Black blocs e a falência do sistema político

Por Malu Lima

Comentário ao post “É hora de prender os black blocs da rua e segurar os da PM

Nem sei dizer o que é mais preocupante: 

Se os efeitos punitivos que podem se estender a todos os movimentos sociais;

Se a vitimização de uma polícia altamente repressiva e violenta e capaz sim de forjar – vide ataque ao Estadão e ao Rio Centro em uma passado nem tão distante – situações que justifiquem seus excessos;
 
Ou se as máscaras de uma certa “esquerda” incapaz de perceber que, por mais que seja uma tática ineficaz, que até seja uma tática fascista (de direita ou de esquerda, pouco importa no caso), os black blocs são  sintoma da falência do sistema político incapaz de responder a legitimas insatisfações que não se pode dizer restritas à classe média.
 
Mais admirável ainda é que se assuma que essas insatisfações se dirigem a uma mera derrubada do PT, tal qual fosse o PT o responsável pela manutenção desse estado de coisas. Seria? Talvez, a continuar na atual trajetória, venha a ser…
 
Sendo o partido que é (foi?) teria por obrigação criar canais de comunicação, de diálogo com jovens (muitos de periferia sim) que adotam essa tática na falta deles, justamente pelo abandono e a subjugação a que foram relegados os movimentos sociais em nome de uma inclusão social muito aquem do necessário, em razão dos entraves que o sistema político impõe. Certamente é uma questão de escolhas… e de consequências…

 

Redação

44 Comentários

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  1.  
    Parte da Entrevista dada

     

    Parte da Entrevista dada pelo Sociólogo português BOAVENTURA DE SOUZA SANTOS

    A integra está no site Mariafro.com (http://mariafro.com/2013/10/26/boaventura-apesar-de-dilma-demonstrar-insensibilidade-social-marina-nao-e-uma-alternativa-a-esquerda/)

     

    Foi nesse contexto que surgiram os grupos “black blocs”, com a tática de causar danos materiais para fazer suas denúncias. Eles aparecem em tudo, da greve de professores à ação para libertar cachorros de um laboratório de pesquisa médica. Qual é a opinião do senhor sobre esses grupos?

    Esses grupos nasceram nos anos 70 na Alemanha, na luta contra a energia nuclear. Na década de 80, adquiriram uma ideologia autonomista. A ideia de que “temos que criar na sociedade espaços de autonomia que não dependem do capitalismo e que, portanto, podem oferecer outra maneira de viver”. Tiveram muita repercussão.
    No momento em que começam os protestos contra a globalização, Seatle (EUA) é o marco, eles começaram a assumir duas características de sua tática: de um lado a ideia de violência contra propriedades símbolos do capitalismo, que pode ser um McDonald’s, um banco; de outro lado, a defesa dos manifestantes. Eles assumiram isso. Em muitas mobilizações, foram eles que, diante da violência policial, defenderam mais eficazmente os manifestantes pacíficos. Então a violência policial, no meu entender, é uma das grandes responsáveis pelo protagonismo “black bloc”. Eles enfrentavam. E a notícia muitas vezes passava a ser o enfrentamento entre os “black blocs” e da polícia.
    Um terceiro fator que complica, principalmente a partir do ano 2000, isso está documentado, é que a polícia infiltra o “black bloc” para depois justificar sua violência. Isso está demonstrado em vários países. E este é o contexto em que nós estamos.

    Mas como entender o “black bloc”?
    Não são grupos de extrema-direita. Eu penso que, acima de tudo, temos que entender por que surgem esses movimentos. E encontrarmos, através do diálogo, formas de ver se estas são as melhores formas de luta. No meu entendimento, como já disse, estamos num momento político daquilo que chamo de guerra civil de baixa intensidade. Numa guerra assim, queremos que cada vez mais gente venha para a rua. No meu entender, para fazer pressão pacífica sobre os Estados.
    Quando o capital financeiro será cada vez mais influentes, quando as Monsantos conseguem pôr no Congresso a [semente] Terminator, quando os evangélicos dominam a agenda política, quando os ruralistas dominam a agenda política, os governos, mesmo que tenham uma orientação de esquerda, precisam ser pressionados de baixo. A partir de baixo. E essa pressão tem de ser pacífica. E tem de ser inclusiva. E para ser inclusiva tem de trazer para a rua as pessoas que nunca foram para a rua, os chamados despolitizados, as avós, os netos.
    Ora bem, se é esse o objetivo, o “black bloc” é uma força contraproducente. As pessoas querem ir para a manifestação, mas com medo que haja violência, com medo da brutalidade e violência policial, dizem ao final “não vamos”. Penso, portanto, que o “black bloc” deve analisar em que contexto nós estamos.

    O ex-presidente Lula fez uma crítica direta ao uso das máscaras. Disse que participou de muita manifestação de rua, mas que nunca usou máscara porque não tinha vergonha do que fazia.
    Eu acho que é uma posição legítima, mas não sei se é a única resposta que se pode dar. As pessoas têm suas formas de representação. Exemplo disso é o governo do Peña Nieto, o [partido] PRI, no México, que eu considero de direita. Nas últimas manifestações, o protesto de professores no México, teve a presença dos “black blocs” com as máscaras negras. E chegou ao ponto também em que o governo está para promulgar uma lei que proíbe as máscaras. Sabe qual foi a reação? Os homossexuais começaram a usar máscaras pink. Foram para os protestos com máscaras cor-de-rosa, máscara homossexual. Então a polícia vai prender? Eles não praticam nenhuma violência, usam máscara agora para afirmar a diversidade sexual.
    Isso é para ver como a coisa é complicada. Criou-se uma solidariedade entre os homossexuais e o “black bloc”. Então, por vezes, as autoridades se excedem na forma. Eu penso que essa não é a forma. Penso que a forma é de dialogar, de trazer para uma mesa de conversa. Obviamente é uma discussão muito difícil, mas é uma discussão que é preciso ter.

    *BOAVENTURA DE SOUZA SANTOS Sociólogo português, 72 anos. Doutor pela Universidade de Yale (EUA), professor da Universidade de Coimbra (Portugal) e da Universidade de Wisconsin (EUA). LIVRO RECENTE “Se Deus fosse um ativista dos direitos humanos” (Cortez Editora)

  2. Excelente, Malu

    Excelente, Malu

    1) Se a sociedade liberal não ficar atenta os governos, como já está acontecendo no mundo, inclusive na UE, tratarão com mão de ferro qualquer tipo de movimentos populares e reivindicatórios. Indiciá-los por formação de quadrilha é uma pequena prova do que poderá advir.

    2)  A vitimização da polícia é ridícula e perigosa no sentido de se incentivar a repressão violenta e desmensurada.

    3)  No início o repúdio foi contra todos, agora se direciona aos Black Blocs, em seguida retornarão contra todos.

    4) Os índices das últimas pesquisas demonstram que o movimento nunca foi contra o governo Dilma.

    5) O próprio governo Dilma endossou cada palavra de seu texto ao chamar para o diálogo vários setores da sociedade, inclusive o MPL, ao liberar muito mais dinheiro para o setor de transportes, ao ter acelerado o programa “mais médicos”, ao ter impelido Dilma a reativar a sua participação na internet.

    O recente programa político do PT, quase em sua totalidade, abordou e prometeu avanços nos problemas que os movimentos de rua reivindicaram.

