Maranhão de volta.

    Não acho que o Day-after será tão benevolente assim como esse texto supõe (mas isso é suposição minha)

    Para acomodar tantos interesses após um objetivo comum, haverá muitos “corruptos” a serem caçados e a Lava-jato como novo capitão-do-mato das elites estará lá para isso.

    []’s

  21. O pós golpe

    O pós golpe

     

    São interessantes e alarmantes estas previsões pós  golpe que já está em curso avançado e que significa briga de vida ou morte para diversos grupos. Não há mais retorno!

    Com os acontecimentos recentes, a mídia golpista, liderada pela Globo, e  setores da justiça incendiaram as caravelas impedindo qualquer retorno; ultrapassaram os portais do desconhecido; apostaram todas as fichas pelo “game over”.

    Imagine que Lula tome posse, que consiga alguma liderança ou acordo de trabalho pela nação, que as crises política e econômica se amenize e que se chegue em 2018 com a casa razoavelmente arrumada.  Considerando que boa parte das crises são ou de ordem da economia mundial e outra boa parte significativa foi fruto de propaganda negativa constante há mais de 4 anos, essa possibilidade de recuperação não é fora da realidade.

    Resumindo: se Lula toma posse e se chegamos a 2018 relativamente estáveis, sua eleição seria certa. Aí, o restante da história seria devastadora para muitos grupos que usaram e abusaram do poder por décadas. 

    Por isso queimaram as caravelas; não darão passo atrás seja lá que diabos aconteça com o país!

    A ingovernabilidade diante de massas populares por fantoches políticos feito Temer, Alckmin e o ex-Aécio, agora já chamuscado e fora do páreo, ou o inacreditável gato de sete vidas Eduardo Cunha é evidente. A solução teria de vir por outra figura.

    A história do juiz Moro lembra a do Collor. O juiz em sí não tinha nenhuma projeção especial e é guindado a salvador e guardiao da moral pela mídia. O Collor teve uma carreira parecida, do nada lá de Alagoas, virou celebridade caçando marajás. A Globo filmava suas visitas nas repartições e o teatro deu tão certo que se elegeu em poucos anos. Tentaram um balão com o Joaquim Barbosa mas parece que não rolou. Aí temos nosso juiz Moro na fila de espera.

    Obviamente que neste complicado jogo de  interesses sombrios o juiz nã tem nenhum poder por sí mesmo. Ele é mero operador e aproveita os ventos favoráveis que também podem soprar contra de uma hora para outra. Para desnudar os grandes “players” teríamos de aprofundar no entendimento dos interesses trilionários em jogo.

    Não entrarei nessa arenga complexa e só enumero rapidamente: pré-sal que vale alguns trilhões com o óleo retomando os preços históricos; política de conteúdo nacional dos investimentos da Petrobrás que tirou o dôce da boca de grandes; inserção das grandes construtoras nacionais ( OAS, Camargo et caterva)  no competitivo mercado mundial de grandes obras; não poderia deixar de mencionar a renovação da cencessão da Globo.

    O jogo está jogado!

     

     

     

     

     

  22. Anarquia Judiciária

    Que o sistema judiciário brasileiro não vale nada, disso não temos mais dúvidas. Imagina se esse espírito de porco que quer se instalar no Brasil contaminar as forças armadas…. ….

  23. A única coisa que eu consigo

    A única coisa que eu consigo ver no horizonte é que, qualquer que seja o resultado dessa guerra que estamos vivenciando agora, o judiciário e o ministério público sairão chamuscados no futuro. Muito provavelmente a PF também.

  24. Esta na hora do Moro mostrar

    Esta na hora do Moro mostrar as escutas dele com os marinhos, com o Gilmar Mente.

    Depois as escutas do Cunha, do Aécio Branca de Neves, do Bolça.

    Depois dos marinhos com os Frias e os Mesquitas.

     

    Todos tem telefone e sobrenome!!!!!!!!!!

     

     

    Se vier golpe não vai ser atras dos politicos que iremos!!!

  25. eleições?

    Fortalecimento da esquerda para as eleições de 2018? Seria muito desprezo à História brasileira, e à recente história das “primaveras” árabes e outras, provocadas no fundo, no fundo pelas mesmas forças, esperar que depois entregassem bonitinho o botim a quem ganhasse eleições livres. Foi a ilusão do PD em 1930, da UDN e aliados em 64, etc… E podemos ver que as novas ditaduras conseguem ser ainda piores que as anteriores. Não há ilusões: abriu a caixa de Pandora do golpe, tudo pode acontecer, e geralmente os piores triunfam.

  26. O país chegou numa situação

    O país chegou numa situação tal que projeções para uma semana é arriscado; para um mês, difícil; e para um ano mero palpite. Além deste último  adentraríamos na esfera do mais puro delírio. 

