As implicações geopolíticas da Lava Jato

Desde o nascimento da economia como ciência, os países se dividiram em duas linhas bastante nítidas de política econômica: uma internacionalista, com predominância do grande capital; outra desenvolvimentista, das forças locais em torno de projetos nacionais.

Vem sendo assim desde os pioneiros norte-americanos e do momento em que o então Secretário do Tesouro Hamilton, em 1792, apresentou o “Report of Manufactures”, o primeiro projeto de defesa das manufaturas norte-americanas, em reação ao protecionismo que havia na Europa.

No caso da América Latina, aos primeiros impulsos industrializantes de Getúlio Vargas seguiu-se uma escola de pensamento abrigada na Cepal (Comissão Econômica para a América Latina) tendo como principais ideólogos o argentino Raul Prebisch, o chileno Aníbal Pinto e o brasileiro Celso Furtado, trabalhando os conceitos de industrialização autônoma.

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O avanço geral das investigações contra o crime organizado, os tratados de cooperação internacional e a possibilidade de rastrear contas nos paraísos fiscais representam notáveis avanços na luta contra a corrupção.

Mas colocam na disputa capital financeiro x desenvolvimentistas um novo e imprevisto ator: as autoridades investigadoras, Polícia Federal e Ministério Público agora reunidas em acordos internacionais de cooperação.

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As formas do capital financeiro se apropriar das políticas públicas é através de privatizações ou de operações no mercado financeiro e de capitais – especialmente aquelas envolvendo títulos públicos e políticas cambiais.

Essas operações estão sujeitas aos crimes de “insiders” (vazamentos de informação), informações privilegiadas  sobre movimentos do Banco Central com câmbio ou títulos públicos permitindo ganhos de bilhões em poucos segundos.

Outros tipos de operação são institucionalizados – como a combinação de juros altos-câmbio apreciados ou de swaps cambiais que representam enormes transferências de ganhos para capitais financeiros. Não há um ganhador específico, mas todo um setor que ganha em cima dessas formulações respaldado em teorias supostamente científicas.

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Já as políticas desenvolvimentistas permitem o poder de arbítrio, a escolha dos setores vencedores ou dos chamados “campeões nacionais”. Por isso mesmo, demandam muito estudo técnico e o máximo possível de regras claras e impessoais. Mesmo porque é facílimo identificar o beneficiário, o poder concedente e os financiamentos de campanha – no caixa 1 e 2.

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Por um conjunto de circunstâncias, operações contra jogadas financeiras – Satiagraha, CPI do Banestado – foram abortadas por pressões de governos (FHC e Lula) e da mídia.

Já a Lava Jato, contra as jogadas com contratos públicos – prosperou.

Mais que isso, trouxe da Operação Mãos Limpas a visão ideológica pró-internacionalização da economia e criminalizadora de todas as políticas de promoção da economia interna.

Não se tratou de nenhuma preferência ideológica prévia, mas do desenvolvimento de conceitos e pré-conceitos a partir das análises das relações de fornecedores com governos.

Na Mãos Limpas, a força tarefa identificou na economia fechada italiana a raiz da corrupção. Considerava que a abertura econômica, com a expansão da União Europeia, trouxe a competição que desnudou as jogadas. E imaginava que o sistema político corrupto era fruto da guerra fria, da polarização esquerda-direita, forma simplória de descrever a disputa mercado x social democracia.

Para os novos tempos – pensavam os Mani Puliti – haveria que ter novos partidos com novos conceitos. Veio Silvio Berlusconi cavalgando o poder da mídia, impulsionada pela parceria com a Mãos Limpas.

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Na Lava Jato não foram poucas as demonstrações de desprezo em relação a projetos nacionais. O grupo de procuradores que visitou os Estados Unidos – comandados pelo próprio Procurador Geral da República – forneceu elementos para que a Justiça e acionistas norte-americanos processassem a Petrobras.

Em todos os demais casos, empresas eram acusadas de corromper autoridades públicas atrás de bons contratos – da IBM à Siemens. No caso da Petrobras, os próprios procuradores transformaram a empresa de vítima em coautora das fraudes, advogando contra o próprio Estado brasileiro em favor dos interesses de acionistas norte-americanos.

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Não se minimize os interesses de Estado, especialmente a influência norte-americana, nessa nova ordem global contra a corrupção.

A ofensiva contra a Eletronorte e o Almirante Othon – pai da indústria nuclear brasileira – começou a partir de informações repassadas ao PGR pelo Departamento de Justiça norte-americano. Nada que minimize a gravidade das acusações, mas uma demonstração inequívoca de que os Estados Unidos passaram a incluir a cooperação internacional em suas estratégias geopolíticas.

O mesmo ocorre com as tentativas de procuradores e delegados em criminalizar ações de promoção comercial na África, concessão de financiamentos à exportação de serviços. Ou do Procurador da República no TCU decretar, por conta própria, a inviabilidade do pré-sal. Aí, não se trata mais de repressão ao crime, mas de atuação nitidamente inspirada por contendores externos de disputas geopolíticas.

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Para o bem ou para o mal, a Lava Jato obrigará a uma revisão de todos os conceitos de políticas públicas pró-ativas. Na Itália, o estrago produzido pela Mãos Limpas e a ascensão de Berlusconi matou o dinamismo da economia nacional. Provavelmente, a maior culpa foi a demora do sistema político italiano assimilar a nova ordem.

O mesmo se passará no Brasil.

Qualquer tentativa de protagonismo público na economia exigirá a montagem de sistemas impessoais de análises, implementação e controles. Ou se aprofundam as políticas participativas ou se entregue o Ministério do Planejamento e o Itamaraty aos doutos procuradores da Lava Jato.

Leia mais: Como a Lava Jato foi pensada como uma operação de guerra

Luis Nassif

88 Comentários

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  1. Comento o que é possivel

        Caro Nassif,

         Em certo sentido, sempre tive discordancias com a politica dos “campeões nacionais “, até mesmo com o suposto “conteudo nacional” na industria de construção naval, a qual apenas agregou trabalho, mas nada de tecnologia ( tipo o absurdo de adquirir motores prontos da MAN – Doosan, e não exigir deste fornecedor uma planta industrial local ).

          Mas meu filho, o trabalho desenvolvido, tanto pelo BNDES, APEX-Brasil, as próprias empreiteiras, em relação a investidas no exterior , Africa, Estados Unidos, América Latina, estão sendo destruidas, aliás já o foram, a quebra de confiança é patente, até em negócios latino americanos, como no Perú e Panamá, promotoeres brasileiros, funcionarios publicos, invectivando processos investigativos sobre nossas empresas que atuam nestes paises, porra os caras foram encher o saco até do legislativo da Flórida e do Dade County ( Miami ). Nunca isto ocorreu na história, é até ridiculo, ter que contratar um lobista local – americano – para contrapor uma tentativa de investigação brasileira, não é apenas ridiculo, é esquizofrenico.

            Cara, esta tentativa de internacionalização, não custou barato, viajamos para caralho, relações foram construidas, empregos aqui foram gerados, influenciamos geopoliticamente em Africa, batemos em chineses ( que despejam grana como se fosse capim ), europeus ( que formaram estados , e ainda possuem influência ), americanos ( que esgrimem poder e suborno ), utlizamos mesmo nosso maior “garoto propaganda”, o Sr. Luis Inacio, como todos paises tambem o fazem, em negócios, um lider respeitado pode e DEVE colocar as empresas de seu País nas concorrências, contribuir para a internacionalização das empresas nacionais, TODOS fazem isto, é geopolitica pura.

             Agora todo este trabalho, que não foi facil, esta indo para o “saco”, é inimaginavel que procuradores brasileiros, este revividos catões curitibanos, instem outros paises a verificarem o que lá ocorreu em relação a nossos investimentos – é burrice, todo país tem uma oposição, que como as nossas quer procurar “pelo em ovo ” – mas se eles, os de lá, resolvem fazer isto, é problema deles, não que nossos forneçam motivos/suspeições, sem BASE, a eles.

              Estes porras de advogadinhos concursados, 5 anos de direito + 5 anos de cursinho para procuradoria, incensados por uma midia de canalhas, aliás, todo formado em “comunicação social” não passa de um sabujo obediente, a quem o paga – mal , com  nenhuma visão do todo, estão, junto com o Levy, acabaram com a gente, nossa estrada foi aberta, eles estão a fechando, nem o coitado do Adams conseguiu ainda formatar um possivel “Acordo de Leniência ” ( algo bem factivel, desde que a Sra. Roussef e o Dr. Cardoso, peitassem – porra, os advogados da ABIMAQ já possuem as minutas deste acordo ).

