O novo está acontecendo, apesar da política velha

O início foi na cidade de São Paulo, com o Plano Diretor acabando com espaços fechados, obrigando os novos prédios a terem comunicação com a calçada, procurando juntar várias classes sociais em uma mesma região. Depois, com a invasão das bicicletas, com a abertura da Paulista para músicos, vendedores alternativos.

Algumas ruas laterais ganharam espaços de madeira, nos quais os transeuntes podem sentar-se, com uma mesa no meio para poder até trabalhar com seus notes, se necessário.

***

O conceito de “apropriar-se da cidade” tornou-se vitorioso.

Antes, a cidade era apenas dos automóveis. Havia poucos espaços de convivência.

Durante algum tempo, eu tinha o hábito de ir até a Paulista com a Augusta para comer milho assado, vendido em um carrinho. O vendedor foi expulso por alguma norma municipal. Na praça Buenos Aires com a rua Sergipe, o carrinho da água de côco era parada obrigatória para bate-papos. Fui expulso por outra norma municipal.

Essas normas eram tidas como políticas disciplinadoras do espaço urbano, quando não passavam de práticas higienistas, desumanizadoras.

O mérito maior da atividade política é a capacidade de assimilar e de implementar o novo. Mas a política convencional não consegue. O novo passou debaixo do nariz burocrático de José Serra e de engenheiro de Gilberto Kassab, e ambos não se deram conta.

Quando Haddad deu início às novas práticas, durante um curto espaço de tempo o cidadão reclamou, por não entender. Em tempo surpreendentemente curto, no entanto, aceitou o novo como se tivesse sido sempre óbvio.

***

É essa falta de compreensão sobre o novo, e falta de ousadia de implementar novos paradigmas, que explica a crise política atual.

O país atravessa uma efervescência inédita, similar a registrada nos anos 50, com os primeiros influxos de internacionalização da classe média, ou nos anos 80, com os primeiros vagidos da nova sociedade civil.

A liberalização da sociedade civil, a internacionalização da classe média, a inclusão das classes populares, o embricamento de todas elas na nova cultura digital, liberaram uma energia monumental, que se manifesta em vários pontos do corpo social, como células saneadores, mas ainda vistas isoladamente.

Na cultura da classe média, um movimento vasto de jovens músicos desenvolvendo-se em todos os estilos, do choro ao jazz, com um grau de informação musical inédito. Nas periferias um furacão em forma de poesia, hip hop, funk.

Para a juventude, o empreendedorismo deixou de ser matéria de oba-oba das seções de jornais. A cultura digital criou não apenas uma nova geração de empreendedores, ousando em aplicativos, como de jovens praticando trabalho colaborativo em rede.

A complexidade e diversificação da economia abriram um sem-número de novas possibilidades de negócios, que estão sendo testadas pelos futuros campeões nacionais.

***

No plano nacional e estadual, o que se vê no entanto é o velho tentando enquadrar o novo em fórmulas antigas e desgastadas.

Nesse ponto, governo Dilma e oposição se irmanam: nenhum dos dois conseguiu enxergar o novo. A crise de representatividade explode nessa tentativa infrutífera de tentar enquadrar um furacão dentro de uma caixa fechada.

 
Luis Nassif

133 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Está na hora de cortar a

    Está na hora de cortar a dependência do povo com relação às televisões. E isso, só mesmo através de uma nova televisão. O canal Brasil, por exemplo, deveria se transformar em um canal exclusivo de notícias, só notícias, ágil e dinâmico, altamente especializado, que valeria a pena sintonizar por dar qualquer notícia com muito mais profundidade que qualquer outro. Isso decretaria o fim do monopólio dos noticiários e programas de entrevistas ideológicos de direita, que escravizam e desencaminham a mentalidade da classe média. Isso seria o novo.

    1. É exatamente isso

      Severino,

       

      Isso é exatamente o que o texto está dizendo. Tentar usar o canal Brasil para isso seria tentar acomodar o novo no formato antigo, e simplesmente não funciona.

      As pesquisas já confirmaram que os jovens não assistem mais televisão, e quando assistem é no Netflix. A mídia tradicional já morreu e não percebeu ainda. Vai viver um pouquinho mais por conta dos mais velhos e alguma audiência residual, mas não tem futuro.

      A palavra de ordem (em inglês) hoje é: ubiquity, que significa a capacidade de estar conectado em qualquer lugar ou tempo. É isso o que se busca hoje, e não é somente para jogar ou postar fotos, mas para trabalhar, aprender, fazer política, comprar, ou seja, para tudo.

      E o segredo não é simplesmente direcionar as informações para os novos canais, mas mudar completamente o seu formato. Existe todo um modelo novo para esse contato, e os dinossauros simplesmente não conseguem entender e utilizá-lo. Ele implica em rapidez, eficiência e interatividade, e não adianta ficar tentando adaptar o velho a isso.

      Na direção do que você falou então, talvez a melhor ação seria recriar o MudaMais, e adaptá-lo a esse formato. O Franklin Martins é um dos melhores atores do governo, e tem uma visão muito boa do que acontece nessa área. É a prova viva de que ser novo não significa ter pouca idade.

       

       

       

       

       

       

       

    2. televisão

      Os jovens estão vendo menos televisão. Você não imagina quantos jovens eu conheço que estão lendo livros excepcionais, tais como “O Caminho da Servidão” de Hayek, “Capitalismo e Liberdade” de Friedman, os tratados sobre política de Locke, “The Naked Communist” de Skousen e “A Grande Parada” de Revel.

  2. É mesmo assustador esse

    É mesmo assustador esse buraco da política. Mas, é claro, não só dela. Da mídia também. Ninguém vai negar o interesse econômico nessa trama, mas tudo isso tem um forte componente geracional, que é identitário e por isso muito difícil de ser ultrapassado. Tem a “geração da Diretas”, ou “da luta contra a ditadura”, que ainda tem saúde física, e legitimidade advinda do seu passado, para achar que tem direito a comandar o espetáculo. Eles enxergam o mundo a partir dessa régua consagrada faz 30 anos, das pautas que poderiam ser consideradas progressistas na época, e são muito pouco sensíveis às novidades. Quem quer que venha depois ou com outras pautas é visto naturalmente como usurpador ou venal.

    No curto prazo é um cenário ruim, mas talvez não seja no médio e longo. Quem está do outro lado do balcão, sofrendo com a dificuldade de fazer os “manda-chuvas” enxergarem o que para eles é óbvio, acaba acumulando vapor para uma contestação mais ampla e diversificada. E que obirgatoriamente será muito criativa. Desculpe o otimismo (ou pessimismo se for levado à letra), mas talvez estejamos diante de um cenário variante da Viena de 1900.

  3. Tira  o governo Dilma dessa

    Tira  o governo Dilma dessa aí, mano !

    Só um exemplo: o marco civil da Internet.

    Essa mania de querer ser equilibrista, atacar um lado e outro é que atravanca a modernidade.

    Vamos apoiar as forças que realmente se importam e promovem o novo.

    Não dá para comparar Alexandre Molon com Carlos Sampaio, Lula com FHC, Dilma com Aécio, Ciro Gomes com Marina, Fernando Haddad com ACM Neto, Jandira Feghali com Jair Bolsonaro, Luciana Genro com Marco Feliciano, Lewandovsky com Gilmar Mendes, Fachin com Fux, Teori com Celso de Mello, Paulo Paim com José Serra, Vicentinho com Pauzinho da Força, Mujica com Caprilles, Podemos com Cansei, Nassif com Reinaldo Azevedo, Jânio de Freitas com Merval, etc

    Sabemos quem são os novos de verdade.

    Essa estória de 3ª via é oportunismo de quem quer afastar os que realmente constroem o novo e surfar na nova onda.

    1.  
      Muita boa Jorge Vieira a

       

      Muita boa Jorge Vieira a sua abordagem pra desmantelar essas bobagens, de:  terceira via, fazer o dever de casa, enxugar a máquina. E tantas outras estultices do tipo que andam em voga.

      Provavelmente isso deve à precaria fonte de infomação, aliada ao despreparo,  para pensar criticamente. Ou ao menos,  tentar adquirir força para se desvensilhar da preguiça de pensar com a própria cabeça.

      Orlando

    2. Bem sacado!

      Caro Jorge, até visualizei uma tabelinha com duas colunas. De um lado encabeçando Lula – à esquerda naturalmente, de outro FHC à direita.

      Por mais que saibamos que a política, assim como os humanos, somos complexos, a dicotomia ainda nos serve para análise.

  4. Acho legal essa política de

    Acho legal essa política de apropriar-se da cidade. Mas voto de novo no Haddad se ele construir o hospital prometido por ele em campanha. Por enquanto, eu passo lá todo dia, indo pro trabalho, e só há a placa. 

  5. O PT era o novo em 2002.

    Assim que assumiu o poder, assumiu o poder dos gabinetes e desmobilizou as bases.

    Só quem sabe onde fica o Vila Euclides em São Bernardo-SP pode avaliar o erro cometido.

    Sim, em relação a para quem governam, PT e PSDB são opostos. As ações do PT se caracterizam por favorecer a base da pirâmide, enquanto o PSDB, como bons gerente que sao, sempre garantiram o lucro do patrão.

    Em relação ao modo como fazem política, são, ambos, iguais.

    Com uma única diferença, o “republicanismo” petista. Trata-se de ingenuidade típica da inexperiência no comando. Parecem ter esquecido que a luta de classes é permanente.

    1. O PT era novo em 2002

      Sérgio, boa tarde!

      PSDB, PMDB, PTB, PDT, PP, PR, PSOL, PCB, DEM e PT, além daqueles partidos não citados, ou seja, praticamente TODOS os partidos no país, e seus políticos (salvas as raras exceções) são excremento da mesma fossa. Os anteriores governavam para uma elite nacional e internacional, acusam alguns (partilho dessa acusação). Eu acuso o PT de governar para as elites centenárias que espoliam nosso erário, e provo. Acompanhe comigo:

      – No período do PT, conseguiu-se guardar uma verdadeira fortuna em bilhões de dólares, suficiente para quitar nossa dívida externa com folga. Ponto para o país e governo da época. Em contrapartida, houve um inchaço da dívida ‘doméstica’, interna, que passa do trilhão e meio de reais ou cerca de 65% de nosso PIB, Esta dívida diminuiu seu valor de face em dólares, devido à maxi-valorização dessa moeda nos últimos meses. Pergunto: Quem ganha com esse endividamento, e a política de aumento de juros? Resposta: Os BANCOS!!! Não a toa, adoram o período do PT no governo, mais do adoravam o de FHC, pai do PROER. Nunca na historia desse país, as instituições bancárias tiveram lucros tão vultosos!!! – Outra pergunta: Quem perde? Resposta: A população e os pequenos e médios empreendedores, que não encontram linhas de financiamento viáveis para levantar seus negócios e gerar mais empregos, e tem, via FGTS, uma remuneração espúria, considerando que QUASE toda a poupança nacional (parte do FGTS incluso) é destinada ao financiamento do governo, na compra dos Títulos da Dívida Pública. Elite beneficiada – Banqueiros;

      – Acho que os programas de inclusão para o ensino superior são em teoria excelentes, apesar de acreditar que ‘um edifício deva começar a ser construído pela estrutura, e não pela cobertura’. O problema é que esses programas favoreceram MUITO mais aos donos de instituições de ensino superior, do aos estudantes. Aqueles investiram em aberturas de cursos superiores, e “inundaram” o país com tais instituições. Acontece que estas, em sua maioria, se constituem de “água não potável”, ou seja, de baixa qualidade. São instituições que tem por objetivo oferecer muita ‘maquiagem e perfumaria’, com pouco conteúdo. São cursos de baixíssima qualidade, que formam profissionais despreparados, e em sua maioria, para cursos da área de humanas, ao invés das áreas técnicas. Ou seja, teremos professores, pedagogos, psicólogos e profissionais afins, ruins em sua maioria, “sem estrutura que sustente a cobertura”. Elite beneficiada – Proprietários das Mantenedoras de Instituições de Ensino Superior; 

      – “Campeões Nacionais” – Aqui temos o mimo de ver criadas reservas de mercado para empresas financiadas com NOSSOS tributos, via BNDES, que por não terem concorrência de empresas mais capazes, se sentem confortáveis para não investir em aprimoramento tecnológico, nos legando atrasos em desenvolvimento, e nos entregando produtos de qualidade inferior, com preços superiores. Vide nossos carros, e o histórico do Eike Batista (esse, uma história ruim, que desde 2.010/11 eu já apontava aos meus alunos, como aposta em ‘cavalo manco’) – Elite beneficiada – empresários brasileiros e empresas nacionais, e outras nem tanto (setor automobilístico – só estrangeiras, fabricantes de eletrodomésticos e eletrônicos – idem, e por aí vai);

      – Com o sucateamento recorrente do setor de saúde pública, a classe média existente anteriormente, e a nova classe média surgida nos 06 primeiros anos do governo Lula, correu para os braços das operadoras de planos de saúde. Veja como surgiram novos ‘produtos’- planos de saúde com valor acessível a essa população nos últimos anos. Com isso, esses planos ficaram inchados, com uma clientela que supera em muito sua capacidade de atendimento. Não por acaso são, junto com as operadoras de telefonia, os campeões de reclamações e processos junto ao PROCON e tribunais especiais. Elite beneficiada – os donos e acionistas dessas empresas;

      – As empresas de telefonia fizeram forte lobby para que as fornecedoras de TV a Cabo não pudessem fornecer serviço de internet. Ganharam a parada, e assim, muita gente em rincões mal atendidos ou nem atendidos por telefonia e internet, nos confins de nosso “pequeno” país, se veem privados desse serviço essencial à informação, na atualidade. Elite beneficiada – empresas de telefonia, em sua maioria, estrangeiras;

      – Por fim, temos os notórios casos das construtoras.

