Armínio Fraga cobra coerência do PSDB no Congresso

Jornal GGN Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, criticou a atuação do PSDB no Congresso. Para ele, o partido não deve apoiar projetos que ameaçam as contas públicas, como o fim do fator previdenciário, criado no governo de Fernando Henrique Cardoso. “O PSDB tem que ter um papel coerente com o que defendeu a vida inteira”, afirma.

Em entrevista ao Valor, Armínio Fraga acha que o país não vai se recuperar tão cedo da recessão, que o ministro Joaquim Levy está muito exposto, e acredita que a crise política abre espaço para mudanças.

Do Valor

“O PSDB tem que ser coerente com o que sempre defendeu”

Na Gávea Investimentos, que gere recursos de aproximadamente R$ 16,5 bilhões, o ex­-presidente do Banco Central, Arminio Fraga, demonstra otimismo com o próprio negócio. “A Gávea está ótima”, diz, no sétimo andar do edifício localizado no Leblon, bairro nobre da zona sul carioca. Em relação ao país, o diagnóstico do número 1 da equipe econômica do senador Aécio Neves (PSDB-­MG), na campanha presidencial do ano passado, é, ao mesmo tempo, de preocupação e esperança. Por um lado, o Brasil não se recupera tão cedo da recessão e corre o risco de desembocar “numa trajetória de desenvolvimento medíocre”. Por outro, a crise política ­ que em sua opinião é mais grave do que a econômica e se junta a uma terceira, a policial, movida pela Operação Lava­ Jato ­ pode gerar benefícios e “sinaliza espaço para a mudança”.

A mudança é a troca de governo. É a volta ao poder do PSDB ­ cuja atuação parlamentar, no entanto, o economista critica. De forma contundente, Arminio Fraga levanta­-se contra o apoio que o partido vem dando no Congresso a projetos que ameaçam as contas públicas, como o fim do fator previdenciário ­- criado pelo próprio governo Fernando Henrique Cardoso -­ e a extensão das regras do salário mínimo às aposentadorias. “O PSDB tem que ter um papel coerente com o que defendeu a vida inteira”, prega, numa posição distinta à de outro expoente do tucanato e um dos pais do Plano Real, Edmar Bacha, que em entrevista ao Valor defendeu a tese da luta política, de que é preciso se diferenciar e impor derrotas ao PT. “Eu fico com a coerência”, afirma Arminio.

Apesar de ter sido alvo da campanha negativa do PT na eleição à Presidência, o economista evita a beligerância. Em uma hora cravada de entrevista, Arminio evita a palavra “impeachment” e desenha cenário distante e regulamentar. A chance de acontecer a alternância é “lá na frente”, “daqui a três anos e meio”, quando termina o mandato de Dilma Rousseff.

E que não contem com sua participação. De modo surpreendente, avisa que não faz parte mais de seus planos ser ministro da Fazenda ­- cargo para o qual Aécio prometeu nomeá­-lo caso fosse eleito. “Hoje, sinceramente, não teria vontade de embarcar em nenhum projeto desses”, diz Arminio, que se considera em “fase de desintoxicação” da batalha eleitoral do ano passado. Seu sonho de consumo não é suceder Joaquim Levy, a quem, aliás, compara a uma espécie de “para­choque sem borracha”, pela falta de proteção política. “A cada hora que chega perto de alguém, ele sai amassado”, diz.

A seguir, leia os principais trechos da entrevista ao Valor:

Valor: O que é mais grave: a crise política ou a econômica??

Arminio Fraga: A situação política de curto prazo certamente é preocupante. Promete. Os problemas econômicos não têm solução sem uma reorganização da nossa vida política ­ e estamos passando pela discussão da reforma de alguns temas da área. Em paralelo, estamos vivendo esse grande assunto Lava­Jato, de natureza mais policial. Isso tudo impede o bom funcionamento do país, numa visão de longo prazo. Daria mais peso [à crise política], só não diria que o que está acontecendo hoje é ruim. É conjunturalmente ruim, com certeza. Mas promete. É área que sinaliza espaço para mudança.

Valor: Inclusive por meio do impeachment da presidente?

Arminio: Não vejo uma solução que não passe por muita discussão, pela trajetória completa da Lava­ Jato, para que depois se construa, em bases mais sólidas, um futuro melhor. Isso liga­-se à economia. De um lado estamos vivendo uma recessão que tem aspectos cíclicos -­ o governo chutou o pau da barraca durante a campanha [no ano passado] ­- e agora, de certa forma, vem a ressaca. Como aconteceu, aliás, na campanha anterior [2010]. Só que agora há uma conjuntura bem pior, um período mais difícil onde ficou claro que a nossa economia está mal parada, mal arrumada, mal pensada.

Valor: Quais suas previsões?

Arminio: Me preocupa a avaliação que muitos têm, eu certamente tenho, de que terminado esse período cíclico, o Brasil desemboque numa trajetória de desenvolvimento medíocre. Difícil estimar em quanto, mas de crescimento bem baixo. Essa combinação de pouco investimento, pouco foco na produtividade e má qualidade do nosso Estado, praticamente garante que não vamos crescer. O Brasil precisa investir muito mais e vai ter que mobilizar capital privado para isso, pois o governo não tem, já é um governo bastante grande. Precisa mudar muita coisa.

Valor: Por onde começar?

Arminio: Começa pelo político, pelo qual as coisas não acontecem. Não adianta ter uma visão tecnocrática de que “ah, o programa é esse, com reformas de um monte de coisas” e achar que isso vai acontecer. Isso tem que ser processado pela sociedade, através de suas instituições políticas e isso não está acontecendo.

Valor: O que precisa mudar?

Arminio: Sou a favor de uma reforma política na linha do que o Aécio [Neves] propôs, com alguma variante, [que leve a] um número muito menor de partidos.

Valor: O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, está sendo bem pouco tecnocrata, ao negociar o ajuste fiscal com o Congresso. Isso é bom ou ruim?

Arminio: Ele foi obrigado a fazer isso, pela dificuldade que existe na coordenação política do próprio governo com seus aliados. Ele está se expondo, tentando fazer o que consegue. Mas é difícil. O ministro da Fazenda estar tão exposto é um mau sinal. Ele está trabalhando na defesa, sobretudo. Dá impressão de que está no ataque por estar na linha de frente, mas não está. Está na defesa. Isso está muito claro, pelo que está acontecendo, pelas dificuldades que ele tem.

Valor: Está se desgastando? Não é comum que ministros da Fazenda exerçam esse papel.

Arminio: É uma atuação rara, mas o fato de ser inédito ou não pouco importa. O fato é que é difícil. Ele virou uma espécie de parachoque sem borracha.

Valor: Como assim?

Arminio: É que ele está na linha de frente mesmo. Normalmente, o processo político amortece as demandas ­ que são enormes aqui no Brasil, um país carente. E ele está sem isso [uma borracha amortecedora]. A cada hora que ele chega perto de alguém, ele amassa. Sai amassado, as coisas não andam, ou andam um pouco aqui e ali.

Valor: E ele tem que ceder…

Arminio: Quando as coisas ficam muito no varejo, chega uma hora que a conta não fecha. Nesse sentido é que falta ter uma estratégia maior que seja fruto de uma visão política do futuro do país, e não por uma situação conjuntural, num sistema político com quase 30 partidos representados no Congresso, com uma política voltada para o dia a dia, mais local ­- que não tem nada de errado -­ mas não pode ser só isso.

Valor: Por falar em fechar a conta, a venda de ativos é o caminho para reduzir a dívida pública, já que o governo encontra dificuldade em atingir a meta do saldo primário?

Arminio: O governo vem de certa forma vendendo ativos para pagar a despesa corrente. Isso é um erro muito conhecido. As coisas têm que ser resolvidas na sua própria dimensão. Em geral, o país faz isso para reduzir dívida. A nossa dívida já é muito grande. Não gosto da ideia de vender ativos para tapar buraco. É da família da pedalada [fiscal]. Está empurrando para frente o problema. Não é solução. Vender ativo é bom, mas tem que ser bem feito. Se o governo vai vender uma participação minoritária numa empresa e ele vai continuar controlador, ele vai vender barato, porque ninguém acredita no governo como gestor.

