Jornal GGN – O ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva participou de reunião de transição no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde irá atuar como diretor-geral a partir de fevereiro.
A reunião foi realizada na última semana, e também contou com a presença dos ministros Luís Roberto Barroso (atual presidente do TSE), Edson Fachin (que assume o comando do TSE a partir de fevereiro ) e Alexandre de Moraes, que estará na presidência do TSE a partir de agosto.
“Fiquei um pouco surpreso. Já sabia da magnitude das eleições de 22, mas a logística é impressionante. É uma logística de guerra”, disse o general, segundo o jornal Folha de São Paulo.
“Você vai ter aproximadamente 577 mil urnas, e esse resultado é apurado no mesmo dia. É uma logística que não é simples. São 148 milhões de eleitores, 2 milhões de mesários em 2022”, afirmou.
Depois de ocupar o Ministério da Defesa entre janeiro de 2019 e março de 2021, Fernando e Silva e os comandantes das três Forças perderam seus cargos por decisão do presidente Jair Bolsonaro.
Ao ser indicado para a diretoria do TSE, o general deu a entender que sua presença é uma tentativa de neutralizar eventuais contestações dos resultados – ainda mais em um cenário onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera com folga em praticamente todas as pesquisas feitas até o momento.
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É preciso avisar para ele que não é guerra, é exercício da democracia. E disso boa parte dos militares brasileiros não entende.