    Por estarmos inseridos no contexto, ou seja, nos faltar perspectiva no que tange ao futuro e referências com relação ao passado(a maioria das comparações são forçadas), a tendência é não apreendê-lo “em si”, na essência, e mais pelas aparências. Agregue-se a esse obstáculo um clima de emocionalidade exacerbado o que complica ainda mais a situação.

    Estamos tal qual o sapo na metáfora em que é colocado numa panela com água fria e posta para esquentar no fogão através de gradação mínima na temperatura;  lentamente, quase de forma imperceptível. A temperatura vai aumentando, aumentando……até que o sapo chega a ser cozido(ou pelo menos afetado pela mudança do calor) sem reagir. 

    Para escaparmos do destino do batráquio a primeira atitude seria reconhecermos que o modelo sobre o qual se assentou, e ainda se assenta, o nosso projeto de país efetivamente se esgotou. Na dimensão política, por exemplo, é incompreensível a convivência com um sistema arcaico, ineficaz e ainda ferozmente fundamentado na doença dos quatro “ismos”: patrimonialismo, clientelismo, assistencialismo e voluntarismo. 

    Já na práxis, seria o caso de parodiar Charles De Gaulle, estadista francês que desabafou certa vez: “Como é possível governar um país(França) que produz 246 tipos de queijos diferentes?”, indagaríamos: como é possível dar como racional, funcional,  um sistema político que permite a existência de trinta partidos políticos? Um sistema que na dimensão institucional acolhe absurdos como a criação de instâncias de Poder independentes, ao arrepio do consagrado princípio dos “freios e contrapesos” válidos para a estruturação clássica “Executivo-Legislativo-Judiciário”, como é o caso do Ministério Público?

    Na economia, as “políticas de arremedo”. O horizonte de planejamento alcançando, no máximo, a próxima eleição, resultando em dificuldades, se não mesmo, impossibilidade de enfrentar as crises recorrentes e previsíveis no sistema dito capitalista. como é o caso presente, bem como o enfrentamento de óbices estruturais. 

    Deveríamos é ter vergonha de hoje estarmos nos esfalfando nesses embates fratricidas enquanto há um presente de imensas dificuldades e um futuro ao “deus dará”. 

    Temos que deixar de “brincar” de nação. 

     

    1. Costa, só no Brasil que a política é imprevisível?

      Vamos só dar um exemplo da política mundial, Trump era levado a sério há seis meses? Havia uma mera noção de um político chamdo Sanders no mesmo USA? O governo Sírio se manteria?

      São tantas as variáveis neste mundo que procuram manobrar tudo, tem vezes que dá certo, outras não, e vamos por aí carregando as nossas ideologias e esperanças, o resto é papo furado.

      1. Claro que, não, rdmaestri.

        Claro que, não, rdmaestri. Entretanto, meu foco era o nosso país e sua altamente instável conjuntura. Talvez a maior da nossa história. 

        Nós perdemos as referências. Temos(ou pelo menos eu; não posso escrever por ninguém) que o próprio modelo que apoiamos no mínimo tem que ser reformulado. A meu ver, a grande falha do dito Lulo-Petismo que, insisto, apoiei, foi a visão imediatista que, em economia, se traduz na escolha do Consumismo como carro-chefe. Um redesenho do Estado foi olvidado. O segundo governo Dilma ainda não nasceu. Parte devido a ambiência turbulenta, parte por culpa dela. 

        Já do lado da oposição, ou da frente oposicionista, a tragédia é bem pior. Nada nos apresenta se não o velho discurso surrado, raivoso, medíocre e elitista. 

        O “grande” debate político hoje é o da negação, da desconstrução. Pago, e bem, quem me apresentar aqui qualquer ideia, projeto, para o país, proposta por quem quer que seja. 

        Triste, mas é a realidade que temos que assentir nos intervalos da torcida(da qual faço parte). 

        1. Hoje ou se elogia ou se

          Hoje ou se elogia ou se critica. Meios termos estão proibidos. A “Navalha das paixões” corta qualquer pretensão. 

          O país precisa se reencontrar consigo mesmo. A Política prescinde da divergência exercitada via diálogo, e não de dissenções absolutas. O desafio é encontrarmos os pontos de intersecção a partir dos quais seria possível se projetar um futuro. 

           

  27. Próximas eleições

    Está claro que nó perdemos. O golpe está dado, é só uma questão formal, entre Congresso e STF ( ou STE), para dar ao mundo uma “resposta constitucional”.

    Lula não vai ser condenado, porque não há prova de crime nenhum.Prisão preventiva, sim, para completar a humilhação. Mas será considerado inelegível . Nem que para isso tenham que aprovar uma Lei proibindo nova candidatura de quem já foi eleito por dois mandatos.