Valor: O governo deveria delegar diretamente ao setor privado.

Arminio: Algumas coisas são papel do governo, outras não. O governo tem que decidir, se ele quer uma empresa pública ou privada. Esse modelo meio híbrido não funciona bem.

Valor: Como o senhor vê a aprovação pelo Congresso de projetos como o fim do fator previdenciário e da extensão das regras de reajuste do salário mínimo às aposentadorias?

Arminio: Vejo com muita preocupação. Tem muita gente que acha que austeridade é uma coisa negativa. Mas é negativa com relação a quê? O que é bom? Bagunça? É andar sempre com as contas fora de equilíbrio? Não. Primeiro, tem o gasto público, que está crescendo, cresce todo ano, 0,3%, 0,5% do PIB. O tempo vai passando, o Estado vai crescendo, muita coisa boa tem sido feita, mas também muita besteira. As contas a médio e longo prazo preocupam. O Brasil é um país onde as pessoas se aposentam muito cedo, e com regras em geral bastante generosas. Então, é uma questão da maior importância. Precisa ser discutido. O fator previdenciário neste contexto foi uma adaptação muito criativa feita na época do presidente Fernando Henrique [Cardoso], pelo [então] ministro [da Previdência] Waldeck Ornélas e pela economista Solange Vieira, que foi quem bolou o fator. Aquilo deu uma certa tranquilidade do ponto de vista do futuro atuarial do Brasil. Não é correto trabalhar como se o Brasil fosse acabar daqui a dez, 15 anos. Tem que planejar o Brasil para sempre. Tem que ter regras que se sustentem. Isso é uma coisa bem básica.

Valor: Mas o PSDB votou pelo fim do fator previdenciário. Isso não entra em contradição com o que o partido sempre defendeu?

Arminio: Entra, mas isso é um assunto que você tem que discutir com as lideranças do partido. Não sou liderança. Não sou nem do partido. Gosto do partido. Acho que não foi um bom momento. Acho que o PSDB tem que ter um papel coerente com o que defendeu a vida inteira. Mas isso estou falando como eleitor, torcedor, amigo das pessoas do partido

Valor: O assunto divide opiniões. Em entrevista ao Valor, o ex­-presidente do BNDES e um dos pais do Plano Real, Edmar Bacha, demonstrou apoio à posição do PSDB, sob o argumento de que, se quer voltar ao poder, o partido precisa fazer oposição. Como o senhor vê essa dicotomia entre a luta política e a coerência?

Arminio: Eu fico com a coerência. Não sou político, então eu posso me dar ao luxo de não aceitar esse tipo de coisa. Eu acho ruim. O Brasil vai precisar de uma liderança corajosa, que encare a realidade, senão o Brasil não vai melhorar, vai continuar é piorando. E, para isso, é preciso ter uma posição clara.

Valor: Mesmo que isso represente vitórias do governo do PT em votações no Congresso?

Arminio: Acho que sim. O PSDB tem que votar naquilo… Tá cheio… Olha, não falta ao que fazer oposição. O governo, infelizmente, tem ido muito mal. Muito mal na economia, na política, se envolvendo em escândalo para tudo o que é lado, tesoureiro preso, não sei quem preso… É um sinal de que talvez esse modelo tenha chegado ao fim. É um modelo econômico que faliu, e um modelo político que está aí nas páginas policiais. O PSDB não precisa votar contra o que foi sua postura histórica. E, pior ainda, contra o que será um dia ­ se ele assumir ­ a sua ação. Espero que seja.

Valor: Com o governo e o PT em crise, há uma margem de manobra para se preservar a coerência?

Arminio: Mesmo que não tivesse margem de manobra, eu pensaria a mesma coisa. Não é uma questão de margem de manobra, é uma questão de princípio.

Valor: O senhor tem conversado com o PSDB; tem sido procurado?

