Capitalismo sem democracia x democracia sem capitalismo: ou como FHC simplificou nossa escolha

Por Fábio de Oliveira Ribeiro

Há alguns dias FHC disse que o mercado quer o Impedimento de Dilma Rousseff. Três coisas são importantes nesta declaração.

A primeira é política: apesar de ter sido eleito e empossado com o voto da maioria dos brasileiros FHC não tem mais qualquer compromisso com a soberania popular como fundamento do poder público. O compromisso dele é com a exígua minoria endinheirada, composta de alguns brasileiros e estrangeiros, que acredita poder depor Dilma Rousseff e escolher quem será o presidente do Brasil.

A segunda é prática: ao se posicionar ao lado do mercado (da tirania financeira) e contra a soberania popular, FHC facilita a resistência contra o golpe de estado. A vítima a ser sacrificada pelo mercado não é exatamente Dilma Rousseff e sim a própria democracia brasileira.

A terceira é teórica: as palavras de FHC confirmam inteiramente as teses de Wolfgang Streeck expostas no livro Tempo Comprado, razão pela qual resolvi retomá-las aqui.

“Se o capitalismo de consolidação do Estado já nem sequer consegue criar a ilusão de um crescimento distribuído de acordo com a justiça social, então chegou o momento em que os caminhos do capitalismo e da democracia têm de separar-se. A saída mais provável, atualmente, seria a operacionalização do modelo social hayekiano da ditadura de uma economia de mercado capitalista acima de qualquer correção democrática. A sua legitimidade dependeria do facto de aqueles que constituíram outrora, o povo do Estado terem aprendido ou não a confundir justiça de mercado com justiça social e de considerarem ou não parte de um povo do mercado unido. Além disso, a sua estabilidade exigiria instrumentos eficazes que permitisses marginalizar ideologicamente, desorganizar politicamente e controlar fisicamente aqueles que não quisessem aceitar a situação. Com as instituições de formação da vontade política neutralizadas do ponto de vista econômico, a única coisa que restaria àqueles que não quisessem submeter-se à justiça de mercado seria aquilo a que em finais dos anos 90 se chamava ‘protesto extraparlamentar’: emocional, irracional, fragmentado, irresponsável – precisamente aquilo que é de esperar quando os caminhos democráticos de articulação de interesses e de esclarecimento das preferências ficam bloqueados, porque conduzem sempre aos mesmos resultados ou porque os seus resultados são indiferentes para ‘os mercados’.

A alternativa a um capitalismo sem democracia seria uma democracia sem capitalismo, pelo menos, sem o capitalismo que conhecemos. Ela seria a outra utopia, concorrente da utopia hayekiana. Porém, ao contrário desta, não estaria na linha da tendência histórica atual, exigindo, pelo contrário, a sua inversão. Por isso e devido ao enorme avanço em termos de organização e concretização da solução neoliberal, assim como ao medo daquilo que é incerto, associado, inevitavelmente, a qualquer mudança, hoje esta alternativa parece completamente irrealista. Esta também pediria da experiência de que o capitalismo democrático não cumpriu a sua promessa – contudo, a culpa não seria atribuída à democracia e sim ao capitalismo. O objetivo desta alternativa não seria garantir a paz social através do crescimento económico crescente, mas sim conseguir melhorar a situação dos excluídos do crescimento neoliberal, se necessário, à custa da paz social e do crescimento.” (Tempo Comprado – A crise adiada do capitalismo democrático, Wolfgang Streeck, editora Actual, Lisboa, Portugal, 2013, p. 252/253)

Se a opção do FHC é em favor do mercado e contra a democracia, a opção o povo brasileiro é apenas uma: destruir o poder do mercado e reformar radicalmente a própria economia de mercado. A predominância dos bancos e da concentração de renda devem dar lugar ao controle dos banqueiros e à distribuição estatal da riqueza que eles concentraram nas mãos dos rentistas. Como o bem estar de muitos deve predominar à ganância de alguns, o Estado será obrigado a submeter os bancos para garantir a preservação da democracia.

O povo do mercado defendido por FHC não é o povo brasileiro, é apenas uma parcela ínfima dele. Há elementos estrangeiros no povo do mercado que, em razão de não serem cidadãos, não podem votar e ser votados e que não deveriam ser representados por FHC e seu partido. O PSDB não representa brasileiros, portanto, pode ser dissolvido pela Justiça Eleitoral ou, caso esta se recuse a agir, ser dissolvido pelo povo brasileiro.

A ditadura do mercado desejada por FHC só poderá ser imposta mediante coerção política e violência estatal. Não há mais qualquer possibilidade do povo brasileiro coexistir pacificamente com o mercado, com FHC e com os partidos que aderirem ao golpe de estado que visa destruir a democracia e substituir a soberania popular pela tirania financeira. FHC declarou guerra à democracia, portanto, a única opção deixada ao povo é restabelecer a paz destruindo seu inimigo. Se o mercado quer uma ditadura de poucos, uma ditadura de muitos pode e deve ser construída pelo povo.

