O poder do consórcio MP/imprensa compensa a falta da caneta presidencial

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Por Juliano Santos

Comentário referente ao post “A Lava Jato e a nova classe dos intocáveis”

Eles trabalham pela recuperação do executivo, já que o judiciário, a mídia e agora com Cunha, até o legislativo já são deles.

Mas retomar o governo, ou seja a caneta, pelas eleições não dá, chegaram a essa conclusão.

Portanto ,vão enfraquecendo a presidenta, imobilizando-a, ela simplesmente não consegue governar (culpa dela também). Sendo assim, vai chegar o momento (assim pensam eles) em que o governo cai de maduro, ou chega arrastando-se morto-vivo em 2018.

Nesse processo, o Lula é inviabilizado, pela prisão ou outro recurso jurídico, e o PT criminalizado.

Vão querer enquadrar um partido inteiro na lei de ficha limpa.

Sem adversário competitivo, aí sim, pode ser que ganhem no voto. Pode ser, porque, ainda que um Ciro não chegue lá, na ausência de um petista, o voto nulo, em branco e as abstenções podem ganhar dos tucanos.

A retomada da presidência é o mais dificil para eles, mas o poder que o consórcio MP/PIG está adquirindo quase compensa a falta da caneta presidencial.

Mas o mais complicado vai ser controlar as reivindicações populares numa sociedade ainda muito injusta. O MP, e tão pouco o pig dispõe de meios físicos para reprimir quando a esquerda se unir de novo como no segundo turno. Os militares não estão dispostos a intervir a favor de um dos lados.

E a PM depende de cada governador. Talvez por isso preparam a tal lei antiterrorismo. Mas lei alguma resolverá a questão quando o bicho pegar.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. Acelerar o processo de distribuição de renda

    A crise política está chegando ao ponto do enfrentamento dos poderes, sem a mobilização social dos mais pobres o Governo dependerá das ações do STF para barrar  o avanço do consórcio MP/imprensa.

    Para grande mídia restou apenas o pepel de tentar legitimar a tentativa do golpe, que está seriamente abalada com os desdobramentos das investigações das ações do atual presidente da câmara dos deputados.

    Com a redução do poder de influência junto ao eleitorado, cada vez mais o papel político da grande mídia vai sendo reduzido.

    O atual processo de distribuição de renda baseado nos aumentos reais do salário mínimo, e do avanço das políticas sociais é principal responsável pela diminuição da influência da grande mídia junto ao eleitorado.

    Acelerar o processo de distribuição de renda irá diminuir ainda mais o poder de influência, e tornar praticamente irreversível os avanços sociais conquistados.

    Com a estabilidade cambial no atual patamar da taxa de câmbio e redução dos juros da Selic teremos a retomada do crescimento do PIB e do emprego, e fortalecimento político do Governo da Presidente Dilma junto ao eleitorado,.

    O Governo tem poucas alternativas para reagir, e o momento é agora, que a taxa de câmbio chegou a um patamar que permitirá aumentar as exportações de manufaturados, bem como substituir parte das importações pela produção nacional.

    Mais importante do que impedir novas altas exageradas dólar, é impedir que o dólar volte a cair de forma acentuada, por meio de compra de dólares para aumentar novamente as Reservas Cambiais, caso seja necessário.
    Basicamente precisamos de ação semelhante a utilizada em 2008-2009, com vendas de dólares no mercado à vista e venda de dólares com compromisso de recompra(destinada aos exportadores) e redução significativa dos juros da Selic.

     

  2. MP/PIG

    Comentário oportuno, Faz todo sentido depois do “Mensalão” ( do PT, tucanos são ininputáveis) e em tempos morosos, Se o PiG foi incensado num campo de verdinhas, e desde Getúlio derruba eleitos pelo voto popular, será por prazo encurtado, engolido pelos gringos Netflix e Google. Daí  os irmãos do norte dispensarão intermediarios como MPF e PF incentivados por verbas alienígenas.

  3. certa feita Stedile disse que

    certa feita Stedile disse, lá na gênesis petista deslumbrada no poder, que Lula prometeu e garganteou para o MST mundos & fundos para um programa de reforma agrária, pero si, quando chegou o vamo ver pra crer preto no branco Stedile troçou para a plateia MST que acabara a tinta da caneta presidencial…

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