Com escândalos de corrupção revelados pela CPI, rejeição de Bolsonaro bate recorde

O mandatário, no entanto, afirmou nesta quinta-feira, 8, que está “cagando” para os trabalhos do colegiado

Foto: Marcelo Camargo (via fotospublicas.com)

Jornal GGN – Em meio ao avanço da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, que vem escancarando escândalos de corrupção envolvendo o governo federal, a reprovação de Jair Bolsonaro (sem partido) pela população bateu novo recorde e chegou a 51%, apontou a pesquisa Datafolha. 

O levantamento também mostra que a maioria dos eleitores consideram Bolsonaro desonesto, falso, incompetente, despreparado, indeciso, autoritário, favorece os ricos e mostra pouca inteligência.

O mandatário, no entanto, não parece se importar com a percepção de grande parte dos brasileiros. Ontem, inclusive, usou palavras de baixo calão para se referir à CPI da Pandemia, que vem desvendando casos de corrupção no Ministério da Saúde sobre a aquisição de vacinas contra a Covid-19. 

Segundo Bolsonaro, ele não irá responder a uma carta do colegiado que pede sua manifestação sobre o depoimento do deputado Luis Miranda (DEM-DF), que trouxe à tona o caso da Covaxin.

“Sabe qual a minha resposta? Caguei. Caguei para a CPI, não vou responder nada!”, afirmou Bolsonaro, em sua live semanal. 

Desde que Bolsonaro assumiu o governo, a Datafolha não tinha registrado um índice de rejeição tão alto, quanto o mensurado nesta última pesquisa feita presencialmente nos dias 7 e 8 de julho, com 2.074 pessoas acima de 16 anos, em 146 cidades. Vale ressaltar que a margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

“Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”

Em meio ao alto índice de rejeição, ontem, Bolsonaro também fez novas ameaças sobre as eleições do ano que vem, em que ele deve disputar a reeleição. 

“Eleições no ano que vem serão limpas. Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”, afirmou a apoiadores, em frente ao Palácio da Alvorada. 

O mandatário vem questionando a segurança das urnas eletrônicas, sistema utilizado – inclusive – quando ele foi eleito. 

Mas, de acordo com Bolsonaro, agora a melhor opção é a adoção do voto impresso, ou como ele chama: auditável. 


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Redação

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