Xadrez da Antologia da ignorância institucional: o sistema judicial, por Luis Nassif

Hoje o Brasil enfrenta outro desafio: o velho está morrendo e o novo não pode nascer. Barroso proclamou: “Os juízes estão do lado certo da história”. E a velha máxima de Nelson Rodrigues respondeu: “Os idiotas vão tomar conta do mundo”.

Comecei a acordar para o fenômeno da ignorância institucional do Brasil no início dos anos 90, quando caiu em minhas mãos um exemplar do livro “América Latina, Males de Origem”, de Manoel Bomfim. O país estava em plena reconstrução pós-Constituinte de 1988. O livro, do início do século, era extraordinário. Definia de forma clara os pontos centrais de um modelo de país moderno.

Mais que isso, mostrava como o Estado era apropriado por elites ignorantes que faziam com que a crise do Estado transbordasse para o país. E, quando a opinião pública se dava conta de que o grande mal era a apropriação do Estado por esse grupo, ele chamava em seu auxílio os “financistas” – o equivalente aos “economistas” de hoje -, que invocavam uma suposta ciência que aprenderam na Europa para desviar o assunto e jogar a conta nas costas do país. Referia-se, obviamente, à crise do Encilhamento, primeira grande crise fruto da financeirização desvairada que tomou conta do país nas últimas décadas do século 19.

Ali estava um desenho claro de todo o processo que se repetiria 100 anos depois, com os mesmos personagens.

Bomfim era um intelectual interdisciplinar. Foi o introdutor da psicologia no país, o primeiro a rebater as teorias raciais. Tinha uma capacidade única de analisar uma multiplicidade de aspectos da vida nacional com olhares modernos. Era essa a sua especialidade: debruçar-se sobre cada tema, mesmo não sendo necessariamente especialista, e conferir uma visão moderna e sistêmica.

Antes de Celso Furtado, entendeu que o país era um conjunto complexo de forças, cimentadas pelo sentimento de Nação. Essa percepção o fez juntar-se a Olavo Bilac em uma série de obras didáticas visando espalhar pelas escolas o modo de ser Brasil.

Era tão diferenciado que foi alvo de uma campanha implacável de Silvio Romero, vítima do mais fatal dos sentimentos, a inveja intelectual, com a agressividade tupiniquim que tanto encanta um país atrasado. Silvio Romero, o invejoso, terminou célebre. Bomfim, o invejado, terminou no ostracismo. Na época, a única referência que ouvi sobre ele foi em uma conversa com o professor Antônio Cândido que, na juventude, foi alertado para a obra de Bomfim pelo seu pai.

Ele foi ressuscitado quando Darcy Ribeiro encontrou seu livro em um sebo em Montevidéu.

Tornei-me um propagandista de Bomfim. Escrevi o prefácio para uma segunda obra lançada, escrita no final da vida dele, na qual havia a amargura de quem se desencantou com a ignorância institucionalizada do país. E acho que meus artigos tiveram alguma influência na decisão do Ministro da Cultura Francisco Weffort, de incluir Bomfim em uma edição das Brasilianas, as obras fundamentais para entender o Basil.

Um século depois, a ignorância institucional, combatida por Bomfim, continua ferreamente implantada no país.

Vamos a alguns dos exemplos de como a ignorância destruiu o país.

Peça 1 – a ignorância da cooperação internacional

Quando o então Procurador Geral da República Rodrigo Janot foi aos Estados Unidos, à frente de uma equipe da Lava Jato, alimentar as autoridades americanas de informações contra a Petrobras, previ, em um artigo, que no futuro, assim que fosse restabelecida a democracia no país, ele seria julgado por crime de alta traição.

Pouco tempo depois conversei com um integrante da comitiva, que me disse que o Ministério Público Federal (MPF) tem procuradores de todo espectro político, direita, esquerda, ultradireita, mas todos patriotas.