               Tem pior : Sem me comprometer, nem identificar, posso comentar, com certa base externa ( americana ), que em relação a Africa ( Comunidade dos Povos de Lingua Portuguesa ), era interesse do Dept of State, nosso protagonismo, pois contrabalançaria a inserção chinesa ( eles “dominam” Moçambique e Angola ), em paises que os Estados Unidos não possuem tanta influência – são considerados “imperialistas”, mas nós brasileiros, somos, eramos, “legais” – mas até isto perdemos.

               Itamaraty, com a Sra. Rousseff, pode esquecer, focou em consular, desidratou, o Samuel P. Guimarães não é mais o Norte de ação, nem Celsinho Cineasta conta, voltou a ser um departamento de “despachos”. Com a Sra. Rousseff, nossa geopolitica retornou a anterior a FHC, a “Tia” do Planalto não é chegada em relações internacionais, Marco Aurélio virou decoração. 

              

    1. Menos “juninho”

      Apesar de no seu argumento estar claramente presente uma certa medida de razao, ele nao procede pela falta de elegancia, simplificacoes grosseiras e a arrogancia como “opcao” de estilo de escrita (bem provavel na fala do “junior” tb). 

    2. Concordo com tudo o que o

      Concordo com tudo o que o senhor escreveu, aliás, falta esclarecer esse envolvimento repentino tambem na fifa, deixaram a fifa em paz durante seculos, só agora que tambem tem pesados interesses descobriram que há corrruptos na instituição? E só de paise emergentes? È mais uma instituição que querem por  mão.

  2. Na mesma linha de oposição

    Na mesma linha de oposição entre desenvolvimento e poder econômico, até porque Direito e Economia nascem das mesmas condições materiais, tenho conversado com amigos sobre a nova onda de derrubada da CLT. Agora pela via do acordo acima do regulado.

    A argumentação em que todos concordam, à direita e à esquerda, tem seguido no mesmo exato sentido: de um lado, um capital forte, em especial o internacional, que quer liberdade para regular seus interesses por contrato, em especial as condições trabalho; do outro lado, a massa trabalhadora que tem interesse em um Estado forte regulando as melhores condições de trabalho na Lei rígida.

    É o mesmo que dizer que, em um batalha trabalhista, vai entrar João e Maria contra os administradores de uma Ford, pela via da negociação do contrato, ou também contra os advogados da multinacional, em caso de judicialização, estes que estão todo dia mexendo com as mesmas demandas, e que estão sendo formados nos melhores LLM de Nova York. Isso no mundo fantasioso do acordo e do livre mercado, e do Estado mínimo.

    No outro extremo do Estado formalista e amplo, os trabalhadores garantidos pelo Congresso Nacional e as assessorias parlamentares dos sindicatos, em um ambiente formal, rígido, cercado e murado pelas noções de direitos fundamentais que defendem a CLT. Para mexer em critérios como FGTS, aposentadoria, jornada máxima, salário-mínimo, descanso semanal e férias, é preciso convencer o Estado-juiz, mesmo dentro de um acordo a ser homologado, e ainda que firmado com toda a liberdade pelo trabalhador. Juiz este que foi selecionado em uma prova onde Direitos Humanos estão incluídos no edital, ao contrário da seleção de advogados de empresas.

    Ocorre que as leis têm alguns vetores de interpretação. O maior deles, a Constituição, que influencia na leitura da Lei Penal ao Código de Comércio, passando pelo mais irrelevante regulamento administrativo que houver. Outro vetor clássico, o Código do Consumidor, nasceu para defender compradores de água, carros; bens duráveis ou não. Leia-se que foi dirigido ao mero consumismo. E terminou por influenciar a leitura de leis que digam respeito ao hipossuficiente, leis que valorizam a dignidade humana, e portanto adquiriram um sentido muito mais importante na proteção aos direitos humanos, mais do que ao comércio justo.

    Nesse sentido, uma das grandes contribuições do CDC à Justiça foi trazer o fundamento para desconsiderar a personalidade jurídica de empresas que não pagam os direitos trabalhistas aos empregados, mesmo após sentenças judiciais. Algo tão bom, que foi incorporado pelo legislador do Código Civil de 2002, no art. 50.

    Agora, provavelmente sem notar, porque a assessoria em matéria de Justiça é notoriamente terrível, o governo trabalhista deu asas a um vetor de interpretação tão prejudicial quanto aquele mosquito da Dengue, que é este CPC do Fux, recheado da ideologia neoliberal do Estado Mínimo, da formalidade afastada, da autonomia de vontade inclusive entre desiguais, do acordado prevalecendo sobre o regulado. Isso mesmo após a onda neoliberal refluir, e não é de se imaginar que em 2005 adivinhavam a força da nova onda conservadora, que tenta exterminar muito mais o projeto trabalhista do que o Estado com suas garras que vão do Bacen independente ao poder regulatório das Agências Reguladoras feito a ANS (estes permanecem inatacáveis).

    O Código de Processo Civil veio em uma tramitação extremamente rápida para os padrões das grandes leis (Civil, Penal, Processual). Basta lembrar que na época da independência de 1822 o imperador mandou fazer estas leis para separar a jurisprudência da influência portuguesa, além de criar escolas de Direito no sudeste e no nordeste. A Lei Civil só veio no outro século, em 1916. Esse novo CPC veio feito avalanche, em no máximo 10 anos. A própria Constituição do Império, que abre a espinha dorsal de base para as demais leis, provavelmente tramitou por mais tempo.

    Em outro aspecto desse abandono do Estado como agente, e da criação de vetores de interpretação prejudiciais, o fato de a Constituição dar à União o monopólio da diplomacia. E mais, dá ao Executivo, com exclusão do Judiciário e do Legislativo, o poder de negociar com Estados externos.

    Em cima dessa ordem que a Constituição forneceu, vieram as ferramentas que os agentes políticos construíram.

    Se a situação monopoliza a relação com a América Latina, através de vitórias no Executivo durante uma década, a oposição no Legislativo se utiliza da Comissão de Assuntos Exteriores, que armou a conhecida viagem à Venezuela, onde a Van de Aloyso Nunes foi cercada. Pode soar errado, mas era uma ferramenta legitimada no ambiente político, tanto que ninguém contestou.

    Se havia penhoras judiciais contra embaixadas e consulados, prejudicando a diplomacia com estados estrangeiros – esse é um voto clássico de Ellen Grace – passa-se a centralizar a execução contra eles no Ministério das Relações Exteriores, subordinado hoje à Dilma. Querendo sentar em cima de um possível incidente diplomático, o presidente da ocasião teria todo o poder, utilizando de seu ministério para conduzir a coisa com toda a suavidade, e no melhor momento político possível. O próprio custo de uma carta rogatória é um fator para desencorajar esse tipo de coisa. E no Itamaraty certamente os servidores estão mais acostumados aos conceitos de softpower do que no Judiciário.

    E de modo a concluir o raciocínio, no sentido de que há um enorme movimento de transferência de poderes dados pela Constituição, para longe do Legislativo e Executivo, que de fato estão legitimados no voto, em direção ao Judiciário (ainda que este seja limitado pelo concurso público impessoal) e ao Poder Econômico. O novo CPC, que será um vetor de interpretação das demais leis em relação a procedimentos, traz ao menos uma novidade, excessivamente aberta: a previsão do auxílio direto, nos art. 28 a 34, além do art. 26, pár. 4o, do seu texto. 

    A primeira leitura é que, sem qualquer veto ao texto do Código, o Executivo abriu mão de usar o Itamaraty como ferramenta da diplomacia, e lança nas mãos do Ministério da Justiça esta responsabilidade, algo sem muito sentido histórico. Para reverter, não vai bastar um decreto, como ocorre hoje, porque o texto de lei é claro. É dizer que vão precisar da anuência do Legislativo para alterar as competências nessas negociações, portanto. Se o Ministério da Justiça cai nas mãos do PMDB, quem vai negociar penhoras com os Estados africanos ou o BRICS em uma vitória do Lula-18, para citar um exemplo em que tentamos uma diplomacia diferente, é a turma do Cunha e Calheiros.

    Ainda que soe esquisito uma comissão de procuradores atuar como agente de direito externo, em detrimento do Itamaraty, ou da CAE do Senado, não há que se colocar no voluntarismo de alguns juristas a conta da perda da coordenação do Executivo em matéria de diplomacia. O próprio governo federal permitiu que essa matéria andasse no Senado que controlava, e ainda conferiu o carimbo da sanção irrestrita. É um movimento amplo demais para estar assim despercebido.

