Discurso “moralizador” de Barbosa não emplacou no Jornal Nacional

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Da Rede Brasil Atual

A julgar pela cobertura do Jornal Nacional, candidatura Barbosa esvaziou-se

Ao fim do capítulo do julgamento dos embargos infringentes na AP-470 que ontem (27) absolveu José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares e outros réus do crime de formação de quadrilha, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, o último a votar – quando já não era mais possível reverter o veredito – fez um discurso com frases de efeito tais como “alertar à nação”, “sanha reformadora” etc. Aos olhos de quem trabalha com a divulgação de informação, ficou claro que se tratava de uma fala que poderia perfeitamente ser editada pelos telejornais, reforçando o viés moralizador de uma potencial campanha política dele, Joaquim Barbosa.

 

Mas não foi o que se viu na edição do Jornal Nacional. As frases que poderiam ter composto um mosaico de maior impacto político foram suprimidas. Foi ao ar apenas a lamentação do magistrado pela inversão da sentença, de condenação para absolvição: “Esta é uma tarde triste para este Supremo Tribunal Federal, porque, com argumentos pífios, foi reformada, jogada por terra, extirpada do mundo jurídico, uma decisão plenária sólida, extremamente bem fundamentada, que foi aquela tomada por este plenário no segundo semestre de 2012”, disse.

A leitura política desta edição é clara: o telejornal esvaziou o balão da candidatura de Barbosa. De fato, lembra o insucesso da candidatura da juíza Denise Frossard, no fim dos anos 1990 havia mandado para a prisão 14 dos maiores chefões do jogo do bicho no Rio do Janeiro, aposentou-se da magistratura e ingressou na carreira política.

Foi a candidata à Câmara dos Deputados mais votado do estado em 2002 e, com tal cacife, disputou o governo fluminense, em 2006, pelo PPS, com apoio de Cesar Maia (DEM). Sua derrota no segundo turno para Sérgio Cabral (PMDB) foi associada a seu discurso elitista e distante dos problemas e aflições da maioria da população. E olha que o temperamento dela era bem mais equilibrado e sociável do que o de Joaquim Barbosa.

Sobre isso, aliás, o telejornal da Globo também suprimiu os trechos em Barbosa atacou fortemente os demais ministros, o que foi mais uma afronta do presidente às instituições democráticas. Desqualificou o voto de seis colegas de corte, chamando os argumentos para justificar suas decisões de “pífios”. Na prática desacatou o próprio plenário do STF.

Fez ilações indecorosas sobre a honra de alguns de seus colegas, insinuando que estes teriam sido alçado à Suprema Corte para votar pela absolvição dos réus do chamado mensalão. Esta ilação, obviamente atinge também a Presidência da República, que é quem indica os novos ministros – que passam por uma sabatina no Senado, que pode aprovar ou não a indicação.

Foi desrespeitoso até com Celso de Mello, que o acompanhou em quase todos os votos, por ter votado pela admissão de embargos infringentes, dizendo “inventou-se inicialmente um recurso regimental totalmente à margem da lei com o objetivo específico de anular, de reduzir a nada, um trabalho que fora feito”.

Entre o jeito truculento de Barbosa e a nova composição do STF, com maior equilíbrio racional e independência de pressões midiáticas, a Globo parece não querer bater de frente com o futuro.
 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

21 Comentários

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  1. JB Desmascarado

    RECONDO:

     

     

    BARBOSA FEZ

     

    CONTA DE CHEGADA

     

    :

     

    Jornalista Felipe Recondo, a quem o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, mandou “chafurdar no lixo”, afirma que o ministro calculou as penas dos condenados na Ação Penal 470 para que, uma vez, confirmado o crime de formação de quadrilha, todos fossem colocados no regime fechado; por isso, reação tão desmedida na sessão da quinta

     

    28 DE FEVEREIRO DE 2014 ÀS 19:33

     

    247 – O jornalista Felipe Recondo, a quem o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, mandou “chafurdar no lixo”, afirma, em artigo publicado no site do Estadão, que o ministro calculou as penas dos condenados na Ação Penal 470 para que, uma vez, confirmado o crime de formação de quadrilha, todos fossem colocados no regime fechado. Por isso, o presidente do STF teria ficado tão revoltado com o voto do ministro Luís Roberto Barroso. 

    “Barroso não sabia dessa conversa ao atribuir ao tribunal uma manobra para punir José Dirceu e companhia e manter vivo um dos símbolos do escândalo: a quadrilha montada no centro do governo Lula para a compra de apoio político no Congresso Nacional. Barbosa, por sua vez, nunca admitira o que falava em reserva. Na quarta-feira, para a crítica de muitos, falou com a sinceridade que lhe é peculiar. Sim, ele calculara as penas para evitar a prescrição”, afirma o jornalista.

    Abaixo o texto na íntegra:

    Análise: As operações aritméticas do ministro Joaquim Barbosa

    Felipe Recondo – O Estado de S. Paulo

    Barbosa acabava de admitir abertamente o que o ministro Luís Roberto Barroso dizia com certos pudores. A pena para os condenados pelo crime de formação de quadrilha no julgamento do mensalão foi calculada, por ele, Barbosa, para evitar a prescrição. Por tabela, disse Barroso, o artifício matemático fez com que réus que cumpririam pena em regime semiaberto passassem para o regime fechado.

    A assertiva de Barroso não era uma abstração ou um discurso meramente político. A mesma convicção teve, para citar apenas um, o ministro Marco Aurélio Mello. Em seu voto, ele reconheceu a existência de uma quadrilha, mas considerou que as penas eram desproporcionais. E votou para reduzi-las a patamares que levariam, ao fim e ao cabo, à prescrição. Algo que Barbosa há muito temia, como se verá a seguir.

    Foi essa suposição de Barroso que principiou a saraivada de acusações e insinuações do presidente do STF contra os demais ministros. Eram 17p3, quando Barroso apenas repetiu o que os advogados falavam desde 2012 e que outros ministros falavam em caráter reservado.

    Joaquim Barbosa acompanhava a sessão de pé, reticente ao voto de Barroso, mas ainda calmo. Ao ouvir a ilação, sentou-se de forma apressada e puxou para si os microfones que ficam à sua frente. Parecia que dali viria um desmentido categórico, afinal a acusação que lhe era feita foi grave. Elevar a pena de prisão imposta apenas com o fim de evitar a prescrição, dissimulando com isso a demora do tribunal para julgar o caso, é um ato arbitrário que se afasta do princípio de uma justiça imparcial e impessoal.

    Mas Joaquim Barbosa não repeliu a acusação. Se o fizesse, de fato, estaria faltando com a sua verdade, não estaria de acordo com a sua consciência. Três anos antes, em março de 2011, Joaquim Barbosa estava de pé em seu gabinete. Não se sentava por conta do problema que ainda supunha atacar suas costas. Foi saber depois, que suas dores tinham origem no quadril.

    A porta mal abrira e ele iniciava um desabafo. Dizia estar muito preocupado com o julgamento do mensalão. A instrução criminal, com depoimentos e coleta de provas e perícias, tinha acabado. E, disse o ministro, não havia provas contra o principal dos envolvidos, o ministro José Dirceu. O então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, fizera um trabalho deficiente, nas palavras do ministro.

    Piorava a situação a passagem do tempo. Disse então o ministro: em setembro daquele ano, o crime de formação de quadrilha estaria prescrito. Afinal, transcorreram quatro anos desde o recebimento da denúncia contra o mensalão, em 2007. Barbosa levava em conta, ao dizer isso, que a pena de quadrilha não passaria de dois anos. Com a pena nesse patamar, a prescrição estaria dada. Traçou, naquele dia em seu gabinete, um cenário catastrófico.

    O jornal O Estado de S. Paulo publicou, no dia 26 de março de 2011, uma matéria que expunha as preocupações que vinham de dentro do Supremo. O título era: “Prescrição do crime de formação de quadrilha esvazia processo do mensalão”.

    Dias depois, o assunto provocava debates na televisão. Novamente, Joaquim Barbosa, de pé em seu gabinete, pergunta de onde saiu aquela informação. A pergunta era surpreendente. Afinal, a informação tinha saído de sua boca. Ele então questiona com certa ironia: “E se eu der (como pena) 2 anos e 1 semana?”.

    Barroso não sabia dessa conversa ao atribuir ao tribunal uma manobra para punir José Dirceu e companhia e manter vivo um dos símbolos do escândalo: a quadrilha montada no centro do governo Lula para a compra de apoio político no Congresso Nacional. Barbosa, por sua vez, nunca admitira o que falava em reserva. Na quarta-feira, para a crítica de muitos, falou com a sinceridade que lhe é peculiar. Sim, ele calculara as penas para evitar a prescrição. “Ora!”

    Felipe Recondo é repórter do jornal O Estado de S. Paulo em Brasília

     

    1. Nao da pra acreditar.  A

      Nao da pra acreditar.  A historia nao tem fontes, e as UNICAS fontes pra reportagem aas quais o jornalista teria acesso seriam necessariamente de dentro do proprio estadao.

      Em outras palavras, eles ja sabiam disso tudo ha dois anos atraz E NAO DISSERAM NADA.

      Agora, subitamente, entraram em panico.  Ou seja, ja sabem de alguma ameaca de Joaquim Barbosa E NAO A REVELAM mas querem desembarcar dele!

      Nao, nao vao, estadao.  Do Barbosa voces nao desembarcam nao, nem ninguem do PIG.  Voces vao afundar com ele.

      1. Com raras excessões…

        Ivan, concordo contigo inteiramente, e digo mais, excetuando raros profissionais, que ainda não foram cooptados pelo PIG, caso do Felipe, acho que o que vai ocorrer, é o que sempre ocorre quando um barco está á deriva e prestes a afundar: Os ratos pulam fora, salve-se quem puder !

        Começou com o Estadão, depois será a Folha, o…

    2. Dá prá comparar ?

      Com toda sinceridade e sem nenhum preconceito contra a cor da pele, dos dois atores em questão, quem tem mais credibilidade: O primeiro que pelo sorriso nos lábios, transmite credibilidade e segurança no que escreve(e acredita) e forma opiniões, e o segundo que pela cara de ódio e ressentimento, só transmite medo, ira, recalque interior e desrespeito, e que estando na posição de juíz dos juízes, desmoraliza completamente o significado da palavra justiça.

      Dá prá comparar, quem inspira mais confiança ?

  2. A Globo não é boba, com o JB

    A Globo não é boba, com o JB concorrendo existe um risco real dele ser eleito e não de apenas servir de degrau para o Campos ou principalmente o Aécio.

    E o que menos interessa para a Globo é um presidente popular e que ouve a voz das ruas. O PT, apesar de tudo, volta e meia se dobra e dá marcha-ré quando rola pressão da mídia. Mais seguro deixar rolar outros 4 anos com a Geni.

    1. Collor – II

      O que noto é que a Globo não está disposta a vender um Collor- II para a população e depois quebrar a cara novamente

  3. Alucinado

    Nassif,

    A Grobo apoiou ( em minha opinião, chantageou) este alucinado o tempo todo, chegando a dar prá ele o horário da Sessão da Tarde durante vários dias, algo inédito naquela emissora. Sabia a Grobo que todo aquele circo montado por JBarbosa, com Teoria do Domínio do Fato, fazendo público um numerário que era privado( boa parte dele tendo terminado, de forma lícita, nos cofres da emissora ) e algumas graves omissões não resistiriam a uma análise aprofundada, como a feita por Luis Barroso, e foi o que ocorreu.

    A emissora não acentuou a falha desnecessária na aquisição do imóvel em Miami, poupou o advogado barrado pelo Itamaraty o tempo todo, mas agora deu a ele o sinal verde para seguir sozinho, coitado do advogado, pois até a sua marionete, o tal juiz Bruno, já pediu prá pular fora do barco. Quem poderia ficar ao seu lado seria o escorregadio Luiz “mata no peito” Fux, ou seja, coitado do advogado.  

  4. A INDICAÇÃO DE JUIZSE DO STF

    A INDICAÇÃO DE JUIZSE DO STF – Não adiantam apenas criticas pontuais ao clima cavernoso do STF, um tribunal sendo julgado pela Nação e que perdeu completamente sua majestade graças às piruetas inacreditáveis da AP 470.

    Perdeu-se o ritual, fundamental em uma Instituição que detem o futuro do Pais em suas mãos, perdeu-se a elegancia de linguagem e comportamento, perdeu-se a lógica,  a confiança no saber juridico, na sensatez,  no equilibrio de seus componentes.

    A imagem do STF está estraçalhada pelas aberrações desse julgamento onde crimes de baixa ofensividade social foram apenados com sentenças multiplas vezes maior que se dão no mesmo sistema judiciario à assassinos esquartejadores, estrupadores contumazes, latrocidas, sequestradores, matadores de aluguel.

    Está na hora de revisar por Emenda Constitucional o tropego e ineficaz sistema de nomeação de juizes do STF.

