EUA estão por trás da crise no Brasil, acredita analista

Jornal GGN – Em artigo na Telesur, o analista de geopolítica Eric Draitser diz que está claro para todo mundo o golpe em curso no Brasil, mas que ninguém analisou ainda o contexto mundial em que a crise brasileira se insere. Para ele, os Estados Unidos travam uma guerra neoliberal contra a América Latina, capitaneada pela presidenciável democrata Hillary Clinton.

“Toda a direita em todo o continente está operando em aliança”, acredita Draitser. “Ninguém se deveria surpreender por atores chaves do golpe do impeachment da presidenta no Brasil deixarem ver que recebem ordens diretas dos, ou, no mínimo, estão em estreita colaboração com, os EUA”.

Enviado por Eliseu Leão

Da Telesur

Guerra neoliberal de Hillary Clinton & Wall Street Contra a América Latina

Por Eric Draitser

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu, no Blog do Alok

Já não é novidade em todo o mundo que há um golpe em curso no Brasil, e que a direita brasileira está usando todo tipo de medidas arbitrárias e extraordinárias para derrubar a presidenta eleita Dilma Rousseff.

O que nem a oposição brasileira discute muito, em nenhuma das discussões que se travam sobre impeachment e corrupção no Brasil é o contexto mundial em que o golpe de 2016 se insere: o modo como o capital financeiro internacional está operando ao lado de Hillary Clinton e outros nomes das elites políticas dos EUA para reapertar as garras do Consenso de Washington no pescoço da América Latina; como toda a direita em todo o continente está operando em aliança; e como essa ação manifesta-se nos países-alvos.

Embora muitas das peças desse quebra-cabeça permaneçam ainda escondidas pelo menos em parte, é hora de começar a organizar as peças que temos, para ir vendo o grande quadro. 

Brasil e Argentina: Casos a estudar, de intromissão de Wall Street 

Enquanto o mundo espera pelo próximo capítulo da novela brasileira em curso, é indispensável considerar por que motivo está montado esse espetaculoso processo de impeachment. Eleitos e reeleitos quatro vezes nas quatro últimas eleições, Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores, PT, são, inegavelmente, a formação política mais popular no Brasil, país tristemente conhecido como local do mundo onde há a maior desigualdade social, dividido desigualmente entre uma pequena elite de direita e rica, e as massas de trabalhadores, os mais pobres e parte das classes médias urbanizadas de esquerda que elegeram várias vezes os candidatos do Partido dos Trabalhadores. 

Com essa dinâmica, não surpreende que o governo da presidenta Dilma Rousseff esteja sendo derrubado por uma coalizão de fundamentalistas de direita, que congrega desde os que apoiaram empenhadamente a ditadura militar que os EUA implantaram no Brasil, até os que simplesmente querem que o Brasil siga modelo mais neoliberal de desenvolvimento econômico

Mas o que ainda talvez surpreenda muita gente é o papel determinante que alguns poucos mas poderosos grupos de interesses financeiros têm e continuarão a ter nesse processo e em qualquer outro governo que haja no Brasil. 

Em meados de abril, quando a votação do impeachment ainda não começara, a Reuters revelou que o vice-presidente Michel Temer, da direita brasileira, já preparava listas com os nomes de seus presuntivos ministros, a serem empossados tão logo Dilma e o PT fossem derrubados. Temer estaria em contato com Paulo Leme, cogitando de lhe entregar o ministério das Finanças ou o Banco Central. Leme é presidente de operações do Goldman Sachs no Brasil – o que o põe como candidato presuntivo ao posto de representante de Wall Street no Brasil. 

Evidentemente ninguém poderia desconsiderar a significativa influência que têm empresas como Goldman Sachs, que vão bem além dos negócios e holdings que o grupo controla diretamente no país. Por exemplo, o capital financeiro de Wall Street mantém relações muito próximas com o “homem mais rico do Brasil”, Jorge Paulo Lemann, multibilionário suíço-brasileiro proprietário das empresas Heinz Ketchup [é sócio, portanto, de Teresa Heinz Kerry, mulher do secretário de Estado dos EUA; o casal se conheceu no Rio de Janeiro; não se sabe por quê, esse pensamento dá-nos calafrios… (NTs)], Burger King, sócio majoritário das empresas Anheuser-Busch e Budweiser, e íntimo de Warren Buffett. Com tal pedigree na famiglia do capital financeiro, não é surpresa que Lemann e os interesses que ele representa estejam muito ativos no golpe no Brasil, apoiando financeiramente grupos envolvidos nos protestos de rua que pregam a derrubada do governo Dilma Rousseff. 

Tampouco alguém ainda se poderia surpreender com a informação de que outros grupos ativos nos protestos de rua sejam financiados por outros interesses de Wall Street, a saber os infames Irmãos Koch. Charles e David Koch são a fonte de dinheiro que mantém o Movimento Brasil Livre e os Estudantes pela Liberdade, mediante a Atlas Economic Research Foundation e Atlas Leadership Academy, onde foram treinados vários dos principais líderes das manifestações a favor do golpe no Brasil.