      Sabe o que TODOS esses setores tem em comum? São grandes doadores de valores para campanhas eleitorais, e CLARO, doam para todos os lados de nossa indecente e corrupta balança política!

      Em tempo: SOU FRONTALMENTE CONTRA O FINANCIAMENTO PÚBLICO DE CAMPANHAS ELEITORAIS! Não impedirá que as ‘doações’ sejam feitas, só que no caso, por baixo do cenário oficial. Assim ficará mais fácil embolsar a propina, sem precisar prestar contas. Será uma FESTA para nossos “excelsos” políticos!

  6. O Novo sempre vem

    Convivo com uma janela de gerações que enquadra a faixa etária de 17 a 25 anos. Por ela tenho visto passar jovens em formação há 24 anos. É perceptível o nível de informação e conhecimentos que os meus alunos possuem qualitativamente diferente por conta da internet. Nos ultimos 10 anos 2 fenômenos chamam minha atenção. A quantidade de alunos que desenham e ilustram como nunca e a dos que tocam vários instrumentos. É um fenômeno forte e irreversível. E as instituições não estão preparadas para esse ‘mind shift’.

  7. Calma, gente. A cidade de São

    Calma, gente. A cidade de São Paulo poderá voltar ao seu normal já a partir de 2017. Já temos personagens excepcionais como Datena, Russomanno, Dória Jr e até Feliciano se oferecendo a substituir este “péssimo” Haddad para que os analfabetos políticos paulistanos possam escolher um deles e livrar a cidade do PeTê!. para que tenhamos novamente um prefeito à altura de Jânio, Maluf, Pitta, serra ou Kassab, porque é disto que paulista gosta. Taí a eternização do psdb no governo do estado, taí um político brilhante e humanista como alckmin ocupando o cargo por mais de 10 anos como prova disso.

  8. Televisão

    Apoiado.

    Na Argentina tem um canal que veicula um jornal realmente diferente.

    Ao vê-lo nos surpreendemos. Nunca passaria aquele conteúdo num canal tupiniquim.

    Por exemplo, num dia o Maduro estava reclamando que os canais não davam a notícia da prisão de um assassino pela interpol que faria parte de um golpe contra o presidente. Talvez nos canais venezuelanos, mas em Buenos Aires vimos toda a reportagem.

    Sem dúvida faz falta. Muitas notícias omitidas, desmentidos. Alguns editoriais, mensagens de interesse público.

  9. O novo…. e o velho
    Ai ai, Nassif! SE NOVO HÁ DEVE-SE E MUITO AO PT. SÓ NÃO SE ESQUECER QUE O VELHO BASICÃO AINDA NÃO FOI TODO CONQUISTADO. SANEAMENTO, SAÚDE, EDUCAÇÃO, TRANSPORTE… SALÁRIO DIGNO

  10. De que adianta toda essa

    De que adianta toda essa agitação do novo se vem acompanhada de alienação política?

    E mais: PT e PSDB não são a mesma coisa. 

  11. Desde que…

    Seja realmente assegurado:

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    CAPÍTULO I   –   DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XVI – todos podem reunir-se pacificamente …

    Existem responsáveis, pagos para efetivar que isso seja cumprido. E não encontremos cachorros loucos, soltos pelas ruas.

  12. Não resisti…

    Como se diz por aí, vi a bola quicando e não resisti. Vou chutar:  “o  novo passou debaixo do nariz burocrático de José Serra e de engenheiro de Gilberto Kassab, e ambos não se deram conta.” Tenho certeza que se fosse debaixo do nariz de Aécio, não passava nada. Batido, então, nem se fala…

  13. A política de transporte do
    A política de transporte do Haddad prioriza transporte individual a pé e por bicicleta.

    E onde fica a acessibilidade? Essa política não atende idosos, deficientes físicos ou aqueles que por alguma condição médica não podem praticar exercícios.

    Acho bonito pensar o país para jovens, mas os portadores de alguma deficiência são mais de 20% dos brasileiros. Não há nada sendo feito para esta faixa da população nas áreas centrais.

    1. E os corredores de ônibus que

      E os corredores de ônibus que despertaram tanto ódio de grande parte da população, já esqueceu? Que bom! Nassif tem razão, quando afirma que a população reclama e depois assume. Como uso esse transporte o tempo todo, posso te garantir que há muito ônibus novinho – todos com plataformas elevatórias – circulando, e beeeem mais rápido, pela cidade. Metrô e trens, que eu saiba, seguem sob administração estadual.

      1. Nos corredores pode até ser,
        Nos corredores pode até ser, mas você ainda tem que chegar nas rotas dos corredores, e ainda é bastante complicado você sair de alguns pontos da cidade pra chegar em outros, além de que nos trajetos secundários você tem problemas de calçadas e de poucos ônibus adaptados.

        Mas os próprios corredores ficaram em segundo plano, o próprio Haddad falou que a prioridade dele é o transporte individual não motorizado e depois o transporte público de massa, mas numa cidade com extensão tão grande, onde as pessoas precisam tantos quilômetros ao dia para suas necessidades básicas, na minha opinião está errado focar o transporte individual.

        Mas um ponto concordo contigo, a solução pra cidade de São Paulo é metrô e integração com trens intermunicipais e isso está na alçada estadual, e a gestão PSDB falhou muito.

    2. A politica de transporte

      Uma coisa de cada vez. Antes o que se realizou não existia bem como a acessibilidade muito possivelmente isso será o próximo evento, assim espero.

      Mas nenhum outro governo de qq partido pensou no que se está realizando em São Paulo, aqui no Rio a ciclovia tinha por objetivo apenas a diversão as pessoas aos poucos é que foram tranformando em vias para o trabalho, e outra cois que incrementou isso foram as bicicletas do Itaú usadas tanto por turistas como por pessoas que se deslocam para o trabalho.

  14. Mamute Branco, Listado de Preto

    No que cabe ao avestruz governo federal, entender o novo já é tarefa árdua, agora entender e implementar o novo, tendo por estrategistas, Mercadante e Zé Cardozo, aí já é dose para mamute branco, listado de preto.

  15. Então a pergunta é: O

    Então a pergunta é: O paulistano será capaz de reeleger o Haddad? Ou o vai descartar o novo e voltar ao velho oferecido pelo consórcio pig/psdb?

    1. Não se esqueça que parte  do

      Não se esqueça que parte  do velho (Kassab) esta na esfera federal!!!! então, para a Dilma, o velho não era tão ruim!

  16. O quadro de candidatos a

    O quadro de candidatos a prefeito de São Paulo é assustador, porém, Haddad poderá pagar o preço de tomar decisões no mínimo, equivovadas, como a redução de velocidades  nas Marginais.

    Se tivesse reduzido somente na via expressa, certamente não haveria tanta gritaria em torno disto.

    Reduzir a via local para 50 km/h pode ter sido a ruína de sua reeleição…

  17. Uma no cravo e outra na ferradura (paranoia de ser imparcial)

    Não há absolutamente nada mais novo no Brasil do que o combate frontal à corrupção que veio junto com as Caravelas de Cabral. Enquanto ladrões e larápios passaram meses buscando proteção e fazendo ameaças, Dilma manteve firme a disposição de apurar tudo com o máximo rigor. 

     

    A Lei de Concorrência (Acordos de Leniência), a nova Lei de Lavagem de Dinheiro, a Lei Anticorrupção e a Lei das Organizações Criminosas (Colaboração Premiada) foram aprovadas pelo governo da presidenta Dilma Rousseff e estão servindo para empreender um duro combate aos malfeitos. Isso é que é novo no Brasil. 

     

    Novo é nomear Procuradores-Gerais da República de acordo com as listas do MPF, e não de acordo com as relações de parentesco ou de cumplicidade com os plantonistas do poder. Novo

     

    Novo é o Marco Civil da Internet (modelo para o mundo inteiro). Novo é fazer uma Lei de Cotas que reservou 50% das vagas nas Universidades Federais para estudantes oriundos do Ensino Médio público. Isso é o novo; isso é inverter prioridades e isso é investir na população historicamente mais vulnerável. 

     

    Novo é a Política Nacional de Valorização do Salário Mínimo, novo são as centenas de novas Escolas Técnicas Federais, as dezenas de novas Universidades Públicas, o Programa Ciência Sem Fronteiras, etc. 

     

    Novo é o Plano Nacional de Participação Social, decretado por Dilma no ano passado e criminosamente derrubado pelo parlamento ultra reacionário. Novo é propor uma Constituinte Exclusiva para fazer a reforma política. 

     

    Novo é o Portal da Transparência, a Lei de Acesso à Informação, os BRICS, etc. Novo é aperfeiçoar a democracia e impedir que novos golpes de estado atormentem o Brasil. 

     

    Tudo isso que foi dito acima é o novo e é obra dos governos de Lula e Dilma. Há muito mais que poderia ser dito sobre os governos de Lula e Dilma a respeito do que seria o novo na política, mas aí é preciso escrever um texto específico.  

     

    A velha política, que atravanca o país, é patrocinada pelo parlamento mais reacionários dos últimos 50 anos, pela ”grande mídia”, pelo PSDB e pelos grupúsculos fascistas que saíram da toca. 

  18. Que tipo de oposição

    Que tipo de oposição enfrentamos e de onde extraem o seu poder?

    Vocês sabiam que o novo é um fenômeno invisível que existe nas cidades, colocando-se exatamente entre a ajuda do que está acontecendo e o tempo explosivo da nossa frágil imagem na política…

    Vivemos no mundo dos carrapatos fantasmas.

    Em que parte do meu interior podemos ver essa passagem do princípio do novo e desafiar esta realidade social?

    Descobri que o novo pode movimentar e prever o futuro da realidade e balaçar o mundo sem por os pés no chão; com ele está a concordância de todas as referências, pois se alimenta do ectoplasma do trabalho. 

    Que ligação existe entre o ectoplasma do trabalho em que você verá esta passagem? Existe agências personautas para fazer essa leitura, vinculando quem pode ser um consultor para justificar a sua estupidez em entregar os seus valores de escala e congelarem toda interação com o mundo. 

    Para haver materialização do futuro, carrapatos fantasma precisam de ectoplasma do trabalho (valor) em abundância para preencher um banco de dados, armazenando todas as informações que podem fazer, por nós, os reconhecimentos do passado (recursos); e se compromissando com o processo político na realidade. Portanto, o novo fará uma lista dos nossos fracassos e selecionará a voz da mídia, a quem daremos ouvidos (os créditos). 

    As crises teriam acontecido caso não tivessemos seguido em direção aos créditos dos carrapatos fantasma? 

    Alguém conhece os recursos do desenvolvimento econômico baseados na interação com o próprio Estado?

    O que você já tentou fazer para se livrar dos carrapatos fantasma e encontrar sua relação de edificação com a política?

     

     

  19. melhorar o transporte

    Propus a ideia abaixo para a prefeitura (prefeito e secretario do transporte), não deram a mínima atenção, creio que o transporte precisa ser bem mais eficiente para trazer benefícios verdadeiros aos cidadãos moradores dela. Minha cidade (Araraquara) tem um terminal de integração, que recebe os ônibus de todos os bairros. Este terminal está em um ponto limite do centro da cidade, ou seja, todos os ônibus têm que passar por uma das ruas do centro para chegar ao terminal, causando congestionamentos, poluição e diminuindo a eficiência do transporte. A ideia é construir outro terminal de ônibus na extremidade oposta do centro da cidade, de modo que um terminal receberia os ônibus vindos de um lado, enquanto o outro receberia aqueles que vêm do outro lado. Uma passarela construída em uma das ruas do centro faria a ligação entre os terminais e esteiras de transporte levariam as pessoas entre eles, é claro que recebendo também as pessoas da rua abaixo nos lugares onde hoje são os pontos de ônibus. 

    Quando vejo as pessoas nos pontos por 20, 30 minutos esperando ônibus, chego a conclusão que existe um problema grave com o transporte público no Brasil, temos que combatê-lo com ideias inovadoras.

     

  20. Propus a ideia abaixo para a

    Propus a ideia abaixo para a prefeitura (prefeito e secretario do transporte), não deram a mínima atenção, creio que o transporte precisa ser bem mais eficiente para trazer benefícios verdadeiros aos cidadãos moradores dela. Minha cidade (Araraquara) tem um terminal de integração, que recebe os ônibus de todos os bairros. Este terminal está em um ponto limite do centro da cidade, ou seja, todos os ônibus têm que passar por uma das ruas do centro para chegar ao terminal, causando congestionamentos, poluição e diminuindo a eficiência do transporte. A ideia é construir outro terminal de ônibus na extremidade oposta do centro da cidade, de modo que um terminal receberia os ônibus vindos de um lado, enquanto o outro receberia aqueles que vêm do outro lado. Uma passarela construída em uma das ruas do centro faria a ligação entre os terminais e esteiras de transporte levariam as pessoas entre eles, é claro que recebendo também as pessoas da rua abaixo nos lugares onde hoje são os pontos de ônibus. 

    Quando vejo as pessoas nos pontos por 20, 30 minutos esperando ônibus, chego a conclusão que existe um problema grave com o transporte público no Brasil, temos que combatê-lo com ideias inovadoras.

