Barroso nega que tenha defendido eleição direta se Temer for cassado

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Foto: Felipe Sampaio/STF

Jornal GGN – O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso enviou nota à imprensa, nesta sexta (7), negando informação publicada pela coluna Radar sobre o magistrado ter defendido, em um evento em São Paulo, a realização de eleição direta caso Michel Temer seja cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

“Não é correta a afirmação de que o Ministro Luís Roberto Barroso tenha se pronunciado acerca de eventual eleição presidencial. Em evento em São Paulo, o Ministro se limitou a dizer que há uma ação no STF na qual se discute se em caso de afastamento do chefe do Executivo, nos três níveis de governo, a eleição deve ser direta ou indireta”, diz o informe.

O Radar havia publicado que a defesa de Barroso sobre eleição direta era “crucial” porque ele é relator da ação que discute o que deve ser feito em caso de afastamento de presidente, governador ou prefeito, e conectou a decisão ao futuro do país, no caso de Temer ser cassado.

Assine

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

25 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Depois de ter tomado algumas

    Depois de ter tomado algumas traulitadas aquí n Blog,

    pensava-se que o Barroso havia encontrado p rumo

    certo.  Que nada, deu meia volta e continua o que era.

  2. E agora, Josés?

    Prezados,

    Na matéria divulgada ontem, afirmando que LRB defendera eleições diretas, em caso de casação do mordomo de filme de terror, cravei: “LRB diz isso porque está certo de que MT não será cassado pelo TSE”. Dois leitores do GGN, que assinam ‘Amalse’ e ‘Jaide’ debateram comigo sobre a in/constitucionalidade de se convocar eleições diretas e sobre o caráter de LRB, a quem chamei de covarde e pusilânime.

    Esse recuo de LRB confirma o que escrevi nos comentários.

    Lá eu comentei e mostrei que a forma mais eficiente para se construir uma grande mentira é juntar meias-verdades ou apenas partes de verdades, juntando-as de forma distorcida, para satisfazer ao interesse prévio: o de manipular e enganar por meio de uma grande mentira ardil e sutilmente construída.

    1. O mesmo acho

      Tão fraco que foi a sua mulher quem montou o offshore e comprou a casa em Flórida (EUA). Os caras do STF tem o rabo preso pela mídia ou pela própria mulher….tanto faz.

      Aliás, cadê a investigação do avião do Teori? aquele onde uma moça ficou quase uma hora batendo na janela para sair?

      Engraçado como “acidentes” aéreos ficam sempre mal contados (pobre não possui esse meio de transporte). O helicóptero do Diniz (quando o filho “machão” saiu nadando e deixou a namorada para trás), o helicóptero do Ulisses Guimarães, o avião do Eduardo Campos, o helicóptero dos Perrela….e por aí vai.

  3. A gente tem o cuidado de só

    A gente tem o cuidado de só dizer aqui no virtual aquilo que teria coragem de dizer pessoalmente. É por isso que temos a mais plena certeza que, não adianta ser um(a) grande juiz(a) se antes de tudo é um(a) inigualável grande bósta. E isso se aplica a todos os(as) demais juizes(as) do Brasil, na ativa ou não, e digo isso exatamente pela conivência, e até a participação de boa parte, com o golpe de estado aplicado e em andamento no país. São 55 milhões de brasileiros democráticos, do bem e da paz, indignados e frustrados perante tamanhas aberrações que são esses caras. Aberrações que normalmente só se explica quando tratamos de pessoas envolvidas com drogas, crimes e outros problemas do mesmo quilate, que é o que nos leva a pensar dessa classe, um verdadeiro monte de estrume da altura da torre eiffel. 

    1. Não obstante ao realismo explícito e deselegante.

      Considerando que não é possivel existir, em nenhuma sociedade medianamente civilizada do planeta, um monte de excrementos a pontificar em nome de uma classe, se nessa classe o estado de putrefação moral não é predominante, há apenas um reparo a fazer na questão dos 55 milhões de eleitores que tiveram seus direitos eleitorais confiscados. Porque não se pode falar nesse número sem levar em conta que no ano eleitoral, a partir de março de 2014, com a entrada em operação da parceria abjeta e criminosa firmada pelo judiciário com a Globo/Mossack-Fonseca, para produção diária de calúnias e difamações contra seus inimigos políticos comuns, todo o eleitorado brasileiro foi severamente impactado. E, principalmente, que às vesperas do dia da decisão das eleições presidenciais, a parceria criminosa produziu uma manchete reproduzida em uníssono em todas as publicações, em todo o território nacional, que foi amplamente utilizada nas horas finais da campanha, com o título, eles sabiam de tudo, em ruidosa propaganda política do candidato derrotado naquelas eleições. Então a menção a esse número de eleitores que tiveram seus direitos cassados, é preciso ser somado um número desconhecido, que pode girar em torno de 15 milhões de votos, anulados ou transferidos para o candidato beneficiário da manobra sórdida, construída e realizada com inquestionável participação escancarada do judiciário brasileiro.

