Delação de Delcídio se revela frágil contra Dilma e Lula, por Kennedy Alencar

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil
 
 
Jornal GGN – A delação de Delcídio do Amaral se desmonta um pouco mais após a Polícia Federal enviar ao Supremo Tribunal Federal um relatório apontando que a ex-presidente Dilma Rousseff não cometeceu crime de obstrução de Justiça ao indicar ministros do Superior Tribunal de Justiça. É o que aponta o jornalista Kennedy Alencar.
 
A delação de Delcídio já vinha sendo questionada até mesmo por membro do Ministério Público Federal, o procurador Ivan Cláudio Marx, que admitiu que não há como comprovar as acusações que ele fez ao ex-presidente Lula no processo por suposta compra do silêncio de Nestor Cerveró.
 
Por Kennedy Alencar
 
Ao investigar os fatos narrados pela delação do ex-senador Delcídio do Amaral, a Polícia Federal disse que não encontrou provas de tentativa de obstrução de Justiça da então presidente Dilma Rousseff.
 
A conclusão da PF é mais uma evidência da inconsistência da delação do ex-senador. A colaboração do ex-petista Delcídio, que foi líder do governo Dilma no Senado, já havia sido considerada insuficiente para provar obstrução de Justiça da parte do ex-presidente Lula.
 
O procurador da República Ivan Marx pediu arquivamento de uma investigação que acusava Lula de ter solicitado aos senadores peemedebistas Renan Calheiros e Edison Lobão que articulassem uma ação contra a Lava Jato no âmbito do Congresso. Ivan Marx também considerou insuficiente a acusação de que Lula tentou obstruir a delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Ficou a palavra de Delcídio contra a de Lula.
 
Agora, a delação de Delcídio é considerada frágil pela Polícia Federal a fim de acusar Dilma de obstrução de Justiça ao nomear um ministro para o STJ (Superior Tribunal de Justiça).
 
Delações são um ótimo instrumento de combate à corrupção, mas demandam provas. Esse episódio mostra como devem ser vistas com cautela.
 
Certamente, crescerá a pressão pelo cancelamento dos benefícios concedidos a Delcídio. Até agora, a delação dele, como disse Ivan Marx, carece de credibilidade.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. A delação do Delcídio (que

    A delação do Delcídio (que causou tanto furor na dona carmencita: mas que, como presidentA do stfezinho, não abriu investigação pra saber quem seriam (se seriam) os ministrecos no bolsinho dele, prevaricando, pois) nunca teve qualquer consistência, apenas, fez parte da perseguição-política-injusta que os mequetrefes movem diuturnamente contra o PT e suas figuras maiores, ao tempo em que o fhc (sim, o corruto de sempre) se banqueteia com o da globo. Mas, fazer o quê, né, se os desembargas-do-candy deram ao desMoronado a “exceção”, cassando a democracia e o estado de direito que, mesmo meia-pataca, vigia neste – hoje – país de merrecas. 

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