FHC anunciou claramente que chegamos ao momento em que seremos obrigados a escolher entre ser vítimas ou não da intolerancia política do mercado. Portanto, qualquer reação (emocional, irracional, fragmentada e irresponsável) dos defensores da tirania financeira ao contragolpe popular não deve ser tolerada. A liberdade de imprensa a serviço da ditadura do mercado deve, portanto, ser revogada. Os protestos contra Dilma Rousseff e contra a soberania popular devem ser confrontados com milícias populares. Aqueles que querem chegar ao poder sem o voto popular para usar a violência estatal contra a maioria devem sofrer nas ruas a resistência ativa dos defensores da democracia.

O crescimento deve deixar de ser a principal meta política da gestão da economia pelo governo. A distribuição de renda à custa dos rentistas, dos bancos, dos banqueiros e dos bilionários representados por FHC e pelo PSDB deve ser colocada em discussão (CPFM, imposto sobre fortunas, cobrança de dívidas fiscais, prisão dos grandes sonegadores, etc…). Se o Congresso Nacional rejeitar as propostas que recoloquem o mercado sob o controle da democracia, o povo deverá legislar nas ruas assim como o mercado quer exercer o poder sem ter sido eleito.

A temporária desorganização política e econômica não deve ser fonte de temor. Quem tem mais a perder perderá mais até que uma nova paz social seja alcançada. A supressão do poder da minoria através da destruição do seu poder econômico pacificará permanentemente a sociedade brasileira. A outra opção, a ditadura do mercado desejada por FHC, não é nem aceitável nem viável, pois apenas tornará permanente a guerra estatal de poucos contra a maioria do povo brasileiro.

Fábio de Oliveira Ribeiro

47 Comentários

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  1. Agenda Positiva para quem deseja uma Nação

    Se o Brasil separasse entre os brasileiros todas as coisas ou aspirações que possuem em comum (reforma política, saúde pública, transporte urbano / regional / nacional, infraestrutura / logística, reforma urbana, educação, segurança, reforma judiciária, meio ambiente, obras sociais, etc.) sobraria pouco para realmente discutir:

    1.       Aspirar a ser uma nação autônoma, industrializada e soberana ou apenas periférica e exportadora de commodities;

    2.       Maior ou menor ação do Estado – economia planejada ou totalmente liberal;

    3.       Economia com ênfase na produção e emprego – ou monetarista e financeira;

    4.       Agricultura familiar (com reforma agrária) ou empresarial (agribusiness);

    5.       Políticas diversas: Índios, Drogas, Porte de Armas, Maioridade Penal, Minorias, e outras;

    6.       Alinhamento político e econômico mais global, incluindo MERCOSUL, BRICs e nações de tendência de esquerda, ou volta integral para a influência dos EUA e EUROPA;

    Brasil, em pouco tempo poderia bater martelo nas coisas comuns, que representam mais de 90% das aspirações do brasileiro, e colocá-las em prática, por 20, 30 ou mais anos, sem interrupção, independente do partido que ganhe cada eleição, como Políticas de Estado. O restante do tempo fica para discutir e lutar apenas pelas seis coisas acima (dentre outras, provavelmente).

    Serão necessários tantos partidos políticos para isso?

    Por que não é criada uma agenda positiva para o Brasil e afastar para discussão apenas o que nos divide?

    É impressionante como o programa de cada partido, na TV, apenas fala de coisas que o 90% da população concorda, mas, quase sem exceção, se omitem de marcar posição nos seis pontos acima. Já nos EUA, eles definiram, desde a fundação, ser mesmo um país 100% capitalista, sendo assim, são os pontos listados acima que já são “fixos” e, as suas discussões políticas giram em torno das amenidades que aqui nos unem. Será que o Brasil não sabe o que quer ser na vida? Em 500 anos ainda não definimos se queremos mesmo ser uma nação?

    Embora este texto esteja muito simplificado (até simplório) acredito que seja importante para o Brasil criar Políticas de Estado e sair da armadilha da “torre de babel”.

    1. um dos poucos

      Ciro é um dos poucos políticos brasileiros que tem um discurso coeso e compreensivel.

      Mas há um ponto em que, perguntado sobre uma nova candidatura do Lula, ele afirma ser “um desserviço à nação”.

      Não justifica porque. De qual lado ele está? 

      Penso que é porque ele reconhece em Lula um adversário imbativel.

      1. Emerson, acabei postando este

        Emerson, acabei postando este vídeo em mais de um post. Nesta entrevista à Marianna Godoy ele tece críticas diretas a Lula (estão mais para o fim da entrevista).

