Ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares foi condenado injustamente, afirma Altman


Pela ordem: Delúbio Soares, Ronan Maria Pinto e Enivaldo Quadrado
 
Jornal GGN – Absolvido por Sérgio Moro, na operação Carbono 14, um desdobramento da Lava Jato, o jornalista Breno Altman alerta que outros três réus, no mesmo processo que respondeu, foram injustiçados no inquérito aberto em meados do ano passado por uma denúncia do Ministério Público Federal. São eles o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, e os empresários Ronan Maria Pinto e Enivaldo Quadrado, todos condenados a cinco anos de prisão por suposta lavagem de dinheiro. 
 
Em entrevista a Luis Nassif, no programa Sala de visitas, Altman apontou as principais incoerências no processo que nasceu de denúncias feitas pelo publicitário Marcos Valério, como contrapartida de um acordo de delação premiada, que ele propôs em troca de redução da pena que cumpre por participação no esquema do mensalão. Valério afirmou ao Ministério Público Federal ter informações que poderiam ligar o Petrolão ao assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel. 
 
Porém, após um ano de investigações a justiça de Curitiba encontrou pontos desconexos nas informações relatadas pelo publicitário, uma delas envolvendo Breno Altman, que acabou sendo absolvido por Sérgio Moro. No final das contas, a Carbono 14 resultou em um processo de apenas 36 páginas, onde o assunto Celso Daniel desapareceu por falta de provas consistentes, restando apenas acusações de corrupção e lavagem de dinheiro que determinaram as condenações de Delúbio Soares, Enivaldo Quadrado e Ronan Maria Pinto, além de outros réus arrolados no processo. 
 
Breno alerta, entretanto, que até mesmo as provas documentadas pelo MPF para justificar as condenações são frágeis. O MPF diz que Delúbio foi o beneficiado final de parte de um empréstimo de R$ 12 milhões que o Partido dos Trabalhadores conseguiu junto ao banco Schahin.
 
Como o partido não tinha crédito para fazer esse empréstimo, o contrato com o banco foi feito em nome do pecuarista José Carlos Bumlai. Cinco anos depois deste empréstimo, que já tinha sido quitado por Bumlai, o grupo Schahin foi contratado pela Petrobras para uma operação de leasing tomado pela estatal para a construção de sondas.
 
Para o MPF, mesmo tendo se passado cinco anos de um empréstimo quitado, a contratação dos serviços da Schahin pela Petrobras era prova de corrupção, levando também a uma condenação de nove anos de prisão do pecuarista Bumlai. Altman salienta, entretanto, que um empréstimo feito por terceiros nunca foi crime no Brasil e, ainda, que a tese do MPF tem pouca sustentação, afinal, dificilmente um empréstimo feito cinco anos antes (e já pago) teria em vista uma negociação ilícita que o banco esperava firmar com a Petrobras cinco anos mais tarde. 
 
Leia também: Caso Breno Altman e a singularidade da Lava Jato
 
Veja a seguir os trechos da entrevista onde Breno explica todas as falhas do processo:
 
Luis Nassif – Nas entrevistas que você deu [após sua absolvição para os jornais impressos, você] colocou mais dois injustiçados. Quem eram?
 
Breno Altman – Eu acho que tem mais três injustiçados, para te falar a verdade. Primeiro, o principal réu Ronan Maria Pinto. Sem qualquer juízo de valor sobre sua atividade empresarial, o Ronan Maria Pinto tomou um dinheiro emprestado. Esse dinheiro emprestado a investigação prova que tem como origem, supostamente, o empréstimo que o senhor [José Carlos] Bumlai teria feito junto ao banco Schahin, e cinco anos depois teria sido pago, também supostamente, com uma operação na Petrobras. Qual é a responsabilidade do Ronan Maria Pinto de saber qual é a origem dos recursos? Qual é a prova?
 
Luis Nassif – Ele tomou onde esse recurso?
 
Breno Altman – Ele tomou em uma empresa de crédito.
 
Luis Nassif – Numa empresa de crédito?
 
Breno Altman – Sim, de uma empresa de crédito, que foi absolvido, o dono da empresa de crédito que empresta o dinheiro ao senhor Ronan Maria Pinto foi absolvido.
 
