Jornal GGN – A Justiça Federal de Brasília determinou o comparecimento do advogado Marcos Tolentino à CPI da Covid na terça (14) para prestar depoimentos sobre o Covaxingate. E, caso ele se recuse a comparecer novamente, poderá ser conduzido “debaixo de vara”, um jargão usado no meio jurídico para se referir à condução coercitiva.
A CPI solicitação essa medida contra Tolentino depois de ele usar de alguns subterfúgios para adiar seu depoimento à comissão. Na semana passada, o amigo pessoal do líder do governo Bolsonaro e ex-ministro da Saúde, Ricardo Barros, usou atestado médico para não comparecer à sessão.
Tolentino é empresário e é visto por alguns membros da CPI como sócio do FIB Bank, um fundo garantidor de crédito que teria avalizado a compra da vacina Covaxin pela Precisa Medicamentos, para revenda ao Ministério da Saúde. A CPI quer aprofundar as relações dele com Ricardo Barros.
O advogado está amparado por um habeas corpus que permite que ele fique em silêncio nas perguntas que podem significar uma autoincriminação.
Caso se recuse a cumprir o convite da CPI e escape da condução coercitiva, Tolentino estará sujeito a pagamento de multa e poderá ser responsabilizado pelo crime de desobediência.
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