Por tudo isso, ninguém se deveria surpreender por atores chaves do golpe do impeachment da presidenta no Brasil deixarem ver que recebem ordens diretas dos, ou, no mínimo, estão em estreita colaboração com, os EUA. De fato, no dia seguinte, depois da primeira votação pró-impeachment no Parlamento do Brasil, um senador, Aloysio Nunes, do PSDB, apareceu em Washington para reuniões não oficiais com o senador Republicano Bob Corker, membro influente e presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado; e com o senador Democrata Ben Cardin, apoiador-chave da candidatura de Hillary Clinton. Nunes também tinha reuniões agendadas com o subsecretário de Estado Thomas Shannon, ex-embaixador no Brasil; terceiro na hierarquia do Departamento de Estado e encarregado de assuntos da América Latina; e também devia encontrar-se com lobbyistas da ONG Albright Stonebridge Group, cuja presidenta é a muito empenhada apoiadora de Clinton, Madeline Albright. 

Sem dúvida esses encontros indicam o claro desejo, dos conspiradores brasileiros, de colaborar de todos os modos requisitados, com o Consenso de Washington – Republicanos e Democratas, capital privado e agências do governo dos EUA – e fazer uma transição suave, com mudança de regime no Brasil apoiado pelos EUA. Pode-se mesmo acreditar que tenham programado uma reencenação do golpe de 2009 em Honduras, autorizado e comandado porHillary Clinton e seus amigos e lobbyistas dentro do governo dos EUA

Tudo sugere que aquelas palestras muito lucrativas que Clinton vendeu a executivos e convidados do banco Goldman Sachs não visavam simplesmente a impressionar o gigante de Wall Street com promessas de que seu governo seria muito amigável, em termos financeiros, dentro de casa; visavam também a demonstrar os muito importantes serviços que seu governo pode oferecer aos seus patrões também no campo da política externa. Para ver como esse pessoal trabalha em perfeita coordenação e harmonia, basta olhar, ao sul do Brasil, o ofuscante exemplo da Argentina. 

Em novembro de 2015, Mauricio Macri derrotou seu opositor e elegeu-se presidente da Argentina. Mas, se a vitória era claramente sucesso para a direita Argentina, ela foi também o equivalente político de uma tomada hostil do país, por Wall Street. Poucos dias depois do sucesso eleitoral, Macri já revelava o núcleo duro de sua equipe econômica,recheada de insiders de Wall Street e de representantes do Big Oil, dentre outras indústrias.

Em governo de Macri, a economia da Argentina está hoje nas mãos de Alfonso Prat-Gay (ministro de Finanças), há muito tempo banqueiro em Wall Street, ideólogo neoliberal e ex-presidente do Banco Central da Argentina. Francisco Cabrera (ex-empregado do banco HSBC e de outras fachadas financeiras) assume como ministro da Indústria; e outro ideólogo do neoliberalismo, Federico Sturznegger, é agora presidente do Banco Central. Como se fosse pouco, o novo ministro da Energia Juan Jose Aranguren foi presidente da divisão argentina da petroleira Shell. 

Na essência, Macri nunca escondeu que seu governo seria gerente de interesses do capital financeiro e do big business, como a equipe que se vê em volta dele comprova. E o próprio Macri, como presidente, logo deixou claro o que ainda não estivesse claro, ao capitular ante as exigências do bilionário e capitalista abutre Paul Singer, em fevereiro, quando a Argentina aceitou pagar quase $5 bilhões (75% do que os abutres exigiam) ao grupo de Singer, que continuava na guerra ‘jurídica’, desde que o governo de Cristina Fernandez recusara-se a fazer o que os bilionários de Wall Street queriam. Com esse simples movimento, Macri já demonstrou ao mundo, especialmente aos financistas em New York e London, que a Argentina volta a abrir-se a todos os negócios e negociatas. 

Hillary Clinton e a Agenda Neoliberal na América Latina 

Não há dúvidas de que um dos alvos na América Latina ainda são algumas matérias primas e commodities: os dois países, Brasil e Argentina, são conhecidos como ricas fontes de energia e produtores de outras mercadorias; e a Venezuela ainda é dos maiores produtores mundiais de petróleo. Assim sendo, e considerando-se só esse aspecto, esses países interessam muito aos chacais de Wall Street. Mas a coisa é muito mais profunda, dado que a América Latina foi convertida em ponto focal na avançada para estender a hegemonia de EUA-Wall Street-Londres, no campo econômico e no campo político. 

Pode-se dizer que as peças centrais dessa avançada são os muito discutidos ‘tratados comerciais’, o Tratado da Parceria Trans-Pacífico (ing. Trans-Pacific Partnership, TPP) e o tratado da Parceria Trans-Atlântico para Comércio e Investimento (ing. TTIP), pensados para criar uma infraestrutura de negócios supranacional que, na essência, subordina as nações signatárias ao comando hegemônico de grandes empresas e do capital. Claro que as forças progressistas na América Latina e seus aliados postaram-se como uma muralha, para impedir que aqueles tratados fossem implementados. Mas tudo sugere que, depois de Macri, e se o golpe no Brasil for bem-sucedido, os tratados logo entrarão em plena vigência. 