Acredito. Mas o que, então, levou o MPF a se subordinar de forma tão irrestrita ao Departamento de Justiça, a ponto de sacrificar as maiores empresas brasileiras e impor custos extraordinários à Petrobras, superiores ao próprio custo da corrupção?

O país tinha experiência de cooperação internacional para temas de direitos humanos. Nos anos que antecederam a Lava Jato, ampliou para a luta norte-americana contra a corrupção. A própria PGR divulgou obras pioneiras, de procuradores que estudaram o tema. Nenhum deles – competentes, dedicados, patriotas – atentou para as implicações geopolíticas do tema; para o fato de que a cooperação, da forma como foi desenhada, colocaria as principais empresas brasileiras sob controle do país que abriga seus principais competidores.

Através da Lava Jato, o Departamento de Justiça colocou fiscais atuando dentro da Embraer, da JBS, da Odebrecht, da Petrobrás. Destruiu a capacidade da construção pesada brasileira. E, dentro do MPF, o que se ouvia eram justificativas bizarras: os EUA tinham montado uma legislação anticorrupção para coibir suas empresas; se outros países não se submetessem à mesma legislação, não haveria isonomia de tratamento.

Não se deram conta de alguns pontos óbvios da missão institucional dos funcionários públicos:

* não cabe ao poder de um país preocupar-se com os interesses de empresas de outro país;

* não é isonomia colocar empresas brasileiras sob o controle da legislação americana;

* quem comete crimes são pessoas, não empresas;

* empresas geradoras de emprego e tributo são estratégicas para um país e, portanto, devem ser defendidas;

* o controle da energia é fator estratégico para um país.

* se a cooperação internacional com os EUA coloca essas empresas em risco e se, por oposição, favorecem empresas americanas que disputam mercado por elas, há uma lógica geopolítica na atuação norte-americana.

Como podem, pessoas letradas, que passaram em concursos disputadíssimos, falam várias línguas, não terem atentado para pontos tão óbvios?

Foram vítimas do fenômeno da ignorância institucional atávica que domina o país desde os tempos de Bomfim.

Peça 2 – a ignorância dos “iluministas”

Em todo esse período, em que a ignorância dos iluminados ajudou a consagração de Bolsonaro, nenhum conseguiu superar o Ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, e suas evocações do Iluminismo, seja lá o que entendesse como tal.

Sua lógica era pau-pau pedra-pedra:

* Hoje em dia há uma disputa entre o PT, defendendo o papel do Estado, e os liberais, defendendo a preponderância do mercado.

* O Iluminismo será alcançado quando as corporações privadas passem a definir as políticas públicas, tornando a economia mais eficiente.

* Com a Lava Jato destruindo o PT, só restaria no tabuleiro a alternativa liberal, que conduziria o país para a redenção do Iluminismo.

Um idiota da objetividade não consegue enxergar mais do que um ângulo em cada questão. Por isso, o Joaquim Nabuco ressurrecto não previu os seguintes lances:

* Para destruir o PT, seria necessário destruir a legitimidade do sistema político-eleitoral e desmoralizar toda noção de política.

* Desmoralizando a política, obviamente desmoralizaria todo o sistema político convencional.

* Para validar o impeachment, foi necessário atropelar a Constituição, consagrando a máxima de que os fins justificam os meios. Com isso, rasgaram-se todas as regras do jogo.

Se desmoralizo o modelo + desmoralizo os partidos + desmoralizo todas as soluções tradicionais, quais os resultados objetivos desses abusos? Aì a conta ficaria muito complexa, embora óbvia e deixaram-se de lado todas as consequências previsíveis por qualquer sistema institucional não ignorante:

1. Todos os grupos organizados passam a ser identificados com a velha política. Sendo assim, não haveria nenhum controle racional sobre a nova etapa. FHC, que deslumbra tanto Barroso, no início do processo do impeachment cantou o óbvio: ninguém sabe como termina.

