O estilo intempestivo de Dilma e o déficit fiscal

Nos últimos dias, Dilma Rousseff radicalizou seu voluntarismo — que consiste em responder a cada desafio de forma impulsiva, sem traçar antecipadamente uma estratégia.

Dilma move-se da seguinte maneira:

  1. As projeções de receita impedem apresentar um orçamento equilibrado ao Congresso. Dilma indaga qual seria uma saída para equilibrar as contas. Um dos Ministros lembra da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Imediatamente, sem nenhum estudo ou discussão maior, Dilma monta uma força-tarefa – ela e os principais ministros – para telefonar para políticos, empresários e jornalistas, pedindo apoio para a proposta. Como a decisão foi de afogadilho, o vice-presidente Michel Temer não foi informado e reclamou da desconsideração.

  2. No passo seguinte, Dilma telefona para Temer, para se desculpar.

  3. No momento seguinte, desiste da CPMF, sem ao menos insistir na tese ou pensam em outra alternativa, e ordena aos Ministros da área econômica que apresentem ao Congresso o orçamento com déficit, solicitem que os congressistas se virem  e tratem de se explicar à imprensa.

  4. Consegue-se uma desculpa para o déficit – não será um orçamento de mentirinha, como em outros anos – e conquista-se o apoio do presidente do Senado, Renan Calheiros. Alguém lembra que precisa do apoio da Câmara. Toca a telefonar então para Eduardo Cunha, enchendo a bola de um político que perdeu até o apoio de seu arqui-aliado Aécio Neves.

***

Analisando-se esses movimentos erráticos, é possível entender os problemas que acometeram o governo Dilma.

Provavelmente, foi esse estilo de responder intempestivamente a qualquer problema que surgisse que a levou a voltar atrás na política monetária de redução dos juros, assim que sentiu um espirro da inflação.

Foi esse mesmo estilo que a fez, a cada notícia negativa, colocar o então Ministro da Fazenda Guido Mantega na linha de frente, anunciando mais uma redução tributária e mais uma previsão otimista – que seria sucedida, depois, por mais notícias negativas e mais isenções e novas projeções otimistas.

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Essa mesma impetuosidade conseguiu tirar o impacto da reforma administrativa que vinha sendo conduzida desde o começo do ano pelo Ministério do Planejamento, no mais completo sigilo.

Nesse período, foram mapeados todos os processos, em todos os Ministérios, visando a racionalização dos trabalhos. Para se contrapor a uma notícia negativa, Dilma divulgou a reforma antes dos estudos estarem prontos, passando a ideia de improvisação.

O mesmo em relação às concessões.

***

Mesmo assim, o orçamento com déficit primário de 0,5% do PIB não é nenhuma tragédia. Apenas em termos de comparação, as taxas praticadas pelo Banco Central consomem, anualmente, 7,5% do PIB.

Em um quadro recessivo, as receitas fiscais caem proporcionalmente mais do que a atividade econômica. Portanto, é compreensível um aumento do déficit, desde que haja confiança na recuperação da economia.

Para tanto, seria necessário um plano de voo factível, uma política monetária menos restritiva e não teimar em tentar zerar o déficit mexendo nas despesas obrigatórias. Caso contrário, arrisca-se a desmontar redes sociais, a estrutura de financiamento da pesquisa e da inovação, a rede de universidades, o ensino técnico e outras políticas essenciais para um desenho de país moderno.

Luis Nassif

91 Comentários

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  1. Eu estou muito tranquilo,

    Eu estou muito tranquilo, pois lá no fim de 2013 escrevi um post criticando a política economica de Dilma, e em seguida o Rei do blablablá respondeu com 3944950359393034 caracteres e muitos números provando que eu estava errrado e que a política economica de Dilma era “um sucesso”. Alegou que quem ousava criticar a grande estadista era “tucano”, “viuva de FHC” etc. 

    Como nao sou nada disso, fico contente em saber que estamos no caminho certo. Desemprego, crescimento negativo do PIB, inflaçao beirando os 10% ao ano, isso tudo é marola do PIG e das elites imperialistas que não suportam ver o sucesso do governo popular de Dilma.

    1. Só criticar qualquer Delfim ou Belluzo critica

      Cadê as sugestões para o Brasil sair da incômoda posição em que se encontra?

      1. Eu tnho algumas que poderão

        Eu tnho algumas que poderão ao menos acabar com o déficit orçamentário. vejamos:

        Criação do imposto sobre fortunas com alíquota máxima de 2%,

        aumento do imposto sobre herança para 20%

        Redução da selic. pagar no máximo 1,5% de juro real.

        Aumentar a tributação sobre ganhos financeiros

        Estabelecer limite para isenção dos dividendos recebidos

        Criar alíquotas de 32,5,  37,5 e 42,5 para o IRPF e dar uma correção de 25% na tabela.

         

         

      2. Qual é a sua sujestão Sr.

        Qual é a sua sujestão Sr. Alexander Weber?

        Escreve aqui pra nós o que vc faria se tivesse no lugar dessa presidente?

  2. Tentantiva de ofuscar o resultado do PIB do segundo trimestre

    Muita coincidência o debate da CPMF justamente na semana da divulgação do PIB do segundo trimestre.

    Principalmente considerando que é praticamente impossível aprovar a CPMF no atual congresso, as chances reais seriam próxima de zero.

    O anúncio do déficit primário no orçamento de 2016 é mais demonstração de que o Governo da Presidenta Dilma não está disposta a sacrifica as políticas sociais.

    O ajuste na taxa de câmbio vai possibilitar um recuperação da produção industrial nos próximos trimestres.

    1. Wishifull thinking com teoria da conspiração

      Caro Roberto, não creio que fosse necessário instituir o debate da CPMF para enfraquecer o governo Dilma, nem reconheço esta causalidade instântanea no aumento do câmbio com a recuperação da indústria.

      O PIB é sazonal e varia normalmente trimestre a trimestre, já a destruição do parque industrial brasileiro é algo que levará anos, se se realizar, para voltar a ser competitivo mundialmente. Depende muito mais de uma cultura interna para o novo, para a pesquisa e para o investimento em novas idéias do que uma simples desvalorização.

      Já o Governo Dilma está fraco por próprias ações ou inações, pois a oposição em termos de propostas é abaixo de qualquer crítica séria.

      1. Sem qualquer ilusão, mas com muitos desejos de um Brasil melhor

        O Câmbio é um elemento fundamental da economia.

        O governo tentou apenas amenizar o enorme desgaste provocado pela tragédia do ritmo do PIB no segundo trimestre.

        Não é instantâneo, mais infinitamente mais rápido do qualquer implementação de reforma ou realização de infraestrutura, principalmente considerando a atual composição do congresso nacional.

        Houve uma correção cambial de mais de 70 %(em agosto de 2014 estava em R$2,20) nos últimos meses, o que certamente fará que as empresas busquem nacionalizar ao máximo a produção, bem como tentar aumentar as exportações., o que para muitas empresas era inviável com o dólar a R$ 2,00.

        Estamos praticamente no fim do ajuste de estoque provocado pela correção da taxa de câmbio, o que deve acelerar a busca por produtos nacionais, já que as novas importações , quando houver, terão mais de 70% de aumento em reais.

        A situação do Governo da Presidenta Dilma é resultante da contradições do governo de conciliação praticado pelo PT, agravada com a saída do PSB da base aliada, que fortaleceu o PMDB nas disputas internas, principalmente depois das eleições.

        Mas precisamos lembrar que sem conciliação dificilmente o PT chegaria ao governo, e mesmo se chegasse dificilmente governaria, então dos males, o menor.

        Sem qualquer ilusão, mas com muitos desejos de um Brasil melhor…….

         

         

  3. Pergunte se ela quer ajuda

    Pergunte se ela quer ajuda política, imagine……. Tá lá a engenheirona achando que o Brasil e uma obra a ser tocada e os Ministros são chefes de equipes de operários.

    Você só entenderá Dilma, se entender o seu endeusamento aos engenheiros.

  4. Reforma ministerial e administrativa

    Nassif, não conheço suas fontes para criticar o que escreveste, mas me parece rematada besteira, mais ainda, em vêz de defender o que o governo faz, atesta justamente o contrário, a falta de capacidade de promover de maneira correta a reforma ministerial e administrativa que o governo Dilma precisa desesperadamente para sair da atual sinuca de bico em que se meteu.