     

  21. Sim a Jorge Vieira e ao Texto-Título – E Marina Silva?

    Gostei também do que Jorge Vieira escreveu. Mas eu não compararia Ciro Gome ao invés de Marina Silva. Votaria e faria campanha por Ciro Gomes, mas não deixo de ver (pelo menos) uma tentativa em Marina Silva. Fiquei pasmo quando num debate Giannetti assessor de economia tinha feito um trabalho (que não seria entendido por um leigo) e Marina pediu pra ler. No dia seguinte se dirigiu a Giannetti com alguns questionamentos, ele achou incrível pois revelava que ela tinha realmente lido e compreendido muita coisa. (No mais, nunca caí, na época, em que um certo partido disseminava a idéia, a convicção para militantes, simpatizantes, etc que C. Gomes era um novo Collor – volto ao ponto, uma amostra de como vamos a reboque como rebanho.

    1. Não sejamos fiéis, fervorosos

      Por isso, já disse nalgum lugar, o mundo dá voltas e quem sataniza Marina, amanhã pode estar unida a ela. A tentativa de uma 3ª vai, por si só – como tentativa levantada – já é muito importante, por exemplo, com a formação de um governo com personalidades de diferentes partidos. Sim, com quem ela se aliou. Mas com quem outros se aliaram? Quem foi mais a templos, igrejas? Sim, pode ser discurso a 3ª via, mas PODE ser, e, se houver estelionato eleitoral, que se grite, que se pondere, que se reflita – eu acho que se Marina tivesse ganho ela não aguentaria o tranco e teria renunciado. OBS: Votei em Dilma e votaria novamente).

  22. O novo está acontecendo

    O novo está acontecendo aonde? Inflação a todo vapor, desemprego em todas as áreas de regiões, dolar nas alturas, recessão instalada no país, orçamento para 2016 com um deficit de 30 bilhões, sem falar da educação, saúde, segurança, saneamento básico e moradia.

    Só uma pergunta. De que pais voçês estão comentando?

  23. Justiça seja feita, Haddad ao

    Justiça seja feita, Haddad ao acabar com o antro de corrupção, a CONTROLAR, e mesmo antes do fim, zerar a taxa de inspeção veicular, o que representou deixar de arrecadar o significativo valor em torno de 10 MILHÕES de reais e, mesmo assim, está fazendo muito mais do que os seus antecessores. Agora a pergunta que não quer calar: QUEM JÁ VIU NA MÍDIA UM ELOGIO AO PREFEITO POR TER CUMPRIDO SUA PROMESSA DE CAMPANHA??? Eu nunca vi.

    1. Verdade.

      Tudo isso é verdade. Também é verdade que o Prefeito privilegia uma política de comunicação institucional que premia esses mesmos veículos de comunicação que alegremente o espancam todos os dias, quando haveriam alternativas – ISSO SIM seria o novo! – menos custosas e mais eficazes. Portanto, esse é apenas mais um desastre de comunicação do PT. 

  24. “O Novo”

    Como podemos chamar de “novo” uma cidade suja, esburacada, mal cuidada, morador de rua aos montes, violência, transporte público caro e abarrotado de gente, isto é mais do mesmo!

  25. Virou Uma Zona!

    Bobagem, o cidadão não reclama do “novo” por não entender, reclama por que é mal planejado e mal implantado, e  também mal explicado e divulgado, porque a intenção é outra, sabemos. Mesmo assim, e por motivação torta, quando o “novo” é bem planejado e implantado todo cidadão gosta, porque passa a usar a cidade “de fato”. Não subestime o discernimento dos cidadãos, não seja ofensivo, todos entendem e aceitam o que é bom.

    Comparar o que acontece no mercado de tintas de apenas um município com o que acontece nos estados e na federação é um chute para as arquibancadas. Descreveste outro país. Este, em que vivo parece estar afundando, justamente por seus dirigentes não saberem implantar nada de “novo” que seja novo, ou bem implantado, ou que se sustente, ou que seja prioritário, eficiênte, viável, e esta lista não tem fim. E não se arrepiem vermelhinhos, sempre foi assim, isso vocês não inventaram.

  26. Esse é um lado. Há muitos outros…

    Para começar reconheço duas coisas. A ideia de uma cidade voltada para as pessoas é agradável e necessária. Mesmo para quem, como eu, nasceu e cresceu aqui, São Paulo está difícil. O nível de agressão implícito no dia-a-dia parece chegar no ponto de fervura. Precisa mudar.

    O outro lado é que, não sem desconforto, acho que isso está muito, muito longe de ser o suficiente para catalisar alguma mudança real. Uma coisa não tem nada a ver com a outra e analogias não servem como prova do que quer que seja, mas me vem à lembrança a queda da taxa básica de juros forçada pela Presidenta em seu primeiro mandato. Parecia bom, muita gente veio com o discursinho do viram-só-bastava-vontade-política. Deu no que deu e aqui embaixo sofremos na pele hoje, como sempre.

    FHC não percebeu que haveria um apagão, Dilma não notou a gravidade da crise ecoômica, os idiotas aqui embaixo aguentam as consequências. Mas pelo menos esse idiota que vos escreve cansou de bater palminhas. Não vou de modo algum juntar-me aos covardes e boçais que apupam ex-membros do governo petista nas ruas e restaurantes, nem lhes passando pelas minúsculas mentes fazer o mesmo com os criminosos de bico grande, nunca investigados. E quero estar errado, porque ao contrário dos citados boçais, pretendo saber identificar meus reais interesses, e uma cidade melhor esá entre eles. Mas prefiro permanecer devidamente carrancudo, esperando aquele que acho que será o desfecho natural de mais um surto voluntarista municipal.

    Projetos tocados à base de muito voluntarismo e pouco planejamento costumam dar com os burros n’água e são a regra na administração pública deste Brasil. E em minha opinião, o prefeito Haddad não foge à triste regra. Vamos lá: é duro de acreditar que bicicletas um dia serão um modal significativo no todo dos deslocamentos numa cidade de relevo irregular onde uns setenta quilômetros separam uma ponta da outra. Mas podem, sim, ser uma solução para casos individuais, mais ainda se o sujeito for destemido, na cidade com índices de violência interpessoal dignos de guerra civil em que moramos (e que NÃO é responsabilidade da Prefeitura). Vamos portanto passar a mensagem da mudança, e marcar posição com as ciclovias.

    Várias são boas. Muitas são desastrosas, estreitas, esgueirando-se entre árvores e postes, implementadas em desníveis, ou apertadas entre faixas de veículos pesados, a tinta vermelha pintando cuidadosamente o interior dos buracos que ninguém parece ter pensado em regularizar antes. Essas apenas trabalham contra uma ideia defensável e necessária, mas implementada na base de muito voluntarismo e pouco planejamento.

    Mais um pouco? Vive-se em São Paulo no limite, e o modo de se transportar é parte importante dessa tensão permanente. Para muitos, carro é a única opção viável. Esse é um problema metropolitano histórico da incúria de governos sucessivos em todos os níveis, e é com essa realidade que se te que lidar quem pretende mudar algo de verdade. Incluso aí o bom povo paulista que reelege sucessivamente uma administração estadual sem ter quaisquer motivos objetivos para fazê-lo, numa autêntica demonstração de apreço ao Salazarismo. A burrice virou quase uma religião por aqui.

    Contiuando, é necessário mudar limites de velocidade para, inclusive, diminuir a adrenalina geral e reduzir aquele nível de agressão? Defensável. Tmbém achava que, para o nível de movimento e tipo de tráfego das marginais, 90 e 70 km/h para as pistas central e lateral tinham se tornado demais. Que se baixasse o limite para perfeitamente razoáveis 80 e 60km/h, ou, vá lá, 70 e 60km/h. O Prefeito engole opiniões técnicas sem temperá-las e mete 50km/h na pista lateral goela abaixo daquela população que vive naquela eterna tensão do chegar. Agora também na Bandeirantes.

    Há estudos técnicos a rodo, para todos os gostos, defendendo este ou aquele ponto de vista. É para isso que serve a Políitica. O Prefeito, que ocupa um cargo político, deve lê-los e deles informar-se, perceber o que há de fatos em cada um, e a seguir levá-los ao banheiro do gabinete para melhor uso. Uma vez percebido o que é importante, toma uma decisão política. Se assim não fosse, não seria preciso elegermos prefeitos. Se todas as decisões pudessem ser tomadas com bases apenas técnicas, melhor seria realizar um concurso público para alcaide (e para presidente…) a cada quatro anos.

    Como o Prefeito Haddad não faz isso, não escuta ninguém a não ser sempre os mesmos sicofantas que o cercam e só dizem o que ele quer ouvir, e sofre da mesma síndrome de Iluminado que contamina muitos de nossos governantes (nunca justificadamente), então perderá vários votos a mais assim que começarem a chegar as primeiras multas para os criminosos cidadãos que, por estarem conversando com o passageiro ou se distraírem por um momento para diminuir o volume do rádio, forem flagrados a absurdos 52km/h. Melhor estariam presos, esses assassinos. e enquanto isso os motociclistas passam chispando no metro e meio que há entre os carros, impunemente porque mexer NISSO, que é realmente importante, o prefeito sabe que seria difícil, desgastante, e exigiria coordenação com outros níveis de governo para mexer. Já mudar placas de velocidade máxima é fácil e gera bufunfa com multas.

    E assim que você sair da marginal e entrar numa transversal, pode acelerar tranquilo até 60. É, faz mesmo TODO o sentido. Um ótimo exemplo de medida de fundo técnico, que poderia ser tomada de modo a causar menos desgaste mantendo igualmente uma boa eficácia e passando adequadamente a mensagem apropriada, que é posta a perder por voluntarismo e falta de desejo em entender o que sentem os que serão afetados.

    E desse modo, vai o Prefeito Haddad queimando medidas necessárias e defensáveis, ao implementá-las do característico modo Moisés-trouxe-as-tábuas. Infelizmente para todos nós, enchendo o moinho dos terríveis candidatos do outro lado.

  27. Existe muito (ainda) intelectualoides, sempre sendo …

    …os donos da razão, o novo, o velho tomou a forma de pessoas novas ou velhas. Nem sempre idéias novas estão na mente de pessoas novas. Muitos comentários “preconceituosos” sempre originam em mentes daquelas onde o conhecimeto seguiu uma direção. Onde esta o novo em uma mente formada por um só pensamento, (um só tipo de leitura” seres de um livro só? Sempre estão fechadas para novas idéias. Essa nova geração de alienados não tem culpa, são vítimas de governos que sempre boicotaram o conhecimento, de forma sórdida e intencional. O pais da Educação é mais um chavão populista.

  28. Cidades brasileiras e cidades européias.

    É interessante como os brasileiros adoram certas novidades integradoras de cidadania em cidades européias e as rebatem prontamente, sem discutir, quando tenta-se melhorar humanizar, facilitar a cidade para todos. Andar de bicicleta, flanear por praças e experimentar cozinha locais em ‘barraquinhas’  é muito prazeiroso em v[ários países. Obediência a regras de trânsito também são bem aceitas quando ‘eles” são pedestres lá fora, mas aqui : Saí da frente que o cidadão tem pressa com seu carro, e prá não perder tempo já vai falando ao celular com o local aonde vai chegar. Viva a modernização de nossas cidades, que tem a pior relação Valor de onibus x Salário mínimo do mundo do G20.

    Parabéns Nassif.