  3. Lembro que, com o fim da

    Lembro que, com o fim da guerra fria, o Tio Sam colocou em prática um plano de combate as drogas, e desta forma conseguiu instalar bases militares em alguns paises, näo conseguindo no Brasil. Mas, como o Tio Sam de bobo näo tem nada pq tem séculos de acumulaçao de experiencia de dominaçao e protecionismo para suas empresas, sacou da cartola o plano B: a falácia da corrupçäo. Ao usar a corrupçao(a nossa claro, uma vez que eles säo santos), como porta de entrada para sua politica de dominaçao, teve sucesso, hoje o Tio Sam é sorriso de orelha a orelha, pois nem precisou instalar bases militares por aqui e consegui o que queria: Impedir que o Brasil se tornasse um forte concorrente, na China o Janot e seu bando de traidores ja teriam sido fuzilados por traiçao a patria PGR ajuda o Tio Sam a ferrar a Petrobras com multa de 1.6 bi http://mobile.reuters.com/article/idUSKCN0QN0BB20150818

  4. “Nada que minimize a

    “Nada que minimize a gravidade das acusações, mas uma demonstração inequívoca de que os Estados Unidos passaram a incluir a cooperação internacional em suas estratégias geopolíticas”:

    Eu vi essa “cooperacao” toda com os Estados Unidos.  Vi na propria pele.

    Eles entram com a cara.

    1. Os cowboys

      Quando digo que os Estados Unidos são o pior tipo de ditadura que existe…  Por falar na “propria pele”, caro Ivan, li recentemente uma entrevista com David Graeber, um dos pilares do Movimento Occupy Wall Street, na qual é de estarrecer o que aconteceu com ele apos o desmantelamento do Movimento num Pais dito democratico. Os pais da democraia blablabla. 

      Primeiro, foi excluido da Universidade de Yale, onde era professor, ja que Graeber é antropologo. Em seguida, não conseguiu trabalho em nenhuma universidade americana! Nenhuma! Eh perseguido pelo sistema, vive sob escuta e é seguido. O apartamento em que morava em NY, herança da familia, foi vasculhado e os condonomos foram pressionados pela policia para que ele retirasse todo o material de manifestação que pudesse ter no apartamento. Uma aberração digna de ditadura. Ele diz que a mesma coisa aconteceu com outros militantes do Occupy Wall Street. 

      Hoje, Graeber é um exilado, literalmente, na Inglaterra, onde conseguiu uma cadeira de professor na prestigiosa London School of Economics e tem muitos problemas com o governo de seu proprio Pais. 

      Para quem acredita no bom mocismo americano, é bom abrir os olhos e bem abertos. Acorda MPF.

      1. Entrevista com David Graeber
        Figure de proue d’Occupy Wall Street, l’agitateur anarchiste David Graeber a dû s’exiler au Royaume-Uni. Dans son dernier essai, il s’en prend à la bureaucratie, ce fléau du… capitalisme. Cet entretien vous est proposé ici dans une version plus longue que celle déjà parue dans “Télérama” magazine.

        Anthropologue. Anarchiste. Une double casquette que l’Américain David Graeber, un des penseurs les plus lucides de notre époque, garde vissée sur la tête dans la bourrasque. Pilier du mouvement Occupy Wall Street, il a rendu criant, en 2011, le scandale d’une finance avide, immorale et irresponsable. Plus personne, aujourd’hui, n’ignore qui sont les « 99 % ». Mais l’engagement a un prix. Fin 2011, les camarades de Graeber ont été expulsés manu militari du petit parc new-yorkais qu’ils occupaient depuis deux mois ; l’anthropologue avait, lui, déjà été exclu de l’université Yale, où il enseignait, en 2007. Et il n’a jamais retrouvé de poste dans une université américaine. Auteur en 2011 d’un essai remarquable, Dette : 5 000 ans d’histoire, Graeber a finalement trouvé refuge à la prestigieuse London School of Economics (LSE). C’est là, dans un bureau tranquille, que cet agitateur non violent (mais au débit de mitraillette) nous a reçu. Pour évoquer son dernier livre,Bureaucratie, et plonger avec une folle vivacité dans le grand tournis du monde.

        http://www.telerama.fr/idees/david-graeber-anthropologue-nous-pourrions-etre-deja-sortis-du-capitalisme-sans-nous-en-rendre-compte,132251.php

         

  5. A sanha destruidora

    Excelente este artigo, mostrando a sanha destruidora dos juízes e procuradores, sempre a serviço dos interesses dos EUA.

    Talvez seja a última chance de os EUA bloquearem o avanço dos BRICs e da América Latina. Os EUA se aproveitam do fato de que nossa direita — incluídos aí procuradores, juízes e policiais — despreza profundamente o Brasil e tem uma admiração bovina a tudo o que seja dos EUA. Veja-se Joaquim Barbosa: a primeira coisa que fez ao deixar o STF foi comprar um apartamento em Miami. Esses procuradores que vão, expontaneamente, para os EUA a fim de destruir nossas empresas é emblemático.

    FHC vive dando palestras nos EUA, falando mal do Brasil e recomendando a investidores que não coloquem seu dinheiro aqui. Mas a direita implica com Lula, que sai pelo mundo batalhando por investimentos no Brasil.

    Gosto de citar uma reunião internacional sobre meio-ambiente na qual estava presente o ex-vice presidente dos EUA, Al Gore. Bush era o presidente dos EUA, e como Gore é democrata, os jornalistas o instigaram a criticar a fala de Bush naquela reunião. Gore respondeu o seguinte:

    – Não vou criticar aqui o presidente do meu país nesta reunião, pois aqui ele representa os EUA.

    Que diferença entre ele e FHC, não é mesmo?

  6. Gostaria de perguntar ao

    Gostaria de perguntar ao Moro, onde ele constatou que a operação “mãos limpas” foi um sucesso? Ele conhece a realidade hoje da Itália? já ouviu falar do “palacio dei ladri”? de que cada 7 empresas italianas 4 estão nas mãos da “mafia”?… ele sabe o que os franceses pensam das “mãos limpas” italianas?…

    A França, Moro, que tem o juiz de instrução (que investiga e não prende, porque não se pode unir as duas funções para assegurar a imparcialidade) e o juiz das liberdades e detenções (aquele que acolhe ou não o pedido de prisão formulado pelo juiz de instrução e, assim, em tese garante a imparcialidade) fez e faz muito mais – sem nenhum estardalhaço dos italianos – para o combate da corrupção e crime organizado. Na França, Moro, também inexiste a tão cantada e imoral “delação premiada”, instrumento de força e tortura moral.

  7. No fundo é tudo isso mesmo:

    No fundo é tudo isso mesmo: uma luta desesperada dos super-endinheirados por se apossar de todo o aparelho de Estado com o objetivo de sugar ao máximo o país e sua população. Na verdade, mal comparando, querem transformar o Brasil numa imensa Grécia.

  8. Nesse jogo bruto, não há

    Nesse jogo bruto, não há santos. Há algo parecido com a prisão dos chefões da FIFA pela FBI. Os EUA não fizeram isso por ética, mas porque não se conformam em não sediar uma copa do mundo no momento em que o futebol lá vem conseguindo se viabilizar como produto rentável – perdendo a disputa principalmente para o Catar. Mas que é uma delícia ver uma figura ridícula e nefasta como o Marin, que por aqui era bajulado de forma nojenta, estar em cana na Suíça e provavelmente passar o resto da vida em cana nos EUA, ah isso é. 

  9. Brasil, um país cheio de

    Brasil, um país cheio de quinta coluna, agentes do Estado pagos com dinheiro do contribuinte trabalham dia e noite contra o páis, uma midia vergonhosa que exalta tudo o que vem de fora e escracha tudo o que é nacional, aqui nada presta, não á toa larápios internacionalmente procurados vivem no país anos sem serem incomodados, já que, se é de fora, deve ser santo, rico e instruido; isso é secular e propagado pela midia impressa, na tv, no cinema; a culpa é dos politicos de esquerda que se calam e não rasgam o verbo, que ao final puxam o saco de estadunidense e europeus, patéticos, que tambem querem ir pra “maiami” tirar foto com o pateta; o pgr iniciar um ação contra os interesses nacionais sabendo que essa área nuclear é das mais “explosivas” em termos de relacionamento internacional, que existe uma pressão gigantesca para bisbilhotar as instalações nacionais, é uma infâmia; aqui, até colunista de fofoca se dá ao direito de opinar sobre aviação miltar, projetos de defesa do território, sem que ninguem fique vermelho de vergonha, incrivel é, mesmo com essa tropa trabalhando contra, o Brasil vá aos trancos e barrancos progredindo; esse é um país maravilhoso,  se existir outras encaranções, não quero nascer em nenhum outro.

  10. Lavar a jato o nacionalismo e

    Lavar a jato o nacionalismo e deixar o campo livre para os nossos exemplares e democratas irmãos do norte.

