Jornal GGN – A estratégia que o presidente Jair Bolsonaro pretende adotar para garantir sua reeleição em 2022 deve se apoiar no que tem sido chamado de “radicalismo pragmático”.
Na falta de um antagonista para culpar pelos eventuais fracassos de seu governo (por exemplo, Bolsonaro não pode mais culpar Rodrigo Maia (DEM-RJ) por travar sua agenda no Congresso) e a proximidade com as próximas eleições presidenciais, Bolsonaro não irá deixar de acenar para sua base de apoio, mas pretende adotar uma figura mais diplomática e vista como adequada para a Presidência.
Além disso, será necessário dimensionar o tamanho da rede de sustentação de Bolsonaro, que não os 302 votos que deram a vitória a Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara dos Deputados.
Entre os pontos da “receita” diplomática a ser seguida, está a escolha a dedo de pautas de costumes mais viáveis para aprovação, a prioridade à agenda econômica e não atacar outros Poderes. Contudo, segundo o jornal Folha de São Paulo, ninguém sabe por quanto tempo o presidente irá conseguir se controlar.