  29. Esse é um lado. Há muitos outros…
    Para começar reconheço duas coisas. A ideia de uma cidade voltada para as pessoas é agradável e necessária. Mesmo para quem, como eu, nasceu e cresceu aqui, São Paulo está difícil. O nível de agressão implícito no dia-a-dia parece chegar no ponto de fervura. Precisa mudar. O outro lado é que, não sem desconforto, acho que isso está muito, muito longe de ser o suficiente para catalisar alguma mudança real. Uma coisa não tem nada a ver com a outra e analogias não servem como prova do que quer que seja, mas me vem à lembrança a queda da taxa básica de juros forçada pela Presidenta em seu primeiro mandato. Parecia bom, muita gente veio com o discursinho do viram-só-bastava-vontade-política. Deu no que deu e aqui embaixo sofremos na pele hoje, como sempre. FHC não percebeu que haveria um apagão, Dilma não notou a gravidade da crise econômica, os idiotas aqui embaixo aguentam as consequências. Mas pelo menos esse idiota que vos escreve cansou de bater palminhas. Não vou de modo algum juntar-me aos covardes e boçais que apupam ex-membros do governo petista nas ruas e restaurantes, nem lhes passando pelas minúsculas mentes fazer o mesmo com os criminosos de bico grande, nunca investigados. E quero estar errado, porque ao contrário dos citados boçais, pretendo saber identificar meus reais interesses, e uma cidade melhor está entre eles. Mas prefiro permanecer devidamente carrancudo, esperando aquele que acho que será o desfecho natural de mais um surto voluntarista municipal. Projetos tocados à base de muito voluntarismo e pouco planejamento costumam dar com os burros n’água e são a regra na administração pública deste Brasil. E em minha opinião, o prefeito Haddad não foge à triste regra. Vamos lá: é duro de acreditar que bicicletas um dia serão um modal significativo no todo dos  deslocamentos numa cidade de relevo irregular onde uns setenta quilômetros separam uma ponta da outra. Mas podem, sim, ser uma solução para casos individuais, mais ainda se o sujeito for destemido, na cidade com índices de violência interpessoal dignos de guerra civil em que moramos (e que NÃO são responsabilidade da Prefeitura). Vamos portanto passar a mensagem da mudança, e marcar posição com as ciclovias. Várias são boas. Muitas são desastrosas, estreitas, esgueirando-se entre árvores e postes, implementadas em desníveis, ou apertadas entre faixas de veículos pesados, a tinta vermelha pintando cuidadosamente o interior dos buracos que ninguém parece ter pensado em regularizar antes. Essas apenas trabalham contra uma ideia defensável e necessária, mas implementada na base de muito voluntarismo e pouco planejamento. Mais um pouco? Vive-se em São Paulo no limite, e o modo de se transportar é parte importante dessa tensão permanente. Para muitos, carro é a única opção viável. Esse é um problema metropolitano histórico da incúria de governos sucessivos em todos os níveis, e é com essa realidade que se te que lidar quem pretende mudar algo de verdade. Incluso aí o bom povo paulista que reelege sucessivamente uma administração estadual sem ter quaisquer motivos objetivos para fazê-lo, numa autêntica demonstração de apreço ao Salazarismo. A burrice virou quase uma religião por aqui. Continuando, é necessário mudar limites de velocidade para, inclusive, diminuir a adrenalina geral e reduzir aquele nível de agressão? Defensável. Tmbém achava que, para o nível de movimento e tipo de tráfego das marginais, 90 e 70 km/h para as pistas central e lateral tinham se tornado demais. Que se baixasse o limite para perfeitamente razoáveis 80 e 60km/h, ou, vá lá, 70 e 60km/h. O Prefeito engole opiniões técnicas sem temperá-las e mete 50km/h na pista lateral goela abaixo daquela população que vive naquela eterna tensão do chegar. Agora também na Bandeirantes. Há estudos técnicos a rodo, para todos os gostos, defendendo este ou aquele ponto de vista. É para isso que serve a Política. O Prefeito, que ocupa um cargo político, deve lê-los e deles informar-se, perceber o que há de fatos em cada um, e a seguir levá-los ao banheiro do gabinete para melhor uso. Uma vez percebido o que é importante, toma uma decisão política. Se assim não fosse, não seria preciso elegermos prefeitos. Se todas as decisões pudessem ser tomadas com bases apenas técnicas, melhor seria realizar um concurso público para alcaide (e para presidente…) a cada quatro anos. Como o Prefeito Haddad não faz isso, não escuta ninguém a não ser sempre os mesmos sicofantas que o cercam e só dizem o que ele quer ouvir, e sofre da mesma síndrome de Iluminado que contamina muitos de nossos governantes (nunca justificadamente), então perderá vários votos a mais assim que começarem a chegar as primeiras multas para os criminosos cidadãos que, por estarem conversando com o passageiro ou se distraírem por um momento para diminuir o volume do rádio, forem flagrados a absurdos 52km/h. Melhor estariam presos, esses assassinos. E enquanto isso os motociclistas passam chispando no metro e meio que há entre os carros, impunemente porque mexer NISSO, que é realmente importante, o prefeito sabe que seria difícil, desgastante, e exigiria coordenação com outros níveis de governo para mexer. Já mudar placas de velocidade máxima é fácil e gera bufunfa com multas. E assim que você sair da marginal e entrar numa transversal, pode acelerar tranquilo até 60. É, faz mesmo TODO o sentido. Um ótimo exemplo de medida de fundo técnico, que poderia ser tomada de modo a causar menos desgaste mantendo igualmente uma boa eficácia e passando adequadamente a mensagem apropriada, que é posta a perder por voluntarismo e falta de desejo em entender o que sentem os que serão afetados. E desse modo, vai o Prefeito Haddad queimando medidas necessárias e defensáveis, ao implementá-las do característico modo Moisés-trouxe-as-tábuas. Infelizmente para todos nós, enchendo o moinho dos terríveis candidatos do outro lado.

    1. Perfeito!

       Eu ainda não consegui enchergar uma só virtude no que o governo Fernando Haddad fez até o momento, e o pouco que fez foi mal feito.

    2. Boas críticas, mas paga pedágio para “o outro lado”

      “….povo paulista que reelege sucessivamente uma administração estadual sem ter quaisquer motivos objetivos para fazê-lo…”

      Acha isto mesmo? Bom eu te dou 2 motivos: a herança que o PT deixou para Sartori no RS e para Rollemberg no DF….

      1. Sem opções

        A regra deste país são as administrações de medíocres para baixo, em qualquer nível e de qualquer partido, e os governos do PSDB em SP estão inclusos nessa regra. Saúde estadual, educação secundária, transporte metropolitano, segurança pública: qual destas áreas (dentre muitas outras), atribuições do governo estadual, vai bem?

        Quanto às opções oferecidas não serem consistentes já é outro assunto, relativo à falência do sistema político em produzir ideias, lideranças, e dar-lhes espaço para se desenvolverem.

      2. Cara, de RS você não entendeu

        Cara, de RS você não entendeu nada. Pateta! Sartori é dos raposões velhos do PMDB, que estão governando o Estado pela quarta vez. A herança é maldita, sim, mas do colega do PMDB, Antônio Brito, ex-funcionário da RBS, tal como Lasier e Ana Amélia… O grosso da dívida vem dos governadores da ditadura, morou? Entende ou é um mediota?

  30. Kassab revolucionou

    A lei do silêncio (Psiu) e da Cidade Limpa foram as mais ambientais dos últimos tempos.

    Já Haddad sujou a Vila Madalena com as festas inapropriadas, local que outrora era um pacato bairro residencial.

    Já as ciclofaixas…. bem, será que a popularidade explica? Ah, é o tal “novo” que a população não entendeu….

    Bem, quem não entendeu, lacrou o desentendimento em outubro passado e parece que se arrependeu, né não?

  31. O problema é a regra não clara

    O uso do espaço urbano democrático e aberto é sempre bem vindo. Mas há que se regulamentar algumas coisas.

    Explico: no caso dos espaços de madeira, com bancos, instalados geralmente em frente a algum bar ou café, já se percebe uma apropriação daquele espaço pelo dono do estabelecimento. Isso é errado – aquela área é pública, qualquer um pode se sentar ali, sem ter que consumir nada no estabelecimento. Isso não está tão claro e é preciso que fique antes que crie-se um desvio de uso, que será difícil de sanar.

    Outro caso: as ciclofaixas. Sou plenamente a favor. Mas temos que entender que a bicicleta é um veículo e que o ciclista também tem que estar sujeito a normas de conduta. Ao mesmo tempo, há que se educar a todos (pedestres, ciclistas, motoristas). Jogar mais gente na rua sem a contrapartida da educação é irresponsável.

    Não é o que estamos vendo hoje. O que temos é um oba-oba marketeiro e irresponsável avançando sobre o espaço público, minimizando potenciais riscos. Nesse ponto, Haddad está se comportando inconsequentemente.

  32. Permitir o funcionamento de

    Permitir o funcionamento de um quisque para vender milho ou água de côco nada tem de novo. É sensatez. Coisa bem antiga em muitos países bem velhos.

    As manifestações coxinhas de 2014 nada têm de florescência. Era falta do que fazer,  manipulada muito eficientemente por forças bem antigas. 

    Em sociedades de massa, não há ágoras. As propostas devem ser discutidas por inúmeros mediadores que as melhoram e filtram. Não há utilidade em uma manifestação de milhões que diz não são apenas 20 centavos, e nada além disso. A falta de mediadores para conduzirem suas reivindicações adiante, alguns até se recusaram a serem representados, não é falha dos poderes constituídos, e sim despreparo dos manifestantes. Os canais existem e são imprescindíveis.

    Se isso for o novo, quero voltar no tempo, porque não é nada bom.

    1. Comentário perfeito.
      Comentário perfeito. Manifestação de massas sem consciência e organização política é jogar-nos no colo da direita e do fascismo. Foi o que aconteceu a partir de junho de 2013. Em maio daquele ano, Dilma tinha popularidade acima dos 60%. Pesquisas eleitorais diziam que ela se elegeria em primeiro turno, com massiva votação. É certo que, com decréscimo da atividade econômica agora, a popularidade cairia em qualquer caso, mas Dilma estar com popularidade abaixo até que do Fernando Collor nos piores momentos é simplesmente irracional.  É manipulação do falso clima de insatisfação que se instalou a partir do junho de 2013. O problema de uma massa descontente sem consciência política e sem organização é que ela adere ao conservadorismo com muita facilidade. Sem compreender os processos políticos reais, com todas as suas dificuldades e contradições, tendem a aderir a teses “mágicas”. E nada mais mágico que o ódio, que o autoritarismo e todas as suas simplificações. O ódio é automático, dispensa a reflexão. Poucas coisas são tão unificadoras quanto este sentimento. O amor é individual e abstrato, perde-se (por sua delicadeza) na sua expressão e efetivação. É como se morresse ao ser dito e expresso. É pura subjetividade. Não é à toa que o cristianismo nunca conseguiu ser verdadeiramente político. Ao adentrar este campo, vira autoritarismo e moralismo. Porque a bondade, saída do campo individual, vira vaidade e hipocrisia. A Santa Inquisição da Idade Média e o fundamentalismo religioso mais recente não me deixam mentir. E o autoritarismo é o pensamento mágico por excelência. “Um manda fazer e está tudo pronto”. A mente preguiçosa e odiosa adere ao autoritarismo. Porque não precisa de mediação, de discussão, de processos, de pluralidade, é tudo automático e rápido. Sem política, apenas por pura vontade, sem precisar passar por etapas e sem precisar aceitar o outro. Não é de se surpreender, portanto, que um impasse criado – uma mistura entre problemas reais e inventados, sejam eles manipulados ou aumentados, alguns mais recentes, outros históricos – tenha como solução para uma massa despolitizada e que vê a Globo um caminho que vai pela direita.  E bater no PT, que por anos simbolizou, de alguma maneira, a tentativa real de a esquerda governar, ajudou a cristalizar isso. Os problemas do PT são os problemas da política brasileira. Mas identificando-os somente com o PT, tem-se o perfeito bode expiatório. A direita apreende com impressionante rapidez e facilidade as insatisfações dispersas de quem diz que “não é só pelos 20 centavos”, mas que não sabe dizer como e o que está além dos tais centavos. Todo o seu aparato ideológico e político entra em ação, de maneira unificada e eficiente, em questão de dias, ou até horas. Não há comando central: todos sabem o que fazer e o que fazer e colocam-se a postos. É correto o raciocínio que partidos nanicos de esquerda dizem, que não se pode impedir o novo de se formar. Também é correto dizer que, da subjetividade caótica, nascem novas soluções que não podem (e nem devem) ser enquadradas pela velha política. O problema é que talvez não dê tempo. O povo vai para a rua e a direita toma conta do pedaço. Como consequência, um retrocesso histórico e o fim de qualquer esperança progressista por décadas. O novo precisa se formar e é bem provável que ele esteja aí no ar. Todos sentem, intuitivamente, que vivemos tempos especiais. Mas tem que haver uma massa crítica de consciência e organização política, ou então estamos perdidos. E o junho de 2013, seguido pelo congresso mais conservador da nossa história e de um crescimento significativo do conservadorismo na população, é a prova material disso.

  33. Efervescência cultural

    Apenas mais uma observação. Efervescência cultural é algo bom, e também é algo inteiramente diferente de mobilização e consciência política. Confundir as duas coisas é um erro crasso de avaliação. Na Viena de meados da década de 20 e 30, e na República de Weimar, os cenários culturais eram borbulhantes de atividade, e o rumo político geral deu naquilo que sabemos.

    Aliás, mobilização e consciência política o PT, desde o presidente Lula, fez absoluta questão de ignorar e desestimular solenemente, exceto por iniciativas locais e tópicas que não influenciam o quadro político sistêmico.

    Os líderes do PT acharam que poderiam prescindir da mobilização, deixar a militância guardada na gaveta, fazer uma opção despolitizada e surfar nessa onda. Quebraram a cara, pelo fato óbvio de que as regras não são as mesmas para todos. O preço desse erro de avaliação está sendo a desconstrução do PT como força transformadora, obra ainda em andamento que possivelmente terminará com sua destruição.

  34. Cadê os nossos trolls de estimação??

    Lendo os comentários desse post já dá pra afirmar com segurança: a direita vai marcando presença por aqui, cada vez mais. Não que seja mal. Saímos da velha e tediosa unanimidade de opinião. Mas a merda, e sempre tem uma, é que a direita que por aqui vai baixando é aquela da paulicéia, minha paulicéia: burra, desinformada, teleguiada e enfezada (na concepção exata do termo). Chega a dar saudades dos nossos hilário e antigos trolls.

  35. A cidade de São Paulo piorou

    A cidade de São Paulo piorou muito  na gestão Haddad. Está cada vez mais insuportável viver aqui. Não é meia dúzia de ciclo faixas feitas de maneira atabalhoada , o fechamento da paulista e liberar o comércio ambulante que vai fazer a cidade melhor. Aliás são meras cortina de fumaça para esquecermos das promessas a la Dilma que Haddad fez.

  36. Entre novos e velharias…

    Será mesmo, Nassif? Que o novo está acontecendo?

    Sei lá… Eu às vezes acho que tem algo novo de novo, mas também tem muita coisa retrógrada “de novo”… Não dá pra ignorar – de tão gritante o cheiro do fascismo que nos ronda. A velharia, a ressureição do medo do comunismo, medo do “bolivarianismo”, uma guerra fria mental e midiática. Nem Freud explica. Coisa de louco…

    Estará tudo se repetindo como tragédia e farsa?

    Por isso, cuidado, meu bem… há pergio na esquina!

    Nassif, parabéns pelo otimismo! 

    Quanto a mim, não sei de nada… Nem me pergunte pela minha paixão… cada dia mais desapaixonada. 

    Tristes trópicos.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=ZTXqVv7mmaY%5D

     

    1. Por causa da liderança de Haddad

      O novo está sendo barrado em várias partes da nação. Em Goiás as escolas estaduais (PSDB) estão sendo militarizadas.
      Haddar é um político que está liderando mudanças importantes, sendo atacado por todos os lados, até dos mais favorecidos.

