Após críticas, Bolsonaro cancela ‘churrasco da morte’ no Alvorada

As críticas foram contundentes. O churrasco da morte foi marcado para o dia em que o Brasil alcançaria a marca triste de 10 mil mortos por coronavírus Covid-19.

Jornal GGN – E o churrasco foi alardeado, usado como arma contra o povo brasileiro doente por coronavírus e de preocupação. Foi falado no cercadinho, afrontando os jornalistas e apupado pelos seguidores. Mas, na véspera do acontecimento, Jair Bolsonaro desmarcou o churrasco da morte, desconvidando todos após a repercussão negativa da festança. O convite valia para um churrasco e também para um jogo de futebol no campo do palácio. Ficaram sem festinha.

A iniciativa do presidente da República contraria todas os alertas e recomendações, desde a Organização Mundial de Saúde (OMS) até o Ministério da Saúde. Bolsonaro bravateou, na quinta-feira, que a festança teria 30 convidados, entre ministros e servidores, e que todos deveriam contribuir com R$ 70 para a vaquinha do encontro.

Em gesto ainda mais condenável, o referido presidente foi inflando o número de convidados, no cercadinho, dizendo debochadamente números crescentes, até alcançar 3 mil. Uma prática contumaz no que se refere ao seu relacionamento com a imprensa e sua amostragem de poder para os acólitos ali reunidos.

As críticas foram contundentes. O churrasco da morte foi marcado para o dia em que o Brasil alcançaria a marca triste de 10 mil mortos por coronavírus Covid-19. Aliados de Bolsonaro se assustaram com a repercussão negativa e já tentavam colocar panos quentes no evento, dizendo nos bastidores que era só uma ‘provocação’ do presidente.

Neste sábado, dia do churrasco da morte, em atitude já conhecida, Bolsonaro postou nas redes sociais um vídeo em que ele mesmo anunciou ser o evento ‘fake’ e criticando os que tentaram, via judicial, impedir o fato.

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Redação

7 Comentários

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  1. Pode ser que os convidados comunicaram a desistência.
    Agora, se o cara não consegue nem fazer um churrasco, é um sinal que vai cair a qualquer momento.

  2. Qual a política econômica do Bolsonaro? Qual a política educacional? Política de saúde? De pesquisa? Quais as estratégias de evitação em relação à realidade?
    Não, por favor, não enumerem notícias, isto não ajuda.

  3. Cadê os exames?
    Cadê o Queiroz?

    Conflito aparente entre dois princípios constitucionais, quais sejam: princípio ou direito à informação x princípio ou direito à privacidade. Hermenêutica constitucional. Aplicação do princípio da harmonização, o qual estabelece que, em casos tais, cada um dos princípios deve ceder um pouco de seu espaço e abrangência para que ambos possam conviver harmonicamente, ao mesmo tempo, no ordenamento jurídico pátrio e sem que haja negação de ambos.

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