    Nesse quadro, as esquerdas só terão uma atitude nas eleições de 2018. Focar toda campanha nas vagas de deputados federais e senadores. Todo o tempo do horário eleitoral tem que ser usado para mostrar ao eleitor o papel do Congresso. Como esse que está aí inviabilizou o governo Dilma, até tirá-la do governo. Vamos governar pelomCongresso. É nossa única chance. O eleitor do Lula tem que ser conscientizado disso.

    1. Perfeito

      Glória, você escreveu em completa sintonia com o que eu penso. Inclusive (e principalmente) sobre a importância de se ganhar o Congresso. A esquerda PRECISA aprender que este país se governa por lá. As forças conservadoras, os líderes religiosos extremistas, os ruralistas, os militaristas, e outros grupos de direita entenderam isto e foram gradual e paulatinamente tomando o Congresso Nacional. Foram 30 anos pacientes, silenciosos, constantes. Crescimento firme e pensado. A esquerda ainda tem muito a aprender sobre isto. Indiscutivelmente o foco para os próximos 20 anos deve ser na recuperação da composição progressista no LEGISLATIVO. A começar em 2018, quando o cenário de eleição de um Congresso de maioria extremista à direita é REAL. Tapar o sol com a peneira não irá nos ajudar a evitar este quadro. Parabéns pela lucidez.

  28. Caro, não seja ingênuo

    -a direita vai jogar a culpa da crise econômica e de todas as medidas impopulares na Dilma. Vão usar a teoria do choque: a situação é excepcional e justifica medidas gravíssimas por que o pt e a dilma foderam tudo. Você vai ser um monte de medidas absurdas serem aprovadas do dia para a noite.

    -Vão usar as leis anti-terrorismo para impedirem os protestos. As leis anti-terrorismo prevêm cadeia até para quem fizer comentários na internet.

    -Vão enquadrar rapidinho os funcionários públicos e os sindicatos acabando com estabilidade de emprego e aprovando a terceirização. Terceirizado não faz greve, certo?

    – logo vão começar a chamar o moro de louco autoritário vaidoso e vão passar o comando da lava-jato para alguém escolhido para terminar o assunto. O bando de procuradores evangélicos vai ficar só com a bíblia na mão.

    – a turma de imbecis que desfila na paulista pedindo golpe vai levar um tempo para se tocar da cagada, vai ser tipo euforia pós-copa do mundo com vitória do Brasil. Enquanto os imbecis continuarem na festa, os bandidos que assumirem (Temer/Serra) vão cuidar dos detalhes.

    – Esquece as eleições, eles não vão dar o golpe para ficar no poder 3 anos.

    – Bandido que sabe que não ganha no voto, não vai nos dar chance de votar. Provavelmente vão fazer um semi-parlamentarismo com semi-eleições para uma semi-democracia.

     

    1. Lucidez

          Só acrescentaria um item para este cenário :  

           Até onde irá a coesão dos atores politicos ? O “acordão” entre os vencedores irá durar quanto tempo ?

    2. É isso mesmo que tentarão.

      É isso mesmo que tentarão. Vai ser o governo da FIESP. Só acho que o cenário vai ser ainda pior: como o PT precisa ser demonizado, a lava jato continuará o jogo de gato e rato contra Lula, Dilma e o PT.

  29. O conformismo como arma de manipulação política.

    Há diversas formas de tentar manipular a política, desde as mais grosseiras como as mais sutis. Uma das mais sutis, nem por isto a menos perniciosa é a teorização sobre o conformismo das massas. Senta-se a frente de um teclado sobre uma boa poltrona e se vaticina de forma narcisista uma série de premonições como uma Mãe Dináh intelectualizada:

    O Povo é covarde,…

    Os movimentos sociais não farão nada….

    As pessoas de esquerda estão se auto iludindo….

    Daí por diante, faz-se uma apologia do imobilismo e da não importância da luta individual num processo coletivo. Realmente se o espírito de derrota preceder qualquer movimento, este mesmo movimento nascerá morto. Analisar processos históricos antes que eles ocorram é mais uma coisa de Mãe Dináh do que de um cientista social, pois na realidade cientistas sociais são formados não para projetar o futuro mas sim para interpretar o passado.

    Se os defensores de Stalingrado fosse pensar na supremacia que o exército Alemão tinha no momento contra o exército vermelho, teriam desistido desde logo e a história seria outra.

    A vontade geralmente é superdimensionada por todos os revolucionários e subdimensionadas por patéticos intelectuais, simplesmente porque revolucionários são revolucionários e intelectuais patéticos são patéticos.

    Nenhum intelectual há quarenta anos poderia imaginar o atraso com que a sociedades involuíram nos últimos cinco anos em termos direitos humanos e individuais em vários países, porém ninguém pensa em ficar estático esperando Godod ou ETs que os salvem da opressão social dos dias atuais. As pessoas lutam, e lutam batalhas que podem parecer perdidas a priori, mas o que os move não é a certeza da vitória, mas sim a certeza de estarem corretos.

    1. passivas considerações derrotista

      Concordo com voce Maestri, temos que ter Cuidado com as “passivas considerações derrotista” da pequena-burguesia intelecutalista que circula na internet que dá como fato inevitável o Golpe, e subestima a capacidade de resistência popular (como se não tivemos luta pela demarcação das terras indígenas, lutas pela moradia, pela reforma agraria, pela pela igualdade racial, etc) com o objetivo de enfraquecer a disposição de luta: Temos que organizar a resistência aqui e agora contra o Golpe independente da posição do PT e do Governos, se não vai ter golpe, temos que projetar o como iremos fazer concretamente!!!

      Suponhamos que o impeachment se concretiza, uma vez que já está com o calendário previsto até a primeira semana de abril, e como a direita já apontou que consegue votar e aprovar por maioria o impeachment, ENTÃO já deveremos estar aos milhares em brasília, e com Lula e Dilma no Palácio, não entregar o poder para o golpe não!! Se tirar vai ter que ser na bala, e o povo ocupar o palácio do planalto resistir e ocupar!! Com ações diretas nas principais capitais!! As mobilizações de agora já tem que ser nesse sentido!!! Com ações diretas e mobilização permanentes!! Se Lula e Dilma entregar passivamente o poder popular eleito por 54 milhoes sem reação e de modo passivo já era!!! Tem que mostrar a força agora, e não deixar para depois, porque pode ser muito tarde!!

      Não dá para ficar assistindo tudo pelo facebook através dos memes. Por exemplo já na sexta de ontem Já deram outro golpe realizando a primeira sessão de defesa do governo das 10 sessões previstas. O pessoal da Globo e da FIESP sabe que já está demorando demais a situação, pois a mobilização coxinha tende a refluir. Nós os povos indígenas, os movimentos sociais, sem teto, os trabalhadores temos que aplicar nosso acumulo de experiencias de resistência na luta pela terra, pela moradia na resistência ao golpe!!! Ou será que vamos assistir a votação do impeachment passivamente… e depois chorar , o golpe que já está acontecendo…

      O governo do golpe terá problemas para se viabilar então a resistência é agora com o povo e nas ruas, criar situações para inviabilizar a votação doo impeachment, ou vamos respeitar o impeachment porque é a lei, a mesma lei que não foi cumprida para dar o golpe.

      Não é nas articulações em brasilia que vamos parar o golpe (importante mas agora essa tarefa está com o Lula, e ele como Liderança que é e sábio articulador vai tentar convencer outros a não desembarcar do governo), mas a deireta já deu sinais de isolar politicamente o Lula, e querem urgentemente o Golpe!!

      É hora de estratégia de resistência política!!! A direção do PT esta acuada, passiva sem proposta concreta, está assistindo o golpe ser televisionado e jogando o ritmo político ditado pelos golpistas!! Nós temos que criar novos fatos políticos!!!

  30. Ao consórcio golpista,

    Ao consórcio golpista, formado por parte da justiça e do MPF, todas as maiores empresas de mídia e a oposição partidária interessa somente o golpe suave, aquele executado nos salões do congresso ou do STE, pois assim dividiriam somente entre eles o butim.

    O PT possui a última palavra. Se decidir pelo confronto nas ruas, certamente os militares serão chamados a intervir. Nesse caso, a equação do golpe pode mudar. Tenho minhas dúvidas se os militares arcarão com o desgaste de limpar as ruas para depois entregar o poder a um governo formado por Temer, Cunha e Aécio. Como alguém já disse: é limpar o chão com bosta.

    Acho que os militares imporiam condições ao novo governo e alguém ficaria de fora. Querem um palpite: Convocação de eleições gerais e uma reforma das telecominicações, feita sob encomenda para evitar que os próximos governos se tornem reféns de uma família que controla as comunicações de massa. Não creio que eles queiram encarar o risco.

  31. Acho que o datafolha não está

    Acho que o datafolha não está levando fé no impeachment.

    Saiu uma nova pesquisa dizendo que a Marina vence em todos os cenário.

    Ou seja, em outras palavras. Aécio o seu tempo acabou, já era, foi bom enquanto durou.

    1. so pode ser piada

      Marina presidente, so pode ser piada.

      sem partido, sem apoio parlamentar, sem estrutura psicologica e intelectual seria presa facil dos oportunistas.

      o que mais me impressiona é ter tanta gente que não avalia isso, como são alienados politicamente.

       

    2. Você não deveria levar o

      Você não deveria levar o Datafolha a sério. No mais recente deslize do instituto eles divulgaram números de participantes completamente diferentes entre as manifestações de 13 e 18, mas qualquer leigo pode olhar as fotos e notar que o instituto está claramente errado

  32. O destino de Dilma nas mãos do Moro.

    Em um cenário  pós-impeachment ,Dilma Rousseff,sem o foro privilegiado,ficaria a mercê da “justiça” de Moro.

    Não podemos nos esquecer dos esforços de culpar a então ministra Dilma, pela compra da refinaria de Pasadena,mesmo sabendo que não houve irregularidade por parte dela.

    Não seria exagero considerar que Moro prenderia Dilma,afinal os procuradores buscam a todo custo enquadrar Lula em algum “crime” de qualquer natureza para justificar o seu encarceiramento,o que não fariam com Dilma se tivessem a chance.

  33.  
    Dado o golpe  fascista

     

    Dado o golpe  fascista jurídico  o plantonista do Planalto vai peidir  paciência  ao povo.

    O problema é que o cidadão  quer mais direittos  e nãao perder o que conseguiu.

    A pauta será pró FMI -vide Argentina,Grecia  etc.

    Havendo protetos as entidades de classe   sofrerão dura perseguição, exceto os puxa sacos – e como existem – .

    Só culpar o governo passado não vai convencer aos milhares de trbalhadores .

    Quem desejar resistir mesmo que pacificamente terá que ser militante clandestino .

     

    Espero que nada disso ocorra, mas  conhecemos a hisória e o nazifascismo que se instala na nação .

     

  34. Chega de Passivas Considerações Pessimistas: Ousar Lutar

    Meu caro todo respeito a suas “passivas considerações pessimistas” da pequena-burguesia, mas sua disposição de luta não existe, é melhor se canditar a consultor político e jurídico da Direita, e vender seus cenários para a FIESP: Temos que organizar a resistência aqui e agora contra o Golpe independente da posição do PT e do Governos, se não vai ter golpe, temos que projetar o como iremos fazer concretamente!!!

    Suponhamos que o impeachment se concretiza, uma vez que já está com o calendário previsto até a primeira semana de abril, e como a direita já apontou que consegue votar e aprovar por maioria o impeachment, ENTÃO já deveremos estar aos milhares em brasília, e com Lula e Dilma no Palácio, não entregar o poder para o golpe não!! Se tirar vai ter que ser na bala, e o povo ocupar o palácio do planalto resistir e ocupar!! Com ações diretas nas principais capitais!! As mobilizações de agora já tem que ser nesse sentido!!! Com ações diretas e mobilização permanentes!! Se Lula e Dilma entregar passivamente o poder popular eleito por 54 milhoes sem reação e de modo passivo já era!!! Tem que mostrar a força agora, e não deixar para depois, porque pode ser muito tarde!! Não dá para ficar assistindo tudo pelo facebook através dos memes. Por exemplo já na sexta de ontem Já deram outro golpe realizando a primeira sessão de defesa do governo das 10 sessões previstas. O pessoal da Globo e da FIESP sabe que já está demorando demais a situação, pois a mobilização coxinha tende a refluir. Nós os povos indígenas, os movimentos sociais, sem teto, os trabalhadores temos que aplicar nosso acumulo de experiencias de resistência na luta pela terra, pela moradia na resistência ao golpe!!! Ou será que vamos assistir a votação do impeachment passivamente… e depois chorar , o golpe já está acontecendo… O governo do golpe terá problemas para se viabilar então a resistência é agora com o povo e nas ruas, criar situações para inviabilizar a votação doo impeachment, ou vamos respeitar a lei porque é a lei, a mesma lei que não foi cumprida para dar o golpe. Não é nas articulações em brasilia que vamos parar o golpe (importante mas agora essa tarefa está com o Lula, e ele como Liderança que é e sábio articulador vai tentar convencer outros a não desembarcar do governo), mas a deireta já deu sinais de isolar politicamente o Lula, e querem urgentemente o Golpe!!
    É hora de estratégia de resistência política!!! A direção do PT esta acuada, passiva sem proposta concreta, está assistindo o golpe ser televisionado e jogando o ritmo político ditado pelos golpistas!! Nós temos que criar novos fatos políticos!!!

  35. “e parcelas do MPF e da

    “e parcelas do MPF e da justiça. Esses grupos não podem ultrapassar certos limites sem danificar, talvez de forma irreparável, sua credibilidade.”

    Uma correção na sua análise. MPF e a sua justiça mostraram que eles não se preocupam com a perda de credibilidade e até agora os fatos têm mostrado que eles não parecem precisar credibilidade para os atos que praticam. Vocês que são os legalistas e responsáveis por fazer cumprir a sua constituição deveriam estar prendendo essas pessoas (MPF e justiça) ao invés de apenas criticarem os atos criminosos delas.

