Força Sindical não apoiará “protesto de coxinha”, diz dirigente

Ninguém aqui discutiu as

Ninguém aqui discutiu as razões apontadas pelos ministros do STF, que absolveram Paulo Pereira da Silva. Alguém da editoria do blog ou algum leitor atento acompanhou o julgamento? As acusações eram graves e, se bem fundamentadas, poderiam levar o deputado a ser condenado; entretanto ele foi absolvido; por unanimidade. Será que a peça de acusação foi mal formulada? Eram tão frágeis assim as provas contra o réu, reunidas por aquele que formulou a acusação? Sendo um homem púbico, ocupando uma cadeira na Câmara Federal, além de ser um ex-dirigente sindical conhecido em todo o País, por que a sessão do STF em que ele foi julgado não foi transmitida pela TV Justiça? Se foi transmitida, alguém acompanhou? Ora, quando os réus são ligados ao PT, o STF não “inovou”, permitindo que as emissoras de TV transmitissem as sessões ao vivo? Que (in)Justiça é esta, que dá tratamento desigual a julgamentos envolvendo homens públicos, de acordo com o partido a que pertencem ou com o qual simpatizam?

Sobre a notícia deste post, devemos obsevar a postura covarde e oportunista do deputado Paulo Pereira da Silva. Miguel do Rosário, d’O Cafezinho, denunciou uma reunião (até então secreta) do deputado Eduardo Cunha com dirigentes do grupo Globo. Depois que o blog fez a denúncia, o “Ataulpho” (como diz o PHA) tentou desqualificar o blog e o jornalista Miguel do Rosário, afirmando que a reunião “nada tinha de secreta, por ter sido noticiada pelo jornal O Globo”; o que “Ataulpho” se esque ceu de dizer é que o jornal da famiglia Marinho só noticiou a reunião após a denúncia feita por Miguel do Rosário. Até a semana passada, Paulo Pereira da Silva, o partido político a que ele se encontra filiado e a central sindical informalmente comandada por ele eram apoiadores inflamados da manifestação golpista, marcada para o próximo domingo. Agora, depois que João Roberto Marinho se encontrou com senadores petistas e foi instado a “baixar a bola” dos que pregam o golpe, vem o deputado Paulo Pereira, o partido dele e a Força Sindical dizer “pera lá…, não é bem assim…, quer dizer…, apoiamos a manifestação, mas não somos golpistas…”. É por causa de “sindicalistas” como Paulo Pereira e sua “Força Sindical”, que as entidades teòricamente representativas das categorias de trabalhadores caíram em total descrédito junto à maioria da população.