PF não encontra comprovações de fraude em urnas eletrônicas

Único problema detectado foi uma ‘venda’ de votos por estelionatário a um prefeito, caso que ocorreu em 2012

Foto: Reprodução

Jornal GGN – Até o momento a Polícia Federal não encontrou indícios de fraudes na urna eletrônica desde a adoção do método de votação, em 1996. A única investigação localizada até agora se deve a um caso de 2012, e a PF concluiu que era uma tentativa de estelionato, e não de fraude.

O comando da Polícia Federal solicitou às superintendências estaduais, por meio da Corregedoria, que fossem encaminhadas todas as denúncias de fraudes e denúncias que foram apuradas ou recebidas desde 1996. E o único inquérito localizado diz respeito a um criminoso, que tentou obter dinheiro de um candidato à prefeitura de Vila Velha (ES) com a promessa de “venda” de votos, mas sem provar que conseguiria concretizar a operação.

O jornal O Estado de S.Paulo usou a Lei de Acesso à Informação para solicitar à PF as respostas enviadas pelas 27 superintendências regionais nos Estados e no Distrito Federal, mas o pedido foi negado. Contudo, fontes ouvidas pelo jornal dizem que o pedido foi feito pela Corregedoria, e apenas um inquérito sobre o tema foi encontrado nas últimas duas décadas.

Esse pedido foi feito depois que o presidente Jair Bolsonaro voltou a insinuar a ocorrência de fraude nas eleições de 2018, chegando a afirmar que tinha “provas materiais” de que foi eleito no primeiro turno. Entretanto, nenhuma comprovação foi apresentada publicamente até hoje.

Redação

3 Comentários

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  1. A PF tambem nao encontrou o hacker de Araraquara. Quem encontrou foi a NSA.

    Segundo Harri Hursti, o hacker finlandes que invadiu a urna da Diebold brasileira levada para a matriz nos EUA, `tudo pode ser hackeado, nada e 100% seguro`, confirmando que a existencia de maquinas perfeitas e uma impossibilidade fisica na pratica.

    Sem a protecao da PF e do poder judiciario brasileiro, nos EUA a Diebold – uma antiga empresa de seguranca bancaria – sofreu dezenas de processos judiciais e teve que vender o negocio para uma empresa canadense para nao ir a falencia.

    https://vimeo.com/441585787

  2. A mesma fabricante de urnas no Brasil e nos EUA teve julgamentos opostos em 2006 e 2008. A diferenca e que la o poder judiciario e juiz, e nao parte dos julgamentos eleitorais.

    Aqui quem tentar contestar um resultado sera acusado de litigancia de ma fe!

    Desdobramentos – A Perícia Impedida – comparação com o Caso Ohio 2006/2008

    Em abril de 2010, três anos e meio depois de encontrados os problemas nos arquivos de log em Alagoas, a Administraçao Eleitoral não permitiu que uma perícia independente fosse desenvolvida nas urnas usadas em 2006 e condenou o denunciante por litigância de má fé.

    É interessante fazer uma comparação do desenvolvimento do processo jurídico/administrativo ocorrido neste caso de Alagoas com o ocorrido no Estado americano de Ohio, também em 2006, para salientar as diferenças que lá resultou num processo contra o fabricante das urnas-e.

    5.1 Paralelos entre Alagoas e Ohio

    Os pontos em comum entre as eleições de 2006 no Estado de Alagoas e no Estado americano de Ohio são as seguintes:

    Ocorrência de eleições estaduais no final de 2006;
    Uso de urnas eletrônicas fabricadas pela mesma empresa americana Diebold
    Logo após as eleições foram detectadas incongruências nos dados de controle (logs e resultados), havendo casos de urnas com diferença na quantidade de votos;
    Candidatos derrotados acionam a administração eleitoral para que as contradições fossem esclarecidas por meio de perícias sobre as urnas eletrônicas utilizadas.
    Acabam por aqui as similaridades entre os processos eleitorais nestes dois estados de países diferentes.

    5.2 Diferenças entre Alagoas e Ohio

    Existem muitas diferenças, principalmente culturais e estruturais, relativas aos problemas encontrados nas urnas-e nos dois estados. Delas, destacamos:

    Administração do Processo Eleitoral – a quem cabe comprar, preparar e distribuir as urnas eletrônicas
    Ohio – por entidades eleitorais próprias do executivo municipal
    Alagoas – pela Justiça Eleitoral

    Regulamentação do Processo Eleitoral – a quem cabe a supervisão do processo e definição das regras para fiscalizaçao
    Ohio – pelo Secretário de Estado (executivo estadual)
    Alagoas – pela Justiça Eleitoral

    Poder Judiciário no Processo Eleitoral – a quem cabe decidir o contencioso, incluive aqueles contra o administrador
    Ohio – pela Justiça Comum
    Alagoas – pela Justiça Eleitoral, inclusive nos casos em que é a ré no papel de administradora

    Denunciadas as incongruências nos dados de controles das urnas-e
    Ohio – o administrador estadual abriu uma sindicância
    Alagoas – a Justiça/Administração Eleitoral negou a ocorrência de problemas na apuraçao dos votos e decretou que se deve desconsiderar a quantidade de votos registrados nos arquivos de log !!!

    Perícia Técnica sobre as Urnas-e
    Ohio – o administrador estadual bancou a perícia que já se concluiu
    Alagoas – a Justiça/Administração Eleitoral cobrou R$ 2 milhões do candidato denunciante para poder iniciar uma perícia e depois multou-o por não aceitar pagar
    É evidente que a principal diferença entre o processo eleitoral nos Estados de Ohio e de Alagoas é a surpreendente concentração de poderes que existe no caso brasileiro que resulta no imobilismo, no autoritarismo e na falta de transparência eleitoral.

    5.3 O Resultado Final em Alagoas e Ohio

    Afetados pela concentração de poderes eleitorais no Brasil, resultam bastante diferentes os caminhos trilhados pelo processo sobre as urnas eletrônicas de Ohio e de Alagoas.

    Resultado da Sindicância/Perícia
    Ohio – perícia concluiu pelo mau funcionamento das urnas-e Diebold que em alguns casos provocava a perda parcial de votos
    Alagoas – perícia não foi realizada, o denunciante foi condenado por litigância de má fé e o caso foi arquivado!!!

    Consequências do Processo
    Ohio – O Estado acionou a Diebold, fabricante das urnas, na Justiça Comum e a Diebold já reconheceu publicamente a existência de erros de programação em seus equipamentos;
    Alagoas – Justiça/Administração Eleitoral comprou 6 mil novas urnas da Diebold para substituir as usadas em 2006

    CURIOSIDADE
    As 6 mil novas urnas compradas para substituir as usadas em 2006 custaram, para a Justiça/Administração Eleitoral, quase 3 vezes mais que o custo da perícia qua ela não aceitou pagar por conta própria !!!
    Em outras palavras, eles preferem gastar o triplo para evitar uma perícia que possa revelar falhas em suas urnas eletrônicas.
    http://www.brunazo.eng.br/voto-e/textos/alagoas1.htm#4o

  3. ‘EUA vão armar um novo golpe contra Lula’, avisa Brian Mier
    “A gente não pode pensar que só porque Lula está liderando em todas as pesquisas ele vai ser eleito presidente. Tem outra tentativa de golpe eleitoral sendo montada”, alertou o jornalista norte-americano em entrevista à TV 247. Assista.

    Fiquem tranquilos, o desconhecimento da Diebold, da CIA, da Microsoft, da IBM e da NSA sobre os conhecimentos de Velloso, Fux, Rosa, Barroso e Jobim sao suficientes para impedir qualquer golpe.

    As instituicoes continuam funcionando como sempre funcionaram. Quem quer que venca a eleicao sera por seus proprios meritos. O resultado jamais podera ser contestado. Nem conferido.

    Essa mensagem se autodestruira em cinco segundos.

    https://www.brasil247.com/mundo/eua-vao-armar-um-novo-golpe-contra-lula-avisa-brian-mier?fbclid=IwAR3lLQHPnp9bSQv0roFwg0wsieVbPl-eqnMF2UThdnchTN0bnGNRujq9tUg

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