      1. Nulificação do sufrágio
        Ponto muito correto e oportuno o seu.
        Diria rambém que quem lê nossa história com um certo afinco e espírito crítico vai chegar à triste conclusão de que nossa camada hegemônica – aquele grupo menor, rico, estrategicamente organizado e brutalmente egoista que efetivamente influencia o exercício do poder – não serve aos intereses da Nacão brasileira, e que a classe dirigente, egressa da pequena burguesia e da classe média, é flagrantemente venal e interesseira. A Nação é vítina disso e precisa pensar sobre como mudar esse estado de coisas

  4. A fábula do Barrento
    Era uma

    A fábula do Barrento

    Era uma vez um país chamado Brail. Nesse país os juizes membros do Supremo Tribunal eram pagos com dinheiro público mas serviam a patrões particulares. Nesse Supremo tinha um juiz chamado Barrento. Um dia o Barrento deu uma declaração contrariando os patrões, não o povo, mas os patrões dos quais é servo.Então um desses patrões ligou pra ele e disse:

    Barrento! Quem te deu ordem para defender eleição direta? 

    E o Barrento saiu pimposo a se desmentir. Sim, sinhô.

  5. Me perdoe os mais sensíveis e

    Me perdoe os mais sensíveis e erudito aqui do blog, mas vou no popular.

    Na boa, estamos fudidos com esse STF.

    Acompanho politica há mais  ou menos 40 anos. Nunca vi um STF covarde, politico, golpistas, traidores, lesa pátria como esse.

    Até ministros que eram voz dissonantes sumiram, se acorvadaram, se nivelaram por baixo. Marco Aurelio Mello e  Ricardo Lewandowski.

    Só dá Gilmar Merdes e sua pataquadas

    Alguém viu algumas declarações desses ministros contra tudo que está acontecendo.

    Se calou, é porque compactuou. Ou se acorvadou.

    Não tem outra saida.

  6. Nota do Ministro

    A nota do ministro borroso, deixa claro que haverá a consolidação do golpe: prenderam, julgaram e condenaram os petistas e seus aliados na ação 470 e ninguém fez absolutamente nada, afastaram a honestissima presidenta Dilma Rousseff, e nada foi foito e eles continuaram. Agora o próprio supremo encabeça o golpe, compondo com os militares da extrema direita e a mída bandida. Adeus eleições 2018…

  7. Aconteceu o seguinte:
    Toca o

    Aconteceu o seguinte:

    Toca o celular do Barroso ele vê quem ta ligando e atende.

    –    Alô João Roberto, é o Barrosinho o que voce manda?

    –  Barrosinho uma ova, que m…  é essa que você tá falando? Ficou maluco?

    Desconcertado Barrosinho argumenta

    –  O que houve? Porque está tão nervoso?

    O Marinho exasperado responde

    –  Que negócio é esse de defender eleição direta? Você não sabe o trabalho que tivemos para derrubar a presidenta e colocar nosso homem lá? Tá querendo f.. com a gente? Você vai se retratar agora mesmo.

    Barrosinho tenta negociar

    –  Mas João Roberto, se eu fizer vou me desmoralizar, já to ficando com fama de cagão.

    Marinho não poupa

    –  Isso é problema seu, se virá, e vê se aprende a consultar a gente antes de sair dando opinião por aí.

    Desliga o telefone na cara do ministro, o ministro imediatamente chama o acessor de imprensa que entra na sala pensando “lá vou eu ter que concertar outra caca de vossa Excelência”.

     

  8. Não entendo o porquê de

    Não entendo o porquê de tantas loas a esse falso brilhante.  Carrego comigo, até hoje, a lembrança de uma das  sessões mais  vexatórias de nossa história, a do rito do impeachment, onde o tal barroso ficou, todo tempo, discutindo a latitude e longitude.  Numa sessão que deveria ter sido norteada pela Democracia, ética,   preferiu lavar as mãos no melhor estilo ” não é comigo” que assumir a grandeza do cargo e do tribunal maior do país.  Se recolheu a sua insignificância, talvez por ter se sentindo ameaçado por uma recente capa da veja que mostrava as ligações da esposa com uma off shore, assunto que misteriosamente sumiu dos grandes jornais após sessão escabrosa. Não custa lembrar que barroso foi advogado da vênus platinada.  Talvez isso queira dizer alguma coisa, ou não. 

  9. Se o senhor meretíssimo

    Se o senhor meretíssimo Ministro Borroso fosse do género anverso, poderia ser tratado como senhora meretríssima Ministra Barrosa?

    A propósito, de onde emana o mau cheiro que visivelmente incomoda o meretíssimo. Conforme se observa na foto.

    Orlando

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador