EUA iniciam ofensiva contra a Síria

Jornal GGN – Na terça-feira desta semana, jatos americanos atingiram alvos militares na Síria, em um movimento contra o Estado Islâmico. Com isso, subiu para sete o número de países bombardeados por Barack Obama em apenas seis anos. O site RT.com levantou um histórico dessas ofensivas recentes.

Enviado por JNS

Sete países bombardeados em seis anos

Do RT.com

Jatos americanos atingiram alvos na Síria nesta terça-feira, na luta liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico. 

Embora os EUA não tenha declarado guerra desde 1942, este é o sétimo país que Barack Obama, o detentor do Prêmio Nobel da Paz, bombardeou em apenas seis anos.

A Síria tornou-se o último país a ser o alvo dos EUA, sem que, previsivelmente, Washington tenha buscado a aprovação do presidente Bashar Assad.

As fotos mostram um Centro de Controle e Comando do ISIL na Síria, antes e depois de ser atingido por bombas lançadas por caças F-22, em imagens divulgadas pelo Departamento de Defesa dos EUA (DOD), em 23 de setembro de 2014 (Departamento de Defesa / Reuters / US / Divulgação)

Era só uma questão de tempo, após os ataques terroristas em solo norte-americano, em 11 de setembro de 2001, para o Afeganistão se tornar o primeiro país que a América iria bombardear no século 21, depois que o Taliban se recusou a entregar o líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden.

https://www.youtube.com/watch?v=0bpakeG9x7o height:394]

O vídeo mostra o ataque aéreo dos EUA contra um sistema de armas de do ISIL a noroeste de Ar Raqqah, Síria, em 23 de setembro de 2014.

Afeganistão (2001-presente)

Os EUA gastaram mais de 100 bilhões de dólares no Afeganistão desde 2001, para treinar e equipar as forças de segurança do país e melhorar sua infra-estrutura.

Desde 2001, cerca de 20.000 soldados norte-americanos foram feridos e 2.200 foram mortos no Afeganistão, de acordo com informações da AP.

Soldados norte-americanos da 10ª Patrulha da Divisão de Infantaria do 32º Regimento da 3ª Brigada do Primeiro Batalhão, em Kunar, em 12 de dezembro de 2009 (AFP Photo / Tauseef Mustafa)

“A guerra no Afeganistão é baseada nos objetivos e nos benefícios dos estrangeiros. Os afegãos, em ambos os lados (do conflito), são os bodes expiatórios e vítimas desta guerra”, disse Hamid Karzai, em 23 de setembro, quando estava deixando a presidência do país. 

Iêmen (2002-presente)

A morte de 17 militares da Marinha dos Estados Unidos, em outubro de 2000, quando o USS Cole foi atacado no porto de Aden, no Iêmen, pela Al-Qaeda, colocou o país no radar de Washington. 

Em novembro de 2002, a América não precisava de incentivos extras para realizar o primeiro bombardeio em solo iemenita, após o governo do país dara luz verde aos EUA.

O alvo era Qaed Salim Sinan al-Harethi, que Washington acreditava ser o chefe operacional da Al-Qaeda no Iêmen e também era o suspeito do atentado contra o USS Cole. 

Ele foi morto quando um míssil Hellfire, disparado de um avião teleguiado, abateu o carro em que viajava.

Manifestantes leais ao grupo rebelde xiita al-Houthi queimam uma efígie de um avião dos EUA, para protestar contra a interferência dos EUA no Iêmen, incluindo os ataques aéreos à cidade velha de Sanaa (Reuters / Khaled Abdullah)

O vice-secretário de Defesa dos EUA, na época, Paul Wolfowitz, disse que tinha sido “uma operação tática muito bem sucedida” e que tais ataques foram úteis não só para matar terroristas, bem como forçar a Al-Qaeda mudar as suas táticas.

As mensagens a cabo dos Estados Unidos, interceptadas e publicadas pelo WikiLeaks, mostraram que o governo iemenita permitiu os ataques aéreos contra os supostos militantes da Al-Qaeda no país.

Os bombardeios no Iêmen, quase que exclusivamente realizados por drones,  aumentaram de intensidade nos últimos anos. 

Entretanto, grupos de direitos humanos começam a protestar contra as demasiadas mortes de civis provocadas pela ‘Guerra ao Terror’ conduzida pela América. 

Um relatório da Human Rights Watch analisou, em 2013, seis ataques aéreos realizados desde 2009 no Iêmen e descobriu que entre as 82 pessoas que morreram nos ataques, 57 eram civis.

Iraque (2003-2011)

A data é 5 fevereiro de 2003 e o local é a Organização das Nações Unidas, em Nova York. 

O Secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, acaba de fazer um discurso na ONU, dizendo que o Iraque tem armas de destruição em massa, como pretexto para Washington se envolver em mais um conflito militar, como se ter milhares de soldados deslocados no Afeganistão não fosse suficiente.

Os primeiros ataques aéreos sobre o Iraque teriam lugar no dia 20 de março de 2003 e, dentro de três semanas, o governo iraquiano foi derrubado. 

[video:https://www.youtube.com/watch?v=5rXPrfnU3G0 height:394

Este vídeo viral, divulgado pelo Wikileaks, revela as imagens do ataque do helicóptero Apache dos EUA, que matou o jornalista Namir Noor-Eldeen, da Reuters e o motorista Saeed Chmagh e de vários outros cidadãos civis em praça pública no leste de Bagdá em 2007.

No entanto, assim como no Afeganistão, alcançar o controle total do país não iria revelar-se tão fácil, como os EUA e seus aliados imaginavam.

A feroz resistência – a primeira de partidários do presidente deposto Saddam Hussein, depois da resistência sunita e grupos xiita e, mais tarde, da Al-Qaeda e seus apoiadores, tornou-se feroz e o conflito e os bombardeios norte-americanos revelaram-se desastrosos para a população civil iraquiana.

Um artigo publicado pela AFP, em outubro de 2013, citando um estudo americano, revelou que o número de mortos atingiu cerca de meio milhão de pessoas.

Os pesquisadores afirmaram que, cerca de 70 por cento das mortes no Iraque em 2003, eram de natureza violenta e a maioria causada ​​por tiros, sendo a segunda causa das mortes os carros-bomba e outras explosões.

O relatório acrescentou que as forças da coalizão foram responsáveis ​​por 35 por cento das mortes violentas, ou cerca de 125 mil mortes.

Paquistão (2004-presente)

Enquanto os ataques de drones no Paquistão podem ter começado sob o comando de George W. Bush, a administração Obama elevou a sua frequência a níveis sem precedentes. 

De acordo com o Bureau of Investigative Journalism, houve 390 ataques de drones no Paquistão desde 2004, dos quais 339 ataques foram realizados desde que Obama chegou ao poder. 

Isto levou a quase 4.000 mortes, das quais cerca de um quarto foram civis.

Não surpreendentemente, os ataques aéreos liderados pelos EUA acumularam atritos diplomático com o governo paquistanês.

Ativistas do partido paquistanês Tehreek-e-Insaaf (PTI) gritam slogans durante um protesto contra os ataques aéreos dos EUA em Karachi em 17 de dezembro de 2013 (AFP Photo / Rizwan Tabassum)

“O uso de drones não é apenas uma violação da nossa integridade territorial, mas eles também são prejudiciais aos nossos esforços para eliminar o terrorismo no nosso país”, disse o primeiro-ministro paquistanês Nawaz Sharif, em uma reunião com Obama, em outubro de 2013, acrescentando que a questão está se tornando “guma rande irritação” nas relações entre o Paquistão e os EUA.

Somália (2007-presente)

Em janeiro de 2007, os EUA lançaram ataques aéreos contra supostos líderes da Al-Qaeda na Somália, que Washington acredita serem responsáveis pelo bombardeio das embaixadas americanas no Quênia e na Tanzânia, que mataram mais de 200 pessoas. 

Os ataques aéreos dos EUA teve o total apoio do Presidente da Somália, Abdullahi Yusuf Ahmed.

O envolvimento dos Estados Unidos na Somália ocorre, em grande parte fora do radar da mídia internacional, com muito menos atenção internacional do que a que está sendo dada a Washington na “Guerra ao Terror” no Chifre da África.

No entanto, no início de setembro, os jihadistas somalis, do grupo Al-Shabaab, que tem ligações com a Al-Qaeda, confirmaram que o líder Ahmed Godane havia sido morto por ataques aéreos norte-americanos, antes de receber os avisos dos ataques da vingança americana. 

As forças dos EUA atingiram o acampamento de Godane com mísseis Hellfire e bombas guiadas a laser, no centro-sul da Somália, informou a Reuters. 

Este ataque por meio de avião não tripulado foi o primeiro na Somália, ocorrido há sete meses.

Líbia

A Líbia é, talvez, a exceção à regra em relação a estratégia usada pelas forças europeias e da OTAN na maioria das campanhas de bombardeio. 

Os EUA consideraram que era fundamental angariar apoio para tentar derrubar o ex-líder líbio Muammar Gaddafi em março de 2011.

Barack Obama havia dado um ultimato Gaddafi  – “demita-se ou vamos bombardear você’ – e ao se recusar a ouvir as reivindicações de Washington, a ação militar esteve muito próxima da instrumentalização.

O destróier de mísseis teleguiados USS Barry lança um míssil de cruzeiro Tomahawk, da proa de um navio no Mediterrâneo, nesta foto da Marinha dos Estados Unidos de 29 de março de 2011 (Reuters / Jonathan Sunderman / US Navy // Handout)

A guerra civil acabou em oito meses, embora o caos e os confrontos entre as facções rivais ainda persistam no país, enquanto milhares de líbios continuem morrendo em ambos os lados do conflito, muitos deles civis.

FONTE: http://rt.com/usa/190048-usa-bombing-six-country/

Redação

17 Comentários

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  1. Não é por falta de bomba.

    Não é por falta de bomba que o Iraque está como está. Bush abriu a caixa de pandora ao invadir aquele país. Esta reação de agora do Obama parece muito com as intervenções da PM do Rio de Janeiro em seguida a um crime de repercução contra uma criança ou outro inocente. Apresenta logo o criminoso, mostra logo serviço; se o criminoso é ou não o verdadeiro culpado isto é completamente irrelevante…se OBAMA está atingindo realmente o pessoal do califado e se as ações vão mesmo surtir o efeito desejado também é totalmente irrelevante, o importante é a resposta com muitas bombas.

    1. Quem é o “”VAMOS”” desse

      Quem é o “”VAMOS”” desse vamos bombardear o seu Pais, só pode ser o ISIS, um bando de lunaticos assassinos, essa é a parte legitima para bombardear os EUA? No hospicio tem mais sãos.

  2. Quem transformou a agressão
    Quem transformou a agressão internacional numa regra não merecerá piedade quando for agredido. Em algum momento futuro os norte-americanos irão sangrar e quando isto ocorrer não ficarei nem surpreso, nem comovido.

  3. terroristas institucionais x terroristas radicais

    Os países que detem o poder aéreo de bombardear qualquer outro país e populações sem nenhuma capacidade de enfrentar estes ataques são verdadeiros terroristas covardes.

    O desequilibrio das forças é enorme! É tão grande que os poderosos não dão mais satisfações a ONU sobre seus atos.

    É realmente inacreditável como os que estão em flagrante desvantagem não desistem nunca.

    1. Não dão mais satisfações à

      Não dão mais satisfações à ONU?? Mas na terça feira o Secretario Geral da ONU PEDIU o ataque ao ISIS, Russia, China e Iran tambem pediram aos EUA para destruir o ISIS.

      1. Sei!

        Desde de a invasão do Iraque que os EEUU passaram a ser os Xerifes do Mundo. O secretário geral é mero capacho. E Russia, China e Irã não pediram nada aos EEUU.

        Agência EFE: “Russia tratará como agressão ataque dos EUA à Síria sem permissão de Damasco”.

        Folha: “Indonésia identifica 4 chineses dettidos por pertencer ao EI”.

         

         

  4. O mundo paga com sangue a falta de equilíbrio de poder.

       Se Rússia e China não tivessem demorado a reagir isso não estaria acontecendo, deveriam ter armado pra valer países alvo do ocidente que fazem exatamente  isso com seus aliados. Ainda há tempo.

  5. A FILIAL DO INFERNO

     

    A Ofensiva Contra os Militantes do Estado Islâmico

       Christopher P. Cavas

    A ofensiva teve início em 23 de setembro e atingiu um leque de objetivos do norte da Síria. (Departamento de Defesa dos EUA)

    Antes do amanhecer em 23 de setembro, as forças militares da coalizão foram reunidas no Golfo Pérsico para atacar alvos do Estado Islâmico no norte da Síria.

    As greves início em 23 de setembro atingiu um leque de objectivos através do norte da Síria.  (Departamento de Defesa dos EUA)

    Os EUA até agora absteve-se de dar um nome operacional a ofensiva contra o ISIS – como a Operação Tempestade no Deserto ou Operação Liberdade Duradoura – o que é, historicamente, incomum.

    "Em algum lugar na área do Comando Central dos EUA de responsabilidade", a Força Aérea dos Estados Unidos F-22A Raptor começa a taxiar para a decolagem 23 de setembro de greve operações ISIS, na Síria.  (US Air Force photo by Tech. Sgt. Russ Scalf)

    Um F-22A Raptor da Força Aérea dos Estados Unidos começa a taxiar para a decolagem, “em algum lugar na área sob a responsabilidade do Comando Central dos EUA”, em 23 de setembro, para atacar as bases do ISIS, na Síria (US Air Force | Foto de TSgt Russ Scalf).

    Veículos à esquerda iluminar o caminho como um F-22A Raptor começa a sua missão em 23 de setembro (US Air Force photo by Tech. Sgt. Russ Scalf)

    Veículos à esquerda iluminam o caminho para um F-22A Raptor iniciar a sua missão em 23 de setembro (US Air Force | Foto de TSgt Russ Scalf)

    1 Um F-22A do Air Combat Command Fighter Wing começa a sua primeira missão de combate em 23 de setembro (US Air Force photo by Tech. Sargento Russ Scalf)

    Um F-22A do Air Combat Command Fighter Wing inicia a sua primeira missão de combate em 23 de setembro (US Air Force | Foto de TSG Russ Scalf)

    Outro F-22A sai 23 de setembro de atacar alvos ISIS.  (US Air Force photo by Tech. Sgt. Russ Scalf)

    Outro F-22A parte, em 23 de setembro, para atacar alvos do ISIS. (US Air Force | Foto de TSgt Russ Scalf)

    Uma F-15E Eagle da greve da Força Aérea os EUA 48 Fighter Wing, com base na RAF Lankenheath, Reino Unido, taxis para a decolagem 23 setembro, enquanto operando em CENTCOM.  (US Air Force foto de TSgt Russ Scalf)

    Um F-15E Strike Eagle da US Air Force’s 48th Fighter Wing, com base em RAF Lankenheath, Reino Unido, taxiando para a decolagem em 23 setembro, operando em CENTCOM. (US Air Force | Foto de TSgt Russ Scalf)

    Uma das chaves mais importantes para o sucesso da aeronave de ataque é a disponibilidade de navios, como esta da Força Aérea dos Estados Unidos KC-10 Extender preparação para as missões do dia 23 de setembro (Força Aérea dos EUA foto de MAJ Jefferson S. Heiland)

    Uma dos fatores mais importantes para o sucesso de uma aeronave de ataque é a disponibilidade de navios, como este da Força Aérea dos Estados Unidos, onde um KC-10 Extender encontra-se em preparação para as missões do dia 23 de setembro (Força Aérea dos EUA | Foto de MAJ Jefferson S. Heiland)

    An F-22A rises into the night sky on Sept. 23,, "somewhere in the US Central Command operations area," to strike ISIS targets in northern Syria. The strikes marked the first-ever combat use of the F-22. (US Air Force photo by TSgt Russ Scalf)

    Um F-22A levanta vôo em 23 de setembro, “em algum lugar na área de operações do Comando Central dos Estados Unidos,” para atacar alvos do ISIS no norte da Síria, na primeira vez que foi usado em combate (US Air Force | Foto de TSgt Russ Scalf)

    Os ataques começaram com o lançamento de uma enxurrada de 47 mísseis de cruzeiro Tomahawk, lançados do cruzador USS Philippine Sea (CG 58) e do Arleigh Burke destroyer USS (DDG 51), seguido por duas ondas de ataque de aviões que despejaram munições guiadas com precisão em uma série de alvos. 

    [video:http://youtu.be/rAuHVmRLzrw width:600 height:450]

    A terceira onda de ataques veio, na maioria, das aeronaves do porta-aviões USS George HW Bush (CVN 77) que opera no Golfo.

    A seleção de vídeos e imagens mostram as operações de ataques das forças da coalizão.

    Normalmente, a cabine da torre de um navio de guerra no mar durante a noite é um lugar muito escuro. 

    Normalmente, a ponte de um navio de guerra no mar durante a noite é um lugar muito escuro.  Não é assim, na manhã de 23 de setembro de 2014, como outro lançamento Tomahawk acende a ponte do cruzador Mar das Filipinas.  (Foto da marinha dos Estados Unidos por MC2 Abe McNatt)

    Na manhã de 23 de setembro de 2014, não era assim, quando outro lançamento de mísseis Tomahawks iluminou o cruzador USS Philippine Sea (Foto da Marinha dos Estados Unidos por MC2 Abe McNatt)

    [video:http://youtu.be/s3DVkntj76g width:600 height:450]

    Vista da cabine de comando do cruzador Philippine Sea durante o lançamento de mísseis (Vídeo Marinha dos EUA)

    [video:http://youtu.be/onexkO2cxbs width:600 height:450]

    Disparo de mísseis Tomahawks do cruzador Philippine Sea em curso no Golfo Pérsico (Marinha dos EUA)

    [video:http://youtu.be/6a-d67lJfdk width:600 height:450]

    Outra série de mísseis Tomahawks lançados do Philippine Sea (Marinha dos EUA)

    [video:http://youtu.be/yA6sp7FotPw width:600 height:450]

    Vista do cargueiro George HW Bush, no momento do disparo de Tomahawks no céu noturno que encobria o cruzador Philippine Sea (Marinha dos EUA)

    Tomahawks arco em direção à Síria nesta vista do Mar das Filipinas a partir da transportadora George HW Bush.  (Foto da marinha dos Estados Unidos por MC1 Classe Eric Garst)

    Arco luminoso formado por mísseis Tomahawks disparados em direção à Síria, nesta imagem cruzador Philippine Sea, tomada a partir do transportador George HW Bush. (Foto da Marinha dos Estados Unidos por MC1 Classe Eric Garst)

    Tomahawks arco em direção à Síria nesta vista do Mar das Filipinas a partir da transportadora George HW Bush.  (Foto da marinha dos Estados Unidos por MC1 Classe Eric Garst)

    Outra imagem do cruzador Philippine Sea a partir do transportador George HW Bush (Foto da Marinha dos Estados Unidos por MC1 Classe Eric Garst)

    [video:http://youtu.be/H9034BawdX4 width:600 height:450]

    Mísseis Tomahawks lançados a partir do sistema de lançamento vertical, a bordo do destróier USS Arleigh Burke baseado no Mar Vermelho (Marinha dos EUA)

    Visto a partir da asa da ponte de estibordo do destroyer USS Arleigh Burke, um míssil de cruzeiro Tomahawk sobe de lançadores de mísseis para a frente do navio em 23 de setembro de 2014 (foto da Marinha dos EUA por US Foto da marinha MC2 Carlos Vazquez)

    Lançamento de um míssil de cruzeiro Tomahawk, através de lançadores de mísseis instalados na frente do destroyer USS Arleigh Burke, em 23 de setembro de 2014, visto a partir da asa da ponte de estibordo (Marinha dos EUA | Foto US Foto MC2 Carlos Vazquez)

    Outro ponto de vista de um Tomahawk deixando sistema de lançamento vertical, a frente do Arleigh Burke.  (Foto da marinha dos Estados Unidos por MC2 Carlos Vazquez)

    Outro ponto de vista de um Tomahawk deixando sistema de lançamento vertical, situado à frente do Arleigh Burke (Foto da Marinha dos Estados Unidos por MC2 Carlos Vazquez)

    Operações de 1 ª Classe Especialista Vincent Raschka mantém-se uma placa de estado no centro de informações de combate do Arleigh Burke em 22 de setembro (US Navy photo by Carlos Vazquez)

    O especialista de 1ª Classe, Vincent Raschka, no Centro de Informações de Combate do Arleigh Burke, em 22 de setembro (US Navy | Foto de Carlos Vazquez)

    [video:http://youtu.be/VE_TQj6A3yg width:600 height:450]

    O lançamento do avião da guerra eletrônica F/A-18 Hornets e do EA-6B Prowler no início do dia 23 de setembro de 2014, a partir do porta-aviões USS George HW Bush contra alvos ISIS, na Síria, a partir do Golfo Pérsico. A maioria destes aviões estavam envolvidos na terceira onda de ataques realizados pela manhã (Vídeo da Marinha dos EUA)

    O convés de vôo do USS George HW Bush está vivo como o navio lança ataques de guerra, na manhã de 23 de setembro de 2014 Um F / A-18C do Strike Fighter Squadron (VFA) 87 readies para lançamento na esquerda.  (Foto da marinha dos Estados Unidos por MC3 Classe Robert Burck)

    O convés do USS George HW Bush em atividade durante o lançamento de ataques na manhã de 23 de setembro de 2014. Aqui, um F / A-18C do Strike Fighter Squadron (VFA) 87 em lançamento à esquerda. Dois Hawkeye E-2C do Carrier Airborne Early Warning Squadron (VAW) 124 estão no primeiro plano à direita. (Foto da Marinha dos Estados Unidos por MC3 Classe Robert Burck)

    Um F / A-18E Super Hornet do Strike Fighter Squadron (VFA) 31, e um F / A-18 Super Hornet do Strike Fighter Squadron (VFA) 213 pronto para a decolagem de Bush início dia 23 de setembro (foto da Marinha dos EUA por MC3 Robert Burck)

    Um F/A-18E Super Hornet do Strike Fighter Squadron (VFA) 31, e um F / A-18 Super Hornet do Strike Fighter Squadron (VFA) 213 prontos para a decolagem do Bush, no início do dia 23 de setembro (Foto da Marinha dos EUA por Robert Burck MC3)

    Um predador de EA-6B do Esquadrão de Ataque Eletrônico (VAQ) 134 se prepara para lançar a partir de Bush no início 23 de setembro Esta é uma das últimas implementações de transporte para o Prowler venerável, a ser progressivamente abandonado da frota.  (Foto da marinha dos Estados Unidos por Robert Burck MC3)

    Um predador EA-6B do Esquadrão de Ataque Eletrônico (VAQ) 134 pronto para o lançamento a partir do Bush, no início do dia 23 de setembro. Esta é uma das últimas implementações de transporte para o progressivo disparo do venerável Prowler (Foto da Marinha dos Estados Unidos por Robert Burck MC3)

    [video:http://youtu.be/ahLNOzFVsHk width:600 height:450]

    Imagem obtida através de óculos de visão noturna, quando o US Air Force F-16 recebia combustível de um US KC-135 Stratotanker, em 23 de setembro de 2014, durante os ataques aéreos contra o ISIL na Síria.

    [video:http://youtu.be/0bpakeG9x7o width:600 height:450]

    Vídeo do sistema de armas de ataque aéreo dos EUA contra um posto a noroeste de Ar Raqqah, Síria, em 23 de setembro de 2014 (vídeo DoD)

    [video:http://youtu.be/JxelVX5i_QM width:600 height:450]

    Instalação do ISIL perto de Abu Kamal, Síria, atingido por aeronaves de ataque dos Estados Unidos em 23 de setembro de 2014 (vídeo DoD)

    Marinha dos EUA F / A-18 Super Hornet visto a partir de uma Força Aérea dos EUA KC-135 Stratotanker após uma operação de reabastecimento aéreo sobre Nothern Iraque em 23 de setembro Essas aeronaves, voando a partir do porta-aviões George HW Bush, participaram das greves contra ISIS alvos no norte da Síria.  Dois F / A-18E do Esquadrão de lutador 31 (VFA-31) estão no topo, enquanto um de dois lugares F / A-18F de VFA-213 é, no fundo.  (US Air Force foto de SSGT Shawn Nickel)

    US Navy F/A-18 Super Hornet visto a partir de um avião KC-135 Stratotanker da Força Aérea dos EUA, após uma operação de reabastecimento aéreo sobre o norte do Iraque, em 23 de setembro. As aeronaves participaram dos ataques contra os alvos do ISIS no norte da Síria, voando a partir do porta-aviões George HW Bush. Dois F/A-18Es do Strike Fighter Squadron 31 (VFA-31) estão no topo, enquanto um avião de dois lugares F / A-18F de VFA-213 é visto ao fundo (US Air Force | Foto de SSGT Shawn Nickel)