  3.  
    Juntando somente a raiz

     

    Juntando somente a raiz “petis” daqui:

    https://jornalggn.com.br/noticia/e-hora-de-prender-os-black-blocs-da-rua-e-segurar-os-da-pm

    (Nassif, se eu fosse voce eu fecharia esse post pra comentarios tambem, antes que seja tarde)

    Nove vezes em 314 comentarios:

    “Tens razão irmão é o fim do Lulismo do  petismo, acabou., a luta de classes”:  Morallis fazendo comedia

    “Se o objetivo é que incentivar que degenerados da PM de SP, ou criminosos se passando por tais, promovam um massacre desses, é um  jeito de garantir que o petismo ganhe S”:  autor desconhecido

    “Azenha dá a sua opinião sobre a contratação de Reinaldo Azevedo ao seleto clube de colunistas da Folha de São Paulo rumo a 2014: ele seria uma “isca”, uma “arapuca” para a já radicalizada militância petista/governista radicalizar cada vez mais o seu sectarismo pró-governo”:  Taguti deixando no ar que Azenha teria dito alguma coisa a respeito de militancia “radicalizada” do PT/governo.  Nao disse.

    “Eu acho tão mais tranquilo defender o PSB hoje em dia. Nem amigos tucanos nem petistas têm muita moral pra fazer cobranças”:  Gunter caindo na arapuca do Taguti

    “Que é um crime grave, eu já tinha notado quando militantes petistas, sindicalistas e comunistas tinham sido agredidos ao participarem das manifestações”:  Eduardo B

    “A condição de impunidade política, bem como as relações dos agentes de Estado com o próprio crime nas suas mais diversas formas (da corrupção ao crime organizado, passando inclusive por um aparelhamento), alinhado ao jornalismo que seleciona aquilo que é crime e aquilo que não é, o que se oculta e o que se mostra insistentemente (como se vê na diferença entre o mensalão tucano e petista), produz (sic) os atores, as vítimas e os algozes”:  Antonio C, mas desconheco a razao ou objetivo desse paragrafo

    “Tudo começou em SP, quando toda mídia petista achou que seria a grande oportunidade do PT ganhar e tomar conta  do Brasil, e cumprir o seu direito dado por Golbey: ter a sua própira ditadura”:  autor desconhecido

    “A única gente que deve ser levada em consideração é a militância petista, os Red Blocs”:  Vania, ironizando o que nao foi dito

    “Duvido que exista alguma opiniao formal do Partido a esse respeito, e mesmo que haja, o coletivo de petistas é muito maior que isso, e nao é homogêneo”:  Anarquista Lucida

    “PT” aparece 65 vezes.  (Nao vale a pena colecionar, no entanto, trabaio dimais…)

    Em conclusao:

    Gente, voces tao ficando doidos?

    Agora me enderecando a esse paragrafo, Malu:

    “Mais admirável ainda é que se assuma que essas insatisfações se dirigem a uma mera derrubada do PT, tal qual fosse o PT o responsável pela manutenção desse estado de coisas. Seria? Talvez, a continuar na atual trajetória, venha a ser…”

    Sim, Malu.  OS ATAQUES NO BLOG tem essa funcao sim.  O que nao se pode confundir com isso eh os ataques BB’s nas ruas, que nao tem funcao nenhuma e nao tiveram desde o comeco, EXCETO que sao patrocinados pela extrema direita e portanto tem estrago politico em mente independente dos culpados uteis individuais dos BB’s.  Tanto eh assim que a policia mudou de comportamente ra di cal men te quanto aos BB’s.  Coisa que nunca aconteceu antes.

    1. Ivan de Union,
      Este seu post

      Ivan de Union,

      Este seu post é uma acusação, e das graves ainda. Eu seria então um militante de extrema-direita, que distorce largamente o que um blogueiro respeitado tal qual Azenha escreve, e que faz parte de uma conspiração anti-PT.

      É isto mesmo? 

       

       

      1. What?!?!?!  Que “acusacao” eh

        What?!?!?!  Que “acusacao” eh essa, Arthur?!  Nem supus que fosse intencional ou o teria dito!  So acho que voce leu errado o texto do Azenha mas o seu deixou no ar a impressao errada.

        Nao “acusei” nada a respeito de alguem ser extrema direita, eu disse que os ataques no BLOG eram da extrema direita. Voce nao fez um “ataque”, mas TODOS os que mencionaram a raiz “petis” apareceram na coletanea -vou insinuar que a AnaLu eh extrema direita tambem?

      2. Amigo, o azenha só faz

        Amigo, o azenha só faz jornalismo fora do próprio blog.

        Aquilo já virou plataforma política.

        Só não ve quem não quer.

         

        Até o PHA é mais sutil.

          1. Pro PSTU e todos aqueles a

            Pro PSTU e todos aqueles a esquerda do Governo.

            Não me entenda mal. Se for uma briga entre PSDB e PT o Azenha fica com o PT… mas, ele é mais pro lado de lá.

      3. Não dê importância demais,

        Não dê importância demais, Arthur. Talvez o Ivan não entre no blog todo dia, talvez não acompanhe tudo.

        Que ele é muito bem-intencionado todo mundo sabe, às vezes só é preocupado demais.

        É claro que você não é de extrema-direita, nem Azenha. São apenas os militantes do PT com os quais o demais da sociedade pode manter alguma interlocução.

        Seja lá o que venha acontecer nas eleições em 05-out-14 e 26-out-14, todos nós continuaremos a ter parentes, amigos, vizinhos e colegas de trabalho com opiniões diferentes. Daremos bom dia a eles, convidaremos para aniversários e a vida segue.

        A radicalização da qual você fala de vez em quando infelizmente existe, mas não vamos superestimá-la. Trata-se de nichos na blogosfera e continuará sendo assim.

        Blogs são caminhos para expressão da sociedade, mas um blog individualmente não é representativo.

         

    2. Ivan,  seria muita

      Ivan,  seria muita ingenuidade – e algo que não sou é ingenua – não entender que os ataques ao PT no blog, na mídia tradicional, nas redes sociais, nas conversas, visem tirar o partido do governo. 

      Alguns com um objetivo, outros com outro. Sem dúvida a extrema direita tem todo interesse em não apenas tirá-lo do governo, como também liquidar com qualquer possibilidade de que ele – e toda a esquerda – venha a fazer uma oposição qualificada, no caso de conseguirem o intento.

      A minha admiração no parágrafo que vc destacou é que petistas e simpatizantes (acho até que a maioria sequer é ou foi algum dia filiado) acabem por vestir a carapuça ( ou cair na armadilha, como preferir) e chamem para si uma responsabilidade que não é, jamais foi, talvez nunca venha a ser, exclusivamente sua, dadas as circunstâncias inerentes ao sistema político contra o qual, inclusive,o PT se elegeu.

      Minha admiração é que, ao contrário de esclarecer, dialogar, explicitar as dificuldades enfrentadas para avançar – algo que ainda acredito ser o desejo da imensa maioria de petistas e simpatizantes – o discurso tenha o efeito de afastar possíveis apoios para esses avanços – e não me refiro a pessoas que já são contra o PT e a esquerda de maneira geral – em nome de uma defesa irredutível das limitações apresentadas e não de sua superação.

      É muito fácil aqui nesse espaço elaborar discursos panfletários, ofensas e recriminações (não é o seu caso, diga-se), mas é muito difícil no dia a dia, ao vivo e a cores, manter essa arrogância discursiva que vem tomando conta das intervenções virtuais.

      A escolha que tem sido feita, ou seja, do afastamento das pessoas em seus movimentos ( e não digo aqui apenas dos movimentos já organizados) nas ruas, no trabalho, nas escolas por uma ” aproximação”  virtual da característica que temos presenciado explica, não justifica, saídas indesejadas. Seja black blocs, Marinas, Eduardos, Barbosas ou até mesmo ditadura militar… e é isso que se ouve na “vida real”.