    Você escreveu:

    “Essa mesma impetuosidade conseguiu tirar o impacto da reforma administrativa que vinha sendo conduzida desde o começo do ano pelo Ministério do Planejamento, no mais completo sigilo.

    Nesse período, foram mapeados todos os processos, em todos os Ministérios, visando a racionalização dos trabalhos. Para se contrapor a uma notícia negativa, Dilma divulgou a reforma antes dos estudos estarem prontos, passando a ideia de improvisação.”

    Ora, fosse o serviço de mapeamento dos processos um que trouxesse unidade, equilibrio e harmonia para os ministérios, que diferença faz se se divulga o que vai ser feito ou não? O que fica parecendo e provado, no meu entendimento, é que o serviço de mapeameno foi de baixíssima qualidade e não produziria o efeito almejado pela reforma a ser proposta.

    A Dilma e sua equipe estão perdidos no mato sem cachorro.

    Dilma, pondere sobre a minha humilde sugestão de criar um ministério com 14 pastas e 72 secretarias, tendo por modelagem uma superestrutura  similar a um diamante, com isto seu governo ganha eficiência, inteligência e harmonia, dando-lhe a real oportunidade de manter as conquistas sociais até agora conseguidas às custas do boom das commodities e que não se repetirão em um horizonte viável em seu tempo restante de mandato.

    O Nassif pensa que com uma divulgação impactante das medidas se resolve o problema de se administrar uma sociedade complexa como o Brasil, não resolve, pois a administração é  uma atividade cotidiana, burocrática e interconectada, que não suporta surpresas e depende da confiança que inspira nos que são por ela subordinados.

    Recupere a confiança dos brasileiros, do mundo e terás anos felizes na presidência do Brasil, afinal é para isto que fostes eleita, não é?

     

    1. A Presidenta Dilma
      Chega de bater na Presidenta Dilma. É preconceituoso demais.
      É atrasado! É machista! É covarde! É mesquinho! Além disso tudo não favorece em nada a luta progressista neste país.

  5. O artigo de Delfim sobre

    O artigo de Delfim sobre Dilma, intitulado “Assustador primitivismo político”, merece uma reflexão. Os pecados que o Delfim Netto aponta que foram cometidos pela Dilma, todos seriam apenas miudezas desprezíveis, se não fossem as consequências sobre nossa economia da última guinada da desaceleração do crescimento chinês, e se a Lava Jato tivesse se comportado com a devida discrição e a devida imparcialidade política, como o que caracteriza uma operação anti-corrupção talvez de bem maior porte, a Zelotes. Delfim fala essencialmente que a presidente deveria ter se aproximado mais dos empresários e incutido decididamente neles a ideia de que reconhecia os erros da economia e estava disposta a bancar uma profunda mudança no sentido de fazer o país normalizar as contas públicas e voltar a crescer a todo vapor.

    Ora, Delfim não é tolo, está na cara que esse seu recado é muito mais dirigido para os empresários do que para a presidente. Ele sabe o quanto ela foi encurralada por uma guerra midiática e internáutica de desinformação vil, cruel e permanente. A ponto de se ela, no auge da guerra, tivesse a ousadia de chamar empresários para conversar, com certeza absoluta não haveria um só, nem de uma pequena rede de lanchonetes, disposto a atender a seu pedido. Ele sabe também, perfeitamente, do poderoso fator de desestabilização em que se transformou a Lava Jato, alimentando de maneira ilegal matérias midiáticas super-anabolizadas e totalmente fantasiosas sobre ela, seu governo e seu partido. E por último, quando Delfim diz que foi um erro assustador de primarismo político ela ter desistido de emplacar a CPMF, obviamente Delfim não se refere a Dilma, já que ele sabe que ela foi encurralada sem escapatória por uma reação avassaladora contra o imposto, puxada principalmente pela mídia, que vê nele uma horrenda ameaça fiscalizatória contra seus cabeludos desmandos contábeis. Delfim, evidentemente, se dirigiu aos empresários: Foram eles que cometeram um erro político primário e assustador, ao rejeitarem a recriação da CPMF.

       

  6. A força de um país também é

    A força de um país também é medida pelo quanto ele resiste a um presidente fraco. OS EUA tiveram 8 anos de Bush Filho: um presidente que conseguiu seu primeiro mandato devido a uma fraude eleitoral (os votos na Flórida, na época governada por seu irmão Jeb), forjou uma guerra contra o Iraque (transformando a solidariedade que o mundo deu ao país após o 11 de setembro em ódio ) , acabou com a economia americana. Veio depois Obama e mesmo com muitos erros está conseguindo equilibrar a economia, fez acordos que eu achava que nunca estaria vivo pra ver ( com o Irã, o fim do embargo a Cuba ), fora as mudanças internas em questões de comportamento ( reconhecimento do casamento gay e a legalização da maconha em alguns estados) . O Brasil terá que ser forte pra sair o menos ferido possível pelo voluntarismo de Dilma. Esperar que ela mude esse estilo é jogar esperança fora. O que talvez seja desanimador é não ver liderança(s) política(s) novas para 2018. 

    1. Que ao menos o “gerentismo”

      Que ao menos o “gerentismo” saia da cena política em 2018. Esse discurso administrativsta politicamente pobre, cheio  de “choque de gestão” e “competência versus incompetência”, tem que ser superado. O presidente tem de ser um líder, alguém que mobiliza amplos setores da sociedade em torno de grandes projetos. Que aponta um caminho e que reúne ao redor de si os melhores colaboradores para buscá-lo. A tragédia do Brasil hoje é ser conduzido (conduzido?) por uma pessoa bem intencionada, mas que nunca deixou de ser, mesmo depois de eleita e reeleita, uma gerente de repartição pública. O estilo Dilma não é estranho a ninguém que já tenha trabalhado no serviço público e tenha estado em contato com chefes de setor e mesmo superintendentes regionais de órgãos públicos. Onde estava Lula, um político experimentado, com a cabeça quando a elegeu a primeira vez?

  7. > Analisando-se esses

    > Analisando-se esses movimentos erráticos, é possível entender os problemas que acometeram o governo Dilma.

    O problema do governo Dilma, hoje, é que perdeu toda a credibilidade. O Brasil hoje é uma nau sem rumo conduzida (conduzida?) por uma capitã que não sabe a diferença entre proa e popa, entre bombordo e estibordo.

  8. Nassif, considerando o tempo

    Nassif, considerando o tempo para tramitar uma proposta de lei para criar um tributo, assim como o princípio da anterioridade tributária que não permite que um imposto seja cobrado no mesmo ano em que foi instituído, esta nova CPMF teria algum impacto na proposta orçamentária deste ano?

  9. Sofreria ela do mesmo mal que

    Sofreria ela do mesmo mal que acomete a Ministra do STF Carmem Lúcia ? Recentemente, ela afirmou, durante entrevista: “Adoro mandar. Eu mandei, cumpra. Mulheres, depois que passa dos 50, a gente gosta mesmo é do sim senhora, não é do eu te amo. Se tiver o eu te amo junto, aí isso é um Deus. Sim senhora e eu te amo, aí é realização total” 

    Não quero ser machista, mas sendo. Sempre percebi esse tipo de comportamento nas mulheres que asssumem o comando em todos os locais que trabalhei, com raras exceções.

     

  10. O erro também foi acreditar

    que os empresários brasileiros iriam investir e continuar gerando empregos com as desonerações dos impostos. Simplesmente eles embolsaram todo o lucro com essa política e aplicaram no rentismo. Eles podem até reclamar , mas estão cheios de dinheiro.

    A preocupação deles agora é que daqui pra frente vão começar a sentir a crise mesmo , pois as pessoas estão realmente começando a parar de consumir com medo do que vem pela frente e aí , dessa vez todo mundo vai sentir o impacto.

    Nessa todo mundo tem sua parcela de culpa. O governo que fez o povo ter uma percepção de crise muito maior do que ela realmente era e os empresários pela sua ganância em querer ganhar demais e rápido sem se preocupar com o futuro.

    1. Data venia…

      Acho que é exatamente o contrário: quem, como o Nassif, trabalha com jornalismo econômico geralmente tem um senso de realidade mais elevado que a média…

  11. Orçamento fiscal

    É uma temeridade política, uma indicação de incompetência da instituição governo, e creio ser uma irresponsabilidade fiscal passível de penalização. A lei da responsabilidade fiscal prevê que os gestores só poderão pontuar despesas se houverem receitas previstas. O deficit é um contraditório disso. O governo, como qualquer familia, empresa, ou instituição não pode gasta mais do que arrecada. Não pode fazer expansão monetária porque gera inflação. Não pode usar os bancos oficiais para financiar dívidas porque é “pedalada”. Essa é a premissa básica da macroecomomia. Como é que a Dilma dá uma mancada dessas?

  12. A grande verdade é que a grana une

    Peça ao Renan que prponha uma Cpmf onde um bom naco seja dado aos prefeitos e governadores.  Proposta irrecusável!

  13. O estilo empresarial de Dilma

    Dilma pensa e age segundo a lógica empresarial: resultados no curto prazo; organização e métodos; governança totalitária, baseada em punições e recompensas. TODA grande empresa funciona assim. Ou melhor, TODA grande empresa que gera lucro funciona assim, na base do medo.

    Alguém já viu funcionário do Itaú postar no FB que quer a cabeça do Dr. Roberto arrancada e pendurada num poste?

    Dilma não é Lula, um político com visão de estadista, aliás, quase ninguém é. Parece meio deslocada para o exercício político da função presidencial, MAS foi a escolha do povo. Por consequência, é dever de todos, os que votaram e os que não votaram no PT, ajudá-la a governar. Dar um tiro na cabeça do piloto com o avião voando é estupidez: morreremos todos.

    Posto isso, que o Congresso assuma suas responsabilidades, se debruce sobre o orçamento “não-tucano” (porque não mente) e ajude a construir uma solução melhor para o país.

    1. O Estilo…

      MCN,

      Não é função do Congresso, elaborar orçamentos ou administrar o país, para isso elege-se o poder Executivo, que é quem executa a função administrativa. O parlamento legisla, por isso se alcunha de poder Legislativo. Empurrar a ‘batata quente’ para o Congresso, é fugir da responsabilidade assumida ao concorrer ao cargo a que foi eleita legitimamente.

      1. Sr. Artur Fernando Kennis de

        Sr. Artur Fernando Kennis de Moraes e Castro

        Seus argumentos, até aqui válidos como crítica, mesmo com a indisfarçável carência  propositiva, poderiam ter ficado sem essa sua defesa do Legislativo,

        Proponho que faça, para completar o lugar comum das suas críticas, a defesa do Judiciário, da “grande imprensa”, e dos sonegadores do ‘brazil’, pois que assim poderíamos entender onde suas palavras querem nos levar de verdade.

        Depois de bem formuladas as suas intenções faça sua parte, organize-se, funde um partido político, um sindicato de classe e vá à luta para nos salvar.

        Nós, os brasileiros somos mesmo “inútil”

         

      2. Discordo

        O Executivo propôs a volta da CPMF como solução para o déficit de 0,5% (que não é nenum fim de mundo)  e o Legislativo negou. Que ajude agora a encontrar uma saída.

        É obrigação do Legislativo analisar, vetar ou incluir itens no orçamento da União.

         

  14. Só uma lembrança.

    Sem querer desculpar nenhum erro de Dilma, gostaria de lembrar que há uma profunda crise mundial.

    Leio sobre ela, diariamente, na imprensa internacional. Na doméstica pouco se vê, jogando todo o peso da crise nas costas da presidenta.

    Por que acham que a sanha golpista da direita arrefeceu? Converteram-se subitamente à democracia?

    Balela. 

    Ninguém quer pegar esse rojão agora. É muito melhor para eles, atravessar a crise mundial com Dilma no comando e respondendo por cada número ruim.

    Apostam então em seu candidato para 2018, com um possível cenário melhor. Se houver um cenário melhor.

    Se essa crise não for a “the big one” final do capitalismo.

  15. Governo sem rumo

    Gostaria de acreditar que o problema se restringe ao espritito intempestivo da presidente. A minha impressão é que o governo é um poço de incoerência. O governo parece mais um barco pegando fogo onde toda a tripulação está exclusivamente preocupada em apagar  fogo incluindo o capitão enquanto isso o barco esta a deriva…

    Quando o Nassif se refere às prioridades do governo: “seria necessário um plano de voo factível, uma política monetária menos restritiva e não teimar em tentar zerar o déficit mexendo nas despesas obrigatórias. Caso contrário, arrisca-se a desmontar redes sociais, a estrutura de financiamento da pesquisa e da inovação, a rede de universidades, o ensino técnico e outras políticas essenciais para um desenho de país moderno”… eu complementaria que nesse governo é necessário primeiramente uma tripulação disposta a voar para algum destino…

    E mesmo “a estrutura de financiamento da pesquisa e da inovação” comprova a incoerência do governo. Só exemplificando, o MEC chegou a cortar 70% das verbas de grande parte dos programas de pós graduação no pais, justificado pela redução de custos, no entanto continua financiando no programa Ciências sem Fronteiras o envio de milhares de alunos de graduação para o exterior… Nada contra alunos de gradução mas acho se o objetivo é aumentar a qualidade e a produção ciêntífica eis ai um exemplo de tiro no pé ja que aluno de graduação raramente irá produzir ciência no exterior, alem de ser extremamente caro…

  16. É uma pena

    Realmente é uma pena. Como visto lá atrás, a sra. presidente tentou administrar um negócio próprio de importados, e quebrou em 1 ano e meio. E com o dólar praticamente o mesmo, entre 1995 e 1996, próximo de R$ 1 por US$. Mas para mim, que digo logo de antemão que considero este Aécio Neves um político sem imaginação, estúpido, insensível politicamente, isto sem mencionar seus N deslizes pessoais, para mim, a Dilma é um tipo de liderança que não tem nem nunca teve a menor chance de sobreviver em Brasília.

    Creio que seja realmente honesta. Mas infelizmente não é o suficiente nem para ser CEO em uma empresa média qualquer. Que dirá chefe de estado em um país, como o Brasil. Ela está presa em sua própria armadilha (aliás, corrijo, para mim a culpa de alguém incompetente no cargo é de quem o colocou lá, portanto ela foi colocada nesta armadilha). Para piorar, não a conheço, mas podemos falar no seu estilo, que seguramente é centralizador. E gente assim, estou cansado de ver na iniciativa privada. Cerca-se de profissionais sem brilho pois teme que seja apagada. Assume assim a condição de chefe que manda, não de líder. Não reflete muito antes de agir, pois sente que tem o poder de agir na hora, sem precisar se aconselhar muito porque acredita (e quando eu digo acredita, é que ela realmente acredita em seu íntimo) que é a única que pode gerar as melhores ideias, ou reconhecer as melhores ideias. É triste porque este tipo de coisa não se muda. Então, sei que ela continuará assim até o final de seu mandato. Sei que somente reconhecerá erros publicamente se alguma pesquisa interna do PT detectar que o povo está achando o governo arrogante. Aí eles todos passarão a falar levemente que cometeram erros. Não que reconheçam mesmo isto, mas por puro cálculo político. É triste. É triste também ver um congresso que se aproveita disto para querer tirar vantagem política, jamais pensando no país como um todo, mas apenas pensando em desestabilizar mais ainda o governo para ver no que dá.

    É triste. Até porque antes do término de seu primeiro mandato, escrevi aqui em um momento em que todos achavam que a Dilma seria outra em seu segundo mandato. Eu disse à época que segundo mandato ela teria ainda mais independência pessoal e agiria ainda mais de acordo com seu estilo, desprezando mais ainda as figuras políticas ou subordinadas ao seu redor. Não há nela paciência ou estratégia política. E não há o que fazer. Sou ruim de previsões e só acertei isto porque já havia visto perfis como os dela em várias situações em minha vida profissional.

    Tenho certeza que se estivéssemos com Aécio na presidência, estaríamos também sujeitos a um outro incompetente, talvez ainda maior porque lhe falta honestidade. É como dizia meu pai, um bobo alegre. Hoje infelizmente vejo poucas saídas para este lamaçal em que nos metemos. Vejo ao meu redor a economia se deteriorando, pessoas perdendo o emprego. Há culpa da mídia como muitos dizem? Minha análise é que há sim, mas não toda a culpa, apenas uma parcela. O governo, quem de fato deteria o poder de nomear pessoas para os cargos, competentes ou não, honestas ou não, fez o que podia fazer de pior. É o que vemos hoje nos tribunais.

    Abandonou-se a crença de que apoio político deve haver em torno de programas de governo. Não em torno de cargos. Ninguém pode ser ingênuo, muito menos a presidente da república, de achar que políticos do mais baixo nível podem querer cargos para contrubuir com o país. Querem mesmo são as vantagens de deterem poder sobre as verbas envolvidas. Articulação política passou a ser administrar cargos do 2o e 3o escalão, e todos acham isto normal. Ninguém discute programa de governo. E o governo fica batendo nas mesmas teclas de programas sociais. Sim, são ótimos e um incrível mérito. Mas parecem aqueles times que tiveram glória no passado e ficam se vangloriando de campeonatos que ganharam há 50 anos. É o futuro que importa. E a nossa presidente não tem aquilo que sempre vejo em lideranças de sucesso, que é pensar no futuro, e articular um caminho com vários setores da sociedade, com as casas camerais, para que o país rume nesta direção. É triste. Simplesmente não há.

    E a culpa é de quem? De quem a colocou lá. Quem é este? Será que é mesmo do Lula assessorado pelo João Santana apenas? Certamente não. É do povo que votou? Certamente não pois tiveram uma esperança que por lógica era válida. De quem é a culpa? Provavelmente de algum desvio errado que pegamos enquanto nação há uns 300 anos. Nos fez ser o último país a libertar os escravos, a ter um nível de preconceito elevadíssimo entre nós, uma cultura de querer se dar melhor que o próximo, de corrupção, uma classe política que é apenas a versão contemporânea dos nobres que eram sustentados pelo império (não há o dever moral de trabalharem para o povo, quiçá de trabalhar para o que quer que seja, apenas de terem uma vida confortável às custas dos impostos). Enfim, É triste. Não troco o Brasil por nenhum outro lugar, porque nasci aqui. Fazer o que?

    1. Bobagem

      Dilma, quando gestora, transformou a Petrobras, que era uma empresa medíocre sob a gestão tucana, em um dos maiores players mundiais do setor.

      E Aécio, como presidente, seria um Bush Filho piorado: frouxo, ignorante e tolerante com a corrupção dos amigos.

      Mil vezes uma presidente honesta e intempestiva, mas que trabalha duro, que um VAGABUNDO que nunca estudou ou trabalhou na vida. Só erra quem faz.

        1. Ironia meio fora do lugar
          Petrobras sempre foi empresa grande, mas foi sob o comando do PT, com Dilma na gestão da empresa, que ela se tornou um player global, com saltos de produtividade, fora a descoberta e prospecção do pré sal.
          Os anos FHC terminaram de forma melancólica, com o afundamento da maior plataforma do mundo, ou a mais cara, e a morte de vários petroleiros.

          1. De novo, ironia mal colocada

            Em qual cenário a Petrobras é hoje uma empresa falida ou fase pré-falimentar?

            Por que os investidores continuam a investir na empresa?

    2. É maravilhoso

      Marcelo de Souza, é realmente maravilhoso poder ler um texto muito bem escrito e que mostra claramente a situação que vivemos. Parabéns!

    3. Excelente análise (e uma proposta ao Nassif)

      Parabéns ao Marcelo de Sousa pelo comentário. Também é triste, gostaria de acrescentar, que uma analise lúcida como a sua receba apenas uma estrela dos demais leitores, enquanto que comentários grosseiros – e pouco me importa se são contra ou a favor do Governo -, usando caixa alta, recebam três, às vezes quatro estrelas. Realmente, bom senso e inteligência andam em falta. Assim passará à história a “Era Dilma”.

      1. estrelinha está travada

        Sergio, concirdo com você. O problema da estrelinha é que ela é travada para algumas pessoas. Nunca entendi isso, talvez alguêm possa explicar. A gente clica, mas ela não fica registrada. Aconteceu comigo com o  comentário de Marcelo de Souza e também com outros.

        1. Estrelas

          Ana, clique em “link permanente” em qualquer um dos comentários, aí se abrirão todos os comentários “reduzidos” e os votos nas “estrelas” irão funcionar.

          Um abraço.

    4. A Presidenta intempestiva

      O País foi administrado, por políticos, com base parlamentar. Hoje sabemos, como essas bases eram construidas. Tudo na base do toma lá dá cá, sempre . Inclusive com Lula! Dilma, no primeiro mandato, tentou manter o método tradicional; mas quando tentou fazer a operação limpeza, começou a se queimar “políticamente”  e, corporativamente. Passou a ter oposição de todos os lados! No atual mandato, então, a coisa ficou explícita. Foi abamdonada e perseguida; inclusive pelos membros de seu partido. As mazelas estão aí sobre a mesa, para todo mundo ver! De qualquer forma, Dilma é a única presidenta, que por não ser política, não criou nenhum obstáculo às investigações. Está pagando o preço de não ser política. E, não fechar os ólhos para o mal feito. Com ela, punição! Doa a quem doer1 Está só!

  17. Sei que não morre de amores

    Sei que não morre de amores por ela mas dessa vez eu te ouço de cabeça baixa e contenho envergonhado concordâncias maiores.

  18. O problema de estilo dela é a

    O problema de estilo dela é a sua inadequação à negociação política. Claro que para ser um bom politico não se pode ser intempestivo. Mas todos os defeitos da presidenta vem da falta de vocação e/ou talento para a arte da política.

    Ela poderia ter ao menos mais humildade e tentar aprender, observando os profissionais como o Temer, por exemplo. Não adianta nada ser ideológicamente muito mais progressista que seu vice, ter intenções muito mais virtuosas, se não consegue viabilizá-las de unica forma que um presidente pode fazê-lo, que é através da política.

  19. Uma saída

    O Brasil está precisando de uma pessoa que dê rumo na economia.

    Sei que vai ter um monte de pessoas contrárias, mas, acho que seria o Ciro Gomes 

    como Ministro da Fazenda, conhece o Brasil, e coloca a oposição no devido lugar!

  20. acorda logo vermeinho

     

    Nassif, acorda; quem recebe bolsinnha de estudo, soh a ve como quebra galho,na primeira oportunidade de pular pra uma embraer, uma vale, uma ambev, sae voando economista.

    Não eh isso que vai ‘moldar o futuro’ meu chapa.  Pra isso, muda-se educação de base (eh, aquela de prim., segundo graus), tema  que  não é e nem deve ser da alçada da União.

  21. Há uma total politização

    Há uma total politização partidária nas críticas ao governo pela remessa do orçamento da união com previsão de déficit primário, ora o que a Dilma fez foi tornar transparente uma realidade já antiga das contas públicas brasileiras.

    Orçamento equilibrado é uma exigência formal desde a Lei 4.320/1964, agora orçamento equilibrado não significa exatamente que as receitas arrecadadas sejam suficientes pata cobrir as despesas fixadas, mas que, não tendo receitas suficientes, a peça orçamentária indique a fonte para financiar a diferença, seja por meio de aumento de impostos, seja pela venda de ativos ou mesmo pela alavancagem de recursos por meio da emissão de títulos públicos, neste caso o equilíbrio orçamentário é apenas formal.

    Na prática o orçamento é equilibrado apenas formalmente há muitos anos, de vez que os juros não são pagos em sua totalidade e juros é despesa corrente/custeio na contabilidade pública e, portanto, compõe o resultado das contas pública. A lei de reponsabilidade fiscal estabelece regras para o equilíbrio orçamentário e veda a aprovação de despesas sem a indicação da receita para custeio dos gastos, nesse caso a Dilma está dizendo ao parlamento que o orçamento comporta despesas que não tem receitas suficientes para cobertura, não considero absurdo que a matéria seja discutida no parlamento para a busca de solução, afinal de contas para que serve o Congresso Nacional e os parlamentares, só para dar aumentos salariais e receber emendas parlamentares?

    A rigor, o equilíbrio orçamentário é apenas formal há muito tempo e é deficitário desde os tempos de FHC, o Brasil jamais teve superávit nominal, pelo contrário, tem recorrentemente, ano após ano, déficits nominais, e mesmo o chamado superávit primário não representa a realidade das contas públicas, uma vez que em seus cálculos não são considerados os restos a pagar, ou seja, o valor divulgado anualmente pela STN é calculado pelo regime de caixa e não pelo regime de competência, o que significa dizer que as despesas não pagas no exercício não compõem a aritmética redutora do saldo superavitário.

    O grande problema agora é que houve uma queda de quase 5% em temos reais da arrecadação federal, sem uma equivalente redução de gastos, combinada com uma forte recessão que faz o PIB cair, além de uma brutal elevação da taxa de juros SELIC que leva ao aumento significativo da dívida pública (juros não pagos passam a compor o estoque da dívida por meio da rolagem de títulos públicos), tudo isso combinado resulta no aumento da dívida bruta em relação ao PIB e mesmo da dívida líquida deteriorando o quadro geral das contas públicas com ameaça de perda do grau de investimento.

    1. Há uma total…

      Antônio,

      o que realmente houve foi um aumento absurdo nos gastos correntes fixos, principalmente através da criação de ministérios desnecessários, para acomodar a camarilha dos partidos da base aliada. Há ainda os “investimentos” mau planejados em vários segmentos supostamente de infraestrutura, não esquecendo dos financiamentos de obras ‘alienígenas’, com custos não explicados, feitas no Caribe e na África, além das nacionais, em empresas como a do Sr. Eike Batista.

      Me limitarei somente aos gastos, pois se for abordar as várias decisões equivocadas em política econômica e de ‘incentivos’ fiscais, e nos bilhões perdidos com corrupção, não sairemos daqui hoje…

  22. Sou um fã, antes da tudo, da

    Sou um fã, antes da tudo, da honestidade que acredito que a Presidenta tenha. Além do que, acredito, de verdade, no espírito de amor ao próximo que ela sempre transparece. Creio que ela quer melhorar a vida do povo brasileiro. É esse seu intuito íntimo.

    Mas, concordo com o Nassif quanto a essa, de certo modo, “intempestiva” forma de condução do Governo.

    Imagino daqui a 10 anos… como será que a Sra. Dilma estará? Como será consultada? O que ela, como ex-presidente, terá como “pauta”? Quais os rumos que o destino lhe reservará? Das duas uma: ou será “a primeira mulher no governo que, ainda, atravessou, com tenacidade, uma maré, política e econômica, das mais turbulentas da  história brasileira”, ou será relegada a uma “ostracismo político voluntário”, digno dos que passaram e não deixaram saudades (infelizmente, no caso dela).

     

       

     

  23. E o Lulão ficou pendurado na broxa

    Dilma solta a CPMF na rua, Lula se atira em defesa imediatamente, 3 dias depois Dilma puxa a escada e o Lulinha fica literalmente pendurado na broxa. Bacana, viu. Lindo. Imagino os palavrões do Lula contra sua ex-pupila.

     

  24. Nassif, não li e não vi Dilma

    Nassif, não li e não vi Dilma dizer que ia criar a CPMF. Existe realmente algum telefonema feito por Dilma pedindo apoio para a criação da CPMF? Vazaram estes telefonemas? Por enquanto, parece tudo um grande factoide. As declarações reais a respeito da CPMF, que li, foram de Michel Temer e do ministro da Saúde. Os dois negaram que o governo estivesse pensando em recriar a CPMF, como se vê nas notícias abaixo:

     

     O vice-presidente da República Michel Temer afirmou que o governo não pretende propor o retorno da Contribuição sobre Movimentações Financeiras (CPMF)

    http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/08/volta-da-cpmf-por-enquanto-e-burburinho-diz-michel-temer.html

     

    Ministro da Saúde diz que governo não discute retomar a CPMF
    http://www.valor.com.br/politica/4201502/ministro-da-saude-diz-que-governo-nao-discute-retomar-cpmf

     

    1. Nassif, não li e não vi…

      Jorge,

      Não ter visto ou lido, não significa que não seja fato. Não subestime as fontes do Sr. Nassif. A ressureição da CPMF foi pedida por ela, pressionando o Congresso com a falta de verbas para emendas, inclusive. O movimento foi errado, em momento inadequado, e ninguém quis assumir a paternidade desse filho HORROROSO! Aí, o ‘monstrinho’ retornou para o colo da ‘mamãe’, que o abandonou na porta do orfanato da opinião pública, para morrer de inanição…

      1. Tem mais é que colocar a CPMF

        Tem mais é que colocar a CPMF que o PSDB teve a infelicidade de acabar e assim tirar dinheiro de quem sonega. Não teria nenhum problema  em pagar a CPMF e Viva o Brasil!

    2. Jorge, vc ficou devendo uma resposta
      Jorge,

      Em sua abordagem sobre a Petrobras e o pré-sal, o Arthur ponderou e lhe deixou uma pergunta.

      Você ainda não respindeu e gostaria (acredito que outros também) de ver sua resposta. Acho legal para o debate.

      Abrs

  25. Novamente….

    Novamente vemos um post de cunho pessoal, primeiro Gestão de Guerrilha, agora intempestivo.

    Inicialmente compete aos Ministros entender o funcionamento da Presidente e não o contrario.

    O principal problema da Dilma são seus Ministros, não votamos neles, mas escolhidos pela Presidente, continuam sem dar os resultados que necessitamos, incluido ai o escolhido do planejamento, que até agora não consegui fazer a maquina publica se movimentar.

    Só um exemplo:

    1) Dilma vai aos EUA, e quem locou as limusines? e quem não pagou? Foi Dilma? Mas quem paga pelo desgaste na impressa é Dilma.

    2) Dilma anunciou a liberação de recursos para agricultura, mas os bancos estão fechandop a torneira é culpa de Dilma?mas que é cobrado pelo produtores é Dilma.

    Todos os presidentes da historia do mundo tem qualidades e defeitos, seu sucesso está ligado também a seus auxiliares, este é o grande problema do Dilma seus auxiliares não produzem, pois estão protegidos pela carga colocada inteiramente em Dilma.

     

     

    1. Quem os colocou lá foi ela

      Quem os colocou lá foi ela mesma.  Logo , se não sabe escolher a culpa é exclusivamente dela, e nossa por termos colocado-a lá.

    2. Novamente…

      Eu,

      Você disse TUDO: Dilma ESCOLHEU seus ministros e auxiliares. Uma gestão é reflexo de seu/sua gestora/gestor e das escolhas e equipe que monta. Quem montou uma equipe pouco confiável foi ELA, mais niguém. E se está mal assessorada, por quê persiste em continuar com esse staff?

      Assim, a conclusão ÓBVIA é que a culpa é da Dilma sim. Ademais, ela dá as ordens diretamente, intervindo e desautorizando a todo momento seus subordinados, aplicando soluções impensadas e voluntaristas, como aponta o Nassif, a quem normalmente sou contra, mas com quem concordei neste post.

      Ela tem personalidade centralizadora e controladora, e não sabe delegar funções, ao contrário do Lula. Em suma: Ela é vítima de si mesma!

  26. A maior sucessão de bobagens desde FHC

    Inacreditável. Inacreditável.

    O histórico é grande, Nassif. Se levarmos em conta que a Petrobras foi afundada no represamento dos preços dos derivados de petroleo e a Eletrobras foi quebrada na reforma de 2012, onde este traço de Dilma detonou uma crise que levou, inclusive, a uma judicialização inédita no setor elétrico, temos um recorde que nem FHC conseguiu. Quebrar duas estatais que emitiam dividendos ao mesmo tempo.

    Me assusta o resultado dessas práticas daninhas e estafúrdias de tomar decisões incosequentes ao sabor dos ventos e me aterroriza a completa falta de autocrítica dela, do PT e de grande parte da militância sobre o que está ocorrendo.

    Hoje analisei dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. A classe de consumidores especiais, onde estão shopping centers, comércio e serviços, teve uma retração no consumo de energia elétrica de agosto/14 a agosto/15 de 6,1%. 

    Seja o que deus quiser.

    1. Recorde da Petrobrás

      Jorge, 

      por favor, faça as contas:

      Se extrairmos 1 milhão de barris do pré-sal ao custo de US$60.00 ou US$70.00 por barril que custa no mercado internacional, cerca de US$50.00, quanto ganharemos/lucraremos?

      Resposta: NADA. Na verdade, teremos um prejuízo diário entre US$10 e US$20 milhões de dólares!

      A pergunta a seguir, deixarei que você responda – Quem pagará essa fatura, que em um ano poderá chegar a no mínimo US$3,65 bilhões?

  27. Brasil sem futuro

    Quando tem eleição no país, nunca existiu um candidato “melhor”, para vencer, na verdade, votamos no menos “pior” porque no fundo, sabemos que ninguém cumpre, os objetivos, das metas, que expõem. Estamos cansados de saber que na política, é o caminho mais curto, para enriquecer, inclusive, garantir a bonança, para próximas gerações. O ser humano é ambicioso, por natureza, é um vício que não pode ser tratado ou remediado, quanto mais têm, mais queremos e se o dinheiro não é suficiente, busquemos “status”, poder, etc….Quando um candidato é eleito pelo povo, ele “finge” que trabalha, para poder retribuir, os votos que adquiriu, a vencer na eleição. Uma vez dentro, é hora de garantir o futuro e da família, afinal, não tenho “chefe”, não tenho que dar satisfação, a quem vou responder? O povo está insatisfeito? Quem é o povo? E foi assim durante anos e assim, preservará, caminhando para um país sem futuro, futuro que nunca chega. É incrível, como tem gente que ainda acredita na lei brasileira, na presidenta, na economia, na educação, no país….é uma piada de “mau gosto”……não temos liberdade para nada, não podemos usar celular na rua, não podemos usar um carro melhor, não podemos ter aulas de qualidade, não podemos ter estrada decente, não podemos ter saúde, não podemos ter gasolina barato, não podemos deixar de levar vantagem, não podemos andar de bicicleta, não podemos viver em casa sem jaula, não podemos deixar de protestar, não temos perspectivas de vida e à medida que escrevo aqui, já se passou metade da minha vida, o que me aguarda mais? O que esta bagunça, que se chama Brasil têm mais a oferecer? 

    1. Ela Acreditou

      José Júlio,

      Felizmente ela não é o Hugo Chavez, apesar de ter tentado em alguns momentos, sem muita convicção. Basta olhar para a situação da Venezuela, que está afundando tal qual o Titanic. Por não ser HC, Dilma nos permite não estarmos numa situação TÃO ruim. É ruim? SIM! E sou um grande crítico dela, a Dilma, que sempre apontei como pouco competente, para não dizer incompetente. Mas antes de tudo, sou pela racionalidade e análise desapaixonada, e sem nenhum viés ideológico.

      Grande abraço, e até a próxima!

  28. 1) Dilma pensa e age segundo

    1) Dilma pensa e age segundo a lógica empresarial: resultados no curto prazo – O moderno (há pelo menos 50 anos) resultado de curto prazo é eficiência derivada de método, racionalidade …

    2) Tá lá a engenheirona…. Dilma não tem nada de engenheira! É um deles (2x) quem afirma.

    3) “choque de gestão” e “competência versus incompetência” … Apontem, se capazes, qualquer movimento de Dilma.

    4) É atrasado! É machista! As mulheres, mais afeitas às táticas do que às estratégias, não são seres inferiores e, porisso não devem ser poupadas de críticas.

    5) há uma profunda crise mundial. A fila andou.

    6)  … um dos maiores players mundiais do setor – À custa da maior dívida do setor. Se Petrobrás fosse um dos maiores “players” teria gente arriscando o dinheiro de seu bolso juntamente com ela e não emprestando, ver alavancagem por títulos demais “players”.

    Paro aqui, é a própria defesa da presidenta que a define.

     

     

    1. A solução existe. Seja sem

      A solução existe. Seja sem dor ou com dor a solução virá. A menos traumática é a solução conduzida tecnicamente. A solução dada pelo sistema econômico será traumática, mas também virá. Esta decisão está nas mãos do Congresso. Não existe ciência sem solução ou técnica inviável. A solução só não será milagrosa porque isto não existe. O FMI já está cansado de ensinar os governos brasileiros a saírem das crises econômicas. Sair de uma dificuldade por maior que seja é bem mais simples. O problema é que a dificuldade dos políticos entenderem ciência ou técnica é enorme, até porque quando eles buscam a política é porque não deram certo na profissão, tanto por falta de estudo quanto por falta de capacidade cognitiva. Não é tão difícil entender quando se faz uma analogia com o indivíduo, pois a economia é uma extensão da vida de cada indivíduo: Não existe tratamento de qualquer problema de saúde que não exija sacrifício e não produza alguma dor ao paciente. Isto ocorre também em economia. Afastando o pessoal do quanto pior melhor que existe tanto na direita como na esquerda e adotando as técnicas conhecidas de economia, que tantas vezes o FMI ensinou a usar resolve-se o problema sem a rigidez das normas do FMI e sem exagero que possa causar danos sociais. Mais fácil do que isto só mesmo cortar manteiga na temperatura de 30 graus, com serra de pão.

  29. O farol

    É preciso ter calma, minha gente. A eleição passada apresentou-se como um farol amarelo para o PT. O que Dilma fez foi acelerar o carro para não perder a vez. Questionável, mas é bom ressaltar que alguns assaltantes a aguardavam na esquina. Ela passou o farol, mas o fluxo de veículos nunca foi muito intenso nas ruas em que trafega. Chegou a hora de brecar. Há um desconforto, os passageiros sentem o tranco, reclamam da inabilidade da motorista. Os assaltantes indignados correm atrás com seus potentes revólveres, mas estão a pé. A viagem é longa, helicópteros jogam pregos no asfalto, a motorista segue desviando. Aos poucos, o carro retoma seu ritmo normal, com as costumeiras rajadas de vento, devagar e sempre.

    1. O Farol

      Prezado Johnnygo,

      O que o nassif apontou aqui, e demorou em fazê-lo, mesmo que seja de forma tímida/comedida, é que a Sra. Dilma não é uma boa gestora/administradora. Nas linhas do artigo uma das coisas que mais se lê é sobre as ações improvisadas, em TODO o período de governo dela. Voluntarismo, pressa e improviso são a antítese da boa administração, que deve se basear em planejamento extenso, em níveis macro, midi e micro setoriais, apoiando-se em pessoas (qualificadas e capacitadas), e em processos bem definidos e implantados. Nada disso se faz no curto prazo, e seus resultados vem com a persistência no caminho certo. Em suma, a motorista é MUITO ruim, apesar de parecer ser bem intencionada, e temos que rezar para que nenhum poste atravesse seu caminho, ao permanecer na calçada…

       

    2. O farol

      Sou mais otimista do que a maioria. O governo Dilma tem um projeto de país consubstanciado no PAC e nos programas sociais. O que alguns veem como voluntarismo da presidenta, para mim é propósito e virtude. Por força da disputa política acirradíssima, este projeto de governo nem sempre avança, mas isto não quer dizer que seja inconsistente. Para tocá-lo adiante, as principais variáveis econômicas e políticas estão dadas.

      No campo da política, a bolha do impeachment se esvaziou. A grande ameaça representada por Eduardo Cunha foi afastada. Temer e Renan (este também nas cordas) fazem jogo dúbio, mas qual a novidade nisso? O PMDB também engole seus sapos. Confusões no Congresso existirão sempre, mas o importante é que grandes jogadores do mercado tiraram o time de campo em relação ao golpe e tudo indica que o Cabo das Tormentas foi cruzado.

      Na economia, temos vários sinais positivos. Para vê-los, é preciso analisar o contexto sem as miudezas temporais do noticiário. O ajuste cambial segue em curso e a balança comercial, ainda que inicialmente fruto da queda das importações, registrou seu melhor valor desde 2012. E mesmo com esta necessária alta do dólar, a inflação tem viés de baixa para 2016. Não poderia ser diferente, pois os quase 10% deste ano são resultado da contenção dos preços administrados praticada no período pré-eleitoral, fato que não se repetirá. Em agosto, por exemplo, houve deflação de preços dos alimentos, segundo dados recentes da FGV. O considerável investimento estrangeiro direto, na casa dos US$ 60 bilhões, seguirá financiando parte importante de nosso deficit em contas correntes, uma vez que a crise econômica é grave em muitos países e, por mais que escondam, o Brasil parece promissor aos olhos da economia real estrangeira. Resta saber como se comportarão os juros, porém tudo leva a crer que a trajetória ascendente terá inflexão em sentido contrário a partir de agora. Com os juros caindo e o dólar subindo, o setor industrial deve sair dessa pasmaceira. Os empresários tenderão a realocar recursos contraproducentes do sistema financeiro para programas de investimento e, quem sabe, inovação. Com isso, os excelentes níveis de emprego anteriores se restabelecem. 

      Dilma deve preservar ao máximo suas políticas sociais e fincar pé na educação. O pré-sal alcançou a casa de um milhão de barris diários. Embora os preços do petróleo estejam em baixa, a destinação dos royalties para educação será permanente a partir do ano que vem. Acredito que o mundo ainda vá consumir muito desta comodity chamada petróleo, mesmo que isto não seja tão maravilhoso sob outros aspectos.

      Tudo isso pode significar polianismo de minha parte, principalmente aos olhos de quem anda intoxicado pela fumaça ácida bafejada pelos maiores meios de comunicação, todos ressentidos com a derrota eleitoral. Aceito a pecha sem dor, afinal a todo ponto cabe um contraponto. Não espero um mar de rosas, pois persiste uma gravíssima crise mundial lá fora e aqui dentro o combate é renhido. De todo modo, tragédia é que não haverá. Enquanto isso, acompanho o final melancólico deste terceiro turno eleitoral, ouço o ranger de dentes, vejo corpos que se estrebucham. Sigo tudo a uma certa distância, fora da caverna platônica, tudo na perspectiva de tempo mais largo que faz a nossa história.

       

      1. Na minha opinião Dilma está

        Na minha opinião Dilma está manobrando o carro muitíssimo bem. Com enorme facilidade de expressão e arrojada a respeito dos seus pontos de vista. Não abre mão a respeito do que acha melhor para o Brasil. Portanto, continue assim Dilma ” Com fé em Deus e pé na tábua”. A verdade e as pessoas boas sempre ganham no final e o Brasil merece.

  30. O estilo intempestivo de Dilma e o déficit emocional

    O estilo intempestivo de Dilma e o déficit fiscal

    GGN-NASSIF abre um box ilustrativo para explicar com clareza científica o estilo intempestivo em voga no poder dos trabalhadores sem partido socialista pra chamar de seu…, pelo viés analítico psicoterápico infantil brilhantemente defendido na matéria por seu Nassif em momentum persona jornalista/economista/arquiteto/músico/caetano e que pode ser sinteticamente explicado por uma figurinha infantil que toda mãe e toda professora de educação infantil bem conhece: uma criança mimada além da conta! que padece daquilo que Lula, o Sinatra das Palestras, em gran momentum feliz de cientista social honoris causa causante chama de irracionalidade emocional.

    buenos,

    vamos ao box ilustrativo do estilo intempestivo em condições especiais de controle experimental no laboratório real da Rainha da Inglaterra:

    DO GIZMODO BRASIL

    Uma substância tão instável que explode imediatamente após um toque

    Por: 
    1 de setembro de 2015 às 8:39

    Boom! A queda de uma pena, o pouso de um mosquito ou até mesmo a aproximação de um grão de poeira pesado pode deflagrar a explosão do tri-iodeto de nitrogênio. Isso acontece porque a substância é tão instável que explode ao menor sinal de perturbação. Veja a detonação em câmera lenta.

    Por que ele faz isso? A Royal Institution explica:

    Três átomos de iodo se juntam em um lado do átomo de nitrogênio. Essa concentração em uma das extremidades cria uma tensão na ligação atômica, à medida que os átomos se repelem em um espaço pequeno. O resultado é que a molécula pode se desfazer de maneira explosiva.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=DFfRqoIdArM%5D

    em tempo, seu Nassif mais Lula, dão um bom contributo médico-científico para uma junta médica do Hospital Sírio-Libanês, o hospital dos bacanas e ricos e poderosos, atestar o impeachment de Dilma por impedimento médico-político:

    crônica birra de criança mimada não tratada quando criança búlgara nos trópicos mineiros agravada de irracionalidade emocional, esta, já na fase adulta deslumbrada do poder de ser ou não ser.

     

     

     

     

     

     

  31. A realidade dos fatos econômicos.

    Esta avaliação se aproxima dos fatos, mas faltou citar alguns acontecimentos decisivos para a geração das dificuldades ou dos problemas econômicos pelos quais o Brasil passa. Para começar vamos por as palavras nos seus devidos lugares. Há um quadro recessivo, mas ainda não há recessão. Não existe política monetária menos ou mais restritiva. Existe política monetária positiva ou negativa dependo do resultado apresentado ao fim de 12 meses, quando fecham as contas do governo e da economia como um todo. Déficit primário não é resultado parcial, é um resultado conclusivo do orçamento e, portanto, é uma tragédia porque apresenta uma tendência negativa, que precisará de correção imediata. As taxas praticadas pelo Banco Central que consomem, anualmente, 7,5% do PIB precisa de uma análise mais detalhada para uma conclusão sobre elas, mas de qualquer forma não pode ser comparada a déficit. As taxas do Banco Central não expõe naturalmente uma tendência negativa, depende daquilo que ela está pagando. Por exemplo, no caso da taxa está sendo paga em razão da política cambial e esta está dentro de um contexto para o ganho de rentabilidade da economia e do Banco Central não há perdas. O déficit é perdas em qualquer situação. O Déficit precisa estar bem administrado para não afetar negativamente a economia. Dizer ao Congresso que precisa aumentar a tributação para fechar as contas públicas ou cortar despesas é realidade, não é erro. Por outro lado, tentar zerar o déficit reduzindo despesas é uma tragédia porque tecnicamente irá quebrar a economia. Não há salvação econômica neste caso, foi assim que os neoliberais cansaram de quebrar a economia brasileira. Neste caso, não adianta um plano de voo factível porque será ilusório. Já ouvi muita discussão inclusive com opinião de economista sobre zerar o orçamento. Fico imaginando onde estes economistas foram formados, ou ainda, se estudaram economia, porque zerar o orçamento é o mesmo que zerar a economia. E economia zerada é economia morta. Este princípio está em qualquer livro de economia por mais simplório que seja. Esta avaliação não trouxe o fato determinante para os problemas da economia brasileira, que foi a crise externa: Entre os fatos determinantes podemos citar a dificuldade de exportar, causando déficit permanente na conta corrente do balanço de pagamentos em razão, sobretudo, da desvalorização do Dólar pelo FED e a queda dos preços de muitos dos produtos exportados pelo Brasil. A redução dos juros pelo FED também afetou a competição no comércio mundial. Estas medidas criaram dificuldade para o comércio mundial.  O FED desrespeitou acordo internacional ao reduzir artificialmente o valo do Dólar. O Beggar-My-Neighbour Policies promoveu uma competitividade desleal com todos os parceiros comerciais dos EUA, afetando o balanço de pagamentos e a atividade econômica interna  para os outros países. Uma enorme contradição, pois antes os E.U.A haviam exigido que a China valorizasse a sua moeda para não prejudicar a economia americana, com um câmbio irreal. Os E.U.A já haviam rompido o acordo cambial estabelecido na Conferência de Bretton Woods,  em 1971, quando abandonou o padrão câmbio-ouro, em razão do enfraquecimento do dólar desde o final dos anos 60. E rasgou novamente o acordo internacional de 1972, firmado para estabelecer o câmbio flutuante ao desvalorizar por decreto a sua moeda Dólar, deixando todos os seus parceiros comerciais, especialmente o Brasil, em dificuldades para manter as suas atividades econômicas internas. O mundo todo exige que se cumpram os contratos, mas os E.U.A desrespeitam os contratos e acordos e não assumem os prejuízos causados aos seus parceiros econômicos. Por ter capachos no mundo inteiro para defender a economia americana e o seu governo a culpa sempre recai nos países periféricos. Esta é a verdade dos fatos. Se o governo Dilma tivesse tido força para resistir pressões do empresariado e não fizesse a renúncia fiscal, algumas empresas teriam falido, mas a situação econômica seria melhor.

  32. SEI QUE VOU MELHORAR …

    Mas nesse momento tô de saco cheio da Dilma! Putz … a mulher só pisa na bolita! Tá difícil defendê-la, viu! Neguinho me encosta na parede, fala umas coisinhas aqui e ali.. sei que eles não estão totalmente errados. Mas fico lá que nem papagaio falando dos resultados positivos do PT nos últimos 12 anos… Mas fica parecendo papo furado. Dilmaaaaa, acorda muiê. Você pode! Levaste 54 milhões de votos e não acreditas no seu potencial? Que é isso????

  33. Sindrome do “gerentismo”

    Tem uma anedota sobre gerentes ( verídica, por incrível que pareça) que pode ser aplicada a Dilma.

    Tinha um recém contratado gerente em uma multinacional, que estava louco para mostrar serviço e aparecer. Aí ele viu um rapaz encostado na parede, parecia que estava descansando. O gerente, furioso, se dirigiu ao jovem e perguntou:

    – Quanto você ganha por mês rapaz?

    O rapaz respondeu:

    – Um salário minimo.

    O gerente tirou o dinheiro do bolso, deu ao rapaz e ordenou que ele sumisse dali, fosse para casa e nunca mais voltasse. O rapaz disse:

    -Sim senhor.

    Sorrindo o rapaz obedeceu.

    Aí o gerente perguntou para um auxiliar dele quem era aquele rapaz que ele acabou de dispensar. O auxiliar disse que era o moto boy do restaurante do outro bairro, que veio entregar o almoço. Moral da história, gastou um salário minimo a toa sem se inteirar antes do que ia fazer e sem saber com quem ele estava lidando..

    Dilma parece ter o estilo  destes “gerentes”. No caso do Brasil, seria cômico se não fosse trágico.

    Li um livro intitulado “Guerra dos empregos”, que citava sete tipos de chefes. O pior de todos era o chefe “sabe tudo”. O tipo de pessoa que anda por aí como se tivesse engolido um cabide, que sabe de todas as coisas e pensa que é um “semi deus”.  O tipo do chefe que não ouve ninguém e acha que nunca está errado.

    No fim do capítulo o autor diz que por mais desastroso que um tipo destes seja como chefe para os funcionários, ele é mais perigoso ainda para a empresa. É o tipo de pessoa que consegue arruinar companias inteiras, só por que é arrogante ou teimoso demais para ouvir várias opiniões antes de agir.

    O segredo do sucesso de uma boa empresa, é manter este tipo de pessoa bem longe de cargos de poder.

  34. Nassif depois que você

    Nassif depois que você começou a meter o pau na Dilma o “pessoalzinho” reacionário, paulistano e Psdebistas imperam no pedaço. Socorro!!!!

  35. “Seo ” Nassif

    Há muito tempo estou aguardando que o sr. faça uma análise s/ tdos os principais países do mundo, em comparação c/ o Brasil. Falar sobre o   temperamento da Presidente, o sr. já fez muitas vezes. Sei que isto chama mais a atenção, mas gostaría de ter dados que a mídia PIG não nos mostra, pois isto não é do interesse dela. Há uma crise mundial que  gostaria de ter mais detalhes. Hoje o PHA mostrou alguns dados s/ déficit público.

  36. Sugestões

    Criticar Dilma é esporte nacional. Que nem xingar a mãe de juiz. Visão machista e misógena e inútil, já que não gera solução para nada.

    Por isso, seguem as sugestões para cobrir o déficit de 0,5% no orçamento propostas pelo comentarista Jossimar, hoje cedo:

    Regulação do imposto sobre fortunas progressivo
    Aumento do imposto sobre herança
    Redução da Selic
    Aumento tributação sobre ganhos financeiros
    Definição de limite para isenção dos dividendos recebidos
    Criação alíquotas de 32,5,  37,5 e 42,5 para o IRPF e corrigir 25% na tabela.

     

     

    1. Gostei. Você é um empresário

      Gostei. Você é um empresário do tipo que não fica jogando conversa fora e apresenta soluções.

      Eu só acrescentaria a recriação da CPMF. A CPMF é um imposto em que todos pagam um pouquinho e juntando tudo dá uma boa receita para equilibras as contas dos governos federal, estaduais e municipais.

      Não consigo entender a reação à CPMF.

      Você como empresário poderia nos ajudar a entender.

      Eu lembro que eu descontava R$ 38,00 mensais para cada movimentação de R# 10.000,00 no mês. É uma merreca.

  37. Dilma, minha presidenta:

    Dilma, minha presidenta:

    Dê logo aquela entrevista exclusiva para o Nassif, se não ele vai ficar te dissecando aqui todos os dias.

    Um dia ele exige do governo um “plano de ação consistente”, noutro, ele reclama de um “projeto de desenvolvimento sustentável”, hoje, ele pede “um plano de vôo factível”

    Ora, se ele exige planos e ações do governo, presume-se que tenha em mente que planos e ações são esses.

    Então, que ele nos revele o seu “plano de ação consistente”, o seu “projeto de desenvolvimento sustentável, o seu “plano de vôo factível”, ou seja lá que nome tenha, para podermos confrontar com as ações do governo.

    Durante o 1º governo Dilma, eu tinha muito claro o que ela pretendia.

    Não deu certo porque os empresários descumpriram o acordo de aumentar os investimentos no setor privado da economia, tendo como contrapartida a redução do IPI, a desoneração da folha de pagamentos de salários, os juros subsidiados do BNDES, a redução da conta de energia elétrica, a redução da taxa de juros, a manutenção do preço dos combustíveis, etc e embolsaram os lucros resultantes do aumento do consumo, repatriando-os para as matrizes no exterior ou aplicando-os  no mercado financeiro nativo.

    Eles sabiam que ao descumprir a sua parte no acordo quebrariam o governo, que apostava numa recuperação da receita tributária com a retomada do crescimento econômico, decorrente do aumento de investimentos. O que se pretendia era criar uma espiral virtuosa de aumento de consumo, lucros, investimentos, crescimento econômico, aumento da renda do trabalho.

    Com o colapso das contas públicas, seria necessário fazer um ajuste fiscal e a velha receita do neoliberalismo se imporia mais uma vez: corte em direitos dos trabalhadores, terceirização, aumento da taxa de juros, flexibilização da lei de exploração do petróleo, aumento dos combustpiveis, corte nas despesas governamentais em todos os setores da máquina pública, desemprego e, o setor privado, novamente, surgiria como o salvador da pátria, candidatando-se a substituir a ineficiência do setor público pela eficiência da iniciativa privada, ganhando, por um lado, com os rendimentos das aplicações financeiras a juros estratoféricoa e, por outro lado, sendo o beneficiário de privatizações e concessões do patrimônio público a preço de banana, como o foi em 1998…

    Dilma fez uma aposta correta com os parceiros errados. O setor privado, entretanto, não contava com a reeleição de Dilma.

    Agora, reeleita, ela trata, num primeiro instante, de aplicar um plano de “redução de perdas”, para recriar a plataforma para uma retomada do crescimento.

    Para mim, está claro, novamente, o que ela pretende.

    Mas, isto é conversa para outro momento.

     

  38. Que tal um aviso de que à 0:00 hora não mais vira a lista?

    IPEA Pernambuco melhorou entre o ano 2000 e 2010 (índice mais abrangente do que o IDH, índice de desenvolvimento humano). Como todo o índice tem imperfeição, por exemplo, por Fernando de Noronha continuar na frente. Não é bem assim (não só por experiência própria por 10 dias, independente de qualquer agência de turismo ou pousada).

    1. Uns 8 anos atrás

      Uns 8 anos atrás, fui procurar e li uma dissertaçãode mestrado da Fundação Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, uma antropóloga expondo o que eu já sentira, em parte: pra quem se antenar aém do deslumbramento de turista, nota-se a presença, a herança do passado militaresco, e de benesses, em troca da boca calada dos moradores, e de mentiras, por exemplo, perambulava e percebi que meninos na rua, que não eram guias, mentiram quando perguntava por pousada mais econômica, ou menos cara.  Senti e foi confirmado num livreto desses à venda pra turistas, livreto que tinha mais letras do que paisagens lindas, portanto o aspecto negativo não seria… lido, ficaria desconhedido, e viva o turismo e revistas de viagem.

      1. teria mais alguma coisa, mas

         (Queria postar no Fora de Pauta desta quinta-feira, mas a tal mudança, sem aviso bem claro – pra variar – impede, a não ser que o post-título permaneça). tô cansado.

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