        No outro post (o da “confiança” de Dilma em Temer), postei: “o Ciro sempre tem a capacidade de dizer boas palavras políticas e confessa de cara que a vida partidária dele é uma tragédia. Óbviamente, a dúvida que ele sempre deixa é se na prática ele é tudo isso que diz…”

        Meu “problema” com Ciro é justamente esse, quanto da prática vai coincidir com a teoria. Como candidato, nada mais óbvio que ele ver Lula como um sério adversário na próxima eleição presidencial. Por mim tudo bem, pois é claro que nesse assunto todos são pragmáticos e calculistas, Lula incluso.

        Um abraço.

        1. O problema do Ciro é seu

          O problema do Ciro é seu temperamento mercurial e a falta de nitidez do seu perfil político-ideológico dado o seu discurso verborrágico se encaixar, a depender da perspectiva do observador, em qualquer ponto do espectro ideológico. A comprovação empírica disso está no número de partidos a que se filiou. Arrisco afirmar que seu projeto é pessoal, antes de ser político. 

          1. Concordo, JB. Eu tenho uma

            Concordo, JB. Eu tenho uma visão parecida sobre ele.

            Graças à sua pressão como governador, fui incumbido pela minha empresa de reabrir uma fábrica de condutores elétricos que tinha a maior dívida do BEC em 1991 (em torno de US$ 1 milhão). Durante os quase 5 anos em que dirigi a mesma, sempre fui tratado com retidão e apoio por parte do estado, tendo, inclusive, obtido prorrogações em benefícios (Finor) durante sua gestão sem ser cobrado de nenhuma contrapartida e muito menos algo que sabemos que nos cobram certos fiscais. Obtive até um reconhecimento pelo seu (falecido) secretário da fazenda por meus esforços para pagar a dívida, o que consegui ao final de 1995. Durante este tempo, apesar de testemunhar a lisura da conduta de sua administração, sempre me causava curiosidade o apoio irrestrito de Ciro ao senhor Tasso Jereissati, mesmo diante de vários absurdos que este senhor praticava na política local. Isto ninguém entende no Ceará…

            Outra curiosidade: minha esposa foi professora dos três filhos dele no colégio BSD em Fortaleza.

      2. Como não justifica o

        Como não justifica o porquê?

         

        Ele fala com todas as letras que essa polarização PTxPSDB é prejudicial ao país, o que é a mais pura verdade.

         

        De minha parte, que não defendo mais o PT, só voto no PT porque a outra opção é o PSDB. Votaria em uma terceira via com certeza (e não, não estou falando da patética Marina Silva)…

         

        Em 2018 eu votaria no Ciro Gomes, e depois no Lula no segundo turno, pelo motivo exposto acima… Mas é claro que o Ciro está vendendo o peixe dele, porque sabe que não iria para o segundo turno…

  2. O inimigo (amigo)

    Ontem na praia:

    “1- Não, a polícia não bateu nos estudantes.

    2- Eu vi os filmes feios pela molecada. Em um deles tem polícia fardado destruindo equipamento da escola!

    1- Aquilo não era estudante. Tinha gente trazida de outros estados que inclusive participou da baderna contra o Richa no Paraná!”

    2- Aonde você leu isso, aonde você se informa?

    1- Ah, eu vejo e leio todos.

    2- ?

    1- Eu me considero bem informado, vejo jornal nacional, o da band, leio folha e estadão e ainda a veja.

    2- Eles são idênticos…

    1- Você não iria querer que eu lesse Carta Capital, não é?

    (fato real, tão fidedigno quanto lembrado)

    1. Você é limitado assim mesmo

      Você é limitado assim mesmo ou está numa fase ruim? Se FHC não quer seu governo relembrado, que se aposente definitavamente e saia da frente das câmeras. Mas como ele não pode ver um flash, não resiste a falar atrocidades que podem e devem ser replicadas. FHC é culpado de apenas uma coisa: existir.

  3. Capitalismo selvagem

    A grande mídia, e a elite brasileira, colocam para a população que a questão fundamental é continuar com Dilma, eleita democraticamente, ou criar chincanas jurídicas para descobrir alguma maneira de impedi-la.

    A questão principal não é essa!

    Há muito tempo os empresários vêm querendo acabar com a CLT. Segundo eles, assim seria mais fácil contratar e produzir. A verdade é que nossa eleite ainda não digeriu o fim da escravidão! Seria o mundo ideal, não ter responsabilidades trabalhistas, e aumentr seus lucros.

    Durante 500 anos a riqueza do país ficou na mãode 10% da população; quando os outros 90 % conseguiram algumas “migalhas” e subir na escala da pobreza absoluta para pobreza, essa mesma elite, mesquinha, rancorosa, conservadora, foi contra.

    A terceirização foi pregada como uma forma de reduzir os custos trabalhistas, por esses mesmos que hoje pregam o impeachment.

    Em S.Paulo, o governador determinou o fechamento de escolas e a redução das verbas de educação. Esse é o pensamento liberal e de mercado. Otimizar os lucros e aumentar a pobreza.

    Essa é a verdadeira luta. Eles querem ganhar mais que ganham e a desigualdade que já é enorme ficará ainda maior. Para isso eles contam com a mídia, que todos os dias atacam o governo, na esperança de que derrubando Dilma, eles consigam vantajes para evitar uma falência previsível.