      Deixo claro que não sou classe média – ao menos não “nova classe média”, mas alguém que trabalha para comer, por opção – não tenho ideologia de classe média, muito menos de direita e tenho uma  história para provar…

      Acima de tudo o meu desejo é que se possa avançar muito, mas muito mesmo no que  já foi feito, e que inquestionavelmente está aquem do necessário.

      O que na conjuntura atual, no meu entender, poderia ser levado a efeito pelo PT e demais partidos de esquerda, seja no governo, seja na oposição, mas com a cabeça e o tronco erguidos.

      Sem esquecer que não apenas os “black blocs” da história, mas também  social-democratas de resultados foram liquidantes da esquerda mundial.

      Sonhar, ainda, não custa nada… ou custa muito…

       

       

      1. “A minha admiração no

        “A minha admiração no parágrafo que vc destacou é que petistas e simpatizantes (acho até que a maioria sequer é ou foi algum dia filiado) acabem por vestir a carapuça ( ou cair na armadilha, como preferir)”:

        Como eu disse, so comentei aquele paragrafo, o resto nao chegou nem perto de uma “critica” ao seu item -que adorei!

        O que me incomoda eh que OS MILITANTES estao vestindo a carapuca, Malu.  Nao da pra fazer, ler, e responder comentario complexado em todo assunto que aparece!  Toda hora tem um complexado culpando Dilma/PT/governistas/militancia/petistas, e a manada cai no golpe.  Eu estou de saco cheio disso.  Toda hora, todo dia, a mesma coisa.  Eu coloquei um comentario aqui:

        A Tática Black Blocs e A Razão do Estado

        Assim que estiver publicado da uma olhada.  Eu NAO TOLERO isso mais.  Nao eh que todo mundo identifica sintomas ao invez de causas, nao chega a ser “sofisticado” assim.  Eh que o tempo todo, dia e noite, essa direitalha imunda culpa o PT, somente o PT, nada mais que o PT.  Ja vi isso tudo antes nos EUA.

        JA ENCHEU O SACO, DIREITALHA COMPLEXADA DE MERDA.  Querem ouvir uma boa, otima, com exclusividade do blog, pela primeira vez, aqui e agora?

        1-O Partido dos Trabalhadores NAO TEM IGUAL NO PLANETA nem em acao nem em efeitos.

        2-Nao existe partido no planeta fazendo o que o PT fez e faz no Brasil.

        3-Os democratas dos Estados Unidos estao verdes de inveja do Partido dos Trabalhadores do Brasil.

        Se alguem acha o contrario, eh so mostrar pra nos, com links de referencia, nao eh mesmo?

        Isso foi so 01,02, 03 tapas na cara, direitalha canalha.  Ainda tenho um monte mais.  Vao procurar um analgeziquinho pros seus cotovelos, viu?  Vao foder com os Estados Unidos.  No Brasil, nao.

        1. Ivan, concordo com vc quanto

          Ivan, concordo com vc quanto ao que o PT já fez e o que ele tem significado para o Brasil. E para o mundo, por que não? Afinal, não fossem os governos progressistas da AL dos quais os EUA sempre serviram-se como seus quintais, a crise que hoje os afeta já estaria devidamente a nós totalmente  transferida desde 2008, como ocorria nos governos anteriores.

          O que discordo é deitar nos louros dessas vitórias e deixar de perseguir outras, principalmente no que se refere à dívida pública que, na prática,  impõe políticas incoerentes com o que o PT sempre defendeu. Inclusive as alianças indesejáveis e as consequencias delas que estamos vendo surgir a todo momento.

          Então, é preciso diferenciar claramente as críticas da direita, que referenciam-se sempre às qualidades, das críticas da esquerda petista (porque há muita crítica petista bastante consistentes) ou dos demais esquerdistas. Pois é essa massa crítica que pode possibilitar ao PT e a esquerda não sucumbir às manobras que os afaste da parte da sociedade que realmente interessa.

          Quanto a me criticar, esteja à vontade… Não sendo baixaria a qual sequer me interesso em  responder…rs…

           

    3. Ivan, quanto a ‘arapuca’ do

      Ivan, quanto a ‘arapuca’ do Taguti eu sugeri o link e virou post:

      https://jornalggn.com.br/noticia/a-direita-os-pitbulls-e-as-eleicoes-de-2014

      Vamos deixar de ser avestruzes?

      Às vezes as fábulas tipo ‘O Rei está nu’, ‘O Pastor e o Lobo’, ‘O Sapo na panela’, ‘O menino e o dique’ têm alguma razão de ser.

      Ninguém no blog deu atenção a que houve uma pesquisa Datafolha neste mês apontando 49% para Marina no 2º turno (e 45% para Campos.) Ou Ibope com 41%.

      Eu até acho que isso é fogo de palha, que não deve se sustentar. Mas as pessoas fazerem de conta que tais pesquisas não existiram me lembra um tanto auto-engano.

    4. Concordo. Nassif deveria dar 1 trégua ness tema, a coisa tá feia

      Aqui neste tópico (só vi a primeira página, que para mim é a dos comentários mais antigos) a discussao ainda está civilizada. No tópico “Do glamour à condenaçao dos black bloquers” o baixo nível foi horroroso, com comentaristas trocando ofensas. Todos os argumentos racionais que poderiam ser dados nessa discussao, seja a favor ou contra os blackbloquers (e os nem totalmente a favor, nem totalmente contra, como os meus) já foram dados, agora o que está havendo, além do baixo nível, sao imputaçoes malucas. O pobre do PT é a Geni perfeita, ora é incentivador dos BBs, ora os está criminalizando para defender a governalidade. Os “petistas’ (inventados…) sao culpados de tudo. 

  4. Muito além da política.

    As manifestações violentas com depredações e agressões físicas feitas pelos black blocs, vai muito além da simples questão política, é um problema social, civilizatório. Os mascarados que saem as ruas para enfrentar o Estado beligerante e repressor, não o fazem para mudar os rumos políticos do País, eles querem romper com o Status Quo de um sistema selvagem e covarde, que tem nos governos o seu braço institucional. 

    Um País dado a privilegiar pequenos grupos, que vão de artistas, à jogadores de futebol, empresários, criminosos, banqueiros e principalmente políticos, que ganham muito dinheiro, em meio a uma população miserável, não precisa de um novo sistema político, precisa de uma nova sociedade, com novos contratos sociais. Um Pais onde existam direitos minimamente iguais, entre todas as suas classes sociais, onde a diferença entre os mais ricos e os mais pobres não seja um abismo intransponivel.

    O PT tem responsabilidade fundamental em todo esse cenário. O partido representava a mudança, o rompimento com as práticas obscuras da política nacional e tudo que vinha a reboque disso. Não o fez, e agora corre o risco de a esperança sucumbir ao medo.

     

  5. > Nem sei dizer o que é mais

    > Nem sei dizer o que é mais preocupante:

    O que me preocupa, e não é de hoje, é a falta de perspectiva histórica que norteia o pensamento de muita gente, expressa nessa conversa de que o sistema político está “falido”. A Humanidade viveu ao longo de praticamente toda a sua história (e boa parte dela vive ainda hoje) sob regimes de força. Monarquias absolutistas, ditaduras, isso ainda hoje é a NORMA, não a exceção. A democracia, a possibilidade dos governados escolherem seus governantes, de levar até esses governantes suas demandas, de haver um espaço de debate público PACÍFICO e PLURAL, é uma conquista recente e, como bem sabemos os brasileiros com nosso histórico de avanços e retrocessos políticos, muito difícil de ser mantida. Os avanços sociais e econômicos numa democracia não são exatamente rápidos, mas qual a alternativa? As coisas normalmente só andam rápido sob regimes de força. É o preço que queremos pagar pra que todas as demandas que julgamos justas e urgentes sejam atendidas? Submetermos a algum “líder genial do povo”?