    O analfabetismo político e histórico é o pai de todas as calamidades.

     

     

  11. Vanitas vanitatum et omnia vanitas,,,,

     

    Vaidades, vaidades, tudo vaidade”.

     

    Se os defeitos de Moro se limitacem á conpulsão irrestivel pelos holofotes, talvez até resultasse algo de bom, a vontade de se chegar a fundo e imparcilmente aos fatos.

    Mas, o contrário disso é exatamente o que ocorre.

    Moro é um juiz enviezado e prevaricador.

    Vazamento é crime, quanto mais vazamento seletivo,

    As denúcias contra Aecinho tinham cbrigatoriamente que ser investigadas, e omissão também é crime.

    além de tudo, Moro é um dronezinho de interesses poderosos que vão muito além do notório Flávio Arns.

    Moro vendeu a alma ao diabo e quando essa bolha juríca estourar – e vai estourar!, ele se veá de novo na planície e

    pagará a sua cota da conta;

    Veremos o que sucederá após o vazameto, este legal no sentido amplo, das gravações ilegais aplicada por policiais federais criminosos na cela do Yousseff.

    Irmãos, esperemos!

     

  12. bem por aí mesmo, parabéns…

    mas há algo bem mais valioso em disputa, África………………………………

    por aqui sempre foram praticamente donos dominante$, mas, agora, com essa turma de conspiradores, querem muito mais, querem impedir qualquer avanço do Brasil sobre a futura e nova América

  13. condenados ao modelo liberal periférico

    por que fracassou o “desenvolvimentismo” lulista operado por Dilma 1? porque é impossível qualquer desenvolvimento com inclusão social a partir de “campeões nacionais”, concentrando ainda mais uma economia já bastante oligopolizada.

    porque bancos, rentistas, sistema financeiro, empreiteiras, usineiros, agronegócio e mineradoras – que são o núcleo do oligopólio brasileiro – jamais serão aliados em qualquer projeto de desenvolvimento com inclusão social.

    porque este oligopólio tem um vício de nascença: o latifúndio exportador, os importadores, o grande comércio e a burguesia imigrante, que formaram  o núcleo da burguesia industrial nascente no início do sec. XX, sempre estiveram todos intimamente conectados.

    por que fracassou a “inclusão social” lulista baseada no consumo? porque inclusão social não se faz pelo mercado e sim pela cidadania. porque a curva do endividamento, via crédito fácil em longas prestações, não pode se dissociar indefinidamente da curva da renda. porque na década de 2000, os “anos dourados do lulismo”, 95% das vagas abertas tinham remuneração mensal de até 1,5 Salário mínimo, e com  rendimento acima de três salários mínimos mensais, houve redução no nível de enprego.

    por que a Lava Jato é um fracasso e faz um enorme desserviço a um projeto de desenvolvimento com inclusão social? porque o indômito juiz e a força-tarefa de destemidos procuradores alcançaram o  limite da investigação: as contradições intrínsecas do capitalismo. financeirização e oligopolização. e a contradição interna da Lava Jato é que sua investigação desemboca na constatação que a corrupção sistêmica é endógena ao capitalismo. e não pode ser corrigida, portanto, pela via policial ou judicial. requer uma solução política.

    num processo conduzido com argúcia todos os envolvidos são paulatinamente desmascarados. mas aquele que é realmente um grande investigador, não se limita simplesmente a isto. sempre dá um passo a frente.  não teme avançar para o momento no qual o investigador, ao se encarar perplexo no espelho, desmascara a si próprio.

    para um juiz que ousou revelar sua identificação com um herói das HQ, o Homem Aranha atormentado por conflitos internos, eis seu momento da verdade: a quais interesses sirvo? qual meu papel na História do Brasil? quem sou? 

     

  14. Incrivel ver quantos puxa sacos pagos elogiam o artigo ..kkkk

    Incrivel ver quantos puxa sacos pagos elogiam o artigo ..kkkk é ilário ver o Nassif escrever tolices de um esquerdista e constatar os elogios de leitores já combinados para eligiar o artigo ..PATÉTICO VER VIDA PENSANTE EM ESQUERDISTAS …………….NÃO HÁ VIDA INTELIGENTE EM CÉREBROS DE ESQUERDISTAS…..

    1. Puxas-sacos pagos? Então

      Puxas-sacos pagos? Então alguem me deve algum!! Hilário é ver políticos patéticos tirando fotos com o pateta na “disneilandia”, agorinha mesmo tem um fazendo isso…………………………….

    2. Claudiney Bardini, em auxílio

      Claudiney Bardini, em auxílio à sua pequena tese, de pouco mais de três linhas, informo que: (a) a palavra “incrível” possui acento agudo na segunda vogal “i”, (b) “puxa-saco” ainda guarda o seu hífen, (c) “hilário” possui uma letra “h” antecedendo a vogal “i”, (d) o correto é “elogiar” e não “eligiar”, (e) o final de frases e orações deve ser indicado por algum sinal gráfico (ponto final, reticências, ponto de interrogação ou exclamação), (f) somente se usa caixa alta no início das frases, e (g) estilisticamente, não fica muito bonito, nem estender reticências além de três pontos, nem repetir o símbolo químico do potássio à guisa de risada.

      Quanto ao mérito do que foi escrito… não há nenhum que mereça refutação (perceba a correta utilização, aqui, das reticências, com três pontos apenas, seguido de prosseguimento em minúscula, sugerindo ao leitor a sequência do mesmo pensamento após pequena inspiração. Fica como sugestão para um próximo “texto” seu).

      Reconheço que meu cérebro é “de esquerdista” e, como tal, talvez não contenha vida inteligente. Se isso for verdade, sequer posso refletir sobre o assunto, por ausência de inteligência, não é mesmo? Espere aí… mas se isso for verdade, de que forma meu cérebro pode ter optado por ser “de esquedista” se lhe falta o aparato orgânico-mental para tanto?

      Sinuca de bico que você impôs a si mesmo, mas que, certamente, é capaz de, em mais de três linhas, esclarecer com seu portentoso cérebro “de direitista”. Ficamos no aguardo de sua iluminação.

      Espero ter contribuído. Abraços.

    3. NÃO HÁ VIDA INTELIGENTE EM CÉREBROS DA ESQUERDA!

        Caro Nassif

       Entendo que a tua análise traz uma reflexão importante! Certamente o USA não faz nada sem que o seu interesse politico e econômico sejam contemplados!!

       O internauta Claudiney escreveu com letras maiúsculas a frase acima.

       Escrevo também, baseado nos fatos da história do Brasil em mais de dois séculos, que “NÃO HÁ MORAL E MUITO MENOS DECÊNCIA EM CÉREBROS DA DIREITA E DA ELITE BRASILEIRA”. A lei de Gerson foi assimilada pela direita e pelas elites justificando os seus atos!!

       Os habitantes da CASA GRANDE sempre impuseram, na sociedade brasileira, práticas imorais e ilegais; repetiram esta prática por décadas, quer seja nas empresas públicas, privadas e autarquias,e a grande maioria de cidadãos brasileiros se conformaram com esta prática, pensando “o que podemos fazer, o que podemos modificar?!?

      Entretanto, alguns poucos brasileiros rebelaram-se contra este estado de coisas!! Muitos perderam suas vidas, alguns ainda na democracia, e o maior exemplo é Getúlio Vargas, outros foram destituídos dos seus cargos como Jango Goulart, outros pagaram com suas vidas como os massacrados pela ditadura e outros foram torturados como a presidenta DIlma.

      Mas creio que Deus está vendo todo este cenário e tem interferido para que a economia brasileira volte ao rumo da década de 2000, a partir de 2003; Não baseado em projetos humanos, mas Deus está procedendo uma limpeza política e contra a corrupção em todas as instâncias no país, para que em anos futuros, o Brasil possa experimentar uma verdadeira transformação da sua sociedade!

       Um abraço

  15. Faltou dizer
    “As formas do

    Faltou dizer

    “As formas do capital financeiro se apropriar das políticas públicas é através de privatizações ou de operações no mercado financeiro e de capitais – especialmente aquelas envolvendo títulos públicos e políticas cambiais” faltou completar que as Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei de Improbidade Administrativa conjugadas com as do Sistema Financeiro brasileiro foram ditadas pelo capital financeiro e tiraram – “mauricinhamente” – do poder político a decisão do como deve ser: os interesses econômicos passaram, então, a prevalecer sobre os interesses políticos.

    Daí a fobia aos programas sociais. 

  16. O “valor” da delação

    Ajudaria muito saber quais os objetivos técnicos da operação Lava-Jato.