  36. Não se iludam, é como disse
    Não se iludam, é como disse Ciro, Temer é o capitão, eu diria mero capataz, do golpe.
    Se essa possibilidade bastante provável se realizar de fato, como parece que vai, a canalha vai montar um governo de “salvação nacional”, Serra na fazenda, BC nas mãos de Arminio, o sapo pulha na justiça, etc,, a máquina de propaganda da imprensa oligopolista apoiando, fazendo a cabeça dos consumidores das porcarias que publicam ou levam ao ar, se alguém sair as ruas será montado um “esquema especial” de recepção aos “baderneiros”, etc., o PMDB assumirá os cargos que lhe intere$$am, o poder nominal, e o PSDB o poder real, vão “salvar o Brasil”, ou seja entregar o pré sal a quem planejou detalhadamente toda essa sucessão dos fatos desde as escutas do NSA, então vão desmontar aos poucos, primeiro congelar para não dar na vista, toda a estrutura de avanços sociais estabelecida nos últimos anos, enterrar de vez o Mercosul, levar o país ao apoio automático a política externa dos EUA e seus, deles, imteresses, retorno ao neoliberalismo, etc.
    A não ser que a esquerda ainda reaja de maneira forte e severa, com disposição para tudo o que for necessário no enfrentamento aos entreguistas, aos exploradores, aos apátridas e traidores.

  37. Discordo em parte

    O dia pós impeachment, não traria mais manifestações.Como aconteceu, na vizinha Argentina, viria sim, uma quase ditadura, uma repressão brutal, onde MST, CUT e outros movimentos seriam obrigados a se enquadrar na nova ordem, ou sumirem na clandestinidade. Eles já fizeram isto antes, em 64, e o povo nas ruas não mudou nada. As forças armadas, que aí sim, serviriam o novo regime com determinação, estas sim, ocupariam as ruas, no caso de um golpe de direita, mesmo que fosse um golpe branco, e que o PSDB assumisse a presidência após eleições nas quais o PT não participaria.

    O estilo do PSDB de governar é este, totalitário. Só não percebe quem não quer. Seria a paz dos cemitérios. O país voltaria a crescer no PIB, nos moldes do neo liberalismo, com muita miséria, desemprego e exclusão social. Já fizeram isto antes.

    A Lava Jato, jamais chantagearia contra ninguém do governo, pois o guardião mor do PSDB, que é não apenas o quarto poder no país, mas que é o poder de longe mais poderoso, é a mídia, iria proteger o governo de extrema direita. A Midia colocou a Lava Jato no poder, e pode desligar a Lava Jato do poder com uma reportagem apenas.

     

  38. acredito que restará apenas um lixão de instituições…

    ou que reciclaremos com a nossa criatividade jurídica carnavalesca

    ou que tacaremos fogo com a certeza de que nunca serviram para nada

  39. Vários poderes, como :MPF,

    Vários poderes, como :MPF, STF, PF, PT, PSDB ETC. Todos de olho no comando e na liderança do País, mas, me digam uma coisa, como,  isto é, com que olhos as Forças Armadas,  o comando geral Militar estão assistindo à tud isso? Será que eles estão alheio a essa bagunça, bandalheira, desordem, caos ou distubio moral?

  40. O tempo está se esgotando pros golpistas

    O tempo está se esgotando, daqui a pouco chegam jornalistas do mundo todo pra cobertura das Olímpiadas, que na última edição teve picos de 4 bilhões de espectadores, como chegaremos em Agosto? Mesmo que concretizem o golpe, a resistência ainda estará na rua nesse período.

  41. “Golpe de Neutrons”

    O pós golpe ideal, para eles golpistas, seria como uma “bomba de neutrons”, que teoricamente só mata as pessoas e deixa as estruturas inabaladas.Se fosse possível eles nos bombardeariam e viriam tomar conta do país. Aqui o ideal do “Golpe de Neutrons”, seria, tomar as nossas empresas, nosso mercado, destruir as nossas lideranças, retirar direitos adquiridos e dominar o povo. Isso se agente deixar é claro.   

  42. Depois: o inferno dos “outros”

    A classe média que lê Veja é a mais instruída: “Caprichos e Fofocas” deve dar de 10 a 0. Assiste telejornais e é símbolo de distinção saber os nomes dos “repórteres-locutores”, seus consortes e detalhes picantes sobre a vida amorosa desses e outros artistas VIPS.

    Se o golpe vencer, vamos voltar a ver assassinatos de trabalhadores rurais, com justificativas legais de “juristas”.

    Se o golpe vencer, vai ser o cão!

     

    1. Que ninguém se iluda a ponte

      Que ninguém se iluda a ponte para o futuro do PMDB é na verdade a ponte para Miami. Não aquela da farra e do passeio, mas a ponte da recolonização do Brasil. O dólar vai cair porque as reservas serão torradas, os instrumentos que restam do estado serão privadoados, as forças armadas transformar-se-ão em polícia anti-drogas, os funcionários públicos que estão apoiando o golpe perderão seus empregos pois o estado será enxugado, as indústrias já terão se ferrado de verde e amarelo, o comércio e serviços encolherá porque a renda da população diminuirá, a classe média que sobrar é que viverá em pânico em cada cruzamento e estrada, seus filhos sofrerão maior assédio dos traficantes e a farra de compra de importados, carros mais modernos e viagens a Miami cessará. Empresas multinacionais não irão investir aqui se não houver renda para dar suporte mercadológico e o Brasil está bem longe da Ásia e não tem porto no Pacífico para dar suporte a maquiladoras.

      Este é um projeto de sabotagem de um país inteiro. A única via de comércio razoável que o Brasil possui é com os BRICS e a cooperação chinesa, o resto é pura mentira. A Argentina de macri acaba de afundar um pesqueiro chinês, dá pra entender? A classe média que apoia esse golpe também vai sofrer bastante com as consequências. 

      NÃO É POSSÍVEL AUMENTAR A RIQUEZA DA PRÓPRIA CLASSE MÉDIA SEM O ALARGAMENTO DESTA MESMA. OLHEM PARA A HISTÓRIA DOS EUA!!!

  43. Moro é outra incógnita, um
    Moro é outra incógnita, um fio desencapado. A lógica política mandaria escondê-lo, tirar ele de cena, talvez até puni-lo por conta dos vazamentos a fim de resgatar parte da legitimidade do judiciário e do MPF que ele danificou, mas é difícil dizer se ele iria aceitar qualquer ação nesse sentido. Ele se acostumou aos holofotes, e certamente tem material coletado na Lava Jato mais do que suficiente para ferir, talvez de morte, partidos como PSDB e DEM, e possivelmente até para chantagear a Globo.

    O poder do Moro está nos holofotes. Logo o poder do Moro não é do Moro mas dos donos dos holofotes. Quando desligarem as cameras e apagarem as luzes Moro vai murchar como uma boia furada. O esquecimento será a criptonita do Super-Moro. Depois será usar as mesmas técnicas mas agora contra ele. Começarão a aparecer notícias desabonadorad sobre ele. O supersalario inconstitucional será provavelmente a primeira, mas outras virão. E assim o herói da cruzada moralizante encontrará seu lugar na historia: A sarjeta.

    1. Pois é… quem cederá o

      Pois é… quem cederá o espaço que a globo lhe concede, tão logo o objetivo seja atingido? 
      Com o prosseguimento da lava-jato após o impedimento da Dilma (e a cassação da elegibilidade dela e do Lula, principalmente…), implica em atingir os membros de um possível novo governo sob o controle do pmdb.

      Que parte considerável do movimento do dia 13 é anti-petista, é óbvio, e para estes, uma vez destituído o governo, desfaz-se a motivação para seguir pressionando por mudanças. No entanto, há um grupo considerável que acredita mesmo que a lava-jato destina-se a passar as relações expúrias entre poder econômico e político a limpo. Para estas pessoas, destituir a Dilma e prender o Lula não os demoverá de suas motivações. 

      Levar a lava-jato às últimas consequências, “doa a quem doer”, não me parece ser do interesse do ninguém em futuro governo pós-Dilma, no mpf, na mídia grande e na vara do Moro. E menos ainda das empresas investigadas. Mas, apostaria minhas fichas (não todas, no entanto) que o “sistema” sacrificaria alguém da base anti-petista para dar uma satisfação e fechar a lava-jato com uma roupinha de imparcialidade e, desta forma, tentar arrefecer os ânimos das ruas. 

       

  44. Lula e Dilma ainda tem quem
    Lula e Dilma ainda tem quem vá as ruas pra defendê-los mesmo que haja aqueles que queiram derrubá-los. O governo pós-Dilma não terá ninguém pra defende-lo e terá todos contra. Os movimentos sociais não perdoarão o golpe e sabem que so a mobilização total os salvará do massacre. P

  45. Desde o império, no Brasil, o

    Desde o império, no Brasil, o governo central, o Estado, sempre teve uma ascendência intolerável sobre a vida do cidadão.
    Tal poder sobre nossas vidas se faz sentir também na falta de liberdade dos outros entes federados. Estados e municípios tem pouca ou quase nenhuma margem de autodeterminação.
    Somos um Estado construído de cima para baixo, onde o governo manda e o povo obedece.
    Este ambiente sempre foi terreno fértil para a corrupção. Quando aqui chegou em 1808, fugido de Napoleão e com uma mão na frente e outra atrás, Dom João VI recebeu das elites locais um Banco onde depositaram todas as suas riquezas, em troca das benesses do governo.
    E a história sempre foi assim. Governantes e elites trocando gentilezas. 
    Com a chegada de um partido oriundo da classe trabalhadora ao poder, esperava-se que tal situação fosse finalmente revertida.
    Ledo engano.
    Tal partido e sua elite política, como preconizou Bakhunin e como hoje se comprova através das investigações da Operação Lava-Jato, tratou de organizar-se com as mesmas elites de sempre.

    Nos Estados Unidos, desde o século XIX, recorre-se a uma retórica política, usada tanto por progressistas quanto por conservadores, para simbolizar o poder do povo perante a sempre crescente vontade dos governantes de ascender sobre o cidadão comum: “The four boxes of liberty”, ou, as quatro caixas das quais o cidadão comum, a sociedade, dispõe para enfrentar os governantes.
    São elas, soap box, ballot box, jury box e cartdrige box. Ou seja, a primeira opção é subir em cima de uma caixa de sabão e discursar denunciando os governos, a segunda é votar por um governo melhor na caixa de votos ( urna ), a terceira é acreditar na caixa do poder judiciário ( jury box ), que por sua natureza autônoma estaria hermeticamente protegida dos governos, e finalmente, se nenhuma dessas caixas resolver, sobra a caixa de munições ( cartdrige box ). 
    Isso até explica porque os americanos jamais aceitaram o desarmamento do cidadão comum. 

    Aqui, nós estamos na terceira caixa. O cenário mais provável é que voltemos à primeira caixa.

     

  46. A CIA assume o governo.

    Parece que o propósito da CIA, que indubitavelmente está por detraz de toda esta articulação, como organizadora e mandatária de todo o processo que foi minuciosamente arquitetado, é justamente o de criar o caos generalizado e irreversível no país, pós golpe. Eles não tem interesse no que vai acontecer com a governabilidade ou não de nossa Nação. Eles mesmos vão assumir o comando das coisas a partir de seus fantoches muito bem preparados e articulados para isto. Alias, quanto maior for o caos, melhor para os interesses dos americanos (veja o oriente médio). Por isto, em caso de golpe, se o povo vai aceitar ou não, se vai apoiar ou não um novo governo, pode-se dizer usando expressão do juiz Moro; “isto não vem ao caso”. Para eles só o que basta é que eles definitivamente estarão no comando. Estando no comando do Brasil, eles tem toda a AL em suas mãos e isto representa a vtória de sua estratégia de dominio. O povo brasileiro? Este não importa, pelo contrário, é estorvo em qualquer situação.

     

  47. Vá até o Povo Dilma

    O Povo foi até Dilma, agora ela tem de ir até o Povo.

    Organize grandes comícios, comece pelo Nordeste onde tem apoio maciço dos governadores.

    Se ficar no Palácio esperando o tempo passar, cairá como folha seca.

     

    A vida quer é coragem

     

  48. nada será como antes

    o golpe já foi dado. o impeachment já aconteceu.

    o Estado Democrático de Direito desmorona a vista de todos. o poder público foi apossado por vários donos a serviço de projetos particulares e interesses privados.

    o dono do Legislativo é Cunha. o dono do Judiciário é Gilmar Mendes. o MP age acima da lei. a PF opera por conta própria. e o Executivo não governa.

    como o processo em curso precisa dispensar a participação direta das forças armadas, a legitimidade é obtida pelas manifestações populares. a mídia manipula a opinião pública e atua como a grande mobilizadora. o financiamento vem dos mega interesses internacionais. e a coordenação obedece a estratégia geopolítica da Tirania Financeira.

    só que mesmo com o impeachment as gangues continuarão lutando pelo poder do Estado. nada as unifica a não ser a circunstancial necessidade de prender Lula, para inviabilizá-lo eleitoralmente e politicamente, e derrubar Dilma, para assumirem o poder.

    toda essa canalha agindo despudoramente acima da Lei, não são os formuladores e nem mesmo o comando da operação.

    mas como este não é um golpe clássico. o pós golpe também não será convencional. porque as instituições estão sendo destruídas e já não mais podem ser o arcabouço sustentando o tecido social. nenhum poder de estado sobrevive como um agrupamento desconcatenado de supostos donos do poder. em algum momento um Estado de Exceção será imposto.

    não há retorno. ou o Estado de Exceção ou a radicalidade na defesa da Democracia.

    .

  49. Comentario ao artigo sob o pós impeachment

    E no caso de impeachment, e poder golpista, e reação social violenta etc etc

    QUanto tempo levariamos para receber a benefica visita das forças de paz da ONU, 

    se os democratas ganharem nos USA ou de outras forças mais belicas, se os 

    Republicanos forem eleitos?

  50. Acaba logo

    Espero que termine logo esse desgoverno da Dilma, até porque ela já entregou os pontos. O povo brasileiro não merece esse estado de desesperança que lhe foi imposto por uma crise econômica sem precedentes, e que não se justifica na crise internacional. A crise política é problema nosso. É uma questão interna, gerada pela desconfiança em relação ao governo e aos partidos políticos. Infelizmente eles não se pautam na verdade. Nem Cunha, nem Lula, nem Aécio, nem Renan. Todos têm telhado de vidro, e lhes falta moral. Os que aqui escrevem usam de paixão ideológica, mas sem base histórica. O povo brasileiro colocou o PT no poder porque não praticava negociatas nos bastidores. Isto já passou. Então deve sair.

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