Jornal GGN – A ex-presidente argentina Cristina Kirchner anunciou hoje que está abdicando da candidatura à Presidência e que será vice na chapa de Alberto Fernández, do Partido Justicialista (PJ). Kirchner era cotada como a principal rival do atual mandatário da Argentina, Maurício Macri, que tentará o posto do Executivo novamente nas eleições deste ano.
O anúncio, divulgado nas redes sociais de Cristina, foi recebido com surpresa entre os argentinos. Em vídeo que dura quase 13 minutos, a ex-presidente afirma que está “mais convencida do que nunca de que as expectativas ou a ambição pessoal devem estar subordinadas ao interesse geral”.
“Esse princípio sempre repetido e tantas vezes não cumprido pelo Peronismo, de ‘Primeiro a Pátria, depois o movimento e por último os homens’, acho que é hora de torná-lo realidade de uma boa vez por todas, não só com palavras, mas também com fatos e, principalmente, condutas”, disse Kirchner.
E continuou: “Neste caso, seria ‘Primeiro a Pátria, depois o movimento, e por último uma mulher”, sorrindo, pedindo licença para “um pouco de humor feminista”. O país recebeu a notícia com muita surpresa, uma vez que a ex-presidente e até então principal opositora de Macri já formará parte da chapa na PASO (Primárias Abertas Simultâneas e Obrigatórias), que será realizada no próximo 11 de agosto.
Ela assegurou que a ideia de fechar a chapa com o peronista partiu dela, e não ocorreu por pressão externa. Reconheceu, ainda, que já teve diferenças com o advogado peronista no passado. Fernández, por outro lado, foi o chefe de Gabinete do ex-presidente Néstor Kirchner, entre 2003 e 2007, e ocupou o mesmo posto em seu governo, contudo, somente nos primeiros 8 meses.
O motivo dado por ela para a parceria foi a capacidade de Alberto de buscar acordos “em tempos muito difíceis”: “Estou convencida que essa chapa é a melhor expressão do que este momento da Argentina precisa para convocar os mais amplos setores políticos e sociais. (…) A coalizão que governe deverá ser muito maior do que as que alguma vez já ganharam as eleições”, concluiu.
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Sábia, esperta e inteligente.
– Vão pensar duas vezes antes de derrubar o presidente
– O DoJ através da “lava jato” de lá, dá uma sossegada para cima dela
– Vai poder agregar mais em voto, coalizão e liderança política, enquanto vice.
Boa sorte aos argentinos
Está fazendo o que Lula deveria ter feito com Ciro Gomes, na minha opinião.
Vamos ver se o público argentino entende da mesma forma.
Nassif: bonita tacada da dona Cristina. Ela tava com um telhado de vidro enorme. O Judiciário querendo jantá-la e os QuibeCoxinhas de lá afoitos prá isso. Não imagino como se movem os VerdeSauvas de lá (que a praga não é endêmica), mas sempre surge uma OperaçãoCondor para animar o pessoal. Agora, com o andar da nossa carruagem políticasocialeconômica sem uma das rodas não sei como ficará daBala se perder esse aliado. A não ser que os narcotraficantes colombianos se associem as Milícias que apoiam o governo e intensifiquem uma campanha como fazem nos redutos do Rio. À parte tais suposições, a situação argentina tende a consolidar um movimento amplo, pra acabar de vez com o grupo do presidente Macri e destronar o DeusMercado.
Vamos fazer um exercício de imaginação?
E se Lula e o PT tivesse apoiado a candidatura de Ciro Gomes?
Quais as propostas de Ciro Gomes para o Projeto Nacional de Desenvolvimento?
Eliminar o subfinanciamento da educação e da saúde causado pela emenda do teto de gastos.
Implantar creches de tempo integral para crianças de 0 a 3 anos, em parceria com as Prefeituras.
Criar Escolas Profissionalizantes de Tempo Integral, com Ensino Médio integrado ao Ensino Técnico. As primeiras unidades serão criadas em bairros carentes de grandes cidades e as profissões do Ensino Técnico serão selecionadas de acordo com o mercado de trabalho e necessidades de cada região.
Elevar a média de anos de estudo da população, criando um programa de redução da evasão no Ensino Médio, premiando as escolas em que a evasão for reduzida e o desempenho dos alunos melhorado.
Nas universidades públicas, ampliar a oferta de vagas, prosseguir com as políticas de cotas, estreitar laços com políticas e ações no campo da ciência, tecnologia e inovação.
Fortalecer o CNPq e suas instituições de pesquisa, elevando para 2% do PIB o gasto com Ciência e Tecnologia. Estimular a produção de conhecimento aplicado ao desenvolvimento tecnológico e associado entre empresas e universidades.
Reduzir a espera para atendimentos ambulatoriais, consultas especializadas, realização de exames, cirurgias eletivas.
Investir em campanhas de prevenção e de vacinação e na formação de médicos generalistas.
Ampliar o programa Mais Médicos, mas sem empregar profissionais estrangeiros no programa.
Criar um novo projeto industrial de produção de medicamentos no Brasil.
Ampliar o acesso a serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto e resíduos sólidos.
Criar o programa Nome Limpo, para ajudar a limpar o nome de 63 milhões de pessoas no SPC e Serasa (cadastros de pessoas inadimplentes), que assumiram dívidas até 20 de julho de 2018. Isso seria feito através da renegociação, descontando multas e correções.
Gerar 2 milhões de empregos no primeiro ano de governo. Para isso, implementar um plano emergencial de geração de emprego, que inclui a retomada de obras que estão paradas (como a Transposição do São Francisco) e o investimento em obras de saneamento básico e na construção de moradias populares.
Reindustrializar o Brasil, para o país voltar a crescer e gerar mais empregos.
Adotar medidas para aumentar a competição entre bancos e reduzir juros. “Eu vou quebrar o cartel dos bancos”.
Reduzir impostos que recaem sobre pobres e classe média. Aumentar impostos para mais ricos, recriando o Imposto de Renda sobre lucros e dividendos e alterando alíquotas do imposto sobre herança e doações.
Criar um Imposto Sobre Valor Agregado (IVA), unificando vários tributos atualmente existentes.
Acertar as contas do governo. Para isso, fazer uma reforma da Previdência, reduzir despesas, mudar a composição da carga tributária, baixar a taxa de juros e tornar a taxa de câmbio competitiva.
Propor uma reforma da Previdência com um sistema público de capitalização, em que trabalhadores fazem uma espécie de poupança para pagar a própria aposentadoria, e com adoção de regras de transição.
Propor uma nova reforma trabalhista, mas diferente da reforma implementada pelo governo Michel Temer.
Implementar políticas de inovação e estímulo ao investimento em quatro grandes setores, cujos insumos o Brasil importa: agricultura, óleo, gás e biocombustíveis, defesa e saúde.
Utilizar as compras públicas para fomentar o desenvolvimento tecnológico e a geração de empregos qualificados dentro do país.
Revogar negociação de venda da Embraer para a Boeing.
A analogia é tão evidente, e o silêncio sepulcral aqui é tão grande, que vou pedir permissão para explicitar em caps lock o óbvio, no sentido nelsonrodriguesano: FEZ O QUE O LULA DEVIA TER FEITO. Mas que deixou de fazer por vaidade das vaidades. Vanitas Vanitatum.
Seu blog é organizado e o escrito bastante
muito trabalhado. Você escreve de forma clara e também até me ajudou à melhorar minha escrita.
Grande Cristina ! ! ! A nobreza de gesto grandioso que faltou à nossa querida PresidentA Dilma em 2014, quando então seria melhor a terceira vitória de Lula, o melhor e maior brasileiro de todos os tempos, que teria sabido como agir mais adequadamente, no âmbito da política, interlocução e prática política e economia.
Às vezes podíamos aprender alguma coisa com os argentinos, não é, Lula e Hadad?
Certamente Alberto Fernández não ficou torcendo para a Cristina Kirchner ser presa e ter seus direitos políticos cassado. Também não deve ter xingado a Cristina, sua família, as lideranças e simpatizantes de seu partido. Assim como não tentou se aliar aos partido de direita adversários da provável candidata à presidência. O Alberto Fernández deve ser alguém capaz de dialogar com as principais forças políticas de esquerda do país e não ser uma pessoa arrogante e intolerante.
Menos, Claudio, menos. Desse jeito o MelianteOperarioNordestino nem poderá entrar na banheira, pelo risco de afogá-lo. Que é um preso político, disso ninguem duvida. Que os processos julgados em Curitiba são uma afronta a pessoa dele e do Direito Penal, isto é fato notório. Mas, daí voce querer culpar a Presidenta Dilma, aí o bicho pega. E veja que não sou petista. Teve ela a infelicidade de um ministro da Justiça meia boca, tudo bem. Mas não se pode esquecer que se ela tivesse seguido a recomendação do SapoBarbudo tava lá até agora. Era só deixar o Cunha se candidatasse ao governo do Rio. Não teria havido impedimento nenhum. Recomendo que as concentrações seja para sangram o daBala e os VerdeSauvas, pais da bagaça, para que provem na carne do próprio veneno. Isto sem esquer que os da EstrelaAmarela injetaram U$ 800,000.00 em FakeNews nas eleições, pra melar o pleito e eleiger o que ai esta. A estratégia da dona Cristina segue outro contexto. E, antes de tudo, cuidar e evitar o “fogo amigo”. Os milicos sabem muito bem com se aproveitar disso.
Na minha opinião, o eleitor falou o que ele queria eleger. Votou no Haddad, porque representava o Lula. Na minha opinião, o Ciro deveria ter entendido o recado do eleitor e não ter viajado para Paris. Mas ele viajou e demonstrou que o eleitor estava certo em desconfiar da sua candidatura, temporariamente embarcada naquele partido que restou do PDT original que o Brizola fundou quando lhe roubaram a sigla do PTB de Getúlio Vargas.
Como mero passatempo, diletantismo, as analogias na seara da Política podem ser arguidas. Tipo aquela brindeira do ” E SE?” Ou seja, fora disso elas – analogias – não passam pelo crivo da Verdade, ou mesmo só da plausibilidade.
Aliás, tem sim, um ótima serventia: de regra, são instrumentos que ressentidos se valem para retroalimentarem suas mágoas políticas.
O que ocorre hoje na Argentina não tem nenhuma, nenhuma mesmo, similaridade com a ambiência política no Brasil de 2018. Aspectos pontuais, a exemplo de Cristina Kirchner responder processo e ter a possibilidade de ir para a prisão, problemas econômicos, e outros que por ventura existam, não ensejam paralelo entre duas situações que não só são incomparáveis como jamais poderiam ser dado, insisto, nos aspectos absolutamente singulares, únicos, que envolvem a “seara dos Homens imperfeitos”, ou seja, a Política.
NÃO podemos nos esquecer que há uma grande diferença entre a Cristina e o Ciro Gomes. A Cristina não está preocupada só com seus interesses pessoais. Diferente de Ciro, ela tem em mente o povo argentino.
A vaidade de Ciro é maior que tudo e não cabe dentro deste país. Se fosse tão preocupado com o povo nao teria viajado e teria feito a campanha do Haddad.
Será que ele aceitaria vir como vice de LULA no 1°momento e depois ser vice de HADDAD??? Dado a su vaidade a resposta é óbvia: NÃO!!!