    O que eles querem é acabar com benefícios sociais, aumentr o pobreza e a fome, com  isso aumentando seus ganhos.

  4. FHC é um vendido, desde

    FHC é um vendido, desde sempre. Segundo, quebrou o Brasil três vezes quando presidente, ou seja, não tem qualquer moral para criticar qualquer governo. Terceiro, comprou sua reeleição, doou grandes empresas estatais – boa parte da Petrobras, inclusive, salvou bancos quebrados com dinheiro público e sua preocupação sempre foi o Deus Mercado, que lhe garante generosas migalhas para que ele continue defendendo os interesses dessa minoria rica, dona do PIB brasileiro. Resumindo: um desqualificado total para falar qualquer coisa sobre democracia e sobre os interesses da maioria do nosso povo. Não é à toa que o partido dele se tornou um antro de golpistas, sempre apoiados pelos mafiosos barões da mídia, aos quais servem e com os quais se identificam.

  5. O espertalhão precisa dizer a

    O espertalhão precisa dizer a que mercados refere-se. Seriam os mesmos que adquiriram a Vale a preço de banana para ajudar o país a saldar parte dos juros da dívida externa com eles mesmos?

    1. Simples…

      Os interesses do mercado são os interesses de todos que trabalham e geram riquezas.

      Do ajudante de pedreiro ao mega empresário.

      Até mesmo as estatais querem que Dilma saia. As ações da Petrobras subiram com o anuncio do início de processo de impedimento…

      Se a Vale fosse estatal, certamente estaria quebrada… Suas ações responderiam bem ao impedimento de Dilma.

  6. Não existe democracia sem capitalismo

    Não existe democracia sem capitalismo porque apenas no capitalismo o cidadão tem condições objetivas de exercer as liberdades garantidas pelo regime democrático. Sem essas condições objetivas, essas liberdades tornam-se mera abstração. Por exemplo, ainda que a liberdade de expressão seja formalmente reconhecida, como alguém poderá exercê-la em um lugar onde apenas o Estado tem a prerrogativa de possuir mídias? É evidente que o jornal do Estado apenas repetirá a opinião do Estado sobre si mesmo. Outras liberdades podem existir formalmente, mas diga-me com sinceridade, você conseguiria rebelar-se contra alguém que é, ao mesmo tempo, seu patrão, seu senhorio, o dono do banco onde você tem suas economias, o dono do jornal que você lê e da escola onde seus filhos estudam?

    Bem disse Lenin, a alternativa ao comunismo é a morte por inanição. E de fato, em um regime onde não há propriedade privada, a dependência dos cidadãos para com o Estado, o único proprietário e o único empregador, é total: sem o Estado todos, perecem à míngua. Note que o comunismo não ruiu por obra de rebeliões populares – o povo estava totalmente inerme e sem ação – mas desabou sozinho como um prédio condenado, por obra de sua incompetência econômica.

    Ainda que a apropriação pelo Estado daquilo que é atualmente controlado pelo Mercado seja parcial, o resultado não será diverso: o novo arranjo acabará ruindo por causa da incompentência econômica, seja porque o povo clamará pela volta do regime antigo onde vivia melhor (se ainda tiver canais de expressão), seja porque o próprio Estado ruirá sozinho como nos ex-países comunistas. Note bem: a apropriação dos bancos pelo Estado não aumentará a quantidade de dinheiro para empréstimos. Apenas mudará o perfil dos recebedores desses empréstimos, que passarão a ser os amigos do governo. Estando em mãos privadas, os bancos emprestam somente àqueles que têm boas perspectivas de pagar esses empréstimos, e assim privilegiam os empreendedores mais capazes em detrimento dos menos capazes. O banco privado cria uma elite econômica,  o banco estatal cria uma elite política. A elite econômica criada pelo banco privado é composta por aqueles empresários mais competentes, capazes de impulsionar a economia; a elite política criada pelo banco estatal é composta por políticos e empresários ligados por laços de amizade e interesses comuns.

    A ideia de que o crescimento econômico deve deixar de ser a meta é uma sandice. Há milhões que dependem do crescimento econômico para botar comida na mesa. Quem acredita que dividir é mais importante do que produzir é presa de uma interpretação simplória do conceito de riqueza, que é vista como uma coisa material e tangível, tal qual uma pizza em uma bandeja, que pode ser repartida de várias maneiras. Tirar o dinheiro dos bilionários por meio de impostos apenas passará esse dinheiro das mãos de quem movimenta as engrenagens da economia para as mãos daquela mesma elite de políticos e empresários “mui amigos”, cuja desonestidade só é superada pela incompetência na gestão econômica.

    E a ideia de que o povo vai “legislar nas ruas” por meio de milícias populares é um sonho. Essas milícias só existem em países onde a militância é armada, como na Venezuela chavista. A militância petista é desarmada e entretida com o chamado marxismo cultural. Sustentada pelo governo e por ONG´s, basta cortar-lhe a mesada que ela acaba.

    1. Seu discurso empoeirado
      Seu discurso empoeirado não cola, meu caro. Não estamos em 1964 e desta vez o mercado vai perder tudo, dos anéis aos seus valiosos ânus. Você estará entre os derrotados, se não fugir antes.

      1. Eu disse que não existe democracia sem capitalismo

        Eu disse que não existe democracia sem capitalismo, não o contrário. É perfeitamente possível (infelizmente) existir capitalismo sem democracia, e o Chile de Pinochet é um exemplo disto.

  7. Texto pra ser lido só até a terceira linha

    Vocês ainda não perceberam que esse discurso não cola com mais ninguém? Que, mesmo demorando, a população percebeu que a elite, de verdade, está com PT – pelo menos aquela que ainda está solta? Que quem tinha interesse nas vitórias do PT eram os mais ricos – que foram os que mais melhoraram de vida nesses doze anos?

    Ainda não perceberam que essa história de acusar os outros de fazerem o que vocês fazem não engana mais ninguém?

    Não perceberam que as pessoas ouviam vocês dizendo: “Olha, o impeachment é ruim para a economia..”  e agora vocês vêm com essa conversa fiada de que FHC entregou a democracia ao mercado?

    Ponto: não sei em que circunstâncias ele deu essa declaração, se simplesmente fazendo uma constatação, se argumentando (isto é, além do povo brasileiro, que quer o impeachment, o mercado também quer, o que demole o discurso terrorista petista de que impeachment é ruim para a economia). Não ligo para FHC muito mais do que para o cachorro do meu vizinho.

    Entrgar a democracia para o mercado é receber propina para o partido; é receber recurso de campanha de desvios de obras públicas; é vender medidas provisórias; é mudar a lei para que uma certa empresa consiga aingir seus objetivos, enriquecendo, como num passe de mágia, o filho rei; etregar a democracia ao mercado é transformar o Governo num balcão de negócios, como aconteceu nesses últimos anos. 

    De  novo: não sou vidente e não sei o que ele quis dizer, mas, entre ele e vocês, fico com ele. Porque ele simplesmente poderia estar fazendo um contraponto à mentira que vocês contam: se ocorrer o impeachment, o país vai para o ralo. FHC poderia estar só desmentindo: olha aí, o mercado TAMBÉM prefere o impeachment.

    1. Comentário de Quinta Coluna a
      Comentário de Quinta Coluna a serviço do mercado e da tirania financeira. Você vai perder o Impedimento. Faremos você e seus “manos” gringos perderem algo mais.

    2. Que povo é esse que quer impeachment?

      Acho engraçado demais esses caras que vem falar que o povo quer isso ou aquilo morando na zona sul e andando de carro. Ele nem vê este tal povo que ele fala tanto e quer afirmar que conhece o que ele pensa? Tenha paciência…

       

  8. Do meu ponto de vista,

    Do meu ponto de vista, enquanto a gente ficar discutindo se o estado deve ou não ser capitalista continuaremos como baratas tontas, cegos em tiroteio.

    Capitalismo é modo de produção, apenas, é o jeito das pessoas se organizarem para realizar seus trabalhos. A China já nos mostrou na prática que é possível o modo de produção capitalista e um estado socialista. Aliás dizer “estado socialista” é redundância: a razão de ser do estado é a sociedade, é a ela que todos os recursos do estado deve atender, e não a sub-grupos delas, como as empresas privadas, por exemplo.

    Não que esses sub-grupos não mereçam atenção e cuidado por parte do estado mas sim que o estado precisa atender prioritariamente aos mais vulneráveis, àqueles que por uma razões ou outra não estão organizados nos sub-grupos. Na verdade, mesmo não estando organizados nesses sub-grupos, os vulneráveis pertencem a um grupo maior: a pátria. Pátria tem a ver com estado, não modo de produção. Estado tem a ver com território físico, mesmo, o chão em que a gente se organiza para viver, ter amigos, filhos, afetos, trabalhar, prosperar, aprender e ensinar. Se isso não fosse verdade não haveria razão, por exemplo, para os EUA se arvorarem o maior ou o melhor país do mundo. Nem cemitérios haveria, tanto faria onde será depositada a minha carne depois que não for mais funcional.

    A noção de pátria é muito importante, perder essa noção – algo que nem os estadunidenses nem árabes nem judeus nem islandeses nem japoneses estão dispostos a fazer – é esquizofrenia. E é essa noção que o capitalismo quer que percamos.

    A única saíde que vejo é darmos as costas às pretensões de universalidade e hegemonia, de gigantismo dominador, estejam essas pretensões nos outros ou em nós mesmos, e articularmo-nos para atendimento às nossas necessidades em grupos limitadamente menores. Nem tudo que a gente pode fazer, a gente deve fazer… questão de consciência. E consciência é a última das prioridades das empresas capitalistas.