    1. A indicação pelo Presidente precisa ser muito mais criteriosa do que foram as demarches aplicadas nos caos Barbosa e Fux. O cargo é fundamental para a Democracia, o STF é guardiaõ da Constituição, é inconcebivel um Presidente indicar alguem para tal posição de elevada importancia a fim de atender minorias étnicas, regiões geograficas, governadores de Estado aliados de ocasião, grupinhos dentro do Partido, a indicação precisa ser direcionada a juristas de inequivoca competencia e saber juridico, testados, comprovados, com posições e opiniões bem sólidas e conhecidas sobre questões fundamentais, o cargo de Ministro do STF não é um “presente” ou moeda de troca, é um cargo crucial da Republica, não se pode barganhar com ele.

    Ninguem, absulotamente ningem, nem o Presidente da Republica e nem o meio juridico nacional tinha a mais remota ideia de como era e pensava o atual Presidente do STF quando foi indicado, muito menos o Presidente da Republica, que sequer o conhecia. Como é possivel indicar alguem para um cargo irremovivel com tão parcos conhecimento sobre quem se está indicando? Essa indicação frivola e reveladorara de como o Brasil esta sendo conduzido, um dos maiores Paises do mundo administrado como um jogo de paltinhos, é chocante. Ninguem pode indicar pessoa para esse cargo e depois invocar desconhecimento sobre quem foi indicado.

    2.A sabatina pelo Senado no Brasil é mera formalidade, não é seria e não serve para nada. Uma sabatina REAL precisa ser substanciosa, os Senadores precisam saber com precisão como pensa o indicado. As sabatinas no Brasil levam uma hora, nos EUA podem levar oito meses, o indicado é virado do avesso por perguntadores ariscos,

    não é mera formolidade.

    3.Mecanismo de recall com mandato fixo4s. Dez anos de mandato está de bom tamanho, podendo ser recnduzido

    uma vez por re-indicação do Presidente e nova aprovação do Senado.

    O que parece incrivel é que após todos os tropeços no STF nenhum parlamentar pensou em udar o sistema de indicação propondo modelo melhor.

    4.No modelo atual o IMPEACHMENT de um Ministro do Supremo é traticamente IMPOSSIVEL.um processo de impedimento tem tais barreiras que na pratica não existe possibilidade de ter sucesso. Se um cargo desses for ocupado por pessoa com pletamente inadequada, nada pode ser feito, o dano vai continuar até o indicado  atingir 70 anos.

  5. Barbosa é o candidato que o

    Barbosa é o candidato que o PIG quer e é o candidato que o PIG não quer.

    Imagina o Barbosa debatendo na tribuna do Senado.

    1. Imaginemos esta topeira…

      Imaginem o hipotético parlamentar J.B, “descer “ao degrau de um simples constituinte, e debatendo numa tribuna do Congresso. Iria simplesmente ser reduzido a pó.

  6. Qualquer réu do sistema penal.
    Repórter bom é fogo… Bom exemplo para mostrar que “otoridades” não devem desmerecer o trabalho dos bons jornalistas que sustentam a apuração dos fatos neste país. E quem os remunera por este trabalho é a chamada “velha mídia”. Vida longa à “velha mídia” por permitir, como o Estadão, um belo texto como este que denuncia uma violência processual e um atentado ao Direito contra alguns cidadãos brasileiros, sobre cuja conduta posso concordar ou discordar, mas cujos direitos inalienáveis são intrínsicos não só a eles, mas ao próprio estado democrático.
    Barbosa, não mexa com jornalistas de caráter. Não, você não é o Rei do Mundo. Não é Leonardo de Caprio no Titanic.
    E a turma de psicopatas e oportunistas que vive achando golpistas na imprensa (PIG, gíria criada por um portador de Alzhaimer em um hospício virtual) deveria também começar a pensar que este detalhezinho chamado liberdade de imprensa é uma conquista civilizatória de centenas de anos.

  7. Ivan, o Felipe Recondo já

    Ivan, o Felipe Recondo já havia falado isto em 2011. Aliás, penso que este seja mais um motivo do ódio que o JB tem a ele.

    1. Pagamos prá ver, e vimos, o que não …

      Quando defendemos a indicação de um negro, para atender a esta indefectível cota racial, pagamos prá ver, porem o que vimos, não gostamos de ver.

      Ele tinha tudo, para engrandecer a raça, porem “cagou” na saída, e já vai tarde. E que venha, para a arena política. Aqui não há imunidade que o proteja.