    Existem alguns grupos organizados, portadores de causas que consideram justas (algumas realmente são; o passe livre, pra quem já paga muito caro pelas bondades distribuídas por políticos demagogos e vai ter de pagar mais essa conta, definitivamente não é), que não se dão conta de que viver numa democracia significa eventualmente ter de aceitar NÃO como resposta a seus pleitos. E que o NÃO a uma causa pretensamente justa, numa democracia, não é a senha pra sair por aí barbarizando. Ou não deveria ser. Mas quando um juiz dá uma sentença em que alega que a manifestação tem que causar “transtorno” pra ser eficaz, vemos o judiciáiro flertando com um modo de atuação extra-institucional que pode descambar facilmente pra anomia.

  6. Nós estamos numa encruzilhada

    Nós estamos numa encruzilhada e já esta mais do que na hora das autoridades constituida deste país assumir a responsabilidade no controle da situação na ordem pública , principalmente nas grande cidades .

    Ontem foi em São Paulo , na capital , um novo quebra quebra que acabou parando uma das principais rodovias do país e não foram os Blacks , ali foi a marginália formada por traficantes , bandidos e desocupados .

    Qualquer insatisfação do povo de uma determinada camada social  , por qualquer que seja o motivo , acaba sempre em atos de vandalismo puro e geralmente comandado por anarquista e vandalos e bandidos como foi o caso de ontem,em que meliantes se infiltraram no movimento para aprontar a maior zona.

    Falo sempre aqui no blog , que enquanto não se fizer um mutirão da cidadania , com a participação de  autoridades , educadores , agentes de saúde e assistentes sociais , com abordagem indiscriminada dos cidadãos que circulam por nossas cidades , com levantamento de escolaridade , função profissional , com o principal objetivo de tirar da rua desocupados e encaminhar este pessoal para escola ,emprego ou tratamentro de saude .

    Como se diz no interior : Cabeça vazia é casa do capeta , o individúo que esta trabalhando e ou estudando não tem tempo pra vagabundagem e vandalismo como estamos vendo ultimamente nas nossas didades.

  7. Se os efeitos punitivos se

    Se os efeitos punitivos se estenderem a todos os movimentos sociais(não acolho essa hipótese) de quem será verdadeiramente a culpa? Do aparato repressor do Estado, responderão os mais apressados em justificar as ações desse grupo. 

    Se isto eventualmente vier a ocorrer será  um golpe na democracia tão arduamente reconquistada pela Nação a partir de 1985. Uma constatação de que nascemos fadados para sermos pares de republiquetas da Àsia Central ou mesmo daqui debaixo do Equador. Quem responderá por isso? 

    Vivemos, repito pela enésima vez, numa democracia de Direito e ainda em parte de Fato. Sistema que admite divergências, contraposições, e principalmente, concede espaços para a manifestação a todos, sem exceção de temáticas ou estéticas, à exceção das que afrontarem  o Contrato Social chamado Constituição. 

    Por que, então, esse jogo(quem está realmente por detrás dele?) de embaralhar as cartas? Essa tentativa não só de justificar, mas mesmo sublimar, o que claramente se reveste de ações anti-democráticas? Por que esses apelos piegas acerca da “falência do sistema político” sem que efetivamente existam argumentos empíricos para isso? É honesto colocar no mesmo balaio “falência”(fracasso, ruína) e imperfeições, necessidades de ajustes?

    Será que alcançamos esse estágio no qual atos violentos se tornam não só aceitáveis, mas JUSTIFICÁVEIS? Repressão será sempre recebida com antipatias. Mesmo porque, isso é fato, na grande maioria das vezes, seus agentes extrapolam das suas atribuições e distribuem cacetadas à torto e à direito. Ponto. Mas isso implica em ficar inerte quando a ordem social é quebrada por conta de…vá lá, utopias políticas? Prevaricar ao não reprimir baderneiros e irresponsáveis?

    Uma indagação final: por que o movimento como prova de assertividade não promove manifestações inteiramente ordeiras, seus manifestantes sem máscaras(ato simbólico), de braços dados e apenas entoando críticas ao…vá lá, sistema? Não seria lindo aquela multidão de gente se portando civilizadamente? Será que a polícia iria perseguí-los, reprimí-los sob os olhos atentos da população?

    Se assim agirem eu mesmo estarei disposto a engrossar o caldo. Mesmo que sob o risco de levqar umas bordoadas de um mau agente da Lei.

    Não há soluções fora da democracia. 

     

     

  8. Tenho a impressão que…

    …tudo é manipulação da agressividade natural reprimida… dos filhinhos da mamãe.

    No passado tínhamos manifestações que acabavam em depredações, mas mesmo que as causas fossem genéricas existia uma pauta de reivindicações. Os protestos populares e estudantis possuiam um fundo político concreto. Não importava se em Praga, Paris ou Rio de Janeiro. Concordando ou não com as reivindicações elas estavam lá.

    Hoje os grupelhos espalharam-se pelo mundo. As táticas violentas são as mesmas em todo lugar. Sempre pequenos grupos que funcionam como estopim. Os motivos alegados são tão difusos quanto a origem dos manifestantes. A única certeza é a destruição do patrimônio público e privado durante o evento. Não é necessária a repressão policial para que ela comece. Isto foi e esta sendo comprovado, aqui mesmo no Brasil. Após os primeiros protestos em junho, devido a alguns episódios de brutalidade policial, com grande repercussão, vemos os “protestantes” nas ruas por horas com o mero acompanhamento da polícia. De repente, sem nenhuma “provocação das forças da ordem” a baderna se inicia.

    Para os apoiadores dos black blocs aconselho lerem sobre o “pacifista” Gene Sharp e as empresas que vendem treinamento para “manifestantes”, utilizando os “ensinamentos” do americano. Este não é um movimento espontâneo, mas guiado.

     

  9. O sistema político está

    O sistema político está falido, e este tema tem sido vastamente debatido aqui no blog bem antes destes movimentos de rua, pois nossos representantes estão presos a interesses corporativos e de empresários financiadores de suas campanhas. Os exemplos estão na pedida (antiga) reforma política e mesmo com as recentes pressões dos movimentos de rua e da OAB, CNBB e outras entidades representativas, e ainda assim o que o nossa parlamento nos apresentou foi um remendo de reforma. E o que falar de Vacarezza do próprio PT que conseguiu derrubar o outro petista, deputado Fontana, e articular uma proposta contraria ao que quer o PT e o governo.

    E a necessidade de alianças esdrúxulas?

    E as bancadas evangélicas e do agronegócio que, se juntas, conseguem vetar qualquer uma, disse qualquer uma, iniciativa do governo?

    E a necessidade urgente de uma reforma para que os impostos incidam mais no capital, lucros, do que na força de trabalho penalizando forttemente o trabalhador? Sairá?

    Fiquemos apenas por aqui.

     

    1. Não faça confusão

      Sistema político é sistema político, “sistema partidário” é “sistema partidário”, “sistema eleitoral é sistema eleitoral” PONTO

      Que o Brasil necessita com urgência de uma reforma partidária e eleitoral é evidente. Agora, como será esta reforma ninguém sabe, existem tantas possibilidades quanto a quantidade de interesses pessoais das lideranças políticas.

      É impossível não existirem alianças esdrúxulas com a fragmentação eleitoral que ocorre.

      É impossível não existirem financiamentos eleitorais com interesses privados escusos quando para se eleger um deputado são necessários milhões de Reais durante a campanha.

      Quanto à inserção das medidas aprovadas ou derrotadas, dentro de um determinado espectro ideológico, vai depender da inclinação da maioria do eleitorado. Para isto é necessário que a representativade parlamentar reflita com a maior fidelidade possível os anseios dos votantes. Ocorrendo isto e as decisões garantindo os direitos individuais da população, a não concordância deve se ater à esfera institucional.

      O que você defende não é uma reforma dos sistema político, mas o estabelecimento de um regime de acordo com as suas inclinações ideológicas, e isto é totalitarismo…

      1. Rebolla, sua ideologia todos aqui sabemos.

        Rebolla, sua ideologia todos aqui sabemos.

        Quando você diz: “O que você defende não é uma reforma dos sistema político, mas o estabelecimento de um regime de acordo com as suas inclinações ideológicas, e isto é totalitarismo…”

        Está se referindo a mim, aos movimentos de rua, à OAB, CNBB, ao governo Dilma, ao PT, e várias  outras entidades representativas?

        1. A salada maluca da letras

          O governo da Dilma e os parlamentares do PT são representantes dos eleitores. Eles possuem o direito, dentro das limitações constitucionais, para alterarem aspectos administrativos e legais do Estado brasileiro.

          OAB, CNBB, UNE, CUT e demais entidades representam apenas interesses próprios ou privados. Em nada diferem da FIESP, da CNA, do CFM, do CONFEA, da CNI, etc. Possuem legitimidade para reivindicarem e os seus “associados” para proporem mudanças na mesma e exata medida que quaisquer outras organizações não governamentais ou os demais cidadãos…

          Por quê o MST, MPL ou o MAB possuiriam legitimidade maior que as associações comerciais? Por se cobrirem com o manto de “movimento social”? Por discursarem em nome do bom, do belo e do justo de acordo com os seus próprios membros, enquanto os outros defendem o lucro? Quem é o árbitro disto? O eleitor, a ele e somente a ele cabe decidir. Os eleitores são todos. Não importando a qual destas aglomerações de letras pertence.

          Viu só o seu ranço totalitário… A sua escala de valores atribui o peso relativo que cada cidadão (ou grupo de) possui para determinar o que deve ser ou não feito pela administração pública. 30 ou 300.000 carregadores de bandeiras ou faixas na sua concepção possuem legitimidade maior que o conjunto dos cidadãos aptos a votarem, algo acima de 130.000.000.

          A minha ideologia todos sabem, inclusive o seu princípio fundamental: o indivíduo não é um servo do Estado!

          E a tua qual é?

      2. verdade!
        O Assis pode ate nao

        verdade!

        O Assis pode ate nao fazer isso de modo premeditado

        Mas a esquerda sempre foi totalitaria ela apenas omite isso ( de forma ingenua ou deliberada )

        Democracia para eles é tudo aquilo que ELES considerem correto

        O resto é acessorio burgues que pode ser reprimido a ferro e fogo ( sangue se necessario ) pelo estado

        Pois afinal de contas , na demencia esquerdista o povo só serve para colocar ela no poder, a liberdade de culto, expressao, sexual, politica é sagrada até que ela assuma o poder

        Uma vez nele , tudo perde a razao de ser pois ja se alcançou o ” Nirvana ”  e ela usara da força se necessario para convece-lo disto…rsrsrrs

  10. Titia de garoto mimado em reunião de pais e mestres.

    Repito aqui o comentário de ontem sobre post de mesmo conteúdo, aliás, aplicável a todos os que querem associar a violêcia à condiçao social do violentador.

    Na perifeiria a rapaziada está dançando ao som de funk ostentação – “revoltada” está a classe média. 

    Quem toca o terror é bandido, seja de que classe social for.

    1. Bandida a Dilma, geral! Pega geral

      Mais sem tocar o terror.

      Está ai, eles matam desviando dinheiro do transporte, das escolas, das merendas, dos hospitais. Sem tocar o terror! Matando inocentes, retirando dinheiro do povo para aumentar seus salários, seus benefícios e dos seus pares.

      Mais sem tocar o terror.

      Médicos que recebem por horas que não trabalham e com pacientes e doentes morrendo nas esperas, os jornais e a revista veja que matam nomes e reputações, ferrovias paradas e deteriorando que podia amparar vidas das secas no nordeste.

      Mais sem tocar o terror.

      Dinheiro do tratamento de agua e saneamento de esgoto em todo Brasil sendo desviado para outros fins e as doenças matando os mais necessitados.

      Mais sem tocar o terror.

      É temos muitos bandidos não agressivos, invasivos, dóceis temos muitos quadrilheiros assassinos soltos e em Brasília, nos Governos seja Estaduais, nas Prefeituras, nas Assembleias e Câmeras.

      Mais sem tocar o terror.

      Nas pequenas estradas e cidades explorando e matando.

      A hipocrisia entre o vandalismo, bandidismo e a morte dos inocentes por políticos e empresários esta na navalha passando na carne, não vê, não sente, morreu no esquecimento. Sem atrapalhar o trafico.

      Mais sem tocar o terror.

      Pobre, invisível e anônimo é terrorista da pertinaz sobrevivência. Mais sem tocar o terror.

      O vandalismo de ontem em SP foi a morte de mais um inocente, não como se diz acidental e não senhor o menino estava no lugar errado e na hora errada. Atrapalhando O Trafico.

      Mais sem tocar o terror.

      Pobre, invisível e anônimo é terrorista da pertinaz em sobrevivência.

      Mais sem tocar

      Sem tocar

      tocar

  11. Estamos entrando em águas

    Estamos entrando em águas muito perigosas. O vandalismo de black blocs e outros grupos pode “evoluir” para coisas mais sinistras…

    Black bloc sem máscara: Líder de grupo assume dinamites

    Época

     

    LEONEL ROCHA28/10/2013  13p7  119 bananas de dinamite e cordões detonantes foram apreendidos na quarta-feira (23), em Guarulhos (Foto: Polícia Militar/Divulgação)119 bananas de dinamite e cordões detonantes foram apreendidos na quarta-feira (23), em Guarulhos (Foto: Polícia Militar/Divulgação) 

    O movimento anarquista Ação Direta diz que são dele as 119 bananas de dinamite apreendidas pela polícia paulista em Guarulhos, na quarta-feira passada (23). O jornalista Leonardo Morelli, que se apresenta como líder e porta-voz do grupo, afirma que elas foram fabricadas artesanalmente. A Ação Direta promete um “dia de fúria” em novembro.

     

     

     

  12. Abaixo a chantagem e o charlatanismo

    ABAIXO A CHANTAGEM E O CHARLATANISMO – Centenas de milhares de pessoas no Brasil são oriundas das lutas estudantis, sindicais e populares. A luta pela desmilitarização das polícias, pela sua unificação e pelo fim dos autos de resistência, por exemplo, é histórica, não é nova.

    Como também não é nova a luta contra o fim da Lei da Anistia (auto-anistia), pela punição aos torturadores, estupradores e ocultadores de cadáveres a serviço do regime militar. Estas centenas de milhares de pessoas que militam há décadas nos mais diferentes movimentos, do campo e da cidade, conhecem perfeitamente bem a mão pesada dos órgãos de repressão do Estado.

    Fundar a CUT em 1983 ou o MST logo em seguida foi uma experiência não muito agradável para os que se engajaram nestas duas grandes empreitadas.

    Tudo isto tem que ser dito e enfatizado porque hoje no país há uma espécie de esquizofrenia (muitas vezes estimulada propositalmente). Nesta esquizofrenia, um contingente considerável, majoritário entre os milhares de lutadores sociais do país tem sido colocados numa falsa e chantagista dicotomia.

    Fazer uma crítica contra a ‘tática’ Black Bloc virou uma automática e mentirosa aceitação das práticas policiais! Isto é uma aberração. Mas não é surpreendente que esse maniqueísmo cínico e mentiroso dos pés a cabeça esteja sendo utilizado. Nem mesmo partidos de esquerda que fazem oposição ao governo federal tem sido poupados.

    É o caso do PSTU, que já produziu documentos oficiais criticando a ‘tática’ dos anarcoprimitivistas e até mesmo de importantes figuras públicas do PSOL. Mais de uma vez, e desde o mês de junho, os alertas tem sido dados de forma insistente e até mesmo chata, de tão repetidas vezes que se tem feito tais alertas. Quais sejam?

    Os fantasiados são parasitas dos movimentos sociais, eles não tem nenhuma proposta sobre coisa nenhuma. Tem apenas o ódio comum contra absolutamente todos os partidos de esquerda (em especial contra o PT). Este grupo fantasiado possui também ligações com o Anonymous, braço da CIA que é utilizado há bastante tempo para provocar desestabilizações em distintos lugares do globo terrestre.

    Não são a mesma coisa, mas possuem laços cada vez mais estreitos.

    Como já foi dito inúmeras vezes anteriormente, setores da esquerda caíram no conto do vigário de que poderiam cerrar fileiras com máscaras e fantasias anarcoprimitivistas para conferir potência à sua luta política. No início, até pode ter rendido alguns frutos essa enviesada compreensão da realidade.

    Passado certo tempo, o que temos é a multiplicação de fatos onde movimentos sociais, estudantis e sindicais veem sequestradas as suas pautas por esses mesmos grupos que alguns românticos um dia decidiram apoiar. O saldo é que hoje não se fala mais nos movimentos sociais, sindicais, estudantis ou nas pautas dos mesmos. O que aparece cotidianamente nos meios oligopólicos de comunicação é o “saldo” das quebradeiras de vidraças, de ônibus, paradas de ônibus, lixeiras e caixas eletrônicos.

    A população passou aos poucos da alegria com a novidade fantasiada para a desconfiança e até mesmo para o repúdio puro e simples. E onde vai parar essa ‘tática’? Vai parar onde àqueles que se deram ao trabalho de conhecer um pouco mais a história recente já sabem de longa data.

    Vai parar na despotencialização dos partidos de esquerda, no alvorecer de partidos populistas, no reforço dos partidos conservadores que, mais cedo ou mais tarde, serão chamados para dar um jeito na “baderna” promovida pelos fantasiados. Ou seja, a ‘tática’ tem como efeito frutos muito pequenos e imperceptíveis. A ‘tática’ tem como efeito propiciar o discurso que a direita e que a polícia estão esperando para descer o sarrafo não apenas nos fantasiados, mas em todos os movimentos sociais. 

    A ‘tática’, ao fim e ao cabo, só interessa à direita. Foi assim que esses grupelhos destruíram movimentos, por exemplo, como o Occupy Wall Street.

    Nada de novo, tem sido assim em todos os lugares onde esses grupos conseguem um mínimo de enraizamento. Destroem os partidos de esquerda e não raras vezes surge um ‘Berlusconi’ da vida, populista, demagogo, defensor da família, da moral e da ordem, para dar vazão aos sentimentos já cansados de uma população ainda mais cansada de depredações.

    É necessário continuar a crítica ao aparelho repressor estatal, com tem sido feito há muito tempo. Mas é também necessário, e inadiável, que não se permita que as chantagens de charlatães de todos os naipes imperem neste momento.

    Ou seja, críticas às polícias, mas sem uma única concessão que seja aos charlatães que colocam a defesa de fantasiados ou de mascarados como sendo uma questão de princípios. Não, quem critica fantasiados, como o PSTU e outros partidos de esquerda, definitivamente, não está do lado da polícia! 

    Quem diz o contrário, lamentavelmente, apresenta-se como um chantagista e como um mistificador, nada mais do que isto.

    1. Tudo depende de quem você

      Tudo depende de quem você considera como marginalizado do sistema. Se não ter internet é o parâmetro, e todos que a tem são incluídos, realmente, os Blac Block’s são parte da metade privilegiada da população.

      Agora, em grandes cidades igual SP e RJ, este parâmetro é um tanto insuficiente.

      A rigor, a classe média dita “tradicional” também tem muito problema na cabeça para reclamar, qual seja o transporte público ineficiente, o custo de vida cada vez maior, a violência nas grandes metrópoles que o Estado não consegue dar conta..

      Isto não significa que eu seja a favor dos BB’s. Não, eu não sou.

      Acho que, embora alguns tenham motivos não para sair quebrando tudo, mas para estar puto da vida, o que em situações limítrofes um se torna consequência do outro, tem muito inocente útil no meio dos mascarados, pensando que estão fazendo uma revolução, que estão convencendo a população, quando na verdade estão é dando belos argumentos para criminalizar manifestações populares e endurecer repressão policial/penas contra manifestantes.

      Essa molecada tem que se dar conta de que o “caos” que tanto adoram já foi largamente utilizado como argumento para legitimar soluções heterodoxas de “restauração da ordem”, como ocorreu em 64 aqui no Brasil. Se não estão pregando a volta dos militares ainda, todo dia quando o brasileiro liga a televisão vê cenas de destruição promovidas por “Blac Block’s”.

      As manifestações de junho foram bem sucedidas no que propuseram (barrar aumentos de passagem) pois a adesão popular maciça suplantava largamente as notícias negativas de quebra-quebra. Já as recentes, com a quebradeira sendo o foco maior, não conquistarão nada além de repúdio da população.

      É uma batalha de corações e mentes, e os BB’s (os que realmente acreditam na “tática”) não vêem que a estão perdendo de goleada.

  13. O mais preocupante é ter

    O mais preocupante é ter muita gente boa querendo ver nos Blacks Blocs o que eles não são, qual seja, um movimento de reação dos oprimidos por um sistema que não lhes dá outra alternativa que não seja a desobediencia civil violenta.

    Qual nada, vivemos num estágio de democracia nunca antes vivida. É possível constituir grupos políticos com a mais variadas tendencias ideológicas. E só não cria partidos novos quem dormir no ponto, como a Marina.

    Há, ao contrário de antes, a internet onde se pode expressar as idéias mais exdrúxulas que a imaginação permitir. E dependendo de sua eloquência, arrebatar mihares de adeptos.

    Hoje vivemos um grau de mobilidade social inédita na história de um dos paises mais injustos de todos os tempos. 

    Diante disso, não há o que sustente de forma real e sólida a magnitude histérica dessa ‘revolta” blackbloqueira. Quem os vê apenas como um agrupamento de jovens expressando sua rebeldia juvenil anabolizada de testoterona aplicando adrenalina na veia, está muito mais próximo da verdade.

    E eles gastam tanta energia nessas preformances (palavra deles) que ficam sem gás para eleborar um pouco mais o (pre)texto que “fundamenta” suas ações

     

  14. Tipificação da conduta do policial, como homicídio culposo

    Esta cauda longa de comentários ao ‘post’ de Malu Lima mostra por si a densidade de sua reflexão. A meu ver falta ressaltar o aspecto resumido no título, aspecto que fortalece a posição de Malu.

    Compor um auto de flagrante que (provavelmente) descreve o comportamento do militar como quase fortuito, produzindo uma morte sem previsão, denota o poder que a polícia detém de realizar autojulgamentos. No caso, a polícia é parte e, ao mesmo tempo, julga. No momento que precede a atuação do Ministério Público, quando não é necessário a atuação judicial de imediato, a polícia judiciária é quem define a conduta como crime, interpretando, sem nenhum controle, o fato.

    O que ocorreu, entretanto? Qual o fato a ser interpretado? O policial saiu do veículo com a arma em punho, apontada para cima, mais precisamente,  para a altura do tórax de uma pessoa adulta.

    Essa seria a rotina de policiais que atendem a queixas diversas, como a do abuso no uso de equipamento de som? Saem de arma em riste, como para um combate iminente, em atitude ofensiva, sem nenhuma proporcionalidade com o evento que provavelmente encontrarão?

    A conduta do militar que empunha uma arma deve ser dirigi-la para o solo (é um dever profissional), sobretudo quando não há probabilidade de confronto imediato. É preventivo-defensiva, jamais ofensiva.

    Em segundo lugar, se a porta do veículo ‘fechou-se’ contra a mão que segurava a arma, fazendo-a disparar, não haveria sequer culpa, pois o nexo causal surgiria com o impacto da porta contra a mão. Ficaria excluída qualquer ação consciente do policial, uma vez que o acionamento do gatilho ocorreu em consequência do impacto. A porta, ‘então’, seria ‘responsável’ pelo disparo  e  pelo evento morte.

    Entretanto, sair do veículo (viatura, no jargão militar) com uma arma em punho, apontada para uma altura correspondente ao peito de um adulto, com o dedo no gatilho, isso significa, em direito penal, dolo indireto ou culpa com previsão, que se equiparam, no direito brasileiro.

    Conclui-se que tratar a conduta do policial como culposa não foi resultado do confronto entre o fato e o tipo penal (subsunção). Qual a modalidade de culpa foi pensada? Imperícia, imprudência ou negligência? Se neglicenciou uma vida humana, não se trata de culpa no sentido estrito.

    O comportamento do Delegado que presidiu a elaboração do auto de flagrante foi dirigido, não foi pensado, é a conclusão que se impõe.

    Por que nenhum dos barachéis em Direito, presentes neste blog, não perceberam isso? É que o Direito navega nas águas da ideologia, está situado na superestrutura (categoria marxiana esquecida). A falácia da ordem pública, encarnada na força policial, a qual se confundiria com o próprio Estado, como sustentou o Comandante da PM paulista, hoje, na fsp, é uma das bases ideológicas do Direito pequeno-burguês.

    É isso.

     

  15. Estão levando muito à sério

    Estão levando muito à sério essa garotada que descobriu que podem quebrar sem se aborrecer, são garotos

    da “net” cheios de energia sem o menor interesse político que podem  se apegar a qualquer coisa que lhes

     de visibilidade. Logo serão atacados pelos coxinhas de sempre que irão engrossar suas fileiras e tentar

    levar essa pseudo-revolta para o campo conservador com um alvo  visível  que é o governo. Não vai

    rolar,  os demagogos de plantão  roendo  unhas , considerando  uma barbárie,   mas com  medo de

    assumir  e  ficarem  mal no filme, de repente dá certo né!?  Progressistas  de gabinetes  e guetos

    estão em polvorosa, que ambiente maravilhoso para suas teses mumificadas, ” direitões , só engolindo

    os grunhidos latentes.

  16. Black-blocs ou Higienópolis em campanha?

    Nassif, o que aconteceria se o PTanunciasse, como o PSDB anunciou há pouco tempo, a criação de uma escolinha para formar uma legião de manifestantes on line. E logo em seguida tivessemos, como agora, um aluvião de tuíters, e-mails e blogs que imputam ao Governo Federal tudo o que de ruim ocorra, se infiltrando em todos campos e quadrantes? Certamente o STF e congêneres já estariam enquadrando o PT por formação de quadrilha. Da mesma forma, se em junho último os já encapuzados vândalos – que estavam na frente do Teatro Municipal, aonde tremulavam as bandeiras do PSOL/PSTU e perfilavam políticos como Plínio de Arrruda Sampaio – que saíram quebrando o centro velho tivessem qualquer vinculação com o PT, na certa estariam presos até agora. E jamais teríamos tido o que desde então se repete, o bloqueio de ligações viárias estratégicas por grupelhos de manifestantes, em que 50, 100 ou no máximo 300 pessoas tem “passe livre” para tumultuar ou cercear o direito de ir e vir da grande maioria da população. Tudo escudado por explicações e argumentações fantasiosas, que tentam atribuir a ação desses vândalos à nova ordem internacional, como se pertencessem e seguissem ordens de alguma entidade planetária, algum Big Black-Block transnacional ou cósmico. Não que o Governo Federal precise de ajuda para se embananar, como comprova o envolvimento do ministro da Justiça no quebra-quebra de segunda-feira da Fernão Dias. Ao invés de explicar ao Governo paulista que a interdição da rodovia federal foi consequência dos protestos contra o assassinato do adolescente Douglas Rodrigues pela PM paulista e não de uma falha operacional da Polícia Rodoviária Federal, mesmo porquê a FD naquele trecho é mais uma avenida cercada pela área urbana por todos os lados, José Eduardo Cardoso preferiu prometer reforçar a Polícia Rodoviária Federal, como se o tumulto fosse da responsabilidade do Palácio do Planalto e não do Palácio dos Bandeirantes – que se recusa a solicitar ajuda federal para pôr côbro aos ataques desses vândalos que, em junho último, foram filmados buscando abrigo no meio da Tropa de Choque de Alckmin, depois de explodir agências bancárias. Enquanto isto, o esgoto via webb continua jorrando, selvagem e repleto de ódio, tentando demonstrar a necessidade de uma junta militar assumir o controle do país, em defesa da TFP paulistana, já que essa democracia baseada no voto popular não interessa mais ao ninho tucano, digo, ao tal “sistema político” falido em questão, até que os votos lulodilmistas sejam exterminados. E Higienópolis reassuma o poder.

  17. A direita ressuscita pelas mãos dos fantasiados

    A DIREITA RESSUSCITA PELAS MÃOS DOS FANTASIADOS – Não há nenhuma novidade na ‘tática’ Black Bloc. Desde Seattle eles atuam em diferentes pontos do globo terrestre. O que mudou a política na América Latina não foi a ‘tática’ dos fantasiados. A mudança de época na América Latina, em especial na América do Sul, deveu-se a uma luta política travada durante décadas por partidos, movimentos e sindicatos de esquerda.

    O grande catalisador das mudanças econômicas, políticas e sociais da América do Sul, nos últimos 12 anos, foi a organização e a solidariedade de experiências entre partidos, organizações, sindicatos e movimentos sociais diversos, amalgamados primeiro no Foro de São Paulo, a partir de 1990, e, posteriormente, na experiência do Fórum Social Mundial, iniciado em Porto Alegre em 2001.

    Este Fórum que se repetiu na capital gaúcha em 2002, 2003 e 2005. Em todos esses fóruns colocou-se mais de 150.000 pessoas nas ruas. Pessoas de diversas partes do Brasil, da América Latina e do mundo inteiro. O Fórum Social Mundial foi o contraponto mais eficaz à desgraça neoliberal e foi justamente a forma de luta empreendida ali que começou a alterar a correlação de forças em nuestra America.

    Não foram fantasiados parasitas de movimentos sociais que soterraram a ALCA! Quem soterrou a ALCA foi Lula, Chávez e Kirchnner, na IV Cúpula das Américas, que foi realizada na cidade argentina de Mar del Plata, em novembro de 2005. E isso foi fruto de lutas sociais e políticas que acumularam forças durante décadas!

    Lá em Porto Alegre já tínhamos a presença dos parasitas fantasiados. Enquanto a massa de mais de 150.000 pessoas ocupava as ruas com pautas bem definidas, os parasitas iam com o único e primordial objetivo de entrar em confronto com a Brigada Militar, para deleite do Grupo RBS e dos outros órgãos da imprensa pestilenta que veiculavam dia e noite os confrontos entre os parasitas fantasiados dos movimentos sociais e a polícia, como se isso fosse o principal numa manifestação com mais de 150.000 pessoas, com gente do mundo inteiro!

    A ‘tática’ dos parasitas fantasiados só interessa à direita, só fortalece à direita, só dá os motivos que a direita precisa para aumentar cada vez mais a repressão. Os parasitas sequestram as pautas dos movimentos sociais e sindicais, não propõe nada que preste e destroem esses movimentos por onde passam, como tentaram fazer inutilmente nos Fóruns Sociais Mundiais e como fizeram, efetivamente, em vários outros movimentos, como o Occupy Wall Street.

    A direita só tem a ganhar com a ‘tática’ dos parasitas fantasiados. A esquerda que mudou a América dos Sul não tem nada, absolutamente nada a ver com esses parasitas fantasiados. Quem mudou a Venezuela não foram os parasitas fantasiados, mas sim a luta popular e de massas comandada por Hugo Chávez e pelo Movimento V República. Quem mudou a Bolívia não foram os parasitas fantasiados, mas sim a luta popular e de massas capitaneada por Evo Morales e pelo MAS. No Equador foi exatamente igual, na Nicarágua, idem, etc, etc e etc.

    A luta política é fundamental para alterar a correlação de forças em qualquer país do mundo. A ‘tática’ dos parasitas fantasiados é contraproducente, não presta para nada. Aliás, só presta para fortalecer a direita com as suas teses de aumento da repressão estatal, de endurecimento da legislação penal e de respeito à ‘ordem’.

    A esquerda deve se manter a centenas de léguas de distância desses parasitas fantasiados. A atuação desses grupelhos afasta as massas populares! A atuação desses grupelhos sequestra as pautas de luta dos movimentos sociais. A atuação desses grupelhos não contribui em nada, em absolutamente nada para a luta da esquerda, muito antes pelo contrário.

    São agentes a serviço da direita (voluntária ou involuntariamente). A ‘tática’ desses fantasiados pseudo revolucionários fortalece o campo dos demagogos e dos populistas que logo subirão nos palanques para defender a família, a propriedade e a ordem. 

    E, pior ainda, agem como milicianos “oferecendo” proteção para manifestantes! Ora tenha a santa paciência! Os movimentos sociais não precisam da proteção desses parasitas. Isso é falso, isso é uma maneira dos parasitas poderem se achegar nas legítimas manifestações e desvirtuá-las com as suas imbecis ‘táticas’ que só interessam à direita. A truculência policial aumenta justamente graças a ‘tática’ dos fantasiados!

    A única coisa que os parasitas fantasiados vão conseguir empreender (pelo menos vão tentar) é a destruição do processo de mudanças capitaneado pelas lutas populares, estudantis, sindicais e de diversos movimentos sociais, feita a duras penas durante décadas e mais décadas de acúmulo de forças na América do Sul.

    Porque os parasitas não foram às ruas quando vivíamos na época dura do neoliberalismo?

    Porque vão somente agora, quando a América do Sul experimenta um inédito processo de ascensão social, de distribuição de renda, de diminuição das desigualdades sociais, de afirmação das soberanias nacionais, da tão almejada integração econômica, política e social dos países da região, de vigência do mais longo período de democracia política tido e havido na história dos países sulamericanos? Porque será…

    Tem algo mais reacionário do que isto? Impossível, não há nada mais reacionário do que isto. A ‘tática’ dos parasitas fantasiados está sendo o oxigênio que a direita perdeu ao longo da última década. Só não vê isso quem não quer ver.

    Fora parasitas fantasiados!

  18. hipocresia e intimidacao

    Veja só foi o PT quem botou a policia contra o MST.

    A Dilma botou o exercito com 1100 homens para ter e fazer o leilão do pre-sal. O governo intimida e abaixa o pau em todos estados em junho.

    Existe um problema social e ai lá vão promessas e ações pontuais que não dão em nada, agora disse quer estampar de chantagista de causa da direita.

    Alto lá malandragem O buraco e mais em baixo.

    Mais um para intimidação, não!

     Eu vivi.

    Deixa este lero lero para outro texto.

    Vamos para o pau SIM, a luta continua sem babados e intimidação. Intimidar colocando a frente os PM Exército é a falta de solidez, clareza e sem razão.  

    A chantagem e Intimidação São Vocês que fazem na covardia em mostra o passado ruim, relembrando constantemente e dizer que precisamos preservar o que está ai como se fosse o paraíso.

    Estes sãos os invisíveis BBs dos movimentos, na frente para enfrentar este estado policialesco sem reais politicas sociais.

    Esta é a repressão que querem calar as mortes, as necessidades em politicas sociais com densidade.

    1. Marionete teleguiada

      Hum,,,vc jura que não vai se esconder debaixo da saia da mamãe diante da primeira escaramuça, vc não viveu o período da sangrenta ditadura militar, a não ser que vc esteja a serviços destes(milicos), tudo indica que sim

  19. jah tinha parado na sua ontem

    Fico contente, mais uma voz além do bem e do mal.

    É preciso mais que chamar a policia, pega ladrão, sabemos que podemos ir bem longe do trabalho, da economia e dos avanços. Eles têm que chegar ao social, às periféricas dos excluídos e incluídos, a população pobre e rica, vejam o que digo, e a classes trabalhadoras, estudantes e medias. Não pode ser somente o melhor para o capital sem beneficiar principalmente seu POVO em geral, não tenho preconceito contra filhinho, riquinho, classe media e pobre.

    A revolta sempre pauta por classes mais informada e consciente politicamente que estão abertas as malesas do poder e a repressão desterre do estado, seja em todos os níveis. Os movimentos não são contra um e o outro, sim contra um “estado de coisas”. Olhemos a educação, os salários das professoras é uma vergonha em quase todos os estados e o movimento no Rio foi legitimo.  Queremos mais do que a bolsa família.

    O discurso contra a subversão da politica estabelecida já senti outrora. Nelson Rodrigues era assim mesmo, eu sei, ele podia e Roberto Marinho também e tantos outros venderam suas almas e razão para baba na tetas  do constituído pois as ideias eram semelhantes portanto defendiam com garra, eu não e tantos que morreram, sumiram e muitos mais morreram em consequência muito anterior, na revolta dos escravos “Manoel Congo” não foi afetuosa não, a luta e morte Tiradentes, contra a ditadura matou muitos e outros inocentes e deixou cicatrizes e fantasmas e foram nestes combates entre o poder, liberdade e a sociedade que consentiu as feridas que ainda sangram.  

    Precisamos avançar.

    Quem sou eu para ter a verdade, quem é o PT ou qualquer partido do Brasil para fazer calar as injustiças, dizendo vem por aqui, ser nosso conselheiro e pastor.

    O brasileiro não é este dócil que discorrem.

    Quem tem medo da verdade.

    Vejo muita hipocrisia!

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