    ·         Apenas fazer justiça? Muito vago

    ·         Por intermédio da mídia, passar imagem de que está sendo feita uma faxina geral na classe política e empresarial, perante a população (a rigor, nos eleitores)?

    ·         Tentar pegar o Lula? (Embora pareça ser esse o objetivo final da parte de quem dá as cartas), é difícil de dissimular o tempo todo.

    ·         Combater a corrupção no poder público (incluindo empresas e serviços)?

    Inclino-me mais por essa última afirmação, mas, ela fica incompleta se não relacionar, conjuntamente, a ultrapassada fórmula de representação política (falta uma reforma), o financiamento irregular de campanha políticas, a lavagem de dinheiro, a sonegação e evasão fiscal, principalmente considerando as remesas ao exterior, e outros aspectos.

    Em toda essa salada, a delação premiada adquire mais ou menos valor na medida em que ela aponta com maior precisão ao objetivo traçado pela ação (ou pelo Juiz), outorgando maior robustez às provas. Assim, o “pressionado” candidato a delator, depois de alguns meses em reclusão, mas, informado diariamente pelo “termômetro” da imprensa, aprende a valorizar a sua moeda de troca perante o ganho que a sua delação eventualmente poderia ter.

    Os candidatos a delatores observam que não vale nada falar sobre algum tucano (não vem ao caso), também, que vale muito incluir a Lula ou algum dos seus familiares. O “curinga” Dirceu já foi utilizado com sucesso por delatores anteriores. Por aí vai, até encontra algo “valioso” (em tese) que lhe permita barganhar com o Juiz.

    Da forma como o Juiz Moro tem se comportado, em parceria com o PIG, fica evidente que a escala de valores da “delação” começa com Lula e o PT e termina no Aécio e nos tucanos. Assim, a ação judicial é direcionada – por delações sob medida – na forma em que o próprio Juiz, no seu racional, entender.

    Agora, falar sobre o “racional” das pessoas é uma extensa história, que inclui família, adversidades, consciência social, ou, pelo contrário, que pode ter sido deformada gradativamente, desde a primeira viagem a Disney. O sistema global conta com isso, com o PIG, com a rede Globo, para que as camadas de poder e oligarquias tenham obtido exatamente aquele “racional”.

  17. Assim como temos os segredos

    Assim como temos os segredos de estado, existem os segredos empresariais para explorar novos nichos ou vencer concorrentes. Ambos os segredos estão sendo abertos para satisfazer o ego de burocratas que entram em gozo quando mencionam a escola em que fizeram seus doutorados. Não tem um dia em que um prefeito não seja preso. Num dos municípios do Paraná o prefeito fora preso por ter contratado de terceiros os serviços de saúde. Os promotores alegaram que o prefeito deveria ter feito concurso para contratar um médio. Salários baixos e a não garantia que o concursado ficará por muito tempo não deixa alternativas ao prefeito que pode optar ser preso por não cuidar da saúde ou por efetuar contratações emergenciais. Estamos sob o jugo dos bacharéis….

  18. LAVA A JATO E CORRUPÇÃO

    Um dos grandes culpados pela corrupção no Brasil é exatametne o Poder Judiciário.

    Se fosse pra valer Aécim Neves Cunha já devia estar preso.

     

    1. A impunidade (ou seletividade) é a mãe….

      A impunidade (ou a compulsão punitiva seletiva) é a mãe de todas as corrupções. E o judiciário (e seus pencuricalhos) é o PAI de todas as IMPUNIDADES!! Falou e disse Trunfim!!

  19. política

    Bom dia,Luis.

    Sempre quando posso leio sua coluna e as vezes assisto seu programa na TV Brasil.

     

    Este nosso país está passando por uma transformação triste de se ver.

    Só lamento, que se colocar no liquidificador a Venezuela e a Grécia, e bater bem batido,

    o suco que vai sair ,chama Brasil.

    Esta e minha opnião, é uma pena.

     

    Grato,

    Luiz Orione

     

  20. Grato Nassif!

    No meio da chuva de textos que saem por conta dos desdobramentos da lava jato, você nos brinda alguns “Bird eye views” aqui e ali, como um bom repórter deveria fazer. Um abraço, Adriano

    1. “Bird eyes view”?! Não é

      “Bird eyes view”?! Não é assim que os EUA agem, afinal? Os indígenas nativos assistidos pela “bondosa e misericordiosa irmã” Dorothy Stang falavam, além do idioma nativo, o inglês mas não o português brasileiro. E sabiam da existência de Nova Iorque mas não sabiam o que é Porto Alegre.

  21. Devo ser um verdadeiro idiota.

     O que existe de errado em investigar politicos, empresas de fachadas, seguir as leis de responsabilidades fiscais, ser honesto no trato das coisas publicas. Em que mundo nós estamos vivendo…. Estão querendo acabar com a cultura judaico cristã que é a base de nossa civilização para implantar o marxismo onde destroem a tabua de Móises o errado é o certo. Uma coisa é dizer que as investigaçãoe estão sendo direcionadas a outra é dizer que o que está sendo feito está errado. Parabens Nassif pelo alto nivel de desinformação !!!! Acredite, nós Brasileiros não somos idiotas ou pelo menos uma parte não é, acho eu.   

    1. Lamento informar, mas você é

      Lamento informar, mas você é um verdadeiro idiota. E não está incluído na parte dos brasileiros que NÃO SÃO idiotas. Onde você leu qualquer defesa da corrupção, seu burraldo? Não praticou aulas de interpretação de texto no primário?

        1. ninguém merece

          Stálin bate palmas e não teria feito melhor. elimine os dissidentes, acabe com as diferenças, expurgue a oposição, reescreva a História… quem sabe assim consiga enquadrar a realidade dos fatos. é por isto que cabe indagar: ainda existe vida inteligente no lulismo?

          .

      1. Estava certo..

        Estava certo em não ler o texto inteiro mas errado em não ler todos os comentários. Ao ler seu comentário sobre o LULISMO vi que parece que estamos do mesmo lado. Parabens !!!

    2. Jesus: muito citado, pouco conhecido

      as tábuas de Moisés já foram desde muito destruídas. por Jesus.

      “Se alguém vier a mim, e não odiar a pai e mãe, a mulher e filhos, a irmãos e irmãs, e ainda também à própria vida, não pode ser meu discípulo”

      Lucas 14,26

      “Eis que vos dou u novo mandamento: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros.”

      João 13,34

      este é outro grande motivo para a Lava jato ser um fracasso: a seletividade de suas leituras Bíblicas. muito Velho Testamento e quase nenhum Evangelho.

      “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda podridão.”   

      Mateus 23,27

      .

  22. Se voce considera que a

    Se voce considera que a parceria com o pig é primordial para o sucesso do seu “projeto”, evidente que o resultado não poder ser outro senão o que beneficie o capital financeiro especulativo e o Tio Sam. Nossa grande imprensa é entreguista e porta-voz do rentismo.

    Agora, estamos numa democracia, em tese. Portanto um juiz de primeira instância de um estado de médio porte não pode ter o poder de arbritar o equilíbrio capital financeiro x capital produtivo. Muito menos remodelar a geopolítica do país, como se fosse um Golbery engomadinho.

    O sujeito não é cientista político, sociólogo, economista e coisa que o valha para desenvolve teorias que extrapolam suas funções, para a qual é muito bem remunerado. E pior de tudo, não tem legitimidade política (voto) para agir em nome de ninguém, a não ser da letra da lei. Deve cumprir a constituição e se quiser questioná-la, faça-o fora dos autos, em colóquios com seus amigos do pig.

    Já passou da hora de enquadrar esse mauricinho que se acha. Colocar ele e os tais cavalheiros da moralidade do MP em seus devidos lugares. Esse lugar está muito bem determinado pela constituição. Essa que o professor Dallari está recomendando que todos leiam

    1. Lava Jata e seus críticos governistas se igualam

      a Lava Jato e seus críticos governistas são seletivos e não focam o cerne da questão.

      a Lava Jato é seletiva ao blindar a oposição e não foca o cerne da questão por não investigar os grandes corruptores que são os bancos.

      os críticos governistas da Lava Jato são seletivos e não focam o cerne da questão por blindarem o lulismo, que deveria combater os oligopólios mas a eles se associou criminosamente.

      a Lava Jato é o fruto envenenado de quase 13 anos de lulismo.

      o  lulismo não auditou as privatizações e a dívida pública, manteve intocada uma lei de Responsabilidade Fiscal cujo maior objetivo é garantir os juros do sistema financeiro (Art.17 &6º) , não responsabilizou judicialmente a Ditadura por seus crimes, não desmantelou o aparato repressivo, não desmilitarizou a PM, desmoralizou as Comissões da Verdade,  não promoveu a democratização do Judiciário. 

      a Lava Jato não abre nenhum novo ciclo no Brasil. apesar das vãs pretensões do indômito Juiz e da destemida força-tarefa, a Lava Jato é a expressão escandalosa dos mal que o lulismo fez ao Brasil, tanto daqueles que o perpetraram quanto dos que a ele se opuseram, mas apenas para serem seu caricatural reverso.

      .

    2. O tal juizinho não passa

      O tal juizinho não passa disso. Mas tem o MP e o próprio PGR, na retaguarda, que também fazem parte dessa estratégia de ação com que o poder econômico interno e externo tenta paralisar o país e impedir seu desenvolvimento. A briga sempre foi essa e sempre será: os entreguistas contra os interesses do povo brasileiro. Se a imprensa age como um partido político, o mesmo se dá com esses “servidores públicos” – delegados, procuradores e juízes – agindo partidariamente, à margem da lei. Todos esses tentam dar uma forcinha aos derrotados na eleição, os entreguistas da privataria, do neoliberalismo, da dependência e subserviência aos interesses dos EUA.

       

  23. condenados ao modelo liberal periférico (2)

    Sérgio Moro, com sua operação mãos limpas seletiva, delicadamente evita penetrar no coração da corrupção brasileira: a sonegação fiscal, a evasão para o exterior e o sistema financeiro.

    no capitalismo de laços brasileiro todas as grandes empresas vivem dos recursos públicos. a sonegação alcança no momento inacreditáveis R$ 408 bilhões, suficiente para distribuir 5,829 bilhões de Bolsas-Família. 47% do orçamento da União se destinam a pagamento de juros. o Brasil em grave recessão, mas os lucros dos bancos prosperam. estes são os grandes “campeões nacionais” do lulismo. http://www.quantocustaobrasil.com.br/

    o lulismo perdeu por capitulação voluntária a oportunidade e a iniciativa de conduzir a luta política contra os oligopólios. ao contrário, a eles se associou criminosamente, como agora a Lava Jato deixa exposto.

    para que possamos romper a maldição nos condenando ao modelo liberal periférico é preciso deixar por terra todas as ilusões com o lulismo. não há qualquer possibilidade de futuro para o Brasil e os brasileiros que passe por Lula, Dilma e o PT. ou mudamos de paradigma ou nos tornaremos um Estado falido e uma Nação inviável.

    o lulismo trouxe Dilma a uma encruzilhada de três pontas: Jango, Jânio ou Getúlio. golpe, renúncia ou um grande gesto político que a reconcilie com a História. 

    mas aos trabalhadores não resta opção: ocupem as ruas. ocupem as praças. lutem por seus direitos. não permitam que retirem seus direitos. ou lutamos agora por nosso futuro. ou não teremos nenhum,

    .

  24. Combate à corrupção é vital para o desenvolvimeto

    A corrupção é o câncer da América Latina, exterminando políticas públicas sociais e desnvolvimentistas. Deve ser combatido com toda a força doa a quem doer.

    1. corrupção, o principal ingrediente para o não desenvolvimento

      Prezado Kleuber Lobo, teu comentário foi o menor de todos os divulgados em termos de escrita mas, o bastante e o maior para se definir o porque de um país promissor não decolar em termos economicos e sociais. Jamais iremos ter um Brasil, desenvolvido em sua economia se quase tudo que arrecada é desviado por uma única quadrilha que é a sua politica, formada por verdadeiras facções que se chama partidos e esses por bandidos da mais alta periculosidade que muitos ainda tem a coragem de chamar de políticos e, logicamente, tento suas divisas desviadas, claro que falta e sempre faltará verbas para educação, seúde, saneamento básico, segurança e moradia, ou seja, somente eles, os bandidos acima citados e seus agregados terão direito a esses itens que constam como de obrigação da nação, em sua carta cosntituinte.

      Lembro, que nunca houvi falar em toda a história mundial, de um povo que tenha conseguido seus direitos sem que houvesse algum tipo de derramento de sangue dos lados interessados em acabar com a baderna ou continuar com ela.

  25. Ao Brasil falta um governo com Norte, Estrela e Rumo

    Os três elementos são essenciais a um bom governo e têm de estar presentes concomitantemente em todas as formulações. 

    Isto, por si só, daria unidade às ações que se desenvolvem  no âmbito administrativo e institucional brasileiro e colocaria todos que estão trabalhando para e pelo bem do Brasil remando para o mesmo lado.

    Governar é uma atividade complexa, que nos dias atuais com a globalização e a geopolítica mundial, junto com as tecnologias de sensoreamento remotos para coleta de dados, a computação em grande escala e os poderosos bancos de dados, ficou muito mais complicada ainda.

    Penso, comigo mesmo, que as pessoas incumbidas no Governo de dar orientações às atividades estão tão assoberbadas de tarefas que não têm tempo de perceber estes desatinos ou oportunidades que surgem no planeta. Mesmo programas que são prediletos, como os sociais, acabam sofrendo também com ações desencontradas ou idiossincráticas, como vaidades pessoais ou mesmo interesses inconfessáveis.

    O governo, por não ter suas ações estruturadas por formas pensamentos  que dêm unidade e comando a quem decide, acaba sendo prejudicado pela não atuação dos diversos órgãos que o compõe de forma coordenada e produtiva, muito pelo contrário, os exemplos de má administração abundam aqui no post.

    Dotar a presidência da república de meios de comandar um ministério com secretarias realmente eficiêntes neste contexto é a prioridade número um, na minha humilde opinião, sem isto continua este toma lá, dá cá ineficiênte, justificado pela tarja “governo de coalisão” e que faz a riqueza e a alegria dos que concorrem com o Brasil.

    Acorda, Dllma!

    1. Tenho a impressão de que cabe

      Tenho a impressão de que cabe a nós a tarefa de orientarmo-nos, Alexandre, e a mais ninguém. Assenhorarmo-nos de nós mesmos. Nossas almas, nossos espíritos… nossas responsabilidades, liberdades, nossas vidas e opções nos são pessoais e intransferíveis, creio.

      1. Máxima hermética : Conhece-te a ti mesmo, nada em excesso

        Ou a  outra versão que também gosto, conhece-te a ti mesmo e conhecerás os Deuses e o Universo.

        Assim em cima, como em baixo, é o que se diz desde tempos imemoriais.

        Renato, concordo que devemos nos conhecer e respeitar, dentro de nossos limites.

        Mas o que abordo é algo transpessoal, que diz respeito a povos e nações, trata-se do uso de uma tecnlogia desenvolvida ao longo de milhares de anos, com acertos e erros e que pela tradição mostrou-se a estratégia vencedora para nos livrar, nós os humanos, do Caos e produzir prosperidade, em sociedades saudáveis, criativas e ricas.

        Com um governo que se aproprie destas ferramentas e dê ao Brasil um Norte, um Rumo e uma Estrela teremos dado um passo significativo  contra ações isoladas, individuais ou partidárias, que atrapalhem a consecução dos bons objetivos, os que tragam felicidade e prosperidade ao povo e a Nação brasileira.

        A Dilma é uma pessoa bem intencionada, no meu modo de ver, mas se encontra em uma posição que está lhe tirando o sossêgo necessário para que reflexionando sobre as situações que supervisiona, contemple as soluções necessárias para o deslinde favorável delas. Seu governo faz água por todos os poros, o que a mão esquerda constrói a direita destroi, fica difícil transmitir uma sensação geral de eficiência e produzir a necessária confiança nos diversos segmentos nacionais para que superemos momentos agudos como o atual.

        Muito melhor movimento é instituir um Rumo, um Norte e uma Estrela e com isto conseguir a unidade imprescindível para o bom governo, a  eficiência ganha de imediato um salto qualitativo e a confiança explode como um pase de mágica.

        Afinal, é disto que se  trata.

         

    2. Ao Brasil falta um povo com

      Ao Brasil falta um povo com um pouco mais de cultura, que exija que as instituições cumpram e defendam a constituição e que seja menos individualista.

       

      1. Boa observação Sérgio, dar poder e conhecimento ao povo

        Mas o Norte, Rumo e Estrela que o Brasil não opera é por força de interesses contrários a exatamente isto, dar cultura, instrução e conhecimento ao povo, que uma vêz emponderados não tolerariam mais estes descalabros que estamos a assistir.

        A ação primeira, onde a gênese deste processo deve ocorrer depende de uma liderança institucional, que no caso cabe à Presidência da República e em última análise à Ilma. Presidenta Dilma, cabe a ela querer que o Brasil tenha um Norte, um Rumo e uma Estrela, isto posto, as forças da nação se aglutinariam neste objetivo e acredito firmemente, nada nem ninguém conseguiria se opor a este desidério.