    2. Primeiro negro no STF

      O primeiro Ministro negro no STF foi o Min. Pedro Lessa. Fez grande e respeitável trabalho e produziu grandes obras no campo da doutrina jurídica.

  8. Eu interpretei

    Eu interpretei diferente.

    Mesmo que não haja (mais…) um projeto eleitoral, a edição conforme relatado (não vi – orgulhosamente – não vejo JN) parece ter sido uma defes à imagem do barbosa.

    A decisão de retirar os momentos “mais fortes” pode conter essa intenção.

    Falaram que no dia anterior ele chamou um Ministro (da “mais alta corte…”) de hipócrita?

    Mostrou o bate-boca, intempestivo, com o Ministro Barroso?

    Acho que é manobra para preservar a imagem.

    Preservar para um plano B, Para manter vivo um “aliado”, esse sim, circunstancial.

  9. Mas nem tudo está perdido.

    Mas nem tudo está perdido. Poderá se candidatar a síndico lá para as bandas de miami. É claro que perderá. Mas fazer o quê? Assim é a vida.

  10. Chamamento ao golpe?

    Fiquei sobremaneira preocupado com o claro “chamamento ao golpe”, ouvido no vomitório final desta figura soturna.

    Torturadores, assassinos, idiotas, parvos e aproveitadores de todo o tipo devem ter ‘vibrado’ e começaram a fazer suas apostas para tentar apressar o fim da razão e da vontade popular.

    Não vi manifestação de apoio ao discurso torpe por parte de partidos, ditos de oposição, que possuem em seus quadros muitos que lutaram contra a perversa ditadura imposta após 1964. Mas teria preferido que estes partidos rechaçassem imediatamente a postura infame desta entidade.

     

     

  11. A Globo sabe que embarcar de

    A Globo sabe que embarcar de cabeça com o Barbosa é apostar no tudo ou nada. Será que vale a pena, apesar de tirar o PT seja um sonho de consumo? 

    Será muito dificil o Babrosão cair agora de para-quedas na campanha e derrotar a Dilma. E aí, estaria a Globo disposta a desafiar a posição moderada da presidenta? Com o dito cujo não tem moderação, é pau no lombo.

    Num provavel segundo mandato da Dilma, ela viria mais forte, assim como Lula apartir de 2006. E aí tem o processo contra a Globo por crime fiscal. Ela é louca (para derrotar o PT), mas não rasga dinheiro 

  12. “Ele acreditou!!!…” Esse
    “Ele acreditou!!!…” Esse era o bordão do irritadinho “seu Saraiva”, personagem do humorístico “Balança Mas Não Cai…”, que durante décadas apareceu em sucessivos programas de humor da era do rádio no século passado a televisão contemporânea deste século XXI…Se Joaquim Barbosa acreditou no endeusamento que a mídia direitista lhe reservava por ter se prestado ao papel de capitão-do-mato e algoz dos petistas José Dirceu e José Genoíno, ao ajudar a condená-los, sem provas, e depois ao persegui-los como um carrasco ávido pelo momento de enforcar ou decapitar os condenados, fez papel de tolo.Fez papel de tolo também ao acreditar que esse endeusamento o conduziria a rampa do planalto e ao cargo de presidente da República nos braços do povo. A mídia pode ser doida, mas não é burra, faz tudo muito bem calculado.O sr. Barbosa foi apenas um serviçal, um inocente útil, que já cumpriu sua função. A mídia direitista que nunca aceitou o fato de termos tido um presidente retirante nordestino, de origem operária e humilde, não haveria de aceitar um magistrado negro e de origem pobre (ainda que este tenha lhe prestado um enorme serviço ao conduzir inimigos ideológicos do PT para a condenação sem provas no processo do “mensalão”).O máximo que essa mídia lhe concedeu foi uma capa de Veja. E só. São os quinze minutos de fama a que este senhor teve direito. E para a mídia direitista isto já foi de bom tamanho.Presidente da República nem pensar. Ainda mais com o comportamento instável e o humor ciclotímico que este senhor ostenta. E que o colocaria fora de controle da mídia se por acaso chegasse à Presidência do país.A mídia que o criou não quer correr o risco de ver a criatura tornar-se um tirano incontrolável e se voltar contra o próprio criador.Portanto tudo o que resta para o senhor Barbosa é o mais que merecido ostracismo. Pois quem lhe enganou (a mídia reaça e direitista) já engana parcelas significativas da população há muito tempo.

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