    Não vai dar no Jornal Nacional mas já tem um monte de gente se organizando sob a ótica da consciência, da solidariedade e desprezando tanto quanto for possível, o gigantismo megalomaníaco neoliberal. As pessoas que operam esse gigantismo costumam dizer das que preferem a solidariedade, que são fracas e covardes, que lhes falta ambição. Mas eu pergunto: Ambição ou cobiça? Cobiça é ambição desmedida. E de novo: nem tudo que a gente pode fazer, pelo nosso próprio bem e o da comunidade – a pátria, o território, lembra? – a gente deve fazer. Ou como diz Mick Jagger, “You can’t always get what you want”. Questão de maturidade. Que, a propósito, também é combatida pelo capitalismo: é infinitamente mais fácil vender a quem age por impulso, coisa de criança.

    1. A solidariedade facultativa
      A solidariedade facultativa como uma substituta dos direitos sociais é perfeitamente compatível com o “capitalismo sem democracia”. Portanto, você já fez sua escolha e a minha é outra.

      1. Só faltou explicar…

        Só faltou explicar porque porque o Chile da desgraça total hoje é o país mais próspero da América Latina, o menos corrupto e o menos desigual.

        Misturando política com economia, há um afã de se tirar conclusões moralistas: todos os regimes ditatoriais devem ser obrigatoriamente um desastre econômico, e todos os regimes democráticos devem melhorar a vida de todos. Infelizmente a realidade é outra. Há abundantes exemplos de regimes ditatoriais que foram um sucesso econômico, como a própria Alemanha de Hitler, e regimes democráticos que arruinaram a economia, como o Chile de Allende. É claro que uma coisa não justifica a outra, mas não é motivo para se ignorar porque certos regimes totalitários conseguem resultados tão bons na economia. Pinochet pode ter sido o que foi, mas o fato é que sua equipe econômica acertou em cheio. Isso não é privilégio de ditaduras: na mesma época o regime militar argentino tentou soluções parecidas e foi um fracasso total.

        1. Se o parâmetro para medir o

          Se o parâmetro para medir o sucesso econômico é o parametro de uma economia capitalista, você só reforçou meu argumento: o capitalismo no minimo é compativel com uma ditadura.

  9. “melhorar a situação dos

    “melhorar a situação dos excluídos do crescimento neoliberal”

    Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que frequentemente poderíamos ganhar, ao termos medo de tentar. (Shakespeare)

    No decorrer da história, Europa e Estados Unidos já realizaram isso, e continuam consolidando os interesses exclusivos de seus países.

    1. Você esqueceu de dizer o
      Você esqueceu de dizer o principal : os interesses dos EUA e da Europa não são iguais aos interesses dos povos norte-americano e europeus. Se fosse a classe média não teria sido destruída em ambas. O mercado está feliz com o desemprego e a redução de direitos e salários nos EUA e na Europa. Portanto, foda-se o mercado, foda-se a Europa e os EUA e foda-se o seu exemplo.

      1. Antes o exemplo do que eu.

         

        E nem concordo inteiramente com sua “análise à grosso modo (nos dois sentidos)”.

        Pois mesmo entre classes médias o mercado faz distinção entre as do primeiro mundo e as outras.

        E até por efeitos inerentes ao sistema, quem vive em países ricos automaticamente leva vantagem em tudo, quando o mercado comanda tudo.

         

  10. capitalismo combina com fascismo, não com democracia!

    A separação entre democracia e capitalismo não é nenhuma novidade; sempre foram polos opostos. É bom lembrar primeiramente que na ‘democracia’ das sociedades capitalistas até o final do século XIX e início do século XX não havia voto universal, o voto era censitário – por renda e propriedade, ou seja, os trabalhadores não podiam votar -mulheres não podiam votar e os negros nos EUA não votavam até a década de 1950. Isso para ficar só no aspecto eleitoral da democracia; pode-se lembrar vários outros – como por exemplo a proibição de sindicatos. A democracia de massas foi uma conquista da esquerda que combatia de diferentes formas os efeitos do capitalismo. Quando a democracia se tornou democracia de massas, o capitalismo inventou o fascismo como saída. Essa análise do fascismo é bastante difundida entre historiadores, só mesmo uma retórica rasteira e superficial típica dos neobobos do Von Mises, com conhecimento histórico nulo, são capazes de dizer que o fascismo era socialismo – coisa que o próprio Von Mises não achava em 1927, antes de muito convenientemente mudar de opinião. Aliás a retorica dos ultraneoliberais do Von Mises não é nenhuma novidade. Já no alvorecer do capitalismo no século XIX, os fisiocratas – grupo de pensadores franceses também conhecido como les Economistes e que muitos consideram como os verdadeiros pais das ideias do liberalismo econômico – defendiam o livre mercado (laisse faire) e achavam que a forma politica ‘natural’ para este seria o ‘despotismo legal’. Como o fascismo causou o estrago que causou na história e essa não pode voltar atrás os neoliberais do aristocrata Von Mises resolveram reinventar o despotismo legal – alguns de forma nada cômica e profundamente trágica defendem até a volta da monarquia….

    A democracia é um processo histórico, não um ideal inventado, e quanto mais ela avança mais se torna incompatível com o capitalismo. O único mérito do pessoal do Insituto Von Mises é deixar isso claro, o que é evidente para qualquer um que entrou nesse covil e teve estomago para ler os textos. Os adeptos dessas ideias que não dizem isso ou são bobos manipulados ou agem com fins meramente propagandisticos.

    1. O fascismo é anti-capitalista

      É claro que o fascismo não é uma forma de socialismo, mas deriva do mesmo tronco que este. Na verdade é uma espécie de döppelganger do socialismo, feito para concorrer com ele e copiando muitos de seus ritos. Por este motivo os capitalistas preferem in extremis o fascismo ao socialismo, mesmo sabendo que o fascismo inverterá a relação de poder: não será mais a burguesia que comandará o Estado, mas o Estado que comandará a burguesia (na prática o fascismo cria uma burguesia para seu uso, seja por favorecer a capitalistas amigos ou enriquecer seus próprios membros, ao mesmo tempo em que persegue e expropria os burgueses não cooptados).

      O verdadeiro antônimo do socialismo é o liberalismo, e não o fascismo. Não foi por acaso que o processo histórico em direção à democracia de massas passou pelo voto censitário: inicialmente a função dos parlamentos restringia-se a aprovar ou recusar impostos que os reis queriam cobrar, então, coerentemente, só votavam os cidadãos pagadores de impostos. Quando o escopo dos parlamentos estendeu-se a outras áreas além da fiscal, passou a ser da alçada de todos os cidadãos, fossem pagadores de impostos ou não, e os direitos políticos foram estendidos à toda a população. Portanto, capitalismo e democracia nunca foram opostos: ao contrário, nasceram e evoluíram juntos. Nos países onde o progresso do capitalismo estacou, como na América Latina, o progresso da democracia também estacou.

  11. O mais forte

    Como eu vejo: O mercado vai vencer, mas a pergunta é quando. estamos perto demais da pátria do capital, os EUA, para podermos resistir eternamente.

    Com isto não quero dizer que devemos entregar o ouro ao mercado, pelo contrário. Pode ser que ele vença, mas este dia não será hoje; e se resistirmos por maior tempo possível, já teremos tempo, para que muitos subam de classe social, se tornem empresários, aí quando o mercado vencer, os mais pobres não serão tão pobres assim, e terão como se defender a altura. Talvez possamos resistir por décadas até, mas já será alguma coisa. E resistir até o limite, também é glorioso.

    Os EUA, quando não vencem, eles fazem política de terra arrasada. Fizeram isto em Cuba, com décadas de bloqueio econômico. Venceram no México, na colômbia, no Chile, no Peru, no Paraguai, e agora na Argentina. é só uma questão de tempo para chegarem com força total aqui. Com certeza, vão querer dominar o continente inteiro, ou fazer com que quem não aceite a dominação, pague um preço alto. A destruição das construtoras aqui, pelos excessos da Lava Jato é um prenuncio do que estão dispostos, e do que está por vir. O poderio de estratégia dos EUA e d direita, é Magistral.

    Os mais pobres, devem o quanto antes, pensarem em se fortificar contra o inimigo que avança rapidamente, e que não terá compaixão. Se fortificarem profissionalmente. Estudar, subir de classe social, escolher se possível for, um nincho de mercado dificil de ser batido por crises. E por fim, reduzir a taxa de natalidade, pois serão menos desempregados que o mercado irá criar.

    “Derrotar o inimigo em cem batalhas não é a excelência suprema; a excelência suprema consiste em vencer o inimigo sem ser preciso lutar.

    Sun Tzu”

    1. Veremos se o mercado vai
      Veremos se o mercado vai vencer. Veremos qual será o custo desta vitória para os defensores do capital financeiro.

    2. Contraditório

      Contraditório isso. Se resistir ao mercado faz o pobre virar empresário, então na realidade não se está resistindo ao mercado, mas promovendo-o.

      Talvez essa contradição seja consequência de vocês referirem-se ao mercado sem saber exatamente do que se trata, virou um rótulo vazio, nome de uma entidade maléfica culpada por todo o mal que há no mundo.

  12. Capitalismo com bom senso

    Nada contra o capitalismo, desde que seja feito com bom senso. O problema é o capitalismo selvagem, o neoliberalismo, que deseja destruir tudo em seu caminho, pessoas, o meio ambiente, o planeta, em nome de uma ambição insana por mais lucro. É a esquizofrenia do lucro infinito, em um planeta finito.

    1. Não existe capitalismo com bom senso

      Não existe capitalismo com bom senso, existem pessoas com bom senso. O capitalismo não é uma doutrina, e portanto não incute bom ou mau senso às pessoas. O capitalismo é mera ferramenta, que pode ser usada por todas, até pelos comunistas, como é o caso da China. Tal como uma faca, pode ser usado para cortar pão ou para matar.