Arminio: Pouco. Converso aqui e ali, não é uma rotina. Voltei para a minha vida. Não posso viver eternamente acoplado a uma campanha. Não é o que gosto de fazer, nem o que sei fazer.

Valor: Não gostou do período de campanha?

Arminio: Não gostei muito não. Campanha é um campeonato de natureza muito populista da parte do governo, cheio de mentiras. Não gosto disso não.

Valor: Sua imagem ficou muito exposta, com a propaganda do marqueteiro do PT, João Santana, demonizando-­o em spots?

Arminio: Ficou exposta e para muita gente aquilo poderia parecer exatamente isso: tem alguém lá, que eles não conhecem, que é malvado, quer aumentar os juros, quer fechar os bancos públicos.

Valor: Quer matar velhinhas…

Arminio: Tudo mentira. Tenho certeza de que nosso modelo geraria, relativamente rápido, juros muito mais baixos, muito mais crescimento e, do ponto de vista político, seria muito mais progressista do que está aí: a roubalheira generalizada. Para quem? Estão aí os estudos que mostram que todo esse aparato de impostos, transferências etc quase não têm efeito distributivo, não aumenta o coeficiente de Gini. Esse não é um discurso muito fácil de se fazer. Eu me comunicava na campanha, mas não era meu público alvo. Eu não tenho acesso às pessoas na ponta. Debater com um regime populista é difícil. As regras do debate não são favoráveis a um discurso correto, realista, baseado em dados.

Valor: Campanha não é exatamente isso.

Arminio: Não. É verdade ­- e agora falando a favor do PT -­ que durante a administração do PT a pobreza caiu muito. O Bolsa Família, que começou no governo Fernando Henrique, teve um papel importante. É verdade que a distribuição de renda melhorou, mas poderia melhorar muito mais.

Valor: Como o senhor tem visto as ações da Polícia Federal, do Ministério Público, do Supremo, que chegam agora aos políticos envolvidos na Lava­ Jato?

Arminio: Vejo de forma muito positiva o que está acontecendo, sem prejuízo de eventuais críticas. O nosso próprio sistema vai processar. Nossas instituições estão funcionando. Isso é uma coisa muito importante. A imprensa, a polícia, o Judiciário, o Ministério Público, todos trabalhando, cumprindo o seu papel, e se reforçando mutuamente.

Valor: Qual a saída para a crise? Desenham­-se vários cenários, do impeachment à mudança para o parlamentarismo.

Arminio: A crise vai ter que ser processada até o fim. Há uma crise política e uma crise policial conectadas ­ e outra econômica também. Isso tudo está andando em paralelo e por isso é difícil ter uma visão otimista nos próximos anos. Mas não é impossível enxergar lá na frente uma mudança.

Valor: Que tipo de mudança?

Arminio: A partir de uma reforma política e da construção de um ambiente em que se possa pensar para valer as questões sociais e econômicas do Brasil a longo prazo. E com certeza uma mudança de governo também. A chance de acontecer uma mudança daqui a três anos e meio é muito alta.

Valor: E se for antes? FHC e Aécio disseram que o PSDB precisa estar preparado para assumir o poder. O senhor está preparado?

Arminio: Não sou político. Não vou assumir poder nenhum. Me considero preparado para ajudar, se for o caso. No momento, sinceramente, não estou pensando nisso não. Estou muito satisfeito com a minha vida. Tem muita gente aqui no Brasil preparada. Tínhamos cem pessoas, de altíssimo nível, prontas para arregaçar as mangas e ir à luta [durante a campanha].

Valor: Mas o senhor é o grande cotado para liderar a equipe econômica caso o PSDB volte ao governo.

Arminio: Eu e muitos outros.

Valor: Aécio disse que o senhor seria o ministro da Fazenda dele.

Arminio: Tudo bem, mas não vejo como, no meu caso, lidar com essa questão agora. Hoje, sinceramente, não teria vontade de embarcar em nenhum projeto desses.

Valor: Não?

Arminio: Hoje não.

Valor: Por quê?

Arminio: Já passei por isso. Estou em fase de desintoxicação do ano passado. Pode ser que eu mude mais à frente, não sei. Não dá para pensar desse jeito. Gosto de fazer o que estou fazendo, de forma caprichada. Eu desliguei bastante dessa cabeça que [pensa] o que deveria ser feito. Hoje penso de uma forma mais analítica o que está acontecendo e procuro entender.

Valor: O que mudou nesse período: uma desilusão com a política?

Arminio: O que mudou é que a presidente Dilma foi reeleita e ela está aí, fazendo o que pode fazer, e eu estou aqui no meu canto, cuidando da minha vida.

Valor: E se Aécio ou o PSDB o convocasse numa situação urgente?

Arminio: Não vou trabalhar com hipóteses, depende de muita coisa, inclusive dele próprio. Acho isso paralisante. Tem muita coisa acontecendo. Tenho uma vida acadêmica paralela à minha vida empresarial.

Valor: Mudou algo na vida empresarial? Arminio: Não, era boa antes e continua boa agora.

Valor: Vai recomprar a Gávea Investimentos do J.P. Morgan?

Arminio: Esse tema eu não posso comentar, mas a Gávea está ótima.

Valor: Durante a campanha, o senhor disse que, caso Marina Silva fosse ao segundo turno, o senhor não acompanharia Aécio no apoio a ela. Só iria se fosse com ele. E numa eventual vitória do PSDB em 2018, o senhor iria com Alckmin?

Arminio: Essa pergunta para mim é uma total casca de banana. Você lançou dois nomes excelentes. Claro que tem que haver confiança na pessoa ­ para alguém como eu, que não é político, trabalhar num cargo, indicado. Mas, mais importante do que as pessoas, são os projetos. É um assunto que, se voltar a surgir, aí eu vou pensar nisso.

Valor: A possibilidade de impeachment abre espaço para a ascensão do vice Michel Temer à Presidência. O PMDB tem se aproximado do PSDB. O senhor tem tido mais contato com figuras do PMDB?

 

Arminio: Ninguém me procurou, não. Tenho mais contato com o PMDB aqui do Rio. Porque nós temos o governador do PMDB [Luiz Fernando Pezão] e o prefeito do PMDB [Eduardo Paes]. Tenho algum contato com eles, sou carioca, me preocupo com a minha cidade, com o meu Estado. 

Redação

6 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Falou o “jênio”

    Falou o “jênio” que deu sua quota de contribuição para que o País quebrasse três vezes sob a incompetência de FHC e ao torniquete imposto pelo FMI.

  2. Deram um cala boca dos bons no Arminio

    O cara tá pianinho e uma observação meio enviezada, parece mais burro do que era antes. Deve ser a idade.

  3. Errado é “povo” votar contra e não se livrar do carrasco.

      

    Fraga /FHC, pico de taxa básica de 45% a.a  e media de 20% a.a. com apreciação do real. Mentira que PSDB aplicaria juros menor do que is 14% subindo com Tombini / Dilma. E por certo iria trazer Mendonça de Barros para cumprir o compromisso pendente com Governo Americano – privatizar a Petrobrax e o Banco do Brazil. E além de não reduzir, deixou divida total 200% maior. BACEN pode criar divida por conta de juros sem limites orçamentários e sem aprovação do Congresso. Tá tudo dominado.Seria mais  cusparada, tipo FHC em Adib Jatene da verba de CPMF. Era para somar mais 20% para Sáude. Tomou um corte de 40% na verba. Ministério ficou com menos do que antes da CPMF pagar aumentar caixa para a divida de juros igual pratica de Tombini / Dilma – Prioridade Um.Banco Central deveria ter transparência de informar os nomes dos dealers beneficiários da politica de MF plantar mais inflação e BACEN pagar juros básicos exorbitantes e cada vez mais elevados com 50% de ganho acima da inflação quando deveria ser o contrário para não incentivar esse modelo a favor dos magnatas e parasitas da economia que valorizam a miséria para ter os servos lavando o seu banheiro com tratamento de capacho. 

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador