Lava Jato virou uma charlatanice política, diz Wanderley Guilherme dos Santos

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Após ter sido usada para criar o clima favorável ao impeachment de Dilma Rousseff (PT), a Lava Jato “converteu-se de investigação de crimes econômicos em charlatanice política”. É o que aponta o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, em artigo publicado nesta sexta-feira (9), no portal Segunda Opinião.

Segundo o analista, a Lava Jato no governo Temer presta-se apenas a, volta e meia, levantar mais suspeitas sobre a conduta de Lula, sempre com ar de propaganda negativa, nunca dando sinais de que possui provas cabais contra o ex-presidente.

A Lava Jato é “uma fraude política operada por publicitário”, definiu Wanderley Guilherme dos Santos, para quem a operação só conseguiu desbaratar parte do esquema montado por ex-diretores da Petrobras com ajuda de operadores como Alberto Youssef. A maior parte dos que foram pegos está solta, graças às delações premiadas cujo conteúdo foi vazado reiteradamente durante o governo Dilma.

Por Wanderley Guilherme dos Santos

No blog Segunda Opinião

A nova história do Brasil

Governo usurpado não ouve o que está na boca de todos. Ministros se desentendem, avançam, recuam e o mundo não lhes dá a menor bola. Milhares de pessoas vão às ruas e só a polícia as vê e espanca.

Criou-se um muro insuperável entre o que talvez já seja a absoluta avalanche da opinião pública e os filmetes de cinema mudo de Brasília. A solenidade inexpressiva do rosto de Michel Temer é lombrosiana: ele é oco. A autoridade pública privatizou-se, nenhuma pode ir à padaria. O Judiciário mal consegue esconder que a maioria julga por conveniência, arrotando erudição e má catadura. 

A operação Lava Jato, agora indubitavelmente, converteu-se de investigação de crimes econômicos em charlatanice política. Volta e meia, com excepcional sentido de propaganda, ameaça comprovar as atividades facinorosas dos políticos do Partido dos Trabalhadores, sob a liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua esposa e seus filhos, e até hoje, depois de promoverem sistemática campanha de calúnias, não conseguem demonstrar nem mesmo que a pecaminosa fortuna da família se materializa no sítio em certa cidade de Atibaia.

O tempo passa e os petulantes procuradores, que desprezam a representação popular, não provam nada, fora o desmantelamento da rede de predadores coordenada por Alberto Youssef e seus associados na Petrobrás. Todos soltos, como Youssef o será, breve. 

A Lava Jato é uma fraude política, operada por publicitários. O Brasil não é mais um país; é uma anedota mal cheirosa. Ninguém sabe onde essa história vai parar.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

17 Comentários

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  1. Eles, os que conduzem os

    Eles, os que conduzem os Keystone Cops de Curitiba, criaram a crise para quebrar o Brasil e criar o clima para derrubar um governo eleito, por no seu lugar um bando de bandidos compulsivos (alias, cultivados pelo judiciário brasileiro) e entregar a fabulosa riqueza que restou da investida neoliberal, coordenada pelos mesmos, nos anos 90. Agora o discurso que tentam impor é que derrubaram o governo que criou a crise. Essa narrativa não pode prosperar. A verdade tem que vencer a mentira como dizia aquela guerreira na campanha desequilibrada e desleal de 2014. O maior desafio, além da luta para denunciar o GOLPE, é quebrar-lhe a aparencia de legitimidade com que tentam encobrir ou mitigar a sua ilegalidade, com esse discurso farsesco, em que todo o podre sistema está sintonizado. 

  2. Futuro e passado

     “Este Estado não uma nacionalidade; este país não é uma sociedade; esta gente não é um povo. Nossos homens não são cidadãos” (Alberto Torres, republicano histórico, demonstrando o seu desalento com a Primeira Repúlbica).

    “O Brasil não é mais um país; é uma anedota mal cheirosa. Ninguém sabe onde essa história vai parar”.

    “Eu vejo o futuro repetir o passado; eu vejo um museu de grandes novidades” (Cazuza).

    Senhores Janot e Gilmar, seu sei que vocês dois não dão a mínima para a ética e para os escrúpulos, mas se tornaram inimigos de si mesmos. Se é que entendem.

  3. Esses charlatões acabaram com

    Esses charlatões acabaram com empregos e deixou os amigos soltos depois de delatar o que eles queriam delatar. Tudo isso amparado nos ministros do STFarsa e na mídia dos sanguessugas.

  4. e como fraude…

    vem em campanha “paraoficial” para 2018 desde o início

    é o que se pode interpretar para os casos em que a própria justiça é banida do judiciário

    inicialmente local, mas que agora se espalha por todo o país

    Brasil já era. Judiciário todo dominado

  5. Só agora o professor percebeu o óbvio!?

    Prezados leitores,

    Nos últimos dois anos fui um dos críticos mais contundentes dos artigos escritos por Wanderley Guilherme dos Santos e Aldo Fornazieri. Jamais aceitei o ranço vingativo e o ressentimento que caracterizaram os artigos escritos e alguns depoimentos desses acadêmicos, contra o PT e a Esquerda que chegou ao poder por meio do voto. Em tudo que escreviam ou falavam, esses intelectuais sempre davam um jeito de inserir uma ‘cutucada’, uma ‘espetada’ vingativa em relação ao PT, a Lula, Dilma e outras lideranças do partido ou nomes que tenham integrado o governo deles. Mesmo quando os artigos e falas criticavam a direita golpista, oligárquica, plutocrática, conservadora e cleptocrata, os articulistas sempre enxertavam um ferina crítica ao PT. A esse hábito/técnica dá-se o nome “uma no cravo, outra na ferradura”.

    Tenho sido crítico implacável da operação denominda “Lava a Jato”, pràticamente desde que foi deflagrada. Há vários meses alguém a rebatizou de “Farsa a Jato”; agora Wanderley parece sugerir um nome mais apropriado: “Fraude a Jato’. Ora, se “A Lava a Jato é uma fraude política, operada por publicitários”, como agora atestou Wnderley Guilherme dos Santos, mais razão tenho eu, que há tempos afirmo categòricamente: A Farsa a Jato é uma ORCRIM, uma quadrilha institucional – composta por policiais federais, procuradores do MP e juízes, com destaque para sérgio moro e alguns ministros do STF – cujo objetivo NÃO É e JAMAIS FOI o de combater efetivamente a corrupção, mas sim o de combater o PT e a Esquerda, aniquilando-os por meio de assassinato de reputações, perseguição política, condenação e prisão dos principais líderes, incluindo o maior deles: Lula. Outra senteça demolidora proferida por Wanderley merece citação e destaque: “A operação Lava Jato, agora indubitavelmente, converteu-se de investigação de crimes econômicos em charlatanice política.”

    A dúvida e a decepção que tenho é saber se apenas agora, depois do golpe de Estado que derrubou a presidenta Dilma Rousseff, legìtimamente reeleita em 26 de outubrio de 2014, com 54.501.118 votos, para um segundo mandato de quatro anos, a findar em 31 de dezembro de 2018, professores, acadêmicos e cientistas como Wanderley Guilherme dos Santos perceberam que a Farsa a Jato é o que essas duas sentenças citadas mostram com crueza. Eu, um reles engenheiro que se interessa por temas sociais e políticos, percebi há muito tempo que a Farsa a Jato sempre foi uma ORCRIM institucional, portanto uma fraude política, como mostrado neste artigo.

     

  6. Só agora o professor percebeu o óbvio!?

    Prezados leitores,

    Nos últimos dois anos fui um dos críticos mais contundentes dos artigos escritos por Wanderley Guilherme dos Santos e Aldo Fornazieri. Jamais aceitei o ranço vingativo e o ressentimento que caracterizaram os artigos escritos e alguns depoimentos desses acadêmicos, contra o PT e a Esquerda que chegou ao poder por meio do voto. Em tudo que escreviam ou falavam, esses intelectuais sempre davam um jeito de inserir uma ‘cutucada’, uma ‘espetada’ vingativa em relação ao PT, a Lula, Dilma e outras lideranças do partido ou nomes que tenham integrado o governo deles. Mesmo quando os artigos e falas criticavam a direita golpista, oligárquica, plutocrática, conservadora e cleptocrata, os articulistas sempre enxertavam um ferina crítica ao PT. A esse hábito/técnica dá-se o nome “uma no cravo, outra na ferradura”.

    Tenho sido crítico implacável da operação denominda “Lava a Jato”, pràticamente desde que foi deflagrada. Há vários meses alguém a rebatizou de “Farsa a Jato”; agora Wanderley parece sugerir um nome mais apropriado: “Fraude a Jato’. Ora, se “A Lava a Jato é uma fraude política, operada por publicitários”, como agora atestou Wnderley Guilherme dos Santos, mais razão tenho eu, que há tempos afirmo categòricamente: A Farsa a Jato é uma ORCRIM, uma quadrilha institucional – composta por policiais federais, procuradores do MP e juízes, com destaque para sérgio moro e alguns ministros do STF – cujo objetivo NÃO É e JAMAIS FOI o de combater efetivamente a corrupção, mas sim o de combater o PT e a Esquerda, aniquilando-os por meio de assassinato de reputações, perseguição política, condenação e prisão dos principais líderes, incluindo o maior deles: Lula. Outra senteça demolidora proferida por Wanderley merece citação e destaque: “A operação Lava Jato, agora indubitavelmente, converteu-se de investigação de crimes econômicos em charlatanice política.”

    A dúvida e a decepção que tenho é saber se apenas agora, depois do golpe de Estado que derrubou a presidenta Dilma Rousseff, legìtimamente reeleita em 26 de outubrio de 2014, com 54.501.118 votos, para um segundo mandato de quatro anos, a findar em 31 de dezembro de 2018, professores, acadêmicos e cientistas como Wanderley Guilherme dos Santos perceberam que a Farsa a Jato é o que essas duas sentenças citadas mostram com crueza. Eu, um reles engenheiro que se interessa por temas sociais e políticos, percebi há muito tempo que a Farsa a Jato sempre foi uma ORCRIM institucional, portanto uma fraude política, como mostrado neste artigo.

     

  7. Republicanismo.
    Republicanismo num sistema político, judiciário, empresarial, de comunicação de massas, corrupto jamais funcionaria. Só a Dilma e seus assessores que viam as instituições funcionando. Funcionando contra eles, isso sim. Escolheu Janot, baseada no tal republicanismo, primeiro da lista, e etc e tal, e o Janot escolheu um tucano pra chamar de “seu vice”. Santa ingenuidade, querida.

    1. Acho que  antes de escolher

      Acho que  antes de escolher ocupantes de tais cargos, cargos esses fundamentais, Dilma devia ter colocado um detetive pra vasculhar a vida dos caras, eu por exemplo no lugar dela nāo colocava “sionista” porque “sionista” odeia “esquerdista” por gostar dos palestinos. Nāo botava maçon,  dizem por aí que o Temeridade é maçon. Maçonaria fica o dia inteiro no “escurinho” botando fogo na fogueira, bem tem muitos outros que nāo botava mas, os que já citei jå foram suficientes para produzir o atual desastre brasileiro.

       

       

       

    1. Isso é uma coisa que tem de

      Isso é uma coisa que tem de ser revista. Esses caras, num país pobre, não podem ganhar tanto, e com tantas manobras para aumentar os próprios salários e ainda agirem de forma parcial, desonesta e sem nenhum profissionalismo.

  8. É isso aí! Essa operação é

    É isso aí! Essa operação é uma outra mal disfarçada canalhice travestida de justiça. Coitada da deusa Têmis tão vilipendiada no altar da vaidade sem limite!

  9. Por que sou um comentarista

    Por que sou um comentarista diferenciado,e,na medida do possivel,nao desejo receber estrelinhas daqui,por que descaracterizam meus comentarios,e me torna o mais do mesmo.Aos fatos.Ate o Prof.Wanderley Guilherme dos Santos,a quem reputo o mais brilhante cientista politico do Pais, levantou a bola para o quase imbativel Sertanejo cortar.Diz o renomado Professor: A Lava Jato “virou”uma charlantanice politica.Errou feio o Mestre.Sempre foi.Por favor Da.Lourdes,a que honra o sobrenome que tem,nada de estrelas,por favor.

  10. Wanderley foi perfeito e

    Wanderley foi perfeito e eficaz.  

    Vou diser a real: Os pilhadores, assaltantes, estão vendendo o maior patrimônio de lucro ativo do Mundo hoje e embolsando o dinheiro. A Petrobrás. Se a esquerda tivesse o mínimo de organização e estratégia, se concentraria nisso. Porque? Porque a Petrobrás é o centro.É o Epicentro de Tudo! Este golpe foi sustentado por causa dela! Os poderosos do mundo, não bancariam este golpe se o Brasil não tivesse um pré-sal, uma Petrobrás dando lucro, O oriente médio está a quase a 1 século de guerras com ocidente por causa dele! Os campos de Petróleo do Brasil são o petróleo de Melhor custo-benefício do mundo. Mas parecem que não enxergam . A Petrobrás é dinheiro para mudar a historia do país. A Petrobrás é a educação. A Petrobrás é a Ciência e tecnologia! A Petrobrás é o motor para todas as revoluções necessárias neste pais! 

    Mas o brasileiro não acredita em nada. Estou falando com vc brasileiro com educação formal e culto. E, veja bem!! Lutando pela Petrobrás e o pre-sal, a farsa da lava-jato seria destruída. A rede Goebells não teria mais o que falar, Sergio Moro fascista seria desmascarado e Lula, livre do encosto, da perseguição fascista. Atentem para isso. Infelizmente, parece que o Brasileiro , a esquerda tomou raiva de tudo quanto é empresa, tudo quanto é estatal. Getúlio Vargas, criou a Petrobrás e fez o a campanha do Petróleo é Nosso. Hoje, as pessoa não sabem o que é isso. O golpe dado a ele em 54, foi afinal porque? O vou dizer: Petrobrás. Mas infelizmente parecem estra preocupados apenas com recursos Aéolicos e pão integral. 

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