2. Venceu o candidato anti-político. O mais anti-político de todos, defensor da tortura, da morte aos índios, quilombolas e minorias, ligado a escritórios da morte de milícias.

3. Se tudo estava errado, qual o problema em destruir tudo? Por isso foi possível destruir as políticas educacionais, ambientais, o controle de armas, as políticas cientifico-tecnológicas, o sistema partidário, tudo o que foi construído pela política tradicional, do PSDB ao PT.

Mais ainda. O fim das redes de proteção social criaram uma crise social sem precedentes. A informalização do trabalho enfraqueceu o mercado interno. A insegurança em relação ao futuro abriu espaço para lideranças alucinadas, como o próprio Bolsonaro.

Obviamente, um idiota da objetividade jamais entenderá sua responsabilidade na construção do caos. Invocará Gramsci, veja só!, para acalmar os que não conseguem enxergar o Iluminismo a caminho: “É apenas uma pausa, devido ao fato de que o velho morreu e o novo ainda não nasceu.

Hoje o Brasil enfrenta outro desafio: o velho está morrendo e o novo não pode nascer. Barroso proclamou: “Os juízes estão do lado certo da história”. E a velha máxima de Nelson Rodrigues respondeu: “Os idiotas vão tomar conta do mundo”.

Luis Nassif

13 Comentários

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  1. Conclusão: não se deve promover agentes do sistema judiciário na mídia, ainda que suas opiniões estejam, por ora, casualmente e por vezes oportunisticamente, do lado de quem ingenuamente as propaga. Essa lição, esperava, já deveria ter sido aprendida. Mas ainda há recalcitrantes. Depois chora-se o leite derramado do “lawfare”.

    1. Ainda vivemos sob Legislação de um Código Civil Fascista, ainda não todo reformulado, como Legislação Trabalhista Fascista baseada na ‘Carta del Lavoro’ de Mussolini. Barroso realmente representa toda esta mediocridade. Indicação do PT ao STF. Nada poderia representar mais a mediocridade. Nem melhor. Da mesma forma que a Sociedade Brasileira e seus Advogados são controlados pelo Julgo Fascista de entidade criada a partir do Golpe Civil Militar de 1930. Uma tal OAB. Quem seria a tal “Elite” Brasileira a partir do Golpe Fascista? A cumplicidade de Lacaios começa a ser produzida: OAB(1930), MEC(1930), USP(1934), UNE(1938), juntamente com O Nepotismo dos Familiares do Fascista : Leonel Brizola, João ‘Jango Goulart’, Tancredo Neves,..Este último, parceiro de toda vida do Ditador Fascista assim como Leonel Brizola, dizem que instalará a tal Redemocracia no Brasil a partir de 1980, assim como a farsante Constituição Cidadã. Jura que sim, seu honesto e honrado Neto Aécio Neves. O que poderia dar errado?!!! Tancredo Neves entregar a Presidência da República para seus parceiros de UDN desde os anos fascistas 30/40, um tal José Sarney? Assim como o PT entrega a Presidência a outro parceiro, um tal Michel Temer? Michel Temer OAB/USP? Mas não é muita coincidência?!!! Quem são e de onde surgiram as Elites Brasileiras deste Estado Ditatorial Caudilhista Absolutista Assassino Esquerdopata Fascista 1930/2020? De onde? Deve ser coisa de Trump!!! Pobre país rico. Mas de muito fácil explicação.

  2. …O Nassif é tão bonzinho…

    Coincidentemente, também conheci Manoel Bonfim nos anos 90, por intermédio do Professor Aluizio Alves Filho, da UFRJ.

    Bom, depois de mais de um século, chamar de ignorância institucional é pouco, afinal, adoram balançar carteira e diploma. Bachareis públicos afrontando a Constituição e as Leis tão ostensivamente, e ainda por cima exibindo uma formação humanistica tão pifia, só tem um nome, molecagem institucional.

    1. Conheci Manoel Bomfim na USP, também nos anos 90, num curso de pós-graduação em História, da Laura de Mello e Souza, filha do Antônio Cândido, cujo nome era “Pensadores do Brasil”.
      Lembro também que a Laura inaugurou seu curso com Gilberto Freyre, “Casa-Grande & Senzala”, que todo mundo teve de ler ou reler, porque a professora estava “determinada a lutar contra 30 anos de campanha ideológica e difamatória dos diversos departamentos de Ciências Humanas dessa universidade, contra um dos grandes pensadores do Brasil; o que ele fez durante a ditadura militar em nada modifica a grandeza da sua obra absolutamente revolucionária na década de 30.”
      Manoel Bomfim, que quase nenhum dos alunos sabia quem era, foi o pensador seguinte. A edição que eu tenho tem prefácio de Darcy Ribeiro, e a dedicatória do autor é tão bonita quanto comovente:
      “A SERGIPE – Ao pedaço de terra americana em que nasci”

    2. Quem te disse que Nassif é tão bonzinho?
      Por acaso foi Kate Lyra,um colirio televisivo de tempos idos e bem vividos,ou foi do Vera Lúcia Venturini?
      Segundo meu guia espiritual,Pai Ambrósio,amigão de Nassif,me costuma informar coisa completamente diferente da que tu estais a dizer.Tipo uma cascavel em cada bolso.Pai Ambrósio nunca conseguiu levar mais de 50 mangos.
      Já que a Senhora foi do entorno da UFRJ,Bob Jeferson,um escroque sem dúvidas,mas ele descobriu que lá estudou,se formou e lecionou um tal Lulu Boca de Veludo.
      Respeitosamente,a senhora sabe alguma coisa a respeito?

  3. O idiota da objetividade não quer, nem precisa entender sua responsabilidade na construção do caos.
    Apenas quer, e deseja, recolher seus ganhos pessoais nessa “obra”.
    Longa, eternamente inacabada, e já no tricentésimo aditivo de contrato.
    Não consigo ir além disso, ao observar a participação de Barroso, Fux, e outros, nessa merda em que estamos metidos.
    Com exceção de Gilmar Mendes, nenhum deles parece ter qualquer tipo de capacidade cognitiva que ultrapasse os estritos limites de sua especialização.
    A mentalidade dos outros é, apenas e tão somente, o “Depois de mim, o dilúvio”.
    Ignorância, a palavra, nesse post do Nassif, poderia ser substituída, sem prejuízo do sentido, e até mesmo com a ampliação do mesmo, por “cupidez”, “esperteza”, etc., etc.,etc.
    Mas o Nassif já tem processos suficientes nas costas.
    Não foi só a Mariana Nassif que se emocionou com a declaração de amor ao país que o Nassif fez, recentemente, no Canal GGN.
    Agora, alguém imagina Barroso, Fux, Gilmar, Carminha, et caterva, fazendo a mesma coisa?
    Já o fizeram, algumas vezes, no máximo de estilo que conseguem articular: ‘batatinha quando nasce’, ou ‘o anel que tu me destes’.
    Essa gente não é ignorante, não é estúpida. Sabem perfeitamente o valor de uma sentença, a conveniência de atender, ou não, o cliente de ocasião.
    São muito espertos, e estão extraindo, de seus supostos notáveis saberes jurídicos, o máximo possível, às custas do contribuinte.
    Não fazem a menor idéia do mal que estão fazendo às instituições que representam, nem à população que depende dessas mesmas instituições; mas sabem perfeitamente que estão, para usar a linguagem do vulgo, “se dando bem”.
    O resto é o resto.
    E que venha o caos, que, lá de Miami, deve até ser engraçado de acompanhar. Nenhum deles vai se incomodar por ter como vizinho, um negro.
    Afinal, ele é de primeira linha. Não é, Barroso?
    Por fim, eu não lembraria Nélson Rodrigues, como fez o Nassif, a propósito do Barroso. Até mesmo pela incerteza de saber o que estaria o notável dramaturgo, auto-proclamado, reacionário achando de tudo isso.
    Lembraria do Barão de Itararé: “De onde menos se espera, daí é que não sai nada, mesmo.”

