Alianças entre PT e Ciro não tem como “prosperar”, diz Jaques Wagner

"Se o Lula recuperar seu direito político, tenho de saber dele. Se ele estiver com vontade, acho que tem, dentro do PT ele seria [o candidato] natural [em 2022]", diz senador

Jornal GGN – O senador Jaques Wagner (PT) disse em entrevista publicada pela Folha de S. Paulo, nesta quinta (4), que o PT ainda pensa em formar uma frente contra Jair Bolsonaro em 2022, mas uma aliança entre o partido e Ciro Gomes não deve “prosperar” por causa dos ataques desferidos reiteradamente pelo pedetista.

Na semana passada, Ciro declarou que sua missão é tirar o PT do segundo turno em 2022. Depois disso, o ex-presidenciável Fernando Haddad afirmou que Ciro é um candidato da direita.

Wagner disse que Haddad é um forte nome para 2022, mas essa decisão ainda não foi tomada pelo PT. Ele citou outros potenciais candidatos que podem ter o apoio da legenda, como os governadores Wellington Dias, Camilo Santana e Rui Costa, além de Flávio Dino (PCdoB).

Tudo ainda dependerá da situação jurídica do ex-presidente Lula, condenado na Lava Jato. Se o petista conseguir se livrar das condenações, deverá ser o candidato “natural” do PT em 2022.

“Se o Lula recuperar seu direito político, tenho de saber dele. Se ele estiver com vontade, acho que tem, dentro do PT ele seria natural. Se ele não recuperar, que eu espero que não aconteça, ou achar que é melhor ter outro nome, aí tem o Haddad. O Rui Costa, da Bahia, é um nome. E os governadores do Ceará e do Piauí também. Como há nomes em outros partidos. É óbvio que o nome do Flávio Dino [PC do B], como governador do Maranhão, é sempre um que circula. O Ciro Gomes [PDT], evidentemente, está colocado, mas ele está fazendo uma política de isolamento do PT, então, não vejo como prosperar”, declarou Wagner.

Redação

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