        Uma vêz estabelecidas as premissas necessárias, o desenrolar do processo, por si só já iria formar novos quadros dentro do Brasil, com conhecimentos e saberes que hoje não são divulgados ou utlizados, justamente porque contrários aos interesses inconfessáveis dos que nos exploram desbragadamente, com seus juros pornográficos, com a falta de crédito produtivo para os empreendedores nacionais e pelos especuladores que sonham molhado dia e noite com a volta do criminoso Carry Trade.

        O Brasil precisa mudar, mas para isto uma liderança política têm de enfrenar de frente estes que nos querem de quatro submissos. Sem isto, nada feito.

         

  26. Economistas…

    Perdão, mas a contradição esta ululando por aqui: “…Na Itália, o estrago produzido pela Mãos Limpas e a ascensão de Berlusconi matou o dinamismo da economia nacional. Provavelmente, a maior culpa foi a demora do sistema político italiano assimilar a nova ordem…”.

    O estrago foi produzido pela Mãos Limpas…. Mas a maior culpa foi do sistema político… Ora, então não foi estrago, foi mudança, exatamente do que precisamos. Comparar a Mãos Limpas com a Lava Jato é uma tolice, que se faça aqui o que os políticos não fizeram por lá, 13 anos não bastaram??? A única ligação parece ser o envolvimento de Lula com alguma das sujeiras do Berlusconi…

    Quanto às correntes de pensamento sobre economia, não é necessário comentar, é só medir o sucesso e o fracasso de cada uma. Tipo, perceber de que lado da cerca (ou muro) esta a fila de quem foge.

  27. Bem notado, caro Luis Nassif,

    Bem notado, caro Luis Nassif, artigo exemplar!

    Vejo duas opções para nós: Pararmos de reclamar da nossa pobreza (de dinheiro, de saberes, de independência, soberania… pobreza em todos os sentidos), assumi-la como condição inerente a sermos brasileiros e continuarmos achando lindos os EUA, ou descobrirmos o Brasil e habitá-lo, tomá-lo como nosso.

    Seja qual for nossa opção, seria bom que tivessemos consciência de que ela se extenderá aos nosso filhos, aos filhos deles e assim por diante.

  28. Alguém comentou aqui com

    Alguém comentou aqui com muita propriedade (não com as seguintes palavras): existe uma divisão do trabalho de adminstração da Justiça. Do trabalho inicial de investigação por parte da polícia até o julgamento do juiz, passando pela acusação do MP, as instituições limitam-se reciprocamente para que excessos contra as garantias individuais sejam inibidos e coibidos. Portanto, quando se nota que PF, MP, mais um Juiz e mídia se unem com um propósito escancaradamente político é óbvio que o resultado será nefasto, propositalmente ou não.

    É um grau além do “ativismo judicial”, pois não se trata de um mero voluntarismo solitário: é militância política pura e simples.

  29. A respeito da

    A respeito da “internacionalização” da economia, seria interessante que LN fizesse um artigo tratando da dicotomia gerada pelo câmbio desvalorizado por ele defendido: se, por um lado, aumenta a competitividade de nossas exportações, por outro torna nossos ativos mais baratos. E, baratos, são comprados “em massa” por fundos estrangeiros (capital financeiro internacional). Comprados, são eles os beneficiários maiores da desvalorização, já que as empresas exportadoras passam a ser de sua propriedade. E o lucro? Remetido para eles “no estrangeiro”…

    1. Uma dicotomia que só existe na teoria

      E que a realidade sepultou.

      Não existe mercado doméstico e mercado internacional. O que existe é MERCADO, compradores e vendedores, usuários, fabricantes e projetistas, localizados em várias partes do mundo, todos disputando espaços e comparando produtos. Hoje o cara tem uma idéia em Caruaru, faz o pré projeto com parceiros na Califórnia, levanta fundos em Londres e produz na Índia ou no México para vender no mundo todo.

      Do lado da teoria, a turma do nacional-desenvolvimentismo insiste nesse equívoco, nessa falsa dicotomia Doméstico/Externo que condena a Economia brasileira a perder espaço dentro e fora do país. Pior – sacrificam toda a economia para eleger os tais “campeões” que passarão o resto da vida a depender da “bondade” do governante (que tem preço, como todos vemos graças à Lava Jato), nas formas de protecionismo (que ferra o consumidor brasileiro) e de crédito subsidiado (que empurra o risco da empresa para todas a sociedade).

      1. Que samba de crioulo doido!

        “Hoje o cara tem uma idéia em Caruaru, faz o pré projeto com parceiros na Califórnia, levanta fundos em Londres e produz na Índia ou no México para vender no mundo todo.” e gera PIB para os EUA, é isso? Ou para o Reino Unido, para a Índia ou para o México?

        E se não existe a dicotomia, que história é essa de “condena a Economia brasileira a perder espaço dentro e fora do país”? Existe o dentro e o fora de um país ou não? Ou até que bobagem é essa de “Economia brasileira” ou economia estadunidense, inglesa, alemã, grega…?

        PIB nacional é bobagem apenas para o Brasil, é isso? O resto do mundo pode ser nacionalista à vontade… O que é meu, é meu; o que é seu é nosso.

        Capitalistas, bah…

        1. Você pode chamar de Samba do Crioulo Doido

          (uma classificação que soa racista, mas vamos deixar pra lá)

          Mas o nome real disso é Nova Economia e países que representam 40% do PIB Mundial já entenderam  isso – e a prova está no maior acordo internacional fechado, há menos de 10 dias. E que o Brasil não faz parte.

          E é isso mesmo: a forma estanque como os nacional-desenvolvimentistas e os socialistas brasileiros vêem a economia não lhes permite tentar compreender a nova realidade com olhos de cientista. É uma visão de mundo que mistura egocentrismo (o mito do brucrata esclarecido), catolicismo arcaico (os males da usura, onde João é pobre porque Pedro é rico) e, claro, um mal disfarçado corporativismo travestido de preocupação social (não estão defendendo empregos – estão defendendo é o próprio privilégio – não à toa os mais empedernidos keynesianos são funcionários públcios de altíssima plumagem).

          Hoje funcionários são donos de empresa, por meio de fundos de pensão (geridos por bancos – ou seja, quando estes têm lucros, muitos fundos de pensão, seus clientes, são beneficiados também). Um garoto de SP não precisa implorar por verba nos bancos estatais; ele faz um crowd funding e investidores no mundo inteiro participam daquela idéia, que poderá ser produzida em qualquer lugar, cada um tendo o seu retorno e com máxima transparência.

          Aquilo que vocês chamam de “o horror, o horror”, o mundo enxerga como “oportunidade, oportunidade”.

    1. Já publicado aqui no blog
      Para Bauman, a segurança foi minada com a fragilização dos mecanismos institucionais apoiados e garantidos pelo Estado, com a falência das políticas que compuseram o Estado de Bem-Estar Social. Neste quadro houve uma ascensão dos chamados mercados ou poderes econômicos globais, fazendo com que o Estado permita que o mercado penetre na antiga lógica econômica e social que definiam sociedades reguladas e relativamente estáveis pelas políticas macroeconômicas internas e uma relativa autonomia na sua condução, num quadro mundial ordenado pelos instrumentos criados logo após a guerra. A desregulamentação das forças do mercado e a submissão do Estado à globalização

  30. Nassif, eu te amo! Já disse

    Nassif, eu te amo! Já disse isso várias vezes e vou continuar a dizer. Não existe cara mais antenado, mais inteligente e, na medida do possível, mais imparcial do que tu.  

  31. ninguém merece (2)

     

    Prótogenes é demitido da Polícia Federal

    Através de portaria publicada na última terça-feira (13), o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo excluiu o delegado Protógenes Queiroz dos quadros da Polícia Federal por transgressões disciplinares.

    https://jornalggn.com.br/fora-pauta/protogenes-e-demitido-da-policia-federal

      “Como o PT blindou o PSDB e se tornou alvo da PF e do MPF”. 

    https://jornalggn.com.br/noticia/como-o-pt-blindou-o-psdb-e-se-tornou-alvo-da-pf-e-do-mpf

    .

  32. Dúvida

    Por favor, não me levem a mal, mas os fins justificam os meios? Em nome de um projeto de Estado, desenvolvimentista/nacionalista, tudo se justifica? Então, eu, cidadão comum, posso “cometer algumas ilicitudes” para um “bem maior”? E a culpa dessa investigação, ao fim, é dos “gringos”? E se os “gringos”, sabidamente “não santos”, vêem os interesses de seus cidadãos (acionistas) afetados por ilicitudes comprovadas (favor lembrar que as decisões judiciais de Curitiba têm sido respaldadas até o momento pelas instâncias superiores), o governo dos EUA deve ficar parado? Ou seja, “ok, eles erraram por lá, mas foi para defender o Brasil, o projeto deles”. Então, segurança jurídica para que? Contratos firmados, “bah, deixa pra lá….” Meu medo é que as gerações mais novas do Brasil têm percebido que “neste mundo super veloz de hoje”, tudo pode em nome de um bem maior…. Lembrem-se, 55 mil mortes violentas por ano (estatísticas oficiais) e ninguém fala disso… Público x privado?… Res publica?….

  33. Olha..esse jogo está sendo

    Olha..esse jogo está sendo disputado em várias frentes e é bom ter claro as fraquezas de quem defende a via desenvolvimentista. A primeira delas é o fracasso da política nacional de informática ainda nos anos 1980 que deixou o flanco totalmente aberto para a ofensiva mercantilista e até hoje não foi objeto de uma autocrítica mais incisiva e propositiva.

    No espaço jurídico propriamente dito, os juízes e procuradores indigitados não estão simplesmente ignorando os altos interesses do país. Eles são fruto do realinhamento da profissão que ocorreu a partir dos mesmos anos 1980 com a internacionalização do ofício (os autores de referência para essa análise são a dupla Yves Dezalay & Brian Garth). Digo isso pq eles estão muito mais “cheios de razão” do que pode passar pela cabeça de quem não leva em conta que a postura deles é legítima e moderna no espaço em que trafegam. Eu discordo deles, mas não posso simplesmente desqualificá-los. Não é justo nem consequente.  

  34. Fosse nos EUA

    Fosse nos EUA esses procuradores já estariam presos por Traição.

    Aqui no Brasil, a patetada é aplaudida por ignorantes, facistas e entreguistas de toda espécie.

      1. Uma coisa não tema nada

        Uma coisa não tema nada haver com a outra!

        Nenhuma providência tomada por esses senhores para punir os desvios, os roubos, precisava desse CIRCO Midiático. Bastaria simplesmente CUMPRIR o que diz a LEI.

        A verdade é que esses senhores, só fizeram esse CIRCO midiático ridículo, para que suas atitudes arbitrárias fossem acobertadas por essa imprensa criminosa, seletiva e vagabunda.

        Esse juiz, promotores, delegados, sabem que dependendo de quem eles acusassem, teriam apoio irrestrito, mesmo jogando a LEI e a CONSTITUIÇÃO na lata do lixo. 

        É o que fizeram descaradamente e tiveram toda cobertura criminosa da imprensa! 

        Na verdade, continuam fazendo!

         

      2. QUALQUER PAÍS CIVILIZADO

        começaria os processos pelos crimes mais antigos e aqueles que não restam dúvidas. AÉCIM NEVES CUNHA está sendo cobrado pelo MPF por dasfalque do SUS em mais de R$ 4 bilhões, junto com Anastsaia vai para 14 bilhões.

            É tão claro o desfalque que o acusado apenas tentou justificar que “desviou” para outras obras….

  35. Qualquer acordo de cooperação

    Qualquer acordo de cooperação internacioal, sobretudo envolvendo petróleo, deveria ser considerado com reservas pelos procuradores. O que justifica a submissão do mp, na figura do pgr, ao departamento de justiça americano? Simplesmete rídiculo. 

    Teriam a mesma diligiência com o eixo do mal bolivariano (venezuela, bolívia, equador) ? 

  36. Acostumar a viver na lama

    Discordo da duas linhas econômicas citadas. Constitui em desenvolvimento a poucas décadas incorporar o país em uma economia global mas sempre com reserva de cultura própria e baseado em índices de desenvolvimentos elevara qualidade de vidas os IDHs mas insiste em colocar uma ideologia que já comprovada fracassada e ultrapassada no ar como o bolivariano via pt. Alias obrigado em assolar o país com mais descréditos com rebaixamento e o esforço com argumentos extremista e seguramente com grandes intenções.

  37. Berlusconi

    Nascif,

    Conforme Informações de amigos Italianos que tenho, Silvio Berlusconi era assessor de Bettino Craxi (ex-primeiro ministro falecido em exílio na Turquia). Ele era um cara sem grandes poderes. A partir da implosão de três partidos políticos, Silvio Berlusconi se apropriou de informações e ocupou lacunas deixadas por outros. A partir disso ele construiu seu império. A cerca de 15 anos ele se tornou primeiro ministro e modificou várias leis para se livrar da cadeia, pois fez muita coisa errada…

     

    Ao ler seu artigo, eu fico na dúvida. Você é a favor da corrupção em nome de uma ideologia ou um suposto projeto?

    Ao meu entender as práticas de corrupção tranformam ideologias e projetos em falácias populistas.

    1. Falacidas

      Semana passada Sr. Luis Nassif, voce achava um absurdo ter que chamar  Lula para ser ouvido na investigação Lava Jato. 

      Agora saiu um decisão da JUSTIÇA ITALIANA (NÃO A BRASILEIRA) para o ex-presidente Lula fosse ouvido em um processo contra berlusconi.

      Gostaria de saber de voce tambem acha um absurdo.

      Tem que ser investigado todos que comentem crimes, principalmente quando é corrupção, independente do cargo ou função que já ocupou.

  38. Didático

    Luis Nassif não poderia ter sido mais cristalino, mais objetivo. Agentes dos EUA concursados nas corporações brasileiras vs brasileiros que jogam pelo próprio país. O jogo é muito duro.

  39. um reparo

    há, sim, uma identidade ideológica entreguista desses procuradores e juiz da lava-jato contra a nação: cometem deslavado crime de lesa-pátria e deveriam ser punidos com o mesmo rigor que se pune, nos e.u.a. tais crimes, e não com as leis brandas brasileiras.

    mas, certamente, o avanço desse golpe contra os interesses do país levará à violenta reação da base social organizada, que já se observa nitidamente com a tomada de consciência dos cidadãos da gravidade da situação e seus verdadeiros responsáveis.

    nessa toada, é inevitável a ruptura institucional.

    desse ponto em diante, nenhum lugar do mundo será seguro para esses bandidos quinta-colunas.

    é o pre-sal; é o nióbio; é o futuro da américa latina independente do império que estão em jogo.

    esses agentes infiltrados no estado brasileiro são o câncer a ser estirpado sem quaisquer pruridos humanistas pois se trata de guerra e eles são inimigos do país.

    em tempo: o numerário de que os agentes ianques acusam o pai do projeto nuclear brasileiro é menor do que aquele auferido pelos procuradores e juiz  da lava-jato em igual período.

    a pergunta que fica é: essa gente merece faturar tanto?

    quem é mais importante para a nação: o almirante othon ou o juiz moro?

    não há a menor dúvida que o almirante é INFINITAMENTE mais importante que o juiz.

    portanto, é justo que se invertam as condenações.

  40. Correção

    “Ou se aprofundam as políticas participativas ou se entreguem o Ministério do Planejamento e o Itamaraty aos doutos procuradores da Lava Jato”.

  41. BATE-PAPO NO MICTÓRIO

    Só quero saber como vai ficar o GRAMPO na penitenciária do PARANÁ, do MICTÓRIO e do nosso BATE-PAPO no CAFEZINHO, “aqui… pra você… assinante”.

  42. Um pedido ao sr. Nassif.

    Um pedido ao sr. Nassif.

    O sr, tem mais dados, números e contatos que qualquer comentarista nesse sítio.

    Poderia fazer um levantamento (com dados) sobre o prejuízo que esses senhores travestidos de Deuses da República do Paraná, já causaram ao Brasil. (bilhões)

    Pelo que sei, conversando com amigos da área de construção, o prejuízo é imensurável. Algo que o país irá pagar por mais de 10 anos.

    Já passam dos 200 bilhões de reais, e mais de 100 mil trabalhadores demitidos.

    Além disso, me disseram que qualquer retomada nos investimentos, será dificultado pela intervenção de IGNORANTES do MPF, que nada conhecem sobre a área.

    Esses senhores, do MPF devem responder judicialmente por todas suas irresponsabilidades.

    Futuramente, tenho certeza, irão responder.

     

     

  43. Nassif no caminho certo

    Nassif esta certo. E o cerco nao e so monetario mas tambem belico note: 7 bases na colombia bases no peru bases no chile bases no paraguay o tal acordo sobre alcantara o objetivo e mais do que claro! so nao ve um cego mental!

  44. Subsídio e protecionismo esconde problemas

    André Araújo já publicou coisas interessantes sobre cadeias globais.

    Impressionante que depois do que houve com a aventura naval influenciada pelo vaporware do pré-sal ainda se defenda políticas neo-geiselistas.

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