    1. Companheiro Uchoa,considero-o um amigo,mesmo sem saber se a recíproca é verdadeira.
      De todo modo,vou dar-lhe uma sugestão:
      Se você for até General Severiano e fizer uma preleção tipo o comentário que tu fizeste acima,o Botafogo,refiro-me ao seu time do coração,jamais ao Tic Tic nervoso,ele permanecerá na primeira divisão.
      Se General Severiano já foi torrado nos tustas,tu se apresenta no vestiário antes de uma partida.Terá o mesmo efeito das minhas previsões com Pai Ambrósio.100 % de acertos.

      1. Companheiro Dermeval, não tenho nenhum motivo para não ser seu amigo, portanto, como tal te considero.
        Só fico preocupado com a possibilidade de, dado o teor um tanto quanto repetitivo e enigmáticos dos teus comentários, e aparente implicância com alguns leitores, venhas a te transformar numa espécie de Zé Sérgio II – A Missão.
        Consulta o Pai Ambrósio, sobre a possibilidade desse mau passo vir a ocorrer, e o que ele pode fazer para evitar esse infausto. E boa sorte. Bom humor é sempre bem vindo.

  4. Minhas senhoras e meus senhores do Blog,eu ainda não me dei conta do real motivo da bronca que vocês guardam em relação ao acima assinado.
    Seria por ser eu um admirador do Presidente Lula? Quem sabe,de ter o dom da leitura e da escrita? De ter um vasto conhecimento de qualquer assunto da contemporaneidade abordado,principalmente os de natureza política,aqui no Blog? Imaginem,de ser comparado por um raro fã desconhecido de escrever talquei William Faulkner? Ou por um fã conhecido de declarar que os meus comentários ou textos,deveriam ser colocados sempre na ordem do dia,em luminosos de neon?
    Ter a sagacidade e a intelectualidade de transformar comentários sem muita relevância ou pretensão,em contos ou mini contos,como no caso de um “galo cego de um olho,com uma asa quebrada”?Da vingança perpetrada e orquestrada pelo Senador Renan Calheiros,contra seus desafetos,Tasso Tenho Jatinho Por Que Posso e José Bafo de Onça Serra? Ou por pura generosidade e deferência de Luís Nassif,de ter me permitido escrever o mais longo texto que um participante que nem cadastrado era, há uns 10 ou 12 anos atrás,na seção Fora de Pauta, ( talvez mais de 200 linhas),Por Que a Política Entrou No Meu Sangue?
    Se em algum momento fui descortês,peço-lhes sinceras desculpas,mas sempre reafirmando o compromisso inarredável com meus permanentes ideais,e o apego aos meus valores de decência e de caráter herdados do meu Pai,e solidificados por mim em letras de ferro e jaspe,ao longo de uma vida,mais trágica que generosa.
    Com todos os seus erros,me vejo representado pela figura de Lula,vítima maior de uma elite predadora,cruel e feudal,ou daquilo que Mino Carta,o mais importante jornalista brasileiro de todos os tempos,identifica como a Casa Grande.
    Não tenho dúvidas,nem Nassif eu acho,que o Brasil detém o Poder Judiciário mais corrupto do Planeta,com características piores de que as Máfias espalhadas mundo afora.
    Ademais,no Brasil não existe mídia,mas conglomerados financeiros corruptos,desqualificados,e acima de tudo desprovidos de caráter e de decência.
    Cheguei até aqui desta forma e assim permanecerei até meu último suspiro.
    Sempre levando meu abraço amigo,a minha nobre e minha querida Dona Lourdes Nassif,a quem ainda não tive o prazer de conhecer pessoalmente,sigo adiante na esperança de que dias melhores virão.
    Au revoir.
    .

  5. Enigmáticos sim,repetitivos jamais.
    Transformar-me em em um Zé Sérgio está fora de cogitação por que minha sanidade mental está zero bala,apesar de entender que ele faz esses comentários de pura sacanagem.Para encher o saco de incautos.
    Acredito que você ainda não tem janela suficiente para entender situações como esta e similares.
    De forma nenhuma há “implicância” da minha parte,com quem quer seja.Como me parece que você,respeitosamente,ainda é um debutante do Blog,bem diferente deste seu novo amigo,fica difícil você identificar comentaristas de dupla personalidade,que se posicionam de acordo o sabor dos ventos,comportamento típico dos eleitores de Ciro Gomes,politicamente um cigano.Já passou por quase todos os partidos políticos do Brasil ,da extrema direita(Arena do período militar),ou um ou outro de esquerda.Um oportunista que briga até com a Mãe para alcançar seus objetivos.Os mais radicais falam que ele briga até com a sombra.
    Alguns ou algumas destas comentaristas,em determinado momento,se manifestavam tipo,Deus no Céu,Lula na Terra.Se mudaram agora,demonstram possuírem carácter no mínimo questionável.
    Por último,peço sua gentileza de ler um texto da minha lavra que escrevi ontem e que está colocado no fim desta fila.
    Infelizmente não será possível você ler inúmeros textos produzidos por mim,em tempos de priscas eras,bem antes da Blogosfera ser capturada pela indigência mental e transformada no maior ponto de prostituição do País.
    Forte abraço.

    1. Não se zangue, Dermeval, não se zangue.
      Não tive intenção de insultá-lo ou diminuí-lo. Quis dizer que, no caso do Zé Sérgio, não importando de que assunto ele esteja tratando, o principal personagem dos comentários dele é sempre ele mesmo, Zé Sérgio.
      Há algum tempo – sim, não sou tão antigo aqui na blogosfera como você, apesar de meus 57 anos já terem me proporcionado um tempo de janela razoável, na vida – tentei atrair esse notável personagem aqui do blog para fora da redoma dele, onde tudo é culpa do Getúlio e do EDCAAEF, com alguma ironia e bom humor, mas fracassei terrivelmente.
      Ironia e bom humor estão totalmente fora da bolha dele.
      Creio que você não é assim. Na acanhada órbita da minha inteligência, alguma coisa me diz que você é, no fundo, um grande gozador.
      E só pode ser um grande gozador alguém que tenha discernimento e capacidade de enxergar o mundo como ele é.
      Um grande abraço.

  6. Sem criar celeuma ou desmerecer quem quer que seja,diminuir-me neste espaço,ainda há de nascer.
    Quanto ao “gozador”,ou “aterrorizador”,faz parte do meu show.
    Receba meu afetuoso abraço.

  7. Nassif, encontrei o livro do Manoel Bonfim em .pdf na Scielo. Certamente, os leitores vão experimentar as ideias do pensador citado por você. No limiar do século XXI vivemos o ápice da ignorância, burrice e tudo o mais que represente a idiotice.

    Perdemos os séculos XVIII, XIX e XX depois que o Brasil passou de colônia de engorda portuguesa a sede da Coroa, com Dom João VI e suposta elite portuguesa fugindo de Napoleão. É muito tempo. No período, o Império do Meio (China) vivenciou de tudo, mas seu povo e líderes souberam aproveitar milênios de paciência e conhecimento.

    Vejamos se podemos aprender com eles. Um dia esses figurantes poder se vão. E, seremos, novamente livres para pensar e fazer sem medos. Livro neste link http://books.scielo.org/id/zg8vf

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