  37.  
    PRODUÇÃO NO PRÉ-SAL

     

    PRODUÇÃO NO PRÉ-SAL ULTRAPASSA 1 MILHÃO DE BARRIS POR DIA Em julho, a produção do pré-sal, oriunda de 54 poços, foi de 812,1 mil barris por dia de petróleo e 30,5 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural, totalizando pouco mais de 1 milhão de barris de óleo equivalente por dia; houve aumento de 8,4% em relação ao mês anterior, informou nesta terça (1º) a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) 1 DE SETEMBRO DE 2015 ÀS 19:53 Douglas Correa, da Agência Brasil (…) FONTE: http://www.brasil247.com/pt/247/economia/195220/Produ%C3%A7%C3%A3o-no-pr%C3%A9-sal-ultrapassa-1-milh%C3%A3o-de-barris-por-dia.htm http://www.brasil247.com/images/cache/1000×357/crop_0_873_4000_2300/images%7Ccms-image-000453903.jpg Viva o [verdadeiro] Brasil!Viva o verdadeiro, honesto, leal, sapiente, generoso e impávido povo trabalhador brasileiro! Messias Franca de MacedoFeira de Santana, BahiaBRASIL – em homenagem ao [eterno] presidente Lula e à presidente Dilma Rousseff ‘A Magnífica’, eita ‘Coração Valente’, siô!”‘Nois’ enverga, mas não quebra!”

  38. Desculpem, mas paulistas

    Desculpem, mas paulistas adoram coisas velhas, mofadas. Haddad, um sopro de civilidade e juventude nesse estado, nunca será´aceito por quem sempre idolatrou o velho, o excludente, o assassinato da verdade, o recalque de seus velhos politicos coruptos. Haddad nunca será aceito nesse estado, nessa cidade que assusta e envergonha meu país. Sp semeia   a insensatez, a discriminação com  total irresponsabilidade,

  39. “.. Em tempo

    “.. Em tempo surpreendentemente curto, no entanto.aceitou o novo como se tivesse sido sempre óbvio.”

    ( Luis Nassif)

     

    “E aquilo que nesse momento se revelará aos povos

    Surpreenderá a todos não por ser exótico

    Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto

    Quando terá sido o óbvio”

    (Um Indio – Caetano Veloso)

     

    Será Haddad o Indio previsto pela baiano na canção?

    “Um Indio”

    https://www.youtube.com/watch?v=dPdfwzYuOsw

     

  40. o novo é novo mesmo e também no Theatro Municipal de SP

    Além das ruas, as camadas desprivilegiadas financeiramente tem comparecido em peso ao Theatro Municipal de São Paulo para assistir às óperas, já que as temporadas oferecem ingressos bem acessíveis. Eu nunca havia visto uma platéia tão elegante e seriamente concentrada nesse teatro!

  41. O novo amedronta o imbecil

    Desculpaí, Nassif, mas todas estas mudanças em Sampa só estão sendo elogiadas por um pequeno – e seleto – grupo. 

    ‘Geral’ não está é valorizando as medidas! O episódio da menina ciclista que foi ameaçada pelo imponente SUV com o respectivo motorista xingando-a e “avisando” que não estavam em Amsterdã (provavelmente o traste conhece a Holanda!) é didático nesse sentido: por melhor que sejam as ações, provocam histeria e asco!

    Nisso, evidentemente há grande incentivo da grande imprensa, que omite o que o Haddad faz de bom e detona qualquer delize. No plano nacional, creio que também há esta influência, ainda que mais pulverizada, pelo tamanho do país, mas muito mais constante desde 2003. 

    Tomara que você esteja certo. Que seja apenas uma ‘deficiência’ do atual governo em ousar, mas creio que é uma falha intrínseca da nossa sociedade. A campnha detonando a Copa no Brasil foi exxatamente isso, “guspido e escarrado”!

  42.             Muito se ouve

                Muito se ouve falar sobre a “cultura digital”, e, em sua maioria, críticas envolvendo a não-socialização. Esse texto, por outro lado, exalta esta nova cultura e lhe dá o merecido reconhecimento.

                É preciso renovar a política, e o melhor jeito de fazê-lo é com ajuda da população. Esta população que finalmente percebeu que, sim, é possível andar de bicicleta na ciclovia da avenida e aos domingos fechá-la para fazer piquenique. (Não é só na Europa que isso acontece.)

                Por outro lado, sobre o fragmento na qual se comenta sobre os cidadãos reclamarem das inovações, não acredito que isto aconteça apenas por falta de de compreensão do novo, mas por egoísmo e puro prazer de criticar qualquer mudança significativa, principalmente se oriunda do partido político que o cidadão não apoia.

                Não sejamos ingênuos de pensar que todos estão felizes com as ciclovias e novas mudanças na cidade, porque esta é ainda uma minoria, infelizmente.

     

  43. Até quando isso vai durar?

       De antemão já vou dizendo, considerar essas atitudes (criar ciclovias, insentivando e apoiando o uso de bicicletas e instalar banquinhos na calçada) como novas é uma triste realidade de nosso país. Não é necessário ser desenvolvido, rico ou colonizador como os países da Europa para fazer isso em ainda mais quantidade e, principalmente, qualidade, pois o custo de implantação é extremamente baixo, assim como o tempo e mão de obra necessários.

       O pior é que, mesmo que por um milagre isso aconteça, cumprindo o mínimo que nossa sociedade pós-moderna e tecnológica requer, com certeza essas instalações tão desejadas seriam logo esquecida, deixando para um futuro (infelizmete próximo) apenas resquícios destruídos do que um dia foi um direito conquistado de toda a população.

       E então pergunto: até quando isso vai durar? Até quando seremos vítimas de um jogo político ridículo há muito ultrapassado?

       Comentando agora mais diretamente sobre o seu texto, senti que a “política velha” presente no título foi muito mal explorada. É claro que uma explicação de 20 linhas não é necessária, mas nem sequer um exemplo foi dado para comprovar a colocação “Nesse ponto, governo Dilma e oposição se irmanam: nenhum dos dois conseguiu enxergar o novo.” Também não fica clara a atual situação do plano nacional estadual.

       Mas isso (repito, infelizmente) faz parte de tal jogo político. Um jogo em que os corruptos e aproveitadores não precisam sequer usar máscaras – seu maior esforço está em pensar em novas formas de rir da cara do povo brasileiro.

  44. Não faz sentido!

        Assim como Luis Nassif, sou completamente contra o Plano Diretor que vem acabando com os espaços fechados, removendo lugares públicos, ciclovias, enfim, tudo de interessante em uma cidade.
        Estão acabando com a chance de nos socializarmos, para que fiquemos fechados em casa, ou no trabalho. O que é uma péssima ideia, pois segundo pesquisadores da cidade de Chicago, EUA, pessoas que não tem uma hora de lazer no seu dia, possuem tendências a serem indefesas, e tem altos riscos de depressão, também comprovaram que a socialização tem benefícios à funções cerebráis. Então para que retirar? Os hospitais públicos já estão lotados, e mesmo assim, querem destruír medidas que ajudam na saúde humana. Não faz sentido!
        Nassif, também se refere à moderna cultura digital em que temos novos empreendedores, mas isso também está sendo bloqueado pela nossa política atrasada. E mais uma fez digo, não faz sentido! Segundo a Ibope Mídia, a internet é o maior meio de alcance, acessibilidade e interatividade do mundo. E por que não usar a nosso favor? Devemos aproveitar esse meio de comunicação, tanto para o trabalho, para lazer, afinal, músicas, vídeos e jogos, também podem ser acessados online.
        Devemos incentivar a mudança, mas para isso é preciso de um governo que se importe.

  45. Os espaços públicos

    Os espaços públicos brasileiros sempre foram mal aproveitados pela população. Criminalidade, depredação, sujeira e complexo de vira lata não são os únicos motivos. Afinal temos alguns espaços públicos seguros e em ótimas condições de conservação como na Europa e Estados Unidos mas que também são subaproveitados. O fator que impede os brasileiros de ocupar esses espaços é cultural, não temos o costume e tradição de frequentar áreas públicas. Mas já tivemos. 

    É só ver fotos de São Paulo nos anos 40. Cidadãos de todas as idades e classes sociais caminhavam pelo centro, passeavam nas praças, andavam de bonde. Hoje foram todos (de carro) para os shoppings, e deixaram o centro para os mendigos. 

    O rodoviarismo de JK, que construiu Brasília para os carros e não para as pessoas, atiçou o individualismo no brasileiro. Depois veio a perimetral do Rio e o Minhocão de São Paulo, que degradaram os centros das respectivas cidades. Hoje são abertas novas ruas e avenidas sem calçada todos os dias. Loteamentos sem praça e espaços públicos. Só lotes para construir sua casa e se fechar no muro e na cerca elétrica. Ou seja, há mais de cinquenta anos trocamos o espaços públicos pelos privados.

    Discordo que “Antes a cidade era apenas dos automóveis”. Ainda é. Aos poucos os brasileiros vão redescobrir a cidade, e é bom saber que esse processo já começou. Historicamente o Estado brasileiro tenta atrapalhar novas iniciativas, mas se o povo quiser mesmo voltar a usar o espaço público, nenhum prefeito segura.

  46. Melhorias na política

    Segundo Nassif, a população está retornando ao hábito, já perdido devido a chegada dos automóveis, de procurar espaços públicos para a socialização e convivência, fato com que eu concordo. O problema aparece quando esses espaços, que já foram muito utilizados, estão desgastados e sem o devido ajuste. O governo vai ter que se preocupar em reformas e melhorias para tentar acompanhar com os desejos do povo.

    Outra medida, significativa, de socialização é a nova “cultura digital”, que vem ajudando no processo de inovação. É por meio de redes sociais que as pessoas estão marcando manifestações, por exemplo. A população aceitou e abraçou as mudanças, a política não.

    O governo está tomando as mesmas medidas ultrapassadas para novos problemas. É preciso da ação do povo para tentar renovar a política. 

  47. Política velha, ou mentirosa?

    O Plano Diretor tem, entre seus principais objetivos, uma melhoria na vida dos trabalhadores, uma maneira de facilitá-la, mas para isso, é necessário o combate a terra ociosa, ou seja, a terra que não cumpre função social. Seguindo-se essa lógica, são removidos lugares públicos, espaços fechados, praças onde pessoas podem viver parte da cultura, para descontrair de seus trabalhos cansativos e aproveitar o lazer. Acabar com esse lazer, é melhorar ou facilitar a vida dos trabalhadores?

    Concordo com Nassif quando diz que as políticas disciplinadoras não são nada mais que praticas desumanizadoras. Um vendedor de milho causa algum tipo de prejuízo ao estar ali ganhando seu dinheiro? Um homem que toca seu violão sentado em um banco está causando algum tipo de problema? Normas municipais e seus motivos ridículos (poluição sonora, visual, etc.) os impedem de fazer o que antes faziam.

             A cidade continua sendo dos automóveis, não são incentivos pouco valorizados pelo governo que mudarão isso. O transporte público é ineficiente, enquanto a implantação de políticas alternativas tem custo muito menor e tomando países desenvolvidos como exemplo, pode dar certo, se feita da maneira correta.

             Também penso ser ingenuidade achar que o governo Dilma e oposição não enxergam o novo, acredito que eles somente fingem não enxergar.

  48. No Brasil, a maneira antiga

    No Brasil, a maneira antiga de fazer política definitivamente não satisfaz a necessidade de mudanças exigidas pela população. Políticas públicas que visam melhorias para a cidade limitam, na verdade, oportunidades de trabalho e formas de expressão popular. O que não aconteceria se os governantes levassem em conta a opnião do povo, que vive e representa essa cidade.

    Felizmente não estamos conformados. Em todos os setores, nossa população tem encontrado maneiras de escapar desse enquadramento imposto. Existem movimentos tentanto modificar e disseminar opniões, criar novos campos de trabalho e unir as diferentes classes sociais em prol de um bem comum que seja realmente novo.

     

     

  49. Espaços públicos e arrumados

         A sociedade brasileira atual tem realmente procurado passar mais tempos em espaços públicos socializando diretamente com seus amigos e conhecidos do que fechados em shoppings ou casas. Mas muitas vezes o que os impede de visitar as praças ou os parques que quiserem e o descuidado com a manutenção do local e com a segurança das pessoas naquele local, ou seja, o recorrente descaso dos políticos e os próprios moradores daquela região com a manutenção do local.

         Eu discordo com a politica de retirada de todos os vendedores de comida em espaços públicos como carrinho de pipoca, milho, cocô, etc… Mas uma regulamentação deveria ser feita nesse tipo de estabelecimento para proteger a saúde dos frequentadores do espaço. Esse não é o único problema, há também diferentes tipos de vandalismo como pichações, danos a bebedouros e brinquedos de parquinhos, lixo espalhado pelo espaço e também ocasionais roubos. E todos esses problemas são facilmente percebidos ao dar uma volta nos espaços públicos, principalmente os menos famosos.

         Uma possível solução para esses problemas seria a conscientização da população para não degradar ou não deixar que degradem o espaço público, por não jogar lixo no chão e manter o local sempre limpo. Teria de haver também uma ajuda governamental aumentando a segurança nesse tipo com vigilâncias noturnas para e instalação de câmeras, e também criando um espaço específico para que pessoas que fazem pichações tenham a oportunidade de mudar suas pichações para grafites e deixar em muros onde passarão de vandalismo para expressões artísticas.

  50. Paralisia é o oposto de melhoria

    O medo de inovação é um ponto assustador no governo brasileiro. Utilizar a historia para fundamentar a repetição de ações governamentais é factível, mas para avançar é preciso arriscar com novas políticas e metas.
    Ao incentivar pequenos comerciantes, a utilização da bicicleta e a cultura musical, Haddad provou que mudança que realmente faz diferença sempre tem resistência, pois seres humanos não gostam de sair de sua zona de conforto, e a iminente possbilidade da falha.
    Qualquer político que visa fazer algo relevante tem de saber lidar com esses dois pontos. A oposição é fundamental para o funcionamento de uma democracia, visto que sem ela não haveriam questionamentos da autoridade, o que levaria a monopolização do poder. Se colocada desta maneira, é díficil ver porque esses temem tanto a oposição. Demasiados projetos não são postos em prática por medo da crítica, o que é sem nexo, já que esta existe para aperfeiçoar as práticas implantadas. A estagnação impossibilita critíca, e, consequentemente, melhoria.
    O segundo ponto é a possibilidade do erro. “O abuso não tolhe o uso”. Este direito implica que se tudo que envolve risco de erro é ilegítimo, todo tipo de criação da sociedade seria inválida. Impossibilitar a instalação de um projeto por que pode chegar a falhar é infundamentável.
    A paralisia de políticas sociais e urbanas vem da covardia dos políticos com medo da oposição e da falta de apoio que aqueles que lutam pela modernização recebem da população. Tememos tudo aquilo que altera a nossa realidade, e assim não chegaremos a lugar algum. Riscos são essenciais para aprimorar o país. Utilizar medidas obsoletas para novos problemas é sem sentido. Paralisia é o pior que podemos fazer se buscamos melhoria, pois mostra que não estamos nem tentando. 

  51. Os espaços públicos são a solução

      O grande problema esta em pensar que esses espaços de entretenimento e socialização não são importantes á sociedade e que apenas a saúde publica, a enocomia e a educação, são temas que devem ser discutidos entre os governantes. O que geralmente não pensamos é que muitas vezes os problemas que ocorrem na economia, na saúde, na educação, podem ser evitados através de medidas de socialização.

      O Brasil é um país miscigenado e não podemos esconder isso, muito pelo contrario, é preciso que isso seja mostrado. Através desses novos espaços haverá a mistura de classes sociais e de culturas, mostrando a vasta diversificação existente no Brasil, principalmente em uma área como São Paulo, um enorme centro urbano.

      Dizer que é preciso apresentar o Brasil aos brasileiros parece algo sem lógica, mas com esses novos espaços conseguiríamos aprender muito mais sobre o nosso pais, nossas culturas, diversidades e os diferentes pensamentos.

  52. População à frente da politica

       A frase de Luis Nassif: “A crise de representatividade explode nessa tentativa infrutífera de tentar enquadrar um furacão dentro de uma caixa fechada.” resume muito bem a situação atual do Brasil. Todo esforço do governo para reprimir o lazer e conforto do morador de uma cidade grande, uma hora não será suficiente devido tamanha insatisfação do trabalhador brasileiro, porem como citado no texto, o governo de Dilma não consegue enxergar o novo, ou melhor, não quer enxergar.

       Pequenas inovações nas cidades não são o bastante para satisfazer ”o novo” que já esta muito além de tais melhorias.Mesmo com as mudanças ocorrendo na populção, o governo continuará nos reprimindo. O necessário é um governo que represente e coloque em pratica ideais modernos, para que finalmente as idéias da população se igualem ás intenções do governo.

  53. População à frente da politica

       A frase de Luis Nassif: “A crise de representatividade explode nessa tentativa infrutífera de tentar enquadrar um furacão dentro de uma caixa fechada.” resume muito bem a situação atual do Brasil. Todo esforço do governo para reprimir o lazer e conforto do morador de uma cidade grande, uma hora não será suficiente devido tamanha insatisfação do trabalhador brasileiro, porem como citado no texto, o governo de Dilma não consegue enxergar o novo, ou melhor, não quer enxergar.

       Pequenas inovações nas cidades não são o bastante para satisfazer ”o novo” que já esta muito além de tais melhorias.Mesmo com as mudanças que estao ocorrendo na população, o governo continuará nos reprimindo. O necessário é um governo que represente e coloque em pratica ideais modernos, para que finalmente as idéias da população se igualem ás intenções do governo.

  54. Melhorias de São Paulo

        É muito engraçado o fato de que os turistas brasileiros, em suas viagens à Europa ou aos EUA, aproveitem os ambientes de lazer presentes nesses países, e pouco usam, ou apoiam esses lugares no Brasil. Praças, Parques, Calçadões e etc são, infelizmente, pouco aproveitados nas grandes capitais brasileiras, e São Paulo, não fica fora disso.

        Acredito que as medidas que o prefeito Haddad tomou, como por exemplo: O fechamento da avenida Paulista para carros nos Domigos, ou a volta dos comerciantes e músicos de rua, são uma vitória para o lazer paulista, afinal, a única coisa que nos restava, em termos de recreação, eram os shoppings centers e as boates. Além disso, o plano diretor vem querendo mudar as ruas de São Paulo, com a implementação de ciclovias e o aumento no numero de veículos para o transporte público, ou seja, outra vitória.

       Creio que o projeto para melhoria de São Paulo está longe de ser perfeito, porém, acredito que ao longo dos anos, a maior cidade da América Latina possa vir a ser, a capital das praças e ciclovias.

       

     

  55. Politica ineficaz

    A política de hoje realmente não é eficaz, considerando o fato de que estão ocorrendo mudanças na população, claramente não acompanhadas pela política velha. 

    As pessoas estão deixando de lado o contato social e partindo para uma vida isolada, focando-se no emprego, escola, etc. Esse problema é muitas vezes causado pela restrição dos ambientes sociais, já que hoje em dia, os espaços que temos para convivência nas cidades não são tão acolhedores como os de antigamente. Segundo Nassif, a população está novamente buscando o convívio social, porém não há lugares suficiente para tal. O bom da situação é que os cidadãos não estão abaixando a cabeça para o governo, e sim fazendo protestos e passeatas em prol de uma política moderna e correndo atrás de seus direitos para a tentativa de que finalmente tenhamos um governo entendedor das vontades da população. 

  56. Mudanças

    É fato que o espaço das cidades brasileiras, principalmente as cidades grandes, é muito mal aproveitado. Nesse sentido, é bom saber que algumas mudanças estejam ocorrendo, que o espaço esteja sendo ocupado pelas pessoas e que leis sem sentido e/ou mal pensadas que tenham retirado pequenos comerciantes das ruas, tais como o carrinho de milho e de água de coco, como Nassif mencionou, estejam sendo reformadas ao favor da população.

    Porém, pelo fato de essas mudanças estarem ocorrendo, mesmo apesar do alarme inicial, podemos perceber que isso se deu justamente pelo surgimento de políticas novas, e não apesar das velhas. Isso mostra que a política pode sim estar timidamente mudando.

    É bom também apontar que por estarmos considerando a criação de ciclovias e a otimização do espaço urbano como algo novo é, de certa forma, preocupante. Tais medidas, assim como muitas outras do gênero, deveriam ser simples e óbvias, assim como ocorre em outros países, mas que aparentemente se tornam um assunto delicado no Brasil. Então, talvez seja mais apropriado chamar a política brasileira não de velha, mas de falha. Mas falando de “política velha”, mencionada inclusive no título do artigo, talvez ela tenha sido pouco discutida, dando uma enfase muito maior no “novo” do que na política.

    Mas, de forma geral, concordo que a política brasileira esteja ultrapassada e necessite se adaptar e mudar para que o avanço do país, que já está acontecendo, mesmo que de forma lenta, ocorra mais eficientemente para que tenhamos mudanças notáveis em nossa sociedade.

  57. espaço urbano

    As políticas adotadas pelo prefeito Haddad ao meu ver são de extrema importância pois valorizam o espaço público, a ideia do coletivo, que a muito havia-se perdido nas cidades brasileiras, portanto iniciativas como a implantação de ciclovias e a abertura da paulista para músicos e vendedores alternativos são fundamentais para apropriarmos de fato da cidade. 

         No entanto a proposta de Haddad de fechar a paulista aos domingos não é a melhor maneira de promover um encontro entre as diversas classes sociais, pois esta avenida não possui apenas prédios comerciais, há um fluxo de moradores que precisam transitar por meio desta. Ademais medidas como essa devem ser tomadas de forma que beneficiem à todos.  

  58. Um pouco do de sempre…

    A meu ver, o texto peca em afirmar que tudo que São Paulo, assim como o resto do Brasil precisa, é conciliar o novo com o velho, no caso, sobre a política brasileira. Isso ocorre porque o Governo se encontra em cima do muro em todas as decisões que toma, não importando sua poisição ideológica, em relação a esses antônimos. O objetivo, consequentemente, permanece o mesmo: reeleição ou manutenção do poder.

    Portanto, os anseios populares podem até ser pelo “novo” (lazer e bem-estar nas grandes cidades), porém quando nem o velho bem estruturado está (toma-se de exemplo sistemas-base para o bom funcionamento de um país, como tributações, estes que sempre se encontram decaindo de qualidade desde a implantação), não há como gastar tempo e, principalmente, dinheiro, no acessório, no anexo, no “novo” – é uma questão de planejamento.

    Todas essas decisões orbitam um ponto no qual sempre há divergências: a verba pública. Quer-se agradar a uns a custo de estar refreando o crescimento econômico, como é o caso do Plano Diretor, gastando indevidamente, quando existem casos muito mais sérios que requerem investimento público tão cedo quanto possível, sempre “para inglês ver”. E inglês viu tão bem que decaiu o Brasil no grau de investimento internacional por parte da Standard & Poor’s, mas isso fica para a próxima.

    Em minha opinião, o foco das prefeituras deveria se manter por enquanto no “velho” (escolas, segurança pública) para que com o tempo o país inteiro se adeque ao “novo” (usar a ciclofaixa aos domingos na Paulista) e, nesse momento, nos igualemos aos países sobre os quais tanto se discorre e compara.

  59. A mudança é um bem necessário

    O medo da maioria população perante a mudança citada por Nassif no início do texto, é algo justificavel, porém preocupante. As melhorias, independentes de quais sejam elas, vem da mudança, portanto ter cidadões acomodados e complacentes se torna um problema. Por esse motivo, necessitamos de políticos menos conservadores e mais encorajadores de inovações.

    Em oposição a parcela da população que receia a mudança, estão as pessoas que, com a ajuda da internet, vem mudando a maneira de criar empreendimentos, fazer trabalhos colaborativos, ajudar e disseminar causas socias, entre outras coisas, como dito por Luiz Nassif “A cultura digital não criou apenas uma nova geração de empreendedores, ousando em aplicativos, como de jovens praticando trabalho colaborativo em rede”.

    Assim como Nassif, acredito que temos que motivar as mudanças, e mesmo a pesar da parte apreensiva da população, teremos uma chance de melhora graças a estas novas gerações e aos politicos inovadores.

  60. A reformulação é necessária, mas há um exagero

    A publicação traz alguns temas polêmicos e que devem ser discutidos com maior frequência no país, visto que é evidente o surgimento do “novo”, ou seja, a sociedade está mudando, formando novas possibilidades. Por exemplo, no passado, alguns estilos de música eram específicos para tal região, mas, hoje, com a rápida propagação de informações por conta da informatização dos meios, é possível perceber que diferentes regiões, ou até mesmo diferentes classes sociais, já ouvem alguns estilos de música iguais. Porém, há um exagero quando se fala que a crise no país se deve pela insistência dos políticos em ignorar esse surgimento do “novo”, pois olhando o contexto mundial, é possível perceber que muitos países, até mesmo desenvolvidos, também estão em crise. Enfim, é necessária uma reformulação na política brasileira, com maior aceitação das novas possibilidades que estão surgindo, porém focar apenas no país e colocar toda a culpa da crise nos políticos é algo totalmente infundado.

  61. Nação conservadora

    De fato, o Plano Diretor ocasionou aspectos positivos para a cidade de São Paulo que, teoricamente, passaria a valer-se mais de seus espaços públicos. Mas será que isso funcionará na prática, ou consistirá somente em uma novidade a curto prazo?

    Concordo com Nassif quando expõe que “É essa falta de compreensão sobre o novo, e falta de ousadia de implementar novos paradigmas, que explica a crise política atual”. Os políticos, assim como povo brasileiro, ainda se manifestam muito conservadores e parecem ter medo de mudanças. O que falta no Brasil é a afoiteza em inovar e aceitar a inovação. O brasileiro possui uma cultura de rebaixar-se e admira tudo o que vem de fora, mas argumenta que tais “maravilhas” dos países civilizados e desenvolvidos não funcionaria no Brasil porque não somos nenhuma Alemanha…somos o Brasil.

    Além disso, o que falta no povo é saber aproveitar de seus espaços públicos. O brasileiro foi moldado em uma cultura que não sabe sair pela cidade, desfrutar de um museu, usufruir de praças públicas e muito menos de ciclovias. Nassif diz que São Paulo era uma cidade de automóveis. A verdade consiste em que ainda é. Falta também a existência de uma política. Ao exemplo das ciclovias, o problema não está somente na sua má utilização, mas também no fato de que há muita desorganização e falta de respeito entre pedestres, ciclistas e motoristas.

  62. Espaço público é lazer!

    Realmente estamos passando por tempos difíceis em nosso país, com as novas formas de comunicação as pessoas tendem a ficar em casa cada vez mais e aquelas que ainda gostam de sair para um simples caminha na praça já não terão mais esse privilégio.

    O governo está limitando algo que além de ser prazeroso e gratuito, é algo saudavel e que une pessoas de diferentes etnias, religiões e classe em um mesmo local, havendo o mínimo de preconceito. Isso é o que nosso país precisa, de lugares onde as pessoas possam ir e ter o que fazer com seus amigos e familiares, é hora do governo começar a se arriscar de vez em quando e não ter medo de mudanças, pois somente com um povo unido se tem um país forte.

  63. Novo desorganizado

     

    O novo é importante sim, desde que planejado, organizado. Devemos sim com os erros do velho, aprimorar e inovar no novo.

    Falar de politica é muito dificil, mais ainda de politica cultural. Se os investimento destinados a educação fossem direcionados e não desviados, nossa sociedade já estaria a muito tempo lutando por mudanças estruturais, conscientes que não somos apenas marionetes de uma politica falida. Merecíamos respeito como cidadãos racionais e pensantes, infelizmente minoria em um País tão extenso em território e curto de humanidade política;

    Falar de mudanças culturais nesta hora caótica que estamos politicamente vivendo, seria como esconder o sol com a peneira. E a saúde, neste momento quantas pessoas  estão morrendo sem atendimento, quantos hospitais sem estrutura nenhuma de funcionamento, problemas que a meu ver mais urgentes de foco. Quantas famílias desabrigadas, o desemprego aumentando a cada dia.

    Não estou querendo mudar o foco do assunto, só gostaria de exaltar o que a política social esta fazendo, desviando o foco para problemas não tão prioritários.

     

     

  64. Espaço Público é lazer!

    Realmente estamos passando por tempos difíceis em nosso país, com as novas formas de comunicação as pessoas tendem a ficar em casa cada vez mais e aquelas que ainda gostam de sair para um simples caminha na praça já não terão mais esse privilégio.

    O governo está limitando algo que além de ser prazeroso e gratuito, é algo saudavel e que une pessoas de diferentes etnias, religiões e classe em um mesmo local, havendo o mínimo de preconceito. Isso é o que nosso país precisa, de lugares onde as pessoas possam ir e ter o que fazer com seus amigos e familiares, é hora do governo começar a se arriscar de vez em quando e não ter medo de mudanças, pois somente com um povo unido se tem um país forte.

  65. Falta a congruência

    Infelizmente, tudo o que Luiz Nassif afirma neste texto esta correto. Quando ele diz que “É essa falta de compreensão sobre o novo, e falta de ousadia de implementar novos paradigmas, que explica a crise política atual”, realmente capta a essência dos problemas do Brasil que é entre o novo governo que apresenta propostas um tanto quanto arcaicas de comparada a nova geração do povo brasileiro que possui ideais mais liberais comparados as últimas gerações.

    Talvez não seja possível achar uma solução que englobe todas as “bolhas sociais” do corpo social do Brasil, mas, se as propostas dos políticos brasileiros e as reivindicações da população brasileira fossem mais congruentes, provavelmente haveria um país que confortaria uma parte maior do Brasil. Isso se mostra quando Luis cita a política feita por Haddad que se encaixa nas propostas que o povo deseja para o nosso país.

  66. Tudo para o Novo

    Com o nossa política enfrentando uma seríssima crise, vejo a opinião de Nassif congruente com este tema. Nosso governo se fecha para as tão necessárias mudanças, negando até o fim, a sua podridão que se manifesta na corrupção descarada.

    O país passa por um período de drásticas mudanças, a influência da classe média e das classes menos favorecidas no cotidiano é cada vez maior com o advento da internet. A população se encontra num papel cada vez mais importante para levar o país a um rumo melhor, fazendo com que nossos políticos “acordem” para os problemas da nação.

    O cidadão cansou de ser figurante e agora quer ser o protagonista do país, como deveria ser desde o princípio. O jovem cansou de ver o país estagnado num estado no qual não existe progresso e somente mais e mais atrasos, ele agora luta para ser o responsável pelas mudanças, e isso podemos perceber com o próprio exemplo citado no texto, de jovens empreendedores que  revolucionam o mercado e os seus arredores com ideias ousadas e das periferias, que começam a sair das margens da sociedade e se transformam em verdadeiros polos musicais inovadores.

    Assim, o governo como um todo precisa seguir o exemplo de Haddad e “abrir seus olhos” para esse desejo da população e trazer novamente o foco de suas ações para o benefício do povo, São Paulo é o melhor exemplo disso. Enquadrar o novo no velho, decadente e corrompido sistema não funciona, é preciso recomeçar do zero em prol do novo.

  67. Plano Diretor

    O Plano Diretor pode ser entendido como elemento definidor dos objetivos e diretrizes estratégicas e globais do desenvolvimento urbano e rural da cidade. 

    Deve configurar-se como um instrumento de indução e articulação dos processos de tomada de decisões, servindo de principal referência para a definição e implementação de mecanismos legais, administrativos e políticos, envolvendo as ações de longo, médio e curto prazo, visando tornar a cidade mais equilibrada, sob o aspecto físico-territorial, ambiental, econômico e social. 

    Os governos sejam tanto esfera federal, estadual e municipal, representado por nossos políticos, quase na sua maioria se encontram em estado de letargia quando o assunto é propiciar condições melhores para a população dentre os vários aspectos citados anteriormente, pois seus objetivos são outros. 

    São poucos aqueles que querem levar adiante uma política, que não é nova, mas dentro do que deveria ser ação comum entre todos nossos governantes. 

    Haddad propôs para a cidade de São Paulo e colocou em prática tal ação, reorganizando espaços e incentivando para locais mais agradáveis de convivência social, tratando da questão de mobilidade social, entre outros. 

    A cultura digital aliada à prática de reurbanização integrou tribos, unindo a diversidade cultural, sejam elas de classes sociais diferentes. 

     

     

     

  68. A disputa pela cidade.

    Quase de pára-quedas, o prefeito Fernando Haddad, foi colocado como o nome do PT em São Paulo. Foi comendo pelas bordas, se aproximando de modo sutil e muito carismático e conseguindo, com pouca pressão da mídia e do próprio partido, conquistas importantíssimas como as ciclovias, citadas por Nassif.

    Apesar de todos os avanços, resultado destas políticas, ainda vemos que a cidade ainda não é para todos. Temos uma barreira entre quem circula e se expressa nos espaços públicos.

    A Avenida Paulista é um grande exemplo de um espaço público cheio de cultura e personalidade. Um passeio recomendado com ótimos restaurantes e, em todas as vezes que visitei, boa energia. Mas, ainda sim não vi a caixa de som tocando funk, muito menos as batalhas de rimas entre Mc’s, mas é inevitável que esta cultura periférica lute por seu lugar na cidade.

    Mas como colocaremos a outra perspectiva da cultura para atuar neste espaço? Qual será o limite imposto para que todos possam de expressar e serem ouvidos? E quem vai guiar a definição destes limites?

    A arte da periferia também vai chegar, com muita energia e com muita vontade de ser notada. Os pixos e grafites irão rolar assim como as manobras de skate. O fato é que a nova ideia de espaço público vai ter um momento muito importante de reconstrução. E nele chegaremos ao momento que vem sendo procrastinado a muito tempo em São Paulo: quebraremos os muros que separam as classes sociais e suas respectivas culturas ou iremos apenas construir alamedas para trabalharmos com Mac Books sem medo de sermos roubados?

    O novo só irá sair do enquadramento do velho quando o moleque da favela e o filinho de papai transitarem por culturas diferentes, podendo entender a própria diferença na realidade vivida. Se conseguirmos dar uma chance a cultura e a convivência social, teremos um trânsito de informação e experiências, de tal forma que a cidade vire uma exposição da diversidade, sem deixar ninguém de fora.

    A discussão aqui vai muito alem de uma reapropriação das ruas, da arte independente e do comercio informal. Estamos falando de interesses, que inevitavelmente, se chocarão enquanto pensamos em uma reformulação e construção da ideia de espaço público.

  69. Avanço em meio à regressão
          É inegável que a tendência mundial é que os espaços públicos tornem-se cada vez mais uma fonte de lazer para os moradores de uma cidade. Há décadas nações progressistas européias, por exemplo, investem em praças, ciclovias e parques a fim de diminuir a distância entre as classes sociais, oferecendo um espaço de convivência mútua e tirando a soberania dos automóveis.     Acredito ser interessante que mudanças assim estejam sendo realizadas, criação de ciclovias (apesar de seus planejamentos serem as vezes questionável), investimentos em áreas comúns de lazer e etc em meio a onda de conservadorismo e polarização política atual, indo contra a tendência nacional retrógrada.

  70. Não temer para inovar

       A ideia de abrir novos espaços para áreas de entretenimento e socializacão me parece favoràvel. Além de unir diferentes classes sociais em um mesmo ambiente e entreter a população, a criação desses espaços poderia ser um grande passo para corrigir um dos principais erros presentes entre os governantes do país.

      Algo que sempre existiu e não parece diminuir nunca é o medo de implantar novas políticas no Brasil por conta da oposição. Os políticos têm medo da crítica, têm medo das consequências que uma inovação pode trazer, mas eles não vêem que a crítica é essencial para o sucesso de um projeto. As críticas são fundamentais para melhorar e corrigir os projetos apresentados, logo os políticos não deveriam temer a oposição, mas sim analisá-la com cautela, buscando absorver o que nela há de útil. 

       Não adianta insistir em políticas já ultrapassadas para que o país vá adiante. A inovação é necessária para o bom futuro de um país. Deve-se analisar bem um projeto antes de colocá-lo em prática, é claro, mas não deve-se temer as críticas que virão em seguida. É por isso que Haddad teve uma atitude exemplar. No começo, a maioria das pessoas não apoiou os seus projetos inovadores, mas com o tempo foram vendo que tratavam-se de projetos interessantes. 

       O essencial é pensar em inovações sem temer as consequências. Precisamos de mais políticos que pensem dessa forma.

  71. Mundo novo, política velha

    Esse “novo” (que na realidade é velho em outros lugares do mundo) só vem acontecendo graças a mobilização da população brasileira, que finalmente percebeu que era possível usar os espaços públicos brasileiros da mesma forma que o usam na Europa e em outros lugares do mundo.

    O atraso brasileiro não se monstra somente nas políticas públicas, mas também na economia, que se baseia na exportação de commodities. 

    Os governos municipais não investem em transporte público, um exemplo disso é a falta de estações metrô nas cidades, e o fato da malha ferroviária brasileira ser quase insignificante. Mas enfim vemos a luz no fim do túnel, a população acordou e se mobilizou, pressionou os governantes e as mudanças já são visíveis na maioria das capitais brasileiras. Agora só o tempo dirá onde essa onda de mudanças vai parar. 

  72. Mudanças na cidade de São Paulo

    Vejo que já estava na hora de ocorrer uma revitalização em  São Paulo, uma vez que grandes cidades do mundo estão fazendo ou já fizeram o mesmo, como  Amsterdã e  Nova York.  Além do mais, o país vêm sofrendo uma mudança nos últimos anos, como a internacionalização da classe média, a inclusão das classes populares tanto ao mundo digital quanto à agenda cultural das cidades, ou seja,  uma aproximação de classes, que diminui aquela desigualdade social que existe há tempos em nosso país.  Além disso, as medidas que Haddad vêm realizando são mínimas, porém essenciais para o início de uma mudança na cidade de São Paulo, sendo elas na parte urbana e social.

    Logo, creio que com todos esses aspectos ocorrendo, esse seria o momento ideal para essa mudança na cidade de São Paulo, deixando de ser uma cidade atrasada em relação ás grandes cidades do mundo.

  73. Uma nova política

    Para manter uma cidade em ordem, e acima disso, os cidadãos satisfeitos, é necessário agradá-los, e caso decida contrariar isso, eles acabarão manifestando contra o governo. E isso vem ocorrendo em São Paulo e em todo o Brasil, onde o governo parece “ignorar” a opinião do povo para determinar o que seria melhor para cada cidade, de acordo com os princípios de um grupo de políticos. E em São Paulo, uma parte da cultura brasileira foi removida das praças das cidades, onde muitos artistas de ruas foram proibidos de apresentar suas obras ao povo, e isso fez com que a população manifestasse contra o governo. Porém, como dito anteriormente, a opinião da população está sendo descartada. Todos querem participar diretamente da política, através de protestos, porém a velha política parece desprezá-los, atribuindo somente a um grupo seleto de políticos, o direito de mudar uma cidade.

  74. Um país democrático??? Onde
    Um país democrático??? Onde apenas quem estabelece um padrão do que é “limpo” é o ex prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab,tirando o vendedor de milho, artistas, etc, da rua,praça,calçadas,etc. O povo, em oposição ao Kassab, gostava daquilo e obviamente não achavam que eles estavam “sujando” a praça. Mas, sem o consentimento da população foi determinado isso. O prefeito deveria ouvir o que o povo pensa e tem a dizer sobre a cidade em que eles moram, para mostrarem os prós e contras, se manifestando. Com a Internet, eles conseguem se manifestar com mais facilidade, mostrando que a política velha já está falida e ultrapassada. Entretanto,não conhecem muito bem o novo, tendo receio de utilizá-lo.

  75. Muito bem colocado, Nasif.
    O

    Muito bem colocado, Nasif.

    O governo brasileiro parece não ter a capacidade de abrir os olhos para as mudanças e os avanços da sociedade e, aqueles poucos que o fazem, parecem se sentir mais confortáveis deixando tudo como está ou mesmo criando medidas ainda mais retrógradas.

    Então, finalmente (e tardiamente também), alguém decide tomar uma atitude em favor da sociedade e ainda há aqueles que encontram do que reclamar, sendo que esses são os mesmos que idolatram a arte de rua e a integração do povo com as cidades nos países europeus (cadê o sentido?).

    Vamos torcer para que esta atitude tomada por Haddad seja a primeira de muitas e que os governantes de outros estados e cidades se influenciem com suas ações, não deixando que uma iniciativa tão boa seja deixada de lado. Mas, para que isso não aconteça, deve haver também certo apoio por parte da população. Devemos todos exigir que o novo pare de ser ignorado ou tratado com pouco caso, mostrando o quando ele pode beneficiar a todos.

  76. Tão perto, mas ao mesmo tempo tão longe…

       Com o decorrer dos anos, o Brasil passou por mudanças profundas em relação ao caráter social de sua população. Com o aumento na popularidade do uso de automóveis como principal meio de locomoção, fora os elevados índices de violência do país e vários outros fatores fizeram com que o uso de espaços públicos declinasse cada vez mais. Porém, atualmente, com o novo Plano Diretor proposto por Fernando Haddad, vem sendo estabelecidas na cidade de São Paulo, normas que procuram incentivar o uso de bicicletas como meio de transporte, fora a reutilização dos antigos espaços públicos para fins sociais, musicais e comerciais.

       Por mais que eu concorde com aprovação dessa política, é necessário levar em consideração que ela não pode ser aplicada em toda sua capacidade. Tais espaços públicos foram praticamente abandonados nos últimos anos, ou seja, eles se encontram em condições precárias, depredados. Sendo assim, é necessário por parte da prefeitura realizar investimentos nessas áreas para que assim elas se tornem novamente acessíveis à população.

       Outro fator seria a infraestrutura do governo. Não basta apenas aprovar uma lei e esperar que ela se concretize sozinha. Se não houver um governo capaz de cumprir à administração e prestação de serviços públicos à sociedade, objetivando a qualidade das obras adequabilidade dos prazos e preços justos, a probabilidade de uma mudança que atenda  tais demandas é praticamente nula…

  77. O novo é necessário.

    Achei interessante a interação criada por Nassif para correlacionar, como o “novo”, em épocas de paradigmas desatualizados pode vir a ser a melhor solução, dando o exemplo das novas práticas criadas por Haddad que conseguiram assimilar as imperfeições na cidade de São Paulo e implementar o novo, que no iniciou pode causar certo estranhamento porem pouco tempo depois todos virão as novas práticas como o óbvio.

    Concordo que essa falta de compreensão sobre o novo, e falta de ousadia de implementar novos padrões, que explica a crise política atual. E acho que a forma como devemos nos fundir a este novo é a tarefa dos nossos políticos. De acordo com o ex-Presidente da República checa, Vaclav Havel: “A tarefa política central nos próximos anos será a criação de um novo modelo de coexistência entre as diversas culturas e a constante evolução do meio habitacional”.

    E por fim, acho que este novo, que tem a função de atualizar nossa sociedade, não deve ser visto como algo de grande tamanho e assim consecutivamente algo que gere muito esforço. Esse novo deve ser simples, e facilmente colocado em prática. De acordo com Leonardo Boff: ”é urgente adotarmos um novo modelo de civilização que prega a solidariedade nos atos mais simples”. 

  78. Por em pratica

    Essas “novas” políticas do governo como o plano diretor são muito importantes para a população, por conta do fato de unir as diferentes classes sociais em lugares públicos e indiretamente estar colaborando contra a desigualdade.

    Único fato lamentável é considerar essas medidas como criar ciclovias, praças (espaços públicos) serem “novas”, sendo que na Europa por exemplo já utilizam essa medida com muito sucesso.Se essas medidas acontecerem mesmo, será muito benéfico para todos que utilizarão dela. Agora temos que torcer para que essas medidas passem a não ficar apenas no papel , pois com o governo que temos não podemos nos iludir.

  79. Paralisia é o oposto de melhoria

                O medo de inovação é um ponto assustador no governo brasileiro. Utilizar a história para fundamentar a repetição de ações governamentais é factível, mas para avançar é preciso arriscar com novas políticas e metas.
                Ao incentivar pequenos comerciantes, a utilização da bicicleta e a cultura musical, Haddad provou que mudança que realmente faz diferença sempre tem resistência, pois seres humanos não gostam de sair de sua zona de conforto, e a iminente possibilidade da falha.
                Qualquer político que visa fazer algo relevante tem de saber lidar com esses dois pontos. A oposição é fundamental para o funcionamento de uma democracia, visto que sem ela não haveriam questionamentos à autoridade, o que levaria a monopolização do poder. Quando colocada desta maneira, é difícil ver porque esses temem tanto a oposição. Demasiados projetos não são postos em prática por medo da crítica, o que é sem nexo, já que esta existe para aperfeiçoar as práticas implantadas. A estagnação impossibilita crítica, e, consequentemente, melhoria.
                O segundo ponto é a possibilidade do erro. “O abuso não tolhe o uso”. Este direito implica que se tudo que envolve risco de erro é ilegítimo, todo tipo de criação da sociedade seria inválida. Impossibilitar a instalação de um projeto por que pode chegar a falhar é sem fundamento.
                A paralisia de políticas sociais e urbanas vêm da covardia dos políticos com medo da oposição e da falta de apoio que aqueles que lutam pela modernização recebem da população.
            Concordo com Nassif quando este afirma que riscos são essenciais para aprimorar o país. Utilizar medidas obsoletas para novos problemas é sem sentido. Tememos tudo aquilo que altera a nossa realidade, e assim não chegaremos a lugar algum. Paralisia é o pior que podemos fazer se buscamos melhoria, pois mostra que não estamos nem tentando.

  80. A rua é do povo

     Essa reutilização do espaço publico é muito benéfica para a sociedade pois, antigamente as cidades eram apenas dos carros, hoje elas pertencem ao povo. A rua é o lugar em que o medico rico que morra em condomínio fechado se encontra com o carteiro (sem desvalorizar a profissão) que morra no bairro mais popular, as ruas são publicas e todos tem acesso a elas, logo nas ruas nao tem negros, brancos, homens, mulheres, pessoas de esquerda, pessoas de direita, nas ruas há apenas cidadãos.

     Esse contato entre pessoas de opiniões, classes sócias e etnias diferentes, é muito benéfico para a sociedade, pois assim essas pessoas percebem que tem mais coisas em comum do que em comum.

  81. Necessita-se de uma Nova Visão?

    Primeiramente gostaria de falar sobre o Plano Diretor. Ele, tem como seus principais objetivos,uma facilitação na vida dos trabalhadores, ou tambem uma maneira de conseguir melhorá-la, mas para que isso ocorra, é necessário o combate a terra ociosa, em outras palavras, a terra que não cumpre função social. Seguindo-se essa lógica, são espaços fechados, lugares públicos, praças onde, por exemplo, pessoas podem viver parte da cultura, para descontrair de seus trabalhos cansativos e aproveitar o lazer. Acabar com isso seria uma opção boa para os trabalhadores?

    Mudando um pouco, a cidade continua sendo dos automóveis e não são incentivos pouco valorizados pelo governo que mudarão isso. O principal problema é pelo fato do tranporte público ser ineficiente, enquanto a implantação de políticas alternativas tem custo muito menor e tomando países desenvolvidos como exemplo, tem chances de dar certo, claro se feita da maneira correta.

    Por fim, concordo com Nassif quando ele diz que políticas disciplinadoras não são nada mais que práticas desumanizadoras. Um homem que toca seu violão sentado em um banco está causando algum tipo de problema? Um vendedor de milho causa algum tipo de prejuízo ao estar ali ganhando dinheiro para sustentar a sua família? Muitas leis municipais o impedem de realizar aquilo que antes faziam. Potanto alguns conceitos de visão da sociedade precisão ser revistos.

  82. Melhorias em São Paulo

    No Brasil já faz parte da cultura substituir os espaços públicos (que poderiam ser usado para o lazer) por avenidas para automóveis. Por isso acredito que as medidas tomadas por Haddad podem mostrar para o povo brasileiro que estes espaços ainda estão disponíveis para serem usados.

    Ciclovias, barracas de comidas nas ruas, música de rua, etc. Tudo isso já existe nos países Europeus e estão em ótimas condições. Mas a pergunta é: as pessoas vão realmente freqüentar esses novos espaços de lazer?

    Cada vez mais as classes médias e as classes populares estão tendo influência no cotidiano e cada vez mais entendem a necessidade de que o Brasil precisa progredir. Além disso, Nassif disse “A cultura digital criou não apenas uma nova geração de empreendedores, ousando em aplicativos, como de jovens praticando trabalho colaborativo em rede”. Ou seja, com o aumento do número de pessoas que querem melhorar o país e o surgimento de empreendedores que pensam de um jeito inovador, acho que é possível levar as propostas de Haddad adiante.

  83. A luz do entendimento

    O comportamento reacionário de certos setores da sociedade tem levado o país à ruína. É necessário que a população perceba que está chegada a hora de mudar sua conduta e aceitar que transformações são essenciais para o progresso das sociedades.

    Tal “evolução” torna-se possível apenas quando há o entendimento de que não é factível manter políticas de outrora, velhas e ultrapassadas, como modelo para uma sociedade em que as transformações são frequentes e, muitas vezes, radicais. Como evidenciado em São Paulo, após as novas práticas de Haddad, uma vez que a população compreende que é necessário mudar a maneira com que se faz política e se governa a aceitação das mudanças torna-se natural.

    Como já muito bem colocado, se os políticos- desde a presidente até o prefeito da menos populosa cidade- percebessem que as mudanças são inescusáveis, não estaríamos em tão grave crise. É preciso criar políticas novas, e não tentar enquadrar as transformações em modelos buídos.

  84. Brasil e seu governo “novofóbico”

    É evidente que a maioria dos brasileiros é conservadora, com medo de inovações propostas pelo novo mundo moderno.Concordo com você Nassif, ao dizer que a falta de compreensão sobre o ”novo” e a falta de ousadia do governo de implementar novos paradigmas é capaz de explicar a nossa atual crise política. Afinal como nos desenvolvermos sem nos modernizarmos ?

    O principal problema do brasilerio , ao meu ver , esta neste tal medo de tomar novas decisões e medidas , esta também na hipocrisia do nosso complexo de vira-latas em admirar a modernidade e a beleza de tudo que esta lá fora e não ser capaz de ver o que temos e o que podemos construir aqui dentro.

    Assim a ousadia de Haddad de implementar o “novo”, mostra que ainda podemos esperar alguma coisa de nossa sociedade e de nossa política, e que estamos torcendo para que seus projetos de melhorar o espaço público continuem a dar certo, e que mais políticos brasileiros sigam esse exemplo e não se mantenham como conservadores com medo do “novo”.

  85. Humanizar uma cidade é algo

    Humanizar uma cidade é algo incrível, e é isso que Fernando Haddad está tentando fazer a partir de diversas mudanças de seu governo no atual cenário de São Paulo. Infelizmente tais mudanças não parecem estar sendo bem recebidas pelos paulistanos, especialmente pelos das classes mais abastadas que só conseguem enxergar nas medidas do atual prefeito ameaças aos seus privilégios individuais. Realmente, toda mudança gera resistência mas elas são fundamentais para o progresso. Creio que além de mudar a cidade também é preciso mudar a mentalidade das pessoas!

  86.  
    Humanizar uma cidade é algo

     

    Humanizar uma cidade é algo incrível e é isso que Fernando Haddad está tentando fazer a partir de diversas mudanças no atual cenário de São Paulo. Infelizmente tais mudanças não parecem estar sendo bem recebidas pelos paulistanos, especialmente pelos das classes mais abastadas que só conseguem enxergar nas medidas do atual prefeito ameaças aos seus privilégios individuais. Realmente, toda mudança gera resistência mas elas são fundamentais para o progresso. Creio que além de mudar a cidade também é preciso mudar a mentalidade das pessoas!

  87.  
    Humanizar uma cidade é algo

     

    Humanizar uma cidade é algo incrível e é isso que Fernando Haddad está tentando fazer a partir de diversas mudanças no atual cenário de São Paulo. Infelizmente tais mudanças não parecem estar sendo bem recebidas pelos paulistanos, especialmente pelos das classes mais abastadas que só conseguem enxergar nas medidas do atual prefeito ameaças aos seus privilégios individuais. Realmente, toda mudança gera resistência mas elas são fundamentais para o progresso. Creio que além de mudar a cidade também é preciso mudar a mentalidade das pessoas!

  88. Ousadia Se Faz Necessária

    Acredito que toda mudança, seja qual for sua natureza, gera sob o ponto de vista emocional uma insegurança em aceitar o diferente, porém todo crescimento é necessário e para que isso aconteça, mudanças são necessárias.Temos alguns casos recentes que nos mostram isso. Ex: temos o fechamento de grandes vias de acesso da cidade de São Paulo aos domingos para o trânsito de bicicletas, o que em um primeiro momento gerou uma insatisfação muito grande na maioria da população da cidade, pois não estão habituadas a mudanças. Passado alguns dias depois, não apenas foi aceita pois aqueles que criticaram, que os mesmos passaram a conviver com esse lazer.Vivemos em um momento em que grandes mudanças, ousadas ou não se fazem necessárias para que nosso país volte a crescer. Enquanto países desenvolvidos crescem todos os dias, nosso Brasil parou no tempo. Leis antigas e arcaicas que em vez de ajudar prejudicam, desenvolvimento social estagnado, criminalidade aumentando porque o novo se faz necessário, mas infelizmente uma parte de nossos governantes continua vivendo no passado.Precisamos criar novas fronteiras, atrair grandes investidores com pensamentos e ideias inovadoras, leis que resolvam nossos problemas, governantes que tenham a ousadia para criar e enfrentar as mudanças para que tenhamos um país novo, justo, equilibrado e desenvolvido.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador