EM CUBA, DILMA MANTEM-SE NEUTRA, QUESTÃO YOANI SÁNCHEZ

 


             Como os cubanos veem Hugo Chávez, hoje o maior benfeitor do regime comunista?



Dilma na Praça da Revolução, em Cuba (Foto: Roberto Stuckert Filho - Presidência da República)


 Em Cuba, Dilma diz que violações de direitos humanos ocorrem em todos os países
Enviado especial da BBC Brasil a Havana


 Foco da visita é ampliação de laços econômicos, diz presidente
A presidente Dilma Rousseff disse em Cuba, nesta terça-feira, que não se pode tratar de direitos humanos como ferramenta ideológica para criticar apenas certos países.


Dilma afirmou que desrespeitos aos direitos humanos ocorrem em todas as nações e citou como exemplo os denunciados na base americana de Guantánamo.


Notícias relacionadasPartido Comunista discute mudanças no futuro de CubaPartido Comunista de Cuba faz conferência para discutir reformas políticas Dissidente cubano morreu em greve de fome, diz grupo de direitos humanos
Tópicos relacionadosAmérica Latina, Internacional”Quem atira a primeira pedra tem telhado de vidro. Nós no Brasil temos o nosso. Então eu concordo em falar de direitos humanos dentro de uma perspectiva multilateral”, disse a presidente, em coletiva de imprensa.


“Não podemos achar que direitos humanos é uma pedra que você joga só de um lado para o outro. Ela serve para nós também.”


A visita da presidente ocorre 11 dias após a morte do opositor cubano Wilman Villar, que morreu em meio a uma greve de fome pela qual protestava por ter sido condenado a quatro anos de prisão.


O governo cubano, porém, diz que Vilar estava preso por ter espancado sua mulher e que ele recebeu tratamento médico adequado na prisão.


Questionada sobre a intenção da blogueira cubana Yoani Sánchez de visitar o Brasil, Dilma afirmou que o país já lhe concedeu o visto e que agora cabe à blogueira obter a permissão de Cuba para viajar.


Yoani Sánchez é uma das mais proeminentes críticas do governo cubano e quer vir ao Brasil para o lançamento de um documentário no qual participou.


Laços comerciaisA presidente disse ainda que sua visita tem como principal objetivo impulsionar as relações econômicas e a cooperação entre Brasil e Cuba.


Em 2011, segundo o Ministério do Desenvolvimento, o intercâmbio comercial entre os dois países atingiu o valor recorde de US$ 642 milhões, crescimento de 31% em relação a 2010. O saldo é amplamente favorável ao Brasil, que tem superavit de US$ 458 milhões.


Dilma mencionou incentivos brasileiros à compra e produção de alimentos no país caribenho e o financiamento de quase US$ 700 milhões concedido pelo BNDES (Banco Nacional para o Desenvolvimento Econômico e Social) para a reforma do porto de Mariel, nos arredores de Havana.


A visita ocorre uma semana após a liberação da última parcela do empréstimo à obra, executada pela empresa brasileira Odebrecht e prevista para terminar em 2014.


O empreendimento inclui uma “zona especial de desenvolvimento” de 400 quilômetros quadrados, que abrigará indústrias voltadas à exportação.


Segundo diplomatas brasileiros, além de ajudar Cuba em sua missão de “atualizar” o socialismo e diversificar suas fontes de receitas, a ampliação do porto abrirá oportunidades de negócios para empresas brasileiras interessadas em se instalar ou expandir as operações na América Central.


A visita ao porto encerra a agenda oficial de Dilma em Cuba. Na manhã desta quarta-feira, ela embarca para o Haiti.


 PELO MENOS DILMA MOSTROU-SE MENOS HIPÓCRITA


Lula sugeriu a blogueira cubana que enviasse carta a Dilma, diz Suplicy-


 INGÊNUA A BLOGUEIRA ACREDITANDO QUE RECEBERIA MAIS QUE UM VISTO BRASILEIRO


 Vejo que as declarações de Dilma, afirmando que todos os países tem problemas de desrespeito com os Direitos Humanos, não foi positivo, entretanto, Dilma acabou exercendo uma auto-critica e mostrou que não é hipócrita.


A presidente admitiu de certa forma, que seu Partido tem postura semelhante ao de Fidel, com perseguições àqueles que ousam criticar seus governos ou apontar falta de lisura.


Sempre soube que a atitude da presidente seria exatamente esta, não comprometimento no caso da  blogueira cubana.


Se o governo do PT tem postura de constante monitormaneto aos blogs e perseguição àqueles que esboçam críticas às bandalheiras e ausência de idoneidade, como poderia ir contra Fidel e ajudar a blogueira cubana, cujo seu único erro foi de repudiar o governo de Fidel, que mostra nos dias de hoje, como sendo ditatorial e austero.

Redação

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