Macri já sinalizou que quer usar o Mercosul como veículo para integrar-se ao Tratado Trans-Atlântico, que abre o continente aos capitais e empresas europeias e norte-americanas. Sinalizou também que quer aproximar a Argentina dos países da Aliança do Pacífico, três dos quais – Chile, Peru e México – já assinaram o Tratado da Parceria Trans-Pacífico. O sucesso desses movimentos continentais depende crucialmente de dois importantes fatores.

PRIMEIRO: é indispensável remover do poder o governo de Dilma Rousseff do Brasil, que, embora interessado em participar das conversações sobre o Tratado da Parceria Trans-Pacífico, não dá sinais de desejar subordinar os interesses do Brasil aos interesses do capital de Washington e Londres.[2]

SEGUNDO: é indispensável que Hillary Clinton seja eleita à presidência dos EUA – a principal representante de Wall Street nas eleições de 2016 nos EUA. Os laços que ligam a candidata a Goldman-Sachs e outros bancos poderosos são bem documentados; mas noticia-se menos – e a campanha eleitoral ‘repercute menos’ – nos EUA e na América Latina o empenho com que Clinton defende a guerra comercial como arma a serviço da política dos EUA. 

Clinton mentiu descaradamente em debates nacionais entre candidatos Democratas sobre suas posições relacionadas ao Tratado da Parceria Trans-Pacífico; disse que hoje se opõe ao Tratado. Mas há apenas três anos, em 2012, como secretária de Estado, ela disse que o Tratado da Parceria Trans-Pacífico “define o padrão ouro em matéria de acordos comerciais”. Hoje, a candidata tenta fazer-se passar por progressista, fingindo que se opõe a um tratado que gerará graves dificuldades aos trabalhadores em todo o mundo – e também nos EUA. Verdade é que Hillary dedicou toda a sua vida política a apoiar esse tipo de política e acordo supostos “de livre comércio”, mas que são violentamente oligopolistas.

Por sua vez, Donald Trump – que merece o benefício da dúvida, no mínimo – declarou que se opõe ao Tratado da Parceria Trans-Pacífico, mesmo que o argumento dele (que o tratado beneficiaria a China) seja ridículo. Mas, pelo menos, Trump não dá sinais de sofrer de amor carnal pelo tal tratado; e ele, com certeza, se eleito, mais atrapalhará que ajudará a organizar os interesses a favor do tratado. Por isso também, Hillary Clinton emerge como candidata preferencial de Wall Street. 

Esse talvez seja o motivo pelo qual Charles Koch, um bilionários de direita Irmãos Koch, recentemente admitiu que há alta probabilidade de ele apoiar Hillary Clinton, se Donald Trump obtiver a indicação como candidato dos Republicanos. Fato é que essa já é posição declarada de grande número de pensadores e estrategistas da direita e extrema direita neoconservadora, entre os quais Max Boot, que se referiu a Hillary Clinton como “vastamente preferível”; Robert Kagan, para quem Hillary está “salvando os EUA” e Eliot Cohen que descreveu Clinton como “o mal menor, sem sombra de dúvida, por larga margem.”

E por que todos esses neoconservadores privateiros de direita e extrema direita, e tantos ideólogos neoliberais da política dos EUA alinham-se tão organizadamente na defesa de Hillary Clinton? Por uma simples razão: se eleita, Clinton fará o que diz que fará. E no que tenha a ver com a América Latina, é importante para os EUA, para assegurar o controle e a exploração econômica, levar a cabo todas as mudanças de regime em curso naquele continente. 

Desde a ascensão de Hugo Chávez, a América Latina anda pelas próprias pernas, democratizando as relações sociais e afastando-se cada vez mais do velho status de “quintal dos EUA”. 

Com Hillary Clinton e Wall Street trabalhando mãos nas mãos com os seus prestimosos serviçais de direita na América Latina, Washington tenta reposicionar-se e reassumir o controle. Todos pagaremos o preço disso, os povos da região e, sem dúvida, também os norte-americanos.*****

Eric Draitser é analista independente de Geopolítica, com base em New York City. Edita o website StopImperialism.org e aCounterPunch Radio. Recebe e-mails em [email protected].

[2] A ideia dessa subordinação existe no Brasil desde 1952, quando o general Golbery da Costa e Silva escreveu, numa monografia para uso da Escola Superior de Guerra e em 1967 repetiu em seu Geopolítica e Poder, que o Brasil só teria futuro se se desenvolvesse “ancorado aos países desenvolvidos” (no pós-guerra, significava, claro, ‘ancorar o Brasil’ aos EUA). É a mesma ideia-projeto que está por trás do golpe militar de 1964 – do qual o general Golbery foi um dos principais teóricos, que levou o Brasil a quase meio século de ditadura militar, da qual ainda subsiste hoje muito “entulho autoritário”. E também, claro, que está por trás do neogolpe hoje em curso, atentado pelo vice-presidente Michel Temer, com a ajuda da tucanaria da privataria [NTs, com informações dehttp://mondediplo.com/2013/06/08latinam , traduzido ao português em http://www.conferenciapoliticaexterna.org.br/index.php/todas-as-noticias/13-internacional/43-brasil-cada-vez-maior-das-dificuldades-da-solidariedade-internacional-no-mundo-do-capital-global – leitura interessantíssima.]

Redação

30 Comentários

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  1. dueto

    Eliseu,

    Tudo indica que o dueto Hillary- irmãos Koch é quem comanda o espetáculo de ocupação, um na parte política ( ao meu ver, a mais importante) e outro na parte da $$$.

    Cabe lembrar que o democrata(???) Bill Clinton, ao sair da Casa Branca passou a fazer parte do Bilderberg. Ah, esqueci que o Bilderberg não existe, não passa de teoria conspiratória.

    1. O Dollar está sob forte ataque mundial

      A subida do câmbio hoje foi reflexo da defesa internacional da moeda.

      Até quando aguentam é o mistério. 

      Muita gente boa fala que estamos na cúspide de um grande evento mundial.

      Será a Dilma o dominó a rolar e colocar a engrenagem para andar?

      Mentes curiosas querem saber.

      1. The telegraph e o jogo passa o presente com um truque

        AEP: US dollar plunges as world plays dangerous game of pass the parcel

        FedMarkets are betting that the Fed’s Janet Yellen will never turn tough. They may be wrong CREDIT: JACQUELYN MARTIN/AP PHOTO Ambrose Evans-Pritchard 3 MAY 2016 • 7:39PM

        The US dollar has plunged to a 16-month low in the latest wild move for the global financial system, tightening the currency noose on the eurozone and Japan as they struggle to break out of a debt-deflation trap.

        The closely-watched dollar index fell below 92 for the first time since January 2015, catapulting gold through $1300 an ounce in early trading and setting off steep falls on stock markets in Asia and Europe. 

        The latest data from the US Commodity Futures Trading Commission shows that speculative traders have switched to a net “short” position on the dollar.

        This is a massive shift in sentiment since the end of last year when investors were betting heavily that the US Federal Reserve was on track for a series of rate rises, which would draw a flood of capital into dollar assets.

        Markets have now largely discounted a rate rise in June, and are pricing in just a 68pc likelihood of any increases this year.

        The dollar slide has been a lifeline for foreign borrowers with $11 trillion (£7.5 trillion) of debt in US currency, notably companies in China, Brazil, Russia, South Africa, and Turkey that feasted on cheap US liquidity when the Fed spigot was open, and were then caught in a horrible squeeze when the Fed turned to tap off again  and the dollar surged in 2014 and 2015.

        dollarThe dollar index has plunged as markets call the Fed’s bluff CREDIT:STOCKCHARTS.COM

        But it increases the pain for the eurozone and Japan as their currencies rocket. The world is in effect playing a high-stakes game of pass the parcel, with over-indebted countries desperately trying to export their deflationary problems to others by nudging down exchange rates.

        The Japanese yen appreciated to 105.60, the strongest since September 2014 and a shock to exporters planning on an average of this 117.50 this year. The wild moves over recent weeks have blown apart the Japan’s reflation strategy. Analysts from Nomura said Abenomics is now “dead in the water”.

        The eurozone is also in jeopardy, despite enjoying a sweet spot of better growth in the first quarter. The euro touched $1.16 to the dollar early in the day. It has risen over 7pc in trade-weighted terms since the Europe Central Bank first launched quantitative easing in a disguised bid to drive down the exchange rate.

        ECBThe euro trade-weighted index has been rising ever since QE began, much to the horror of EU leaders CREDIT: ECB

        Prices fell by 0.2pc in April and deflation is becoming more deeply-lodged in the eurozone economy, with no safety buffers left against an external shock. The European Commission this week slashed its inflation forecast to 0.2pc this year from 1.0pc as recently as November.

        There is little that the Bank of Japan or the ECB can do to arrest this unwelcome appreciation. The Obama Administration warned them at the G20 summit in February that it any further use of negative interest rates would be regarded by Washington as covert devaluation, and would not be tolerated.

        “These central banks have reached the limits of what they can do with monetary policy to influence their exchange rates, and this is putting their entire models at risk,” said Hans Redeker, currency chief at Morgan Stanley.

        “Europe and Japan are operating in a Keynesian liquidity trap. We are nearing a danger point like 2012 when it could lead to an asset market sell-off. We’re not there yet,” he said.

        dollarSpeculators are now betting that the dollar will fall, a dramatic shift in sentiment CREDIT: ANZ RESEARCH

        Stephen Jen from SLJ Macro Partners said the Fed is pursuing a “weak dollar policy”, reacting to global events in a radical new way. “They are forcing currency appreciation onto weaker economies. It is irrational,” he said.

        Yet it may not last long if the US economy comes roaring back in the second quarter a after a soft patch. “I doubt this is really the end of multi-year run for the dollar,” he said.

        Neil Mellor from BNY Mellon says the soaring euro is in the end self-correcting since the eurozone cannot withstand the pain for long, and as this becomes evident the this the currency will start sliding again.

        Mr Mellor said BNY’s custodial flow data has picked up a surge in outflows of capital by ‘real-money investors’ from the eurozone over the last eight weeks, especially from Spain and Portugal where politics has turned fractious. 

        This suggests that short-term speculative flows are at this point driving up the euro. BNY has $29 trillion of assets under custody – the world’s biggest – and has a unique insight into underlying flows.