Luis Nassif – Mas qual é a relação?
 
Breno Altman – O dinheiro teria sido empréstimo do Bumlai, ele teria repassado esses recursos para o Bertin. O Bertin, que é um frigorífico, teria repassado esses recursos para a Remar, que é essa empresa de crédito. E essa empresa de crédito teria emprestado ao senhor Ronan Maria Pinto. Esse é caminho que é identificado no processo. 
 
Luis Nassif – A Remar, qual é o tamanho?
 
Breno Altman – A Remar é uma empresa de crédito normal, grande, especializada em cobranças e crédito no Rio de Janeiro. O proprietário da Remar foi absolvido porque a lavagem de dinheiro exige prova de dolo. A lavagem de dinheiro só existe quando a pessoa sabe que a origem dos recursos é ilegal. Isso manda a lei.
 
Luis Nassif – Ela captava o depósito e emprestava?
 
Breno Altman – Claro. É obrigatório saber que ouve origem criminosa dos recursos, não basta ter havido transferência dos recursos ilegais. Tem que ter consciência. Isso está chancelado em jurisprudência no STF [Supremo Tribunal Federal].
 
Luis Nassif – Quer dizer o Bertin aplicava nela, provavelmente, com juros de mercado maior.
 
Breno Altman – Exatamente, e esses recursos da Remar foram emprestados ao doutor Ronan Maria Pinto.
 
Luis Nassif – Quer dizer, entre o Schahin, e aqui [Remar] são cinco anos?
 
Breno Altman – Cinco anos, até que foi pago. Como não havia obrigação do senhor Osvaldo, o proprietário da Remar, de saber que, eventualmente, esse recurso tinha origem ilegal, ele foi absolvido. E o senhor Ronan foi condenado. Qual é a congruência disso? Por que quem tomou o empréstimo teria a obrigação de saber do eventual dolo, da eventual lavagem de dinheiro dolosa, e quem emprestou não? Essa é uma injustiça.
 
A segunda injustiça tem a ver com o senhor Enivaldo Quadrado. O senhor Marcos Valério, que foi uma espécie de delator premiado, informal, que inventou uma série de mentiras, inclusive minha, envolvendo, que depois se provaram mentirosas, por declaração do próprio juiz Moro. O próprio Ministério Público pede a absolvição do Marcos Valério. O senhor Erivaldo Quadrado era apresentado como uma pessoa que teria ajudado o senhor Marcos Valério na confecção dos contratos do empréstimo. Como pode, o mandante e operador da primeira tentativa de empréstimo, da primeira construção de empréstimo, ter sido absolvido, e o seu eventual auxiliar, cujo o único papel no empréstimo teria sido transmitir informações de um lugar para o outro, ter sido condenado? 
 
Luis Nassif – Isso aí tudo o pessoal de Curitiba? Os procuradores de Curitiba?
 
Breno Altman – Terceiro, e principal injustiça, Delúbio Soares, que eu estou convencido que o único motivo da condenação é o fato de ele ter sido do PT. O Delúbio não participa de nenhum dos supostos episódios de lavagem. Ele teria participado de uma reunião na qual o senhor Bumlai teria dito que aceitava fazer o empréstimo, supostamente, em nome do Partido dos Trabalhadores. 
 
Ora, um empréstimo não é um crime. Inclusive empréstimo terceirizado, basta a gente ver o que acontece no país hoje. O quando uma empresa não tem crédito na praça? Ela pede para uma empresa amiga que levante o crédito e repasse. Não há ilegalidade nisso. Um partido político, muito dificilmente vai conseguir recursos em bancos. Como é que uma entidade, uma instituição pública como um partido, uma associação de benemerência, um clube sem fins lucrativos, como eles operam no mercado financeiro, muitas vezes? Eles pedem pro seus sócios, ou pede pra amigos levantarem recursos em seus nomes, e fazem entre esses amigos ou sócios contratos privados de empréstimos. 
 
Luis Nassif – Você tem o tal do empréstimo do Bumlai, agora ele tem alguma forma de pagamento…
 
Breno Altman – Qual é o problema fundamental: há um empréstimo. Bumlai toma o empréstimo, supostamente esse empréstimo era para o partido dos trabalhadores. Nisso não há crime nenhum. É disso que o Delúbio é acusado, eles participaram de uma reunião que, supostamente, na qual o Bumlai teria dito que o empréstimo tinha como destino o Partido dos Trabalhadores. Fato que o Delúbio nega, e apenas e então somente por isso, pela afirmação do Bumlai, o Delúbio é condenado, sem prova nenhuma, e sem ter participado de nenhuma lavagem do dinheiro. Porque a tomada do empréstimo não é lavagem.
 
Luis Nassif – É um empréstimo formal.
 
Breno Altman – Formal. Qual é a operação de maquiagem acusatória que faz o Ministério Público? Eles pegam um fato que ocorre cinco anos depois, supostamente o Schahin teria liquidado esse empréstimo de uma forma fraudulenta quando recebeu o contrato da construção de uma plataforma da Petrobras.
 
Luis Nassif – Ele já era fornecedor da Petrobras…
 
Breno Altman – Sim. Então é acusado o senhor Bumlai de ter sido o intermediário, entre a Petrobras e o banco Schahin, para, saindo essa plataforma com a ajuda do senhor Nestor Cerveró, a concessão desse contrato da tal plataforma liquidar o empréstimo feito pelo Bumlai, cinco anos antes.
 
Ora, ainda que essa história seja verdadeira, qual é a prova de que quando o empréstimo foi fornecido, já se sabia que o pagamento seria ilegal? Cinco anos antes? Ou seja, o empréstimo é totalmente legal. Ele não implicou em fraude nenhuma. O banco Schahin não emprestou recursos públicos, e sim recursos próprios, cobrou juros de mercado, o contrato passou pelas mãos de diversos peritos. É um contrato com taxas de juros normais, com prazos normais, esse contrato foi seguidamente cobrado do senhor Bumlai, várias formas de pagamento foram negociadas, o senhor Bumlai não pagou, ao longo de anos. O que o senhor Delúbio tem a ver com isso? O que o PT tem a ver com isso? Ou seja, fizeram uma forçação de barra: pegaram um fato supostamente criminoso, ocorrido em 2009, que teria sido o pagamento do Banco Schahin através desse contrato para a construção e operação dessa plataforma da Petrobras e pegam esse fato e dizem: ‘bom, se o contrato de empréstimo foi liquidado de forma criminosa, por consequência o empréstimo era criminoso’. 
 
E fizeram-se, tão somente, porque só pode haver crime de lavagem se tem fato antecedente. Não pode existir lavagem de dinheiro pela nossa legislação, sem que tenha havido um crime antecedente que tenha gerado recursos que precisavam ser lavados.
 
Luis Nassif – E qual é a do Marcos Valério com você? 
 
Breno Altman – Eu só posso especular, não tenho informação. O Marcos Valério, em 2012, desesperadamente condenado no processo do Mensalão busca uma delação premiada, e ele tem uma audiência com o Ministério Público, se não me engano de Minas Gerais, no qual ele se oferece pra fazer uma delação premiada, e ele diz que entre outros fatos que ele teria a relatar, estaria esse suposto empréstimo que teria sido feito pelo senhor Ronan Maria Pinto. Ele fala de uma reunião na qual estaria presente o Ronan, o senhor Silvio Pereira, ele e eu. Nunca existiu essa reunião, aliás, o Ministério Público, não cita nas suas alegações finais que ele solicitou à Polícia Federal que investigassem junto aos hotéis, porque a reunião teria acontecido num hotel de São Paulo, chamado Pullman, solicitou ao hotel nas datas aventadas pelo senhor Marcos Valério provas da presença daquelas pessoas, nas câmeras da vigilância do hotel, e não havia prova nenhuma.
 
Luis Nassif – E não incluíram isso no processo? 
 
Breno Altman – Não. O Ministério Público brincou de um negócio que chama pular amarelinha, os advogados chamam desse jeito. O que é pular amarelinha? Essa prova eu falo, essa prova eu não falo, essa prova eu falo, essa prova não falo. Ao longo desse ano fui aprendendo várias expressões do jargão jurídico. 
 
O Marcos Valério, eu creio, que inventou a história dessa reunião, que os outros três participantes negam: Ronan, nega, Silvio Pereira nega e, evidentemente, eu nego. Inventou isso como uma maneira de dizer que ele tinha informações sobre o PT. Ele tinha que colocar o Silvio Pereira nessa história e eu acho que ele me coloca por conta das minhas relações notórias com Partido dos Trabalhadores, com o José Dirceu, com o Lula. Tem que colocar um personagem. Evidentemente que ele não podia colocar o Lula, ou o José Dirceu em uma reunião desse tipo. 
 
Então eu acho que ele calculou: vou colocar uma pessoa que eu possa dizer depois que era o representante. É a única explicação que tenho, porque é uma sórdida mentira. 
 
Eu jamais estive pessoalmente com o Marcos Valério. O conheci em atividades públicas do PT, na época em que ele tinha relações com a tesouraria do PT. Devo tê-lo visto em duas ou três atividades das quais tinha 20, 30, 10 pessoas. Nunca troquei palavra com ele, não me lembro de ter sequer cumprimentado. 
 
Luis Nassif – Essa entrevista eu dedico, particularmente, ao Ministro Luis Roberto Barroso, aquele que acha que o estado de exceção se justifica. Ministro, isso é um dos exemplos do que o senhor ajudou a criar nesse país.
 
Assista a entrevista na íntegra:
https://www.youtube.com/watch?v=BXXO2uz-Szo&feature=youtu.be width:700

 
Redação

19 Comentários

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  1. Ditadura do Judiciário é

    Ditadura do Judiciário é assim: sem pau-de-arara, sem censura à imprensa, sem atos institucionais, sem prisões desprovidas de mandatos; enfim, tudo nos trinques em termos formais e sem truculências físicas. Mas entre o formal e o legal vai uma distância enorme. 

    O que está acontecendo no país é inédito. Jamais se viu coisa nem ao menos parecida. Uma absoluta e total inversão de valores e de papéis. Sem esquecermos da falta de proporção e magnitude. Como se admitir que SIMPLES procuradores e um juiz de primeira entrância se tornem o eixo político, econômico e psicossocial de uma nação com 200 milhões de habitantes? Decidam a seu bel prazer quem deve ser condenado ou inocentado?

    Estamos mesmo é pebados. 

     

     

  2. além de sofrermos um atentado constante à nossa soberania…

    sofremos também ao Direito, à liberdade, às atividades legais e até mesmo à inocência, mesmo quando incontestável

    Alguém decide culpar, para em seguida inocentar, e a vítima que se vire para suportar e contornar todas as consequencias no ambiente de trabalho, na família e na vizinhança

    erros do MP, da lava jato e da mídia mostram que temos um atentado constante à sociedade em geral, causando medo, incertezas, ódio e divisão

  3. procuradores e juízes…

    caríssimos internamente e baratíssimos para interesses estrangeiros………………….

    lava jato nem existia quando coloquei aqui: país que tem Globo não precisa ser invadido

    1. operadores de uma competição por talentos…

      não por empresas

      quando livres, expansíveis ou com novas ideias para competir globalmente, prenda e destrua, porque o que primeiramente atrai os investidores pacientes  são os talentos de cada atividade………………………….

      sofreremos um tempo de lucro imediato, especulativo, e caminharemos para o final de um grande país

      golpe, Temer, MPF, Globo e lava jato juntos, formam uma única pergunta de fora para várias repostas erradas que já começamos a ter

  4. A revista Óia, finalmente,

    A revista Óia, finalmente, resolveu colocar o Aécio na capa. Já tava pegando mal.

    Recebeu dinheiro de propina da Odebrecht também em NY.

    Na conta da irmã Andrea.

    Andrea foi delatada por Alberto Youssef em Curitiba.

    Isto há três anos.

    Se o “rigoroso” juiz Moro tivesse investigado, já teria descoberto essa conta bem antes.

    Faltou animus politicus amigatuns.

     

     

  5. E o Aécio?

    Vai ser condenado? Ou vão condenar o Lula pelo pedalinho?

    Do Brasil 247

    VEJA DECRETA MORTE DE AÉCIO: PROPINA EM NY

    Se não bastassem as propinas em Furnas, na Cidade Administrativa (MG) e até o caixa dois em Cingapura, agora surge mais uma bomba; segundo reportagem de capa da revista Veja deste final de semana, o ex-­presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Junior, delator da Lava Jato, afirmou que a empresa depositou propina para o senador tucano numa conta em Nova York operada por sua irmã; texto diz que situação de Aécio “é um pouco pior” que a dos outros caciques tucanos que poderiam concorrer à presidência, José Serra e Geraldo Alckmin, e que “pode se complicar ainda mais”; Aécio seria o político que recebeu uma das mais altas somas da empreiteira, R$ 70 milhões, considerando-se pagamentos de 2003 até hoje

     

    247 – A revista Veja deste fim de semana acaba de decretar a morte do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e pôr fim de vez aos seus planos – se é que ainda eram possíveis – de se candidatar à presidência da República em 2018 (leia aqui).

    Se não bastassem as propinas em Furnas, na Cidade Administrativa (MG) e até o caixa dois em Cingapura, surge uma nova bomba: o ex-­presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Junior, delator da Lava Jato, afirmou que a empresa depositou propina para o senador numa conta em Nova York operada por sua irmã, Andrea Neves, segundo reportagem da revista.

    O texto diz que situação de Aécio “é um pouco pior” do que a dos outros caciques tucanos que poderiam concorrer à presidência, José Serra e Geraldo Alckmin, e que “pode se complicar ainda mais”. “BJ era amigo de Aécio e frequentemente era visto jantando com o senador no Rio”, diz a Veja.

    “De acordo com BJ, os valores foram pagos como ‘contrapartida’ — essa é a expressão usada na delação — ao atendimento de interesses da construtora em empreendimentos como a obra da Cidade Administrativa do governo mineiro, realizada entre 2007 e 2010, e a construção da usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Estado de Rondônia, de cujo consórcio participa a Cemig, a estatal mineira de energia elétrica”, diz trecho da matéria.

    “A denúncia de BJ é grave e atinge em cheio a imagem de um político que, até outro dia, firmava-se como a principal liderança da oposição ao governo do PT e, com o impeachment de Dilma, tornou-se figura expressiva, embora atuando nos bastidores, no governo de Michel Temer. Por meio de sua assessoria, Aécio Neves classificou a acusação de ‘falsa e absurda'”, diz ainda a publicação.

    Aécio seria o político que recebeu uma das mais altas somas da empreiteira, R$ 70 milhões, considerando-se pagamentos de 2003 até hoje, de acordo com o conteúdo das delações, informa o texto.

     

  6. Nosso judiciário é uma

    Nosso judiciário é uma vergonha. Alias isso não é juduciário porque o que menos se produz ali é justiça.

    Genoino, Dirceu, Delúbio, Vaccari presos e aécio, serra, alckmin, aloisio, temer, padilha, moreira, maia,  eunicio, gedel, .soltinhos, leves e pimpões.

  7. Caro Luiz Nassif  ..esta

    Caro Luiz Nassif  ..esta matéria mereceria um daqueles esqueminhas pra deixar claro o LAPSO de tempo de que se trata a denuncia …tipo, transação “suspeita”, e CINCO anos depois, sem provarem o nexo causal, “o desfecho forçado”  ..acho que assim ficaria mais fácil de se visulaizar a forçação das teses de acusação

    Agora, sinceramente, NÂO que justifique alguma coisam hein

     ..mas a falta de apelo que o caso DELUBIO transmite, penso, tem a ver com o episódio do mensalão e com seu depoimento no Congresso à época ..num aonde ele, com cara de parvo, ficou quieto, desagradando e frustrando toda a NAÇÃO que queria dele respeito, satisfação, uma justificativa ou pedido de desculpas qq  ..dali em diante (por suas expressões de descaso e despreso ) ele angariou a antipatia da opinião púiblica  ..mas, REPITO, nada que justifique esta injustiça (tudo indica) que ora se pratica

    em tempo – e calro  ..tentarem enfiar o Caso Celso Daniel neste enrosco só pode ser lido como ARMADILHA política de CURITIBA,  visto que à época, até a Policia do PSDB (no plano estadual e FEDERAL) não encontrou vinculo entre o sequestro e a cupula do partido 

  8. complemento ao meu

    complemento ao meu escrito

    POBRE DELUBIO  ..até nos comentários que deveriam chamar a atenção pro seu caso, logo abaixo  ..até aqui poucos se dedicaram a apreciá-lo, preferindo usar o espaço pra tergiversar sobre outros fatos

    DELUBIO, calma, alguém há de te escutar !!!

    1. complemento….

      Nada como um dia após o outro. A verdade vos libertará. O PP atolado em falcatruas desde o Mensalão e o Presiidente do Partido Paulo Salim Maluf não é citado nunca. O MP/SP ficou por dois anos procurando dinheiro do governador na Europa e não enxergou as enxurradas de dinheiro de Mensalões Tucanos e Petistas, Trensalões, Privatarias, Merendões e afins? E que a centro esquerda anticapitalista brasileira já é dona de metade dos imóveis de Paris? Não é mesmo, Dona Marta? Não acharam nem o dinheiro, cerca de 20 milhões de dólares,  que a Justiça Francesa já comprovou depositada pela Alstom para Mario Covas (o honesto porque desonesto eram os outros) na Suiça. Mas é claro, juízes e delegados empossados por 30 anos pela centro esquerda devem ser todos comparsas do Maluf? Então vem a Gestapo Ideológica e acusa a Justiça ao invés de acusar aos criminosos. Não era esta a Justiça que a esquerda queria ver, não é mesmo? Está enfiando os verdadeiros bandidos na cadeia. E por favor, não censurem meus comentários. Eles são perguntas e não respostas. obgdo. 

      1. Zé Sergio  ..o dinheiro de

        Zé Sergio  ..o dinheiro de Maluf foi localizado ..infima parte retornou ..NÂO era folclore ..não foi pra cadeia pq a JUSTIÇA aqui é uma MERDA  ..usou grana pra enricar os seus, e PESSOALMENTE tb

        Da vez que foi preso, ele e o filho que estaria IMPEDINDO a Justiça de andar (segundo Protógenes Queiroz) o STF o libertou (CArlos Veloso) porque ficou com dó dele e do filho presos no mesmo lugar

        ..tocante não acha ?

         ..ele foi  processado em NY e Paris ..fez acordo ..o MPSP localizou origem, pagto e destino  ..parte inclusive voltando pra capitalizar a empresa da família, dizem  ..do que ouvi, a quantia era de ASSOMBRAR, a que saiu dum unico lugar, da abertura da Avenida Aguas Espraiadas

        Qto ao fato dele não estar na LAVA JATO  ..sei não, mas acho que é uma questão de procurar melhor

        1. ze….

          A Eucatex, empresa de Paulo Maluf fatura alguns bilhões por ano. Só na sua administração lá se vão quase 60 anos de uma empresa centenária. Você nunca ouviu falar de greve, maracutaia, favorecimento ou enfiada em obras públicas. Mas a Justiçla de Paris ou NY sabe que aqueles trocados que passaram por contas por lá eram de propina e não dinheiro pessoal. Mesmo não existindo condenação desta pessoa aqui no Brasil. Inacreditável o censo de advinhação destas Justiças, não é mesmo? O dinheiro devolvido foram acertos com bancos e não com o investigado. Como eu disse, alguns trocados perto do dinheiro de corrupção em casos petistas e tucanos. Mas o MP/SP em dois anos não enxergou. Enxergou uma agulha num palheiro e não viu um elefante no meio da sala de cristais.  Estranha esta JUSTIÇA DE MERDA empossada por FHC, Alckmin, Lula e Dilma? Só indicaram amigos do Turco? José Dirceu e José Genoino, vocês tem alguma coisa pra falar sobre o assunto: INOCENTES !!! Tá bom, acreditamos. Mas como eu disse o tal Governador deveria ser o assoalho, o fundo do poço da Politica Nacional. De lá para cá, nada menos que somente politicas e resultados extraordinariamente mais expressivos e brilhantes. 2017 está aí para qualquer fundamentalista tirar suas conclusões.  Mas já vou adiantar: a culpa é do Maluf. 

  9. dupla caipira

    Moro declarou no Congresso que faz parte da dupla caipira “Ativo & Passivo”. Confidenciou até que canta a segunda voz.

    Haja passividade!

  10. Cuidado com esta história de
    Cuidado com esta história de Aécio na capa bem nos dias anteriores ao comparecimento de Lula a Gestapo de Curitiba. Ontem o povo paraguaio mostrou qual é o caminho.

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