      1. Ferramenta é martelo, serra,

        Ferramenta é martelo, serra, chave de fenda. Capitalismo é um modo como se organiza uma sociedade. Não confunda engenharia com economia, por favor!

  13. O autor do texto é um

    O autor do texto é um sonhador e um néscio irresponsável.

    “A temporária desorganização política e econômica não deve ser fonte de temor. Quem tem mais a perder perderá mais até que uma nova paz social seja alcançada.”

    Para ele pouco importa se a temporária (quanto tempo, será que tem ideia?) desorganização política e econômica vai trazer inflação de três dígitos, desabastecimento e desemprego, tal qual vemos na Venezuela hoje. O fim é a “supressão de uma minoria, através da destruição de seu poder econômico”, para logo em seguida, todos sabemos, ser criada a nova minoria, os “amigos do Estado” (ou do rei).

    1. O comentarista prefere ver o
      O comentarista prefere ver o povo sendo eternamente explorado e agredido por uma ditadura do capital do que sofrendo um pouco durante a transição entre o neoliberalismo para um regime econômico mais justo. O sadismo dele é típico e mal disfarçado.

  14. O que eles querem é cada um

    O que eles querem é cada um por si e Deus por todos! O que poderia e até deveria acontecer. Mas acontece que há pessoas que não têm limites. Por exemplo, eu não posso fazer algo que ultrapasse meus direitos e passe a prejudicar os direito dos outros. Como uma educação de qualidade por parte do estado, uma educação básica, alimentação. P estado tem que prover aquele necessitado por direito do individuo. Precisamos analisar porque o estado foi criado! Qual a importância dele? ME parece que estão fazendo pintar que o estado é desnecessário e só serve uma minoria da população, o que se prova extamente o contrário. E parece que isso é o maior motivo para sugá-lo e arrendá-lo.

    1. Ou seja, o fato do esta ser

      Ou seja, o fato do esta ser necessário pela maioria é que torna o estado atraente para minoria inescrupulosa. Pois imaginem privatizar serviçoes essenciais como a água e cobrar preços absurdos? O lucro seria enorme em uma cidade como São Paulo com milhões de habitantes. O capital não se importa com a democracia e até incentiva! Mas incentiva desde que o presidente eleito seja representante do povo e tão somente isso, ou seja, um fantoche. O restante o capital tomará conta através de mãos inescrupulosas e mesquinhas. Tomarão conta da saúde, educação, bens essenciais como a água. Não conseguiram privatizar o SUS ainda por milagre. A água ja conseguiram mesmo que o estado tenha maioria das ações, provavelmente o governo atual não tem voz ou é cumplice da minoria privada. O ar?… Não sei se poderão algum dia. Lançaram um filme em 2011 chamdo “O preço do Amanhã” ou “In TIme” no orginal que descorre sobre a privatização do ar! É com aquele cantor pop Justin TImberlake. Vale a conferida, é ficção científica, bem divertido; pelo menos pra mim. Um outro fato desconhecido do público, é que o cientista Nikola Tesla a 100 anos atrás descobriu uma forma de retirar a energia elétrica através do ar com a manipulação eletromagnética de elétrons, mais ou menos isso. Porém na época, os banqueiros americanos embora maravilhados com a descoberta questionaram de como poderiam tirar dinheiro do povo com esta forma de distribuição; como a resposta do cientista foi de que não haveria possibilidade pois todos poderiam ter um equipamento próprio para tal feito, os banqueiros resolveram embargar ou proibir grande parte dos projetos por ele apresentados e até hoje tentam retomar as invenções dele e trazer a vida. Inclusive tem um instintuto aqui no brasil com o nome do cientista que tenta reproduzir as invenções do cientista, embora ainda batam a cabeça com a complexidade dos projetos que sempre esteve muito a frente do seu tempo. Vou colocar o link da entrevista explicando o assunto referente ao cientista:

      https://www.youtube.com/watch?v=yCPbKI3J3LY

  15. O mais engraçado é que o FHC

    O mais engraçado é que o FHC ficou calado por anos e ao invés de voltar para dar um contribuição produtiva, voltou para dar volume ao golpe. Ou seja, mostrou que realmente não trouxe e não está trazendo nada para o Brasil em sua carreira política.

  16. FHC disse recentemente que o

    FHC disse recentemente que o Judiciário não persegue Lula​, ou seja, que a condenação e a inabilitação eleitoral dele é justa e merecida.

    Ele também havia dito que o Mercado queria afastar Dilma Rousseff​ da presidência.

    Nas duas ocasiões o mais importante foi o que FHC não disse: o objetivo dele (e dos arquitetos do golpe de 2016 e do golpe de 2018) era e é revogar, suspender, suprimir, limitar ou ignorar a soberania popular para impedir que o povo possa escolher livremente seu presidente.

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