Ion de Andrade
Médico epidemiologista e professor universitário
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O caldeirão e a sopa, por Ion de Andrade

Há um caldeirão no fogo. O líquido fumegante desprende vapores.  A maneira como o caldeirão se comporta e seus odores permitem conjecturas sobre de que é feita a sopa e sobre de que ele próprio é feito, se de barro, de ferro ou de alumínio.

Por óbvio, quando o caldeirão está guardado no armário, e não fumegando como agora, nem nos interessamos sobre de que é feito, nem nos perguntamos sobre o que tem dentro.

Então, com o caldeirão no fogo podemos aprender muitas coisas.

     O Caldeirão

  1. O PIG é o maestro político do golpe. Se o PIG retrocede, as tropas políticas golpistas, talvez a contra gosto, também retrocedem. O seu poder é, reconheçamos, extraordinário. No entanto, a música que o PIG toca depende do gosto do alto empresariado paulista e carioca e dos bancos;
  2. Abaixo do PIG os políticos golpistas não passam de bonecos de ventríloquo. Embora pretendam parecer tomadores de decisão são cumpridores de mandado;
  3. Acima do PIG estão os seus financiadores: o alto empresariado do eixo Rio-São Paulo. Para que o PIG possa exercer o seu papel de ordenador político do campo conservador deve ter a anuência do empresariado e do setor financeiro;
  4. A agenda golpista não teve a anuência da FIESP/FIRJAN. Sem a autorização, (aberta ou silenciosa) dessa burguesia a agenda golpista não prospera.
  5.  A desautorização explícita da mídia pelo empresariado criou uma fissura na confiança entre a burguesia industrial e financeira e a mídia pretensamente representante dos seus interesses;
  6. A necessidade da explicitação de uma posição política por parte da FIESP/FIRJAN significa que a sintonia entre o PIG e a burguesia está num nível muito baixo, pois entraram em rota de colisão. Fazendo-se sempre representar por terceiros a burguesia se expõe quando tem que exprimir-se por voz própria.
  7. O recuo do PIG revela que, apesar de poderoso, ele não hegemoniza o campo burguês, mais ainda demonstra que a alta burguesia abriu uma crise com a sua representação política. De fato, a burguesia expôs a mídia ao vexame obrigando-a renegar o golpe e a realizar uma manobra de 180 graus;
  8. Noutras palavras, nesse caldeirão mágico, a burguesia descobriu que o PIG representa bem mais a si próprio do que a ela, que o financia. Mais que isto descobriu que se encontrar melhor interlocutor o Brasil poderá viver uma estabilidade política bem mais confortável para a gestão dos negócios;
  9. Podemos conjecturar que, ou o PIG muda ou a burguesia encontrará outros interlocutores para representá-la nos enfrentamentos da política;
  10. A mídia quer o golpe, a sua legião de políticos mercenários quer o golpe, mas a alta burguesia não o quer. Há pois uma crise política na direita.
  11. Insistir nessa estratégia golpista poderá render às empresas e à nação frutos amargos no curto médio e longo prazos.

A sopa

  1. Cada vez que a direita vai à rua produz quantidade tão elevada de situações sórdidas e degeneradas que demonstra cabalmente a sua incapacidade de ser força dirigente;
  2. Também por isto as manifestações da direita vêm sendo cada vez menores;
  3. A comparação entre as manifestações da esquerda e da direita quanto à extração social dos manifestantes, suas atitudes e valores inferioriza pesadamente a direita perante a nação;
  4. Os movimentos sociais produziram manifestação robusta no último dia 20 principalmente pelo fato de que 1) os manifestantes saíram em defesa da democracia e não obrigatoriamente da política do governo, o que exigiu uma elevada maturidade política, 2) o movimento ocorreu na semana útil (uma burrice aliás) e 3) foi composto essencialmente por trabalhadores que tiveram que conciliar a sua agenda de trabalho com a da manifestação;
  5. As manifestações deixaram clara a mentira dos institutos de pesquisa que comparam a popularidade de Dilma à de Collor;
  6. Em função da magnitude das manifestações do dia 20 e da sua composição eminentemente de trabalhadores, o maior risco do golpe é o de por em marcha processo de reimplantação de um Estado de direito ainda mais democrático;
  7. O PIG e a sua tropa de políticos mercenários poderá, contrariando a burguesia, abrir um processo de impeachment, para continuar sangrando o governo;
  8. Emergem dessa Roma decadente em que se converteu a direita pós derrota de Aécio Neves as atitudes de agressão às instituições e às pessoas. Emergem na praça pública bundas, peitos e pênis, que são usados para chocar uma sociedade marcada por um pudor de matriz cristã. Exprimem assim esses bem nascidos a impunidade e o descolamento dos valores nacionais.

Francamente, há sopas melhores.

Ion de Andrade

Médico epidemiologista e professor universitário

16 Comentários

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  1. Acho que a população já

    Acho que a população já começa a obeservar o plano geral. 

    O fato de só o pt ser punido já torce narizes 

    A perseguição a Lula já dá nas vistas.

    O PSDB puro e casto não cola para ninguem. 

    Cunha com Deus e a propriedade caiu em degraça e leva junto quem tava colado.

    As pesquisas apontam repulsa ao golpe e baixa popularidade de Dilma. Imprensa absolutamente desacreditada.

    A Dilma não da a volta por cima porque , infelizmente, não se mostra capaz. O Povo quer que ela resolva a barafunda. 

    E aí Dilma?

  2. “As manifestações deixaram

    “As manifestações deixaram clara a mentira dos institutos de pesquisa que comparam a popularidade de Dilma à de Collor”. Olha , não acho que há exagero nos números, acho que há manipulação da interpretação dos resultados. Se algum pesquisador me mandasse a pergunta “na lata” : Você  aprova o governo da Presidente Dilma, minha resposta seria  NÃO.

    Essa  resposta entraria no número dos que “não aprovam”, o que é correto, mas a partir daí vem a manipulação, pois extrapola o resultado para interpretações  do tipo “votaria em aécio”, “se arrependeu de ter votado na Dilma”, “aprova o impeachment”, etc.

    Na realidade, eu não aprovo o Governo Dilma por razões absolutamente diferentes de uma boa parcela dos que também a reprovam. Não é pelo “medo do comunismo ou bolivarianização”, é por dar espaço pra gente desqualificada da direita que não trouxe nada de bom. Não é por medo da reforma agrária, é por achar que ela poderia ser mais rápida, mais eficiente e mais profunda. Não é porque ela se submete aos índios, é porque as demarcações andam a passo de lesma. Não é porque ele censura a imprensa, é porque ela se submete (por omissão) a ela. Acho que deu para entender o espírito da coisa, não? 

    Portanto, se perguntado se aprovo o governo, eu responderia NÃO, se perguntado se quero o impeachment, eu responderia NÃO, se perguntado se eu votaria no Aécio, Alckmin, Serra, hoje, ontem ou amanhã, minha resposta seria NUNCA. É o ato de esconder essa segunda parte que consiste a manipulação.

    1. É isso aí, caro Mauro. Tanto

      É isso aí, caro Mauro. Tanto que segundo pesquisas, na manifestação do dia 20 só metade dariam ótimo ou bom para o governo.

      Tudo bem que foi a famigerda Datafolha quem fêz. Mas de fato estive lá e conversando com alguns da esquerda não governista, nenhum acha o governo bom ou ótimo. Mas repudiam o golpe, tanto que estavam lá para isso, gritavam “não vai ter golpe” como qualquer petista. O DataEu garante que essa é o sentimento majoritário dos eleitores da Dilma

  3. Caro Ion, sua analise é

    Caro Ion, sua analise é certeira. Só faço um adendo, como é possível o pig e seus aceclas partidários irem no caminho oposto do que é indicado pelo empresariado? O Marinho inclusive já obedeceu prontamente. São golpsitas mas não rasgam dinheiro

    No entanto, mesmo que não forcem o impeachment, não podem dar a tranquilidade necessária para que a Dilma se recupere a tempo de consolidar o favoritismo do PT em 2018, de novo. Isso eles não suportam. É um delicado equilibrio, tipo “balança mas não cai”

  4. Mocinhos e “bandidos”. O maniqueísmo da mídia hegemônica.

    Excelente como sempre Ion, parabéns pelo texto. Abraço, Alexandre!

    Pensei no caso Eduardo Cunha ontem e me veio este texto dos mocinhos e “bandidos” da velha mídia. O bang-bang/ maniqueísmo diário do bem contra o mal a que somos submetidos pela mídia hegemônica brasileira. Deixo aqui este meu texto. 

    Triste ver esse mundo de mentiras que se escora nos meios de comunicação para sobreviver à sombra da Justiça.

    Quando a promessa é grande o Santo desconfia.

    Os paladinos da moral e da Justiça, os machões da voz berrante, dos dedos apontados na cara dos adversários, do vocabulário chulo só têm essa coragem toda porque existe essa barreira à punibilidade dos seus mal feitos chamada Imprensa.

    A Imprensa no Brasil (a aliada da Rede Globo e comandada por ela) cria seus personagens (mocinhos) para atacarem sem medos os seus adversários, os “bandidos”, porque ela detém quase a totalidade dos meios de informar os brasileiros sobre o cotidiano do Brasil e do Mundo e nos fica a impressão de que os mocinhos que atacam estão sempre do lado da verdade.

    A verdade nos chega já pronta, porque nem existe a possibilidade de outra versão de um fato qualquer, afinal a quase totalidade da Imprensa no Brasil tem a mesma ideologia e defende interesses iguais, possui os mesmos mocinhos e os mesmos “bandidos”.

    É o mundo maniqueísta, onde só há dois lados. O bem e o Mal. É o bang-bang do mocinho (os heróis dessa mídia) contra o “bandido” (os vilões dessa mídia, pessoas que ideologicamente não tem a mesma visão de mundo e interesses econômicos dessa mídia).

    Se vocês observarem os “bandidos” quase sempre não são ouvidos e sempre tem um mocinho para dar o veredicto: – suspeito!

    Alguém já viu o LULA na Rede Globo sendo entrevistado, apesar de terem fixação em atacá-lo o máximo possível? “Bandido” não se ouve diriam vocês.

    E eu respondo: “bandido” não se pode ouvir, porque ele pode dar outra versão ao fato narrado por essa mídia e gera o contraditório e essa mídia pode queimar seu filme, ou seja, a verdade pode estar com o “suposto bandido”.

    O contraditório pode abrir a cabeça do leitor, ouvinte, telespectador, então, se exclui opiniões ideologicamente diversas do Jornalismo que essa mídia pratica. E evitasse de se formar uma verdade outra. E evitasse que quem lê, ouve ou assiste esses meios de comunicação seja capaz refletir e construir por si próprio uma verdade que suas reflexões e o contraditório lhe permitiriam acreditar.

    O filme deve estar com o roteiro pronto ao chegar ao nosso lar via TV, pelo rádio, internet, celular, revista, jornal, etc., sem a chance de interatividade e de reflexão. A verdade tem que ser imposta e única.

    Mocinho é sempre mocinho e “bandido é sempre bandido”.

    Agora, mocinho, a gente tem um repórter para cobrir cada passo e fala dele, observem quantos holofotes e quantas falas do Aécio, o mocinho mais valorizado atualmente, são retratadas, e sempre de forma positiva! É só observar e não dá erro. Aécio é sempre valorizado!

    Se o Aécio quiser falar o microfone será aberto na hora, já, o LULA, nunca ouviremos ele frente a frente com os microfones da Rede Globo & Cia.

    Porém, LULA sempre será notícia, e quase sempre, negativa (afinal está do lado do MAL – os “bandidos”), porque vende jornal, revista e publicidade/audiência em TV e rádio falar dele. E, como vende no meio social dos que compram a Veja, a Época, a Folha, o Estadão, o Globo e assistem a Globonews! Porque é o “bandido mor” a ser abatido. O mais perigoso “pistoleiro” do faroeste midiático, o mais temido dos “facínoras”. E, trazendo para o mundo real, um mestre em produzir conteúdos de notícias.

    Claro que vocês entenderam, um “bandido fabricado” nos anos seguidos da narrativa sempre igual dos mocinhos e dos “bandidos”. É até cansativa essa narrativa maniqueísta de tão previsível para quem aceita fugir dela um instante e refletir um pouco que seja para além do ódio/ e da luta entre classes sociais.

    Neste monopólio da informação acaba sendo colocado o interesse econômico particular acima da verdade, acima da Ética, do interesse coletivo e do bom Jornalismo. E, quem segue a cartilha dessa mídia é poupado e vira mocinho e atacante de grande área para afundar e golear o adversário na Política, o “bandido” dessa narrativa midiática.

    O sujeito que sempre for “mocinho” (aquele que faz tudo o que a cartilha dessa mídia manda) é poupado, contanto que ele não queira atravessar o rubicão e estender a mão, aliar-se ao “bandido”, porque ai a coisa muda de figura. E, passar de mocinho para “bandido” é só uma questão de o sujeito errar de escolha, atravessar o rubicão e adentrar do velho oeste, ao lado do “mal”, os “bandidos”. A recíproca pode ser verdadeira, vide Marina Silva e Marta Suplicy. “bandidas” quando aliadas dos inimigos dessa mídia; mocinhas quando saem criticando os inimigos dessa mídia ou quando se aliam com os mocinhos dessa mídia.

    Porém, nem sempre dá para não ser pego o “mocinho” e ganhar o jogo, ficar bem na fita, ter os holofotes midiáticos. Demóstenes Torres e José Roberto Arruda sabem bem disto. Hoje, foi quebrado o muro que mantinha o Eduardo Cunha com liberdade de fazer o que quiser e ser o mocinho dessa narrativa midiática.

    A realidade veio com tudo e como sempre já abandonam/abandonarão aos poucos o mocinho na vala comum dos mortais. Mocinho que com mais de 20 processos contra ele em andamento na Justiça até 2014, pela força dessa mídia tornou-se blindado e venceu a Eleição para Presidente da Câmara dos Deputados.

    Infelizmente, enquanto não houver uma democratização dos meios de comunicação haverá mocinhos e “bandidos”. Haverá Justiça falha para com os desonestos e perseguição de muitos sujeitos honestos.

    Cunhas estarão soltos por ai, porque essa mídia capitaneada pela Rede Globo os protegerá. De diferentes formas.

    Ameaçando a reputação de um Juiz, a garantia de se manter em seu emprego e de manter o seu sustento e a segurança física e emocional de sua família é uma delas. E a principal.

    E quem não for defensor dos interesses econômicos dessa mídia, dela só pode esperar denúncias e denúncias, mesmo que sem provas; provas para quê?

    E pouco importa se a pessoa é ou não honesta, o que importa é sempre colocar acima de qualquer coisa a mesquinhez dos seus interesses econômicos particulares, quase sempre contrários aos interesses da coletividade brasileira e do Brasil.

    A democratização dos meios de comunicação criaria diferentes versões para um mesmo fato narrado e se teria mais possibilidade de ser narrada a verdade do fato, porque seriam muitos informantes de diferentes ideologias impedindo o monopólio da informação em poucas mãos com interesses iguais.

    E a Justiça teria mais condição de trabalhar, porque não haveria ameaças de assassinato da reputação de um Juiz de determinado caso que poderia ir contra os interesses dessa mídia, pois, a verdade real seria preponderante, se sobressairia no lugar dessa verdade imposta pelo monopólio da informação nas mãos de poucas famílias e bilionárias.

    O expediente da mesma notícia denunciando o “bandido”, replicada ao mesmo tempo em diferentes meios de comunicação, ato tão corriqueiro nessa mídia, seria pequeno e pouco eficaz, estaria o contraditório ao mesmo tempo sendo gerado por diferentes meios de comunicação com suas diferentes versões do fato e a verdade factual venceria/prevaleceria. “A mentira não teria perna curta”! E o cuidado jornalístico seria bem maior em defesa da credibilidade, reputação e sobrevivência do meio de comunicação que noticia algo.

    O Brasil se dividiu nessa loucura de quererem (a oposição aliada dessa mídia) tomar o Poder na marra sem respeitar o resultado das urnas e a soberania do povo.

    Tudo foi provocado/incentivado por essa mídia doente e sem escrúpulos. Onde seus mocinhos tiveram carta branca para atacar sem nenhuma cerimônia ou cordialidade ou compaixão os seus adversários, melhor dizendo os “bandidos”.

    Pessoas de bem se dividindo em grupos e incentivadas a se defrontarem dentro de suas casas, em seus bairros, no seu trabalho, nas escolas, etc. em defesa dos mocinhos (que a mídia cria) e em ataque aos “bandidos” (que a mesma mídia cria).

    E temos duas passeatas/manifestações agora, a dos mocinhos e a dos “bandidos”. A do dia 16 = dos mocinhos e a do dia 20 = dos “bandidos”. Não é assim a sensação que nos passa o noticiário da Rede Globo & Cia.?

    O mocinho faz o que quer, pode ser até um grande ladrão, defendendo os interesses econômicos e particular dessa mídia estará protegido. Claro, que se não se cuidar e deixar uma rebarba como o Eduardo Cunha ai que se vire sozinho! – Não lhe conheço, nunca lhe vi!

    Todo esse bang-bang para que interesses particulares de meia dúzia de famílias bilionárias defensoras de um Capitalismo agressivo e que atende aos interesses de menos de 1% da população mundial estejam acima dos interesses públicos e da sociedade como um todo.

    E acabamos todos nós brasileiros reféns dos meios de comunicação!

    Este o retrato do Brasil midiático de agosto de 2015!

  5. calma gente, semana que vem tem mais…

    nesta semana foi pauleira:

    Cunha denunciado e arriscado ir em cana, Malafaia recebendo dizimos a partir de dinheiro desviado pela corrupção, o juiz Moro recebendo salário pra lá de marajá….

    ainda falta alguns, mas devagar se vai ao longe…

    com certeza, uma coisa a se ver é o jogo e envolvimento de alguns jornalista com estes grupos mafiosos, algo que já tinha sido detectado desde o caso Cachoeira, maas que não foi aprofundado….

    é um jogo de chantagems com participação ativa/passiva nos crimes de desvio de dinheiro público, já que muitas vezes é este dinheiro que termina na conta de alguns jornalistas…

    ou seja, quem recebeu e usou diheiro a partir de desvio/corrupção também deve ser punido por coparticipação, igualzinho se faz na guerra ao trafico de drogas ou como os americanos fazem contra o terrorismo…

    o raciocínio é simples: se você recebeu dinheiro que foi desviado do governo para falar mal do governo e proteger quem desviou o dinheriro, então você tambem é tão culpado quanto, senão pelo desvio, mas por chantagem e ocultação.

     

     

     

  6. Todos comendo na maozinha do

    Todos comendo na maozinha do psdb. A lsenhora leirtão jpa foi casada com  psdbista e continua super ligada ao partido. Eles são assim, tabalham para o psdb e não têm a menor vergonha de usar um espaço público, que é meu, é nosso, para alavancar os eternos corruptos como santos. Necessitam disso para seus salários. Como os rezendes, datenas e tais, necessitam desestabilizar o país para terem seus patrões lhes dando  “audiência”. São escravos do patrão, mas bem pagos.

  7. O recuo estratégico.

    Não acredito nos argumentos que justificam essa reação da Fiesp,Firjan e banqueiros representados por Trabuco do não ao impedimento. Seguindo a lógica do juiz louco Moro,todas as doações àos partidos da base, são oriundas de propina. Não existindo mais atores ligados ao partido da Presidenta para serem encarcerados,o louco continuaria com sua sanha de pegar os chamados “chefes”. A partir de agora, só teria que ampliar as investigações para outros setores da nossa economia. Se considerar a lógica as investigações indo pro BNDES, As empreiteiras teriam a partir daí a companhia de empresas que são associadas ao seguimento das entidades. Portanto empresas como AMBEV, FRIBOI, GERDAU,  COSAN ,dentre outras, que financiaram seus respectivos projetos  com recursos oriundos do BNDES, e que, fizeram generosas doações de campanha, passariam a correr riscos com a lógica do louco . Portanto o recuo no momento será até anularem o Moro. Com certeza voltarão.                                                     

     

  8. nesse caldeirão deve ter asas


    nesse caldeirão deve ter asas de morcego, cobras, lagartos, baratas, ratos, unhas de sereias, pena de pavão, casca de besouro, moscas, pó de prata,pó de uranio… mexe e remexe que a sopa é explosiva.

  9. O poder da elite

    Posso estar enganado, mas vejo a velha, oligárquica e conservadora elite como a cabeça de todo corpo golpista. Em seguida, vejo a mídia como o capataz, a Globo como o capitão do mato e a Veja como o jagunço sem escrúpulos. Apesar de fortes evidências dizerem o contrário, o longo convívio e a longa parceria experimentedas em diversas empreitadas passadas faz da elite a única merecedora da total confiança do judiciário. Imagino que o controle dos aparelhos que mantém a mídia viva, atuante e audaciosa sempre esteve nas mãos da elite. Talvez, para não se expor, como faz o bom malandro, ela faza a mídia parecer ser a verdadeira dona da bola, mas ela é quem pode ser o tal 4º poder porque poder é dinheiro e sem dinheiro, nem a mídia, nem os banqueiros, nem os empresários e muito menos os políticos sobreviveriam por muito tempo. Porém, o dinheiro da elite poderia criar uma nova mídia, uma nova geração do empresariado, uma renovação política planejada e um respeito ainda maior do judiciário.

  10. MI-SA

    Para a FELICIDADE da miriam leitão e do sardemberg, a bolsa está caindo. Quando ela sobe, eles ficam quietinhos. Quando desce, anunciam, de minuto em minuto, o percentual de queda e o número dos pontos. Para eles, quanto pior, melhor.

  11. Ion concordo consigo

    Concordo com sua analise. Os donos do dinheiro é quem mandam. E os donos do dinheiro disseram: vamos baixar a poeira que isto esta perigoso. E o PIG obedeceu rapidinho. Manda quem pode obedece quem tem juizo.

  12. crédito do ilustrador

    Não é possível identificar, apenas pela assinatura, o autor da bela ilustração e suas excelentes caricaturas.
    É preciso dar o crédito, como se faz nas fotografias.

    Aliás, esse é um lapso muito comum.

    Especialmente lamentável, quando praticado pela esquerda, não?

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