    A mesma aeronave em nítida luz solar.  (US Air Force foto de SSGT Shawn Nickel)

    A mesma aeronave em imagem mais nítida favorecida pela luz solar. (US Air Force | Foto de SSGT Shawn Nickel)

    [video:http://youtu.be/w0JOJQlLzok width:600 height:450]

    Instalação de armazenamento do ISIL perto de Abu Kamal, Síria, atingida por aeronaves de ataque dos Estados Unidos em 23 de setembro de 2014 (vídeo DoD)

    [video:http://youtu.be/9HZa0bdSf44 width:600 height:450]

    Ataque aéreo dos EUA sobre à Jeribe West Modular Refinery, Síria, em 24 de setembro de 2014 (vídeo DoD)

    [video:http://youtu.be/w0JOJQlLzok width:600 height:450]

    Ataque do Eagles F-15E da Força Aérea dos EUA à Mayadin Modular Refinery, em 24 de setembro (vídeo DoD)

    Um bebidas F-22A Raptor combustível de um KC-10 Extender petroleiro, depois de atingir alvos ISIS na Síria em 23 de setembro (US Air Force foto de MAJ Jefferson S. Heiland)

    O abastecimento de combustível do F-22A Raptor realizado pore um KC-10 Extender, depois de atingir alvos do ISIS na Síria em 23 de setembro (US Air Force | Foto de MAJ Jefferson S. Heiland)

    Os ataques contra ISIS marcou a primeira vez o uso de combate do F-22A.  (US Air Force foto de MAJ Jefferson S. Heiland)

    Os ataques contra o ISIS marcaram o uso do avião de combate F-22A pela primeira vez (US Air Force | Foto de MAJ Jefferson S. Heiland)

    Um F-22A cai depois de tancagem de um KC-10.  (US Air Force foto de MAJ Jefferson S. Heiland)

    Um F-22A desloca-se após o abastecimento por um KC-10. (US Air Force | Foto de MAJ Jefferson S. Heiland)

    Close up da mesma F-22A.  Nota portas reabastecimento da aeronave na middile do topo da fuselagem estão abertas.  (US Air Force foto de MAJ Jefferson S. Heiland)

    Outra foto do mesmo F-22A com as portas reabastecimento da aeronave, localizadas na região central do topo da fuselagem, abertas. (US Air Force | Foto de MAJ Jefferson S. Heiland)

    No amanhecer de 23 de setembro, dois da Força Aérea dos Estados Unidos F-15E Greve Eagles passar sobre o norte do Iraque como eles retornam para a base, depois de atingir alvos ISIS, na Síria.  (US Air Force foto de aviador sênior Matthew Bruch)

    Ao amanhecer de 23 de setembro, dois jatos F-15E Strike Eagles da Força Aérea dos Estados Unidos sobrevoam o norte do Iraque, ao retornar para a base, depois de atingir alvos ISIS, na Síria. (US Air Force| Foto do aviador sênior Matthew Bruch)

  6. Só que dessa vez é legítimo
    Essa intervenção militar estadunidense é diferente da ocorrida em 2003 (e sem dúvida têm razão os que apontam o Estado Islâmico como resultado indireto da catastrófica e injustificável invasão operada pela administração anterior).

    Dessa vez, muito provavelmente irão contar com amplo apoio da opinião pública mundial, já que é uma ação cuja legitimidade, em geral, não é questionada (e que conta com bons -embora não perfeitos- argumentos jurídicos a embasá-la).

    É uma intervenção ruim para os EUA, que mais uma vez é puxado pra dentro do Oriente Médio enquanto tenta se mobilizar na Ásia (síndrome de Michael Corleone). No entanto, será provavelmente positiva para o resto do mundo.

  7. Pelo visto o ISIS tem

    Pelo visto o ISIS tem apoiadores no blog, qualquer coisa que seja anti-americana tem fanaticos aqui no blog para apoiar, não é só no Itamaraty.

    1. Realmente tem pelo menos um

        Eu quero ver o capitão américa do blog querer negar que foram EUA e aliados que armaram os mercenários e fanáticos da síria, quem apoiou os EUA apoiou o ISIS que aliás tem muito ocidental, pelo menos 3 mil incluindo o que decaptou um jornalista.

      o isis não brotou do chão

      ha poucos meses atrás:

      EUA armam rebeldes, mas Obama continua entre ação e indecisão na Síria

      não é nenhum blog progressista que está dizendo

      http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/06/130614_eua_armas_rebeldes_siria_pu.shtml

       

    2. Covardia americana continua prevalecendo

      O ISIS, embora tenha sido criado pelas desastradas intervenções americanas na região, é problema a ser resolvido pelos árabes, turcos, curdos e persas jamais pelos covardes bombardeios aéreos de inocentes promovidos pelos EEUU.

  8. A CIA matou Eduardo Campos?

     

    Tudo sugere ação da CIA na morte do candidato à presidência, no Brasil

    Pravda.ru | 01.09.2014

    Wayne Madsen, Strategic Culture 

    http://goo.gl/e3YWDM

    Marina Silva e George Soros

    A queda do avião que matou o candidato à presidência do Brasil Eduardo Campos, que estava em segundo, na disputa eleitoral, atrás só da atual presidenta, abalou fortemente as chances de reeleição de Dilma Rousseff. Sucessora de Campos na corrida presidencial, ex-líder do Partido Verde, está agora com alguma chance de vir a derrotar Rousseff, no caso de a eleição chegar a um segundo turno. O fim do governo de Rousseff sinalizaria vitória para as atividades clandestinas do governo Obama para eliminar de cena vários governos progressistas em toda a América Latina.

    Revisão do período pós-2ª Guerra Mundial revela que, de todos os meios que os serviços de inteligência usaram para eliminar pessoas que viam como ameaças econômicas e políticas, o assassinato por derrubada de avião está em segundo lugar; antes, só assassinatos por armas de fogo; depois, vêm acidentes de automóvel e envenenamento, como modus operandi preferencial da Agência Central de Inteligência dos EUA, CIA, para seus assassinatos políticos.

    Os seguintes casos são os principais sobre os quais pesam muitas suspeitas de terem sido resultado de ação de uma ou mais agências de inteligência dos EUA, para pôr fim a carreiras políticas que ameaçavam o avanço dos EUA como potência imperial:

    – a morte do secretário-geral da ONU Dag Hammarskjold; 
    – do presidente de Ruanda Juvenal Habyarimana; 
    – do presidente do Burundi Cyprien Ntaryamira; 
    – do primeiro-ministro português Francisco Sá Carneiro; 
    – do presidente do Paquistão Muhammad Zia Ul-Haq; 
    – de Sanjay Gandhi, pouco antes de ser oficializado no posto de primeiro-ministro da Índia; 
    – do presidente do Sindicato Norte-americano Unido dos Trabalhadores da Indústria Automobilística Walter Reuther; 
    – do ex-senador pelo Texas John Tower; e 
    – do senador por Minnesota Paul Wellstone.

    A América Latina, em particular, tem sido atacada pela praga de desastres de aviões que mataram líderes que ameaçavam afastar o continente da influência política dos EUA: os presidentes Jaime Roldós Aguilera do Equador e Omar Torrijos do Panamá. Esses dois presidentes morreram em 1981; Roldós morreu apenas uns poucos meses antes de Torrijos. John Perkins, autor de Confissões de um Assassino Econômico e ex-membro da comunidade de inteligência dos EUA, apontou os EUA como ativos nesses dois assassinatos por derrubada de avião.

    Esse histórico do envolvimento dos EUA e assassinatos aéreos torna ainda mais suspeito o que aconteceu dia 13 de agosto com o Cessna 560XLS Citation em Santos, Brasil, incidente no qual morreram Eduardo Campos, do Partido Socialista Brasileiro, mas homem pró-business, assessores seus e a tripulação do avião. O momento em que aconteceu, em plena campanha eleitoral, que então indicava vitória fácil para a atual presidenta, levantou questões significativas entre investigadores no Brasil e no público em geral. 

    Desde a introdução do modelo em 1996, o modelo Cessna 560XLS Citation mantém currículo de aeronave perfeitamente segura. A morte repentina de Campos mudou o rumo da campanha presidencial no Brasil, para uma direção que pode ser benéfica para os EUA e a agenda de longo curso da CIA na América Latina.

    Até aqui, já surgiram questões sobre a legalidade da documentação e da propriedade da aeronave (prefixo PR-AFA). O histórico da propriedade e dos registros da aeronave é extremamente ‘anormal’; e, além disso, não há nenhuma gravação de conversas acontecidas na cabine, aparentemente por mau funcionamento do gravador de vozes da cabina. Muitos brasileiros já começam a perguntar-se se o avião teria sido sabotado: em vez de mostrar gravações da conversa da tripulação que levava o candidato Campos, o gravador só conservou gravações de voz de um voo anterior. O avião voava uma rota Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, para a cidade de Guarujá, no estado de São Paulo, quando caiu sobre um quarteirão residencial na cidade de Santos.

    O avião era operado pela empresa Af Andrade Empreendimentos & Participações Ltda., que tem sede em Ribeirão Preto, estado de São Paulo, mas cedido, em operação de leasing, pela Cessna Finance Export Corporation, uma divisão da Textron, dos maiores fornecedores para o Departamento de Defesa dos EUA. A empresa Cessna é divisão da Textron. O gravador de vozes que não funcionou na cabine foi fabricado por outro fornecedor contratado da Defesa e Inteligência dos EUA, L-3 Communications. Os negócios da AF Andrade são centrados na propriedade de uma destilaria. Porta-voz da AF Andrade disse que a aeronave, de $9 milhões, não havia passado por qualquer inspeção recente, mas assegurou que a manutenção era feita regularmente.

    O porta-voz da AF Andrade não soube especificar quem é, afinal, o proprietário da aeronave, só falou doleasing; disse que a aeronave estivera à venda e fora comprada por um grupo de “empresários e importadores” de Pernambuco, estado do qual Campos foi governador.

    Acabou-se por descobrir que o avião fora comprado por um consórcio que incluía Bandeirantes de Pneus Ltda de Pernambuco. Essa empresa disse que havia negociações em andamento para transferir a propriedade do avião, quando aconteceu o acidente; e que a Cessna Finance Export Corporation ainda não aprovara os direitos finais deleasing. Observadores brasileiros creem que o Cessna sinistrado seria um “avião fantasma”, com propriedade ‘confusa’, precisamente para ser usado em operações clandestinas que envolveriam a CIA. Aviões cuja situação de propriedade e dos documentos de registro era também quase inextrincável eram usados pela CIA no processo de ‘entregas especiais’ de muçulmanos sequestrados para serem interrogados e ‘desaparecidos’ nos “pontos negros” de prisões norte-americanas por todo o mundo.

    A Comissão Nacional de Segurança de Transportes dos EUA [orig.U.S. National Transportation Safety Board (NTSB)] enviou uma equipe ao Brasil para investigar a queda do avião. Mas, se o trabalho daNTSBem acidentes como dos voos  TWA 800 e American Airlines 587 indica alguma coisa, a agência só tem fama por encobrir ações criminosas.

    Campos foi substituído na chapa eleitoral por Marina Silva, do movimento financiado e dirigido por George Soros e suas “sociedade civil” e “globalização”. Silva, que milita no movimento religioso pentecostal “Assembleia de Deus”, é militante pró-Israel e muito mais pró-business e pró-EUA que Rousseff, do Partido dos Trabalhadores do Brasil que se posiciona bem à esquerda da Assembleia de Deus. Recentemente, Rousseff, com os demais presidentes dos países BRICS (Rússia, Índia, China e África do Sul) criaram um novo banco de desenvolvimento que desafia a supremacia do Banco Mundial, controlado pelos EUA. A criação desse banco enfureceu Washington e Wall Street. (…)

    Pesquisas recentes têm apontado avanço de Marina Silva. Evidentemente, essas pesquisas de ‘intenção de voto’ nada têm nem de científicas nem de independentes, e são ferramentas que as agências de inteligência e as empresas comerciais sempre usam para influenciar a opinião pública e gerar “programação preditiva” em populações inteiras. (…)

    Marina Silva está sendo apresentada como candidata da “Terceira Via” (chamada, agora, em 2014, “Nova Política”) no Brasil. 

    “Terceira Via”/”Nova Política”  é movimento internacional que tem sido usado por políticos associados a grandes empresas, muitos dos quais financiados por Soros, para infiltrar-se e assumir o controle de partidos historicamente trabalhistas, socialistas e progressistas. Alguns dos nomes mais notáveis da “Terceira Via” são Bill Clinton, Tony Blair, Gerhard Schroeder da Alemanha, Justin Trudeau do Canadá, presidente François Hollande da França, primeiro-ministro francês Manuel Valls, primeiro-ministro Matteo Renzi e ex-primeiro-ministro Romeo Prodi da Itália, José Sócrates de Portugal, Ehud Barak de Israel, e inúmeros nomes do Partido Verde (PV), do Partido Socialista (PSB) e do Partido da Social-Democracia no Brasil (PSDB), dentre os quais Marina Silva, Aécio Neves, o falecido Eduardo Campos e o ex-presidente [e atual NADA] Fernando Henrique Cardoso. 

    Mas, quando se mostra mais vantajoso do ponto de vista eleitoral assassinar um “Novo Político” para promover o avanço de outro, não parece haver problema algum nessa “Nova Política”, em eliminar alguém como Campos, para fazer avançar político mais populista (e mais controlável), como Marina Silva, sobretudo se estão em jogo interesses de Israel e de Wall Street.

    O Cessna no qual viajava e no qual morreu o primeiro-ministro de Portugal Sá Carneiro voava para um comício eleitoral, em campanha de reeleição, no Porto. Esse desastre de avião destruiu as possibilidades futuras de uma Aliança Democrática de esquerda, porque os seguidores de Sá Carneiro que o sucederam não tinham, nem de perto, o carisma do primeiro candidato. 

    Na sequência, um Mario Soares pró-OTAN e “socialista-só-no-nome” tornou-se primeiro-ministro e empurrou Portugal pela tal “Terceira Via”, subserviente à União Europeia e à globalização. À época da morte de Sá Carneiro, o embaixador dos EUA em Portugal era Frank Carlucci, funcionário da CIA, cujas impressões digitais foram encontradas, em 1961, no assassinato do ex-primeiro-ministro Patrice Lumumba no Congo. No governo Reagan, Carlucci foi nomeado vice-diretor da CIA, Conselheiro de Segurança Nacional e Secretário da Defesa. Carlucci é também presidente emérito do Carlyle Grupo, conhecido pelas ligações com a CIA. 

    A suspeita morte de Campos no Brasil-2014 parece ser cópia-carbono do assassinato e descarte rápido de Sá Carneiro, com Rousseff como alvo final da ação e Marina Silva e seus financiadores globais como principais beneficiários. **

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