        BNYUnderlying investment flows show that capital is leaving the eurozone, yet speculators are still bidding up the euro CREDIT: BNY MELLON

        The fate of the dollar now hinges on the Fed. Markets are betting that chairwoman Janet Yellen will continue to hold fire, but this could be a misjudgement.

        Boston Fed chief Eric Rosengren, a long-time dove, has warned twice over recent days that markets underestimating the pace of rate rises this year. The warnings were echoed by the Dallas Fed chief Robert Kaplan in London on Friday.

        A key reason for the Fed’s retreat in March was a tightening in financial conditions – worth three rate rises in the words of Fed governor Lael Brainard – but this has since reversed. The panic over China has subsided. Commodities have begun to recover. The weaker dollar is itself a shot in the arm for the US.

        Professor Tim Duy from Fed Watch said the institution is itching to return to plan with three quarter-point rate rises, preferably as soon as June, September, and December, knowing that any further delay could leave it behind the curve.

        “Be forewarned. If the data shifts, they will be looking hard at June. I would not be surprised to see the doves shedding their feathers to reveal the hawk beneath,” he said.

        If Professor Duy is right, the dollar could come back with a vengeance, and a great number of hedge funds and speculators may be caught on the wrong side of some very large bets on currencies, bonds, and equities across the world.

         

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  2. Delirio como metodo de

    Delirio como metodo de pensamento. A maior cirtica que  aqueles que conhecem o pano de fundo das relações dos EUA cpm a America Latina podem fazer ao Governo Obama é o ABSOLUTO DESCASO com a relações latino-americanas que esse governo apresenta. Quantas vezes a Subsecretaria Roberta Jacobson esteve no Brasil? Alguem sabe, saiu na imprensa? No entanto o Brasil está sob sua responsabilidade funcional no Departamento de Estado. O Subsecretario Otto Reich, que ocupava o mesmo posto da atual Sra.Jacobson (Subsecretaria para o Hemisferio Ocidental) no Governo Bush Jr. estava no Brasil a toda hora, conhecia todo mundo no Governo do PT, circulava por São Paulo com empresarios em almoços,   no Figueira Rubayat, alguem viu a Sra.Jacobson por aqui, em Brasilia, São Paulo ou Rio?

    Já Wall Street não tem do que reclamar dos 13 anos do PT, ganharam dinheiro aqui sem muito trabalho, Wall treet não derruba governos, eles são operadores de derivativos, não são operadores politicos, até para derrubar o governo do Haiti é preciso gente muito especializada se for o caso, não é coisa para irmãos Koch ou rapazes da bolsa, quanta a fantasia é muita até o delirante acredita nela.

     

    Completa indiferença, estão focados no Oriente Medio, Asia e Ucrania-Russia, o resto ignoram.

    Os candidadtos Hillary e Trump são ainda pior, desconhecem completamente a America Latina.

    Foi se o tempo glorioso de Roosevelt e Nelson Rodkefeller, que conheciam o continente e tinham INTERESSE nas relações.

    Os EUA estão para o bem ou para o mal AFASTADOS da America Latina, só por uma um processo de FANTASIA podem ver alguma conspiração no Brasil, se fossem bons em conspiração o super-maluco Maduro não estaria no Palacio Miraflores em Caracas. Aliás o comentarista é da folha de pagamento da Telesur, uma repartição do governo bolivariano que ainda respira em Caracas, como alguem pode dar credito a essa fonte?

    1. André, certamente quando se falava há vinte anos que os USA…

      André, certamente quando se falava há vinte anos que os USA estava diretamente ligado ao golpe de 1964, provavelmente tu dizias:

      – Delirio como metodo de pensamento….

      Depois se descobriu que até porta-aviões estavam preparados para intervir!   🙂

      1. Pura lenda, NUNCA houve um

        Pura lenda, NUNCA houve um porta aviões americano no Atlantico Sul nessa epoca, porta aviões só existem nas frotas do Pacifico (7ª), Golfo Persico, Mediterraneo e Atlantico Norte. a 4ª Frota, que percorre o Atlantico central e sul estava desativada desde 1946, foi reconstituida sem porta aviões em 2006, de onde saem essas lendas?  Houve sim apoio diplomatico dos EUA, através de telegramas já tornados publicos e oferta de combustivel se o Pais entrasse em guerra civil, tudo isso consta nos despachos de Washington a Brasilia e são ATITUDES ABSOLUTAMENTE NORMAIS nas relações diplomaticas entre paises.

        Toda a documentação dessa época é publica, copias estão na Universidade de Austin no Texas, na Biblioteca Johnson,

        não absolutamente nada de anormal nos despachos, todos os paises tomam posição em relação a outros a todo o tempo,

        chancelarias tem lado nos movimentos politicos, rarissimos paises são completamente neutros todo o tempo.

        1. Contingência

                A ” Brother Sam ” nem sequer “suspendeu” , quer de Aruba ( os petroleiros ), ou de Norfolk (  Porta aviões Forrestal e grupo de escolta ), sede da 2a Frota USN ( a época responsavel por todo o Atlantico ), claro que alguns navios, um esquadrão de destroieres, estavam próximos, na area Caribe – Porto Rico , para escoltar os petroleiros até Santos (SP), caso fosse necessário, mas não se moveram.

                 A “Brother Sam “, como muitas outras operações “no show”, não passou de um plano de contingência, tanto que em meados de abril/1964, o CVA-59 Forrestal + grupo, zarpou para incorporar-se a 6a Frota ( Mediterraneo ).

        2. Não há nada de normal em um

          Não há nada de normal em um país oferecer combustível e outras formas de ajuda para que um movimento golpista derrube um governo legitimamente eleito.

          Os papéis da CIA sobre sua atuação no golpe continuam secretos, os documentos da Casa Branca tornados públicos demonstram exatamente o oposto do que você está dizendo.

           

          On March 31, the documents show, Gordon received a secret telegram from Secretary of State Dean Rusk stating that the Administration had decided to immediately mobilize a naval task force to take up position off the coast of Brazil; dispatch U.S. Navy tankers “bearing POL” from Aruba; and assemble an airlift of 110 tons of ammunition and other equipment including “CS agent”-a special gas for mob control. During an emergency White House meeting on April 1, according to a CIA memorandum of conversation, Secretary of Defense Robert McNamara told President Johnson that the task force had already set sail, and an Esso tanker with motor and aviation gasoline would soon be in the vicinity of Santos. An ammunition airlift, he reported, was being readied in New Jersey and could be sent to Brazil within 16 hours.

          http://nsarchive.gwu.edu/NSAEBB/NSAEBB118/

           

          To assure the success of the coup, Gordon recommended “that measures be taken soonest to prepare for a clandestine delivery of arms of non-US origin, to be made available to Castello Branco supporters in Sao Paulo.” In a subsequent cable, declassified just last month, Gordon suggested that these weapons be “pre-positioned prior any outbreak of violence,” to be used by paramilitary units and “friendly military against hostile military if necessary.” To conceal the U.S. role, Gordon recommended the arms be delivered via “unmarked submarine to be off-loaded at night in isolated shore spots in state of Sao Paulo south of Santos.”

          O secret cable enviado pelo Secretário de Estado, Dean Rusk, para o embaixador Lincoln Gordon, confirma a mobilização de armamentos(110 toneladas, incluindo “gás para o controle de multidões”, o que denota o propósito repressivo do apoio americano à derrocada da Democracia brasileira) forças navais e um porta-aviões(que deveria chegar no dia 10 de abril)além de 6 destróiers para a costa brasileira, para prestar apoio ao movimento golpista.

          http://nsarchive.gwu.edu/NSAEBB/NSAEBB118/bz05.pdf

           

           

           

           

        3. André, perdesse a capacidade de leitura?

          Não disse que o porta-aviões veio, disse sim que ele estava pronto para vir, ou seja estava em stand-by, como não foi preciso nada simplesmente foram desmobilizadas as forças já em abril de 1964.

          Leia os documentos desclassificados que estão em http://www.franklinmartins.com.br/estacao_historia_artigo.php?titulo=marinha-americana-deu-forca-ao-golpe-operacao-brother-sam

          Ou se querem ir direto nas fontes é só consultar: http://nsarchive.gwu.edu/NSAEBB/NSAEBB118/index.htm

          Ou ainda mais direto: http://nsarchive.gwu.edu/NSAEBB/NSAEBB118/bz02.pdf

          Por favor, se quiserem mais explícito do que se lê acima só desenterrando o Jonhson e pedindo para ele confirmar.

          1. Mas são planos de

            Mas são planos de contingencia que qualquer Pais faz em relação a a pises onde tem interessess naturais, qual a novidade?

            Se houver guerra civil na Argentina o Estado Maior das Forças Armadas brasileiras não fará planos de contingencia?

            Todos os paises fazem planos desse tipo o tempo todo, para que servem os Estados Maiores?

            O fato é que nada aconteceu, nem frota saiu do lugar, nem navios tanques e nem aviões decolaram.

            Todo Pais é livre para traçar planos em eventualidade de algo atingir seus interesses.

            Quer proibir os EUA de fazer planos em relação ao que acontece no mundo ?

          2. Nao aconteceu nada não, só

            Nao aconteceu nada não, só uma ditadura de 30 anos…Ah mas eu não estou classificada para opionar em tão douta discussão . Oa bolas André, afinal a Globo  tamém  não apoiou a ditadura, a esquerda é que delira. Fui, para o face, com a gurizada que manda  ver.

          3. Kriegspiels

                  É função precipua de qualquer MinDef e EMG, traçar planos de contingência, estabelecer cenários possiveis, e formas de intervenção, no Brasil atualmente temos varios, tais como : 1. Itaipú , 2. Fronteira Oeste ( Bolivia e Paraguai ), 3. Deslocamento defensivo Roraima, 4. “Cabeça do Cachorro” ( Brasil – Colombia – Venezuela ), todos conjuntos, envolvendo as 3 forças, não se trata de planejamento agressivo, mas de segurança.

                   Na MB, combinada a FAB, o primeiro plano de contingencia, os mais estudados e avaliados em constancia de tempo, são referidos a : 1. Provincias petroliferas de Espirito Santo a Sul de Santos, um studo tático, mais centrado em relação a ações assimétricas, 2. A manutenção da cintura do ATL/Sul ( o “estreito” NE Brasil x Dacar ), 3. As operações combinadas classificadas como internas, mas de escopo fronteiriço, chamadas de “ribeirinhas”, referentes as calhas dos rios amazonicos, e dos cursos fluviais da fronteira oeste ( Pantanal ).

                    O problema destes “kriegspiels” ou planos de contingencia, é quando eles caem nas orelhas histéricas de jornalistas, ou de politicos interessados em tumultuar , como ocorreu há anos atrás, na questão Atocha ( Argentina ) e Itaipú X Yaciretá.

                     A “Brother Sam”, alem de uma péssima avaliação do DeptofState, não passou de um plano de contingência, inserido no contexto da “guerra fria”.

             

          4. Os estado Unido Sempre Interferem em tudo

            entao voce concorda com a politica imperialista fascista dos estado unidos.ele pode fazer plano no seu proprio pais.nao para destruição o mundo para seu proprio bem ,,,

      2. Isso nunca foi segredo

        A Operação Brother Sam nunca foi segredo. Os EUA prepararam uma frota para fornecer eventual apoio aos insurgentes em caso de resistência de Goulart. Essa frota fez um passeio até o Atlântico Sul e deu meia volta sem haver fornecido um único galão de combustível às tropas de Mourão, pois não foi preciso. Toda a documentação foi liberada 12 anos depois e publicada em 1976. Militarmente, o apoio dos EUA ao golpe de 1964 ficou apenas na intenção.

        1. Pedro, ficaram na intenção porque Jango não queria um banho…

          Pedro, ficaram na intenção porque Jango não queria um banho de sangue! Porém não só combustível estava sendo oferecido, também era “oferecido” um porta-aviões classe florestal e suas naves de apoio.

          Realmente muito normal.

  3. Australia é zirp now. O Fed vai acabar com os BCs do mundo

    Repito comentário.

    Assim como os banqueiros internacionais usam os QE (estimulos) e a política de juros como ferramentas, o Fed está usando o caos para destruir centenas de bancos centrais pelo planeta e substituí-los por um único órgão regulador, para isto estão criando o Caos e depois venderão a eles mesmos como a solução.

    O Brasil, como outros integrantes dos BRICs ficaram no contra-fluxo deste movimento e pode acontecer de um destes países ser pego para exemplo de como a destruição pode ser cruel. A subida da taxa de juros americano parece ser a senha.

    Jogo perigoso e mortal, expeculações da Russia entrar em Guerra surgem a todos os instantes, o cenário externo está extremamente conflituoso e os atores relevantes ocultos e inacessíveis, não vejo onde se possa dar as negociações, a China acaba de reclamar que o G20 é para tratar de assuntos econômicos e não políticos.

    Vivemos em tempos interessantes.

  4. Ora, só quem se recusa a

    Ora, só quem se recusa a enxergar isso são os moucos de sempre.

    Da coxinhada tem até os que estão dando graças por verem atendidas as preces.

  5. Estertores

    As esquerdas morimbundas encontram-se desnorteadas como o passarinho hipnotizado pela serpente, a bem da verdade não se pode afirmar que não tiveram a chance de impedir a hecatombe que lhes caiu em cima. Os unicos culpados pela situação dramatica que se encontram são os representantes da propria esquerda. Os interminaveis discursos maniquesitas do passado, hoje não fazem mais qualquer sentido.

    Como romper com a inércia que mantém as intituladas forças progressistas no mundo em rota descendente e paralisadas por inação incontrolável?

    Os equívocos que levaram a situação atual, podem ser sintetizadas, um sindicalismo excludente e indutor de catapultar ao poder seus dirigentes, manutenção da forma de governo que utiliza do fisiologismo como forma de governança, projeto econômico que priorizou o credito para o consumo em vez do credito para a produção e geração de emprego, favorecendo mais uma vez o rentismo em detrimento da produção. E a puxada do tapete definitivo a nova geração de juízes, promotores e delegados de policia não cooptados pelo poder.

    A opinião publica esta estabelecida em cima de nova catarse que gera repudio ao sistema político de governo tradicional e como consequencia da falência da economia que influi diretamente em sua vida. Diante da ascensão inevitável do conservadorismo inexiste novo projeto sócio econômico que arregimentasse novamente as pessoas, os grupamentos e as massas da sociedade. A situação atual assemelha-se a uma espécie de limbo, colhe-se os frutos do passado e não se vislumbra o futuro.

    A resposta talvez fosse mais simples do que se esperasse.

    Até na questaõ ambiental os equivocos são gritantes e vozes messianicas insistem em salvar o mundo.

    As sociedades no mundo estão configuradas cada vez mais na proposta do consumismo. E logicamente isto não mudara tão cedo. É a conhecida sociedade que necessita gerar cada vez mais lixo. Isto é fato. E porque repudiar o lixo se é ele que torna estável a economia? O mais que se pode fazer é aprimorar a tecnologia da reciclagem e da eliminação dos rejeitos criados pela sociedade.

    A opinião publica é o vetor de todo conservadorismo e de toda revolução.

    É baseado nela que os oportunistas se locupletam e os revolucionários impõem as mudanças. Para malgrado dos interessados a opinião publica é volátil  como as nuvens no céu, ela não se estabelece de um momento para outro nem pela vontade de um só ou de um grupo, a opinião publica amadurece como conseqüência das sementes plantadas, dos fatos e dos acontecimentos, daí surgirem as doutrinas e filosofias de manipulação e convencimento das massas. Isto animou os ditadores, imperadores e reacionários de todas as espécies e de todos os tempos. Acontece que a vida em seu sentido transcendental, escapa do controle e do domínio dos interesses humanos e invariavelmente fortunas, idéias, teorias e nações têm vida curta, qdo. por qualquer motivo, não é estabelecida em cima de estruturas coerentes com esta transcendência das leis da natureza, que imperam e mantém a harmonia e o equilíbrio que sustenta a vida no planeta. Manda quem pode, obedece quem tem juízo. É a lei do mais forte que predomina e lutar contra isto é estar fadado ao fracasso.

    Paradigmas se estabelecem e evaporam de um momento para outro, antes porem de se maturarem no tempo. Somente o discurso não tem poder de mudar com idéias estabelecidas na opinião publica, da mesma forma que esta não se formou a custa de discurso e sim através dos fatos e dos acontecimentos.

    O PT o Lula e a Dilma estão sujeitos hoje a um novo paradigma de imagem do governo na opinião publica. E apenas os discursos não mudarão a imagem do governo atual, que contorna as idéias das pessoas.

    Alguma coisa mudou no mundo, o pós-guerra mundial, trouxe a guerra fria e o confronto épico de duas vertentes de pensamento sobre governança, a revolução socialista da forma como foi feita se exauriu, o paradigma socialista diluiu-se como nuvem nos ventos espaciais. Necessário enfrentar o presente, olhando para o futuro.

    A ideologia  de luta de classes é um ranço do passado, coisa da época romântica de Che Guevara, e seu amigão que tomou conta da ilha no caribe e a mantém até hoje impedida de exercitar alguma coisa parecida com democracia, como acontece com o Brasil, lá nem isto o povo possui. Aqui o arremedo de democracia faz perpetuar no poder os velhos coronelões de sempre. As lutas sindicais os políticos oportunistas que fizeram de tudo para favorecer uma pequena parcela da população em detrimento da Nação. Tudo isto é coisa do passado se quisermos realmente que este Pais se torne algum dia uma grande Nação que dispute com o primeiro mundo um lugar ao sol.

    O patrão não é o inimigo a ser combatido.

  6. Segundo a doutrina americana

    Segundo a doutrina americana desqualificadora das eleições, se o governo não atende à ladainha neoliberal, tem que ser enquadrado como má gestão e derrubado,…que venha um governo que abra as portas do pré-sal para as petroleiras americans, bem como para empreiteiras cuja derrocada fora facilitada pelos agentes da CIA incrustados no nosso sistema midiático-penal

    a doutrina hillary: a gestação do argumento golpista

    http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/A-doutrina-Hillary-a-gestacao-do-argumento-golpista/6/15269

     

  7. Os EUA estão de olho no

    Os EUA estão de olho no Brasil desde pelo menos 2008, e com um motivo: a ousadia de Lula em vários campos, como por exemplo, na área da defesa, na seqauencia tivemos o escandalo da espionagem , depois estouro a primavera brasileira dos coxinhas, a embaixadora que estava lotada no Paraguaia foi transferida para o Brasil, aquela senhora de rosto inofensivo que, por coincidencia, onde ela põe os pés acontece um golpe…mas é tudo coincidência…rsss

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=qRz-hWqSCCU%5D

     

    O império foi desafiado, por isso Lula virou inimigo de guerra e está sendo tratado como tal

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=J5VOIZKp8t8%5D

     

  8. ” Brasil apoia o AFRICOM e expansão NATO ATL/Sul “

       –  Nossa, credo, só pode ser coisa de FHC, Temer , Serra ou outros entreguistas, pois tal fato jamais aconteceria em um governo do PT , seria inconcebivel –

           Nem tanto, o Brasil participa da mais importante operação maritima do AFRICOM ( Comando Militar dos Estados Unidos – Africa ) + NATO, em 2012 como observador , e a partir de 2013 como o unico participante efetivo ( com navios e homens ) latino americano, do “Obangame Express “, neste ano a MB junto com a US Navy basearam-se em Luanda ( Angola ), no Centro Gerencial da Operação, onde os sistemas de controle de trafego maritimo, o SISTRAM IV desenvolvido pela MB, foi intercalado com o ” SeaVision ” da US Navy.

            Alem dos Estados Unidos, marinhas/guardas costeiras africanas ocidentais, somente marinhas da NATO e Brasil participam deste exercicio, que aumenta de proporção a cada ano, e aumentará ainda mais quando a China inaugurar em definitivo sua Base Naval na Namibia ( Walvis Bay ) e o acordo de facilidades de atracação militar/ estaleiro, na Nigéria.

  9. o curiosso é que os dois

    o curiosso é que os dois golpes – de 64 e este  – ocorrem sob governos democratas dos eua!!!!

    lindon jhonson e obama agora…

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