O Xadrez da guerra mundial entre os poderes

O Rio de Janeiro é o Brasil amanha, com a combinação de três ingredientes explosivos.

O cenário principal

Este será o cenário social e político daqui para a frente, que servirá de pano de fundo para várias disputas políticas.

·      A crise fiscal, obrigando o governo a impor sacrifícios.

·      Os sacrifícios recaindo sobre os mais fracos e poupando os grandes marajás dos setores político, público e Jurídico.

·      Denúncias que continuarão a fluir da Lava Jato.

·      Uma política econômica que, para desconstruir a Constituição de 1988, não vacilará em aprofundar a crise, através dos instrumentos fiscais e monetários.

Cria-se uma situação de absoluta instabilidade, da qual agentes oportunistas tentarão se valer de uma forma ou outra. O que está acontecendo no Rio de hoje – revoltas populares contra os cortes fiscais, políticos presos, para acentuar mais ainda a demonização da política, é um retrato do processo que entrará em marcha por todo país.

Os campos de disputa

As disputas estão ocorrendo nos seguintes ambientes…

1.     Opinião publicada.

2.     Congresso.

3.     Justiça

4.     Ministério Público Federal.

5.     Polícia Federal.

6.     Ruas.

… tendo como personagens centrais:

1.     A Rede Globo, seguida pelas empresas jornalísticas menores.

2.     O PSDB.

3.     A camarilha de Temer, tendo como liderança mais expressiva o senador Romero Jucá.

4.     Senador Renan Calheiros, principal liderança política no Senado.

5.     A presidente do STF/CNJ Carmen Lúcia, subordinada ao Ministro Gilmar Mendes.

6.     O Procurador Geral da República Rodrigo Janot.

7.     O PT e as oposições em geral.

Em qualquer hipótese, a falta de qualquer projeto da parte dos vencedores em breve os obrigará a ampliar a quebra dos direitos constitucionais.

Jogada 1 – o PSDB avançando no Judiciário

Há a uma aliança clara envolvendo o PSDB-Globo-STF-PGR. E um conjunto de circunstâncias que irá definir se, nos próximos meses, avançará o golpe no golpe.

Vamos por partes.

Hoje em dia, o PSDB praticamente tem o controle do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), através da Ministra Carmen Lúcia (sob a liderança de Gilmar Mendes) e da Lava Jato e da PGR (Procuradoria Geral da República), através de Rodrigo Janot. E domina também a Polícia Federal.

Carmen e o STF

No STF, a presidente Carmen Lúcia não disfarça mais seu alinhamento político: está totalmente subordinada ao Ministro Gilmar Mendes e alinhada com a articulação do PSDB-mídia.

Hoje em dia, a maior vergonha no Supremo são os pedidos de vista, que paralisaram 216 processos (http://migre.me/vwsvT). Especialmente os pedidos de vista reiterados de Gilmar Mendes atentam contra o decoro da casa.

Na quarta-feira, quando o Ministro Ricardo Lewandowski acertadamente protestou contra a manobra de Gilmar Mendes – que pediu vista de um processo após ter votado e se dado conta de que perderia a votação – Carmen Lúcia conseguiu superar a devoção de Dias Toffoli, ao dar razão a Gilmar.

No CNJ, compôs um conselho que está blindando os aliados. Na primeira sessão, houve um acordão, envolvendo o corregedor do órgão, Ministro João Otávio de Noronha – estreitamente ligado a Aécio Neves, assim como Carmen -, que livrou de um Processo Administrativo Disciplinar Luiz Zveiter – polêmico desembargador carioca, ligadíssimo à Globo, presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral).

Segundo nota do CNJ de 6 de dezembro de 2011 (http://migre.me/vwnZX), “na época, presidente do Tribunal de Justiça do Rio – teria fornecido informações, favorecendo assim a incorporadora (Cyrella), quando da análise do caso pela corte fluminense. Em seu voto, a ministra Eliana Calmon destacou os vínculos entre a Cyrela e Zveiter. O escritório de advocacia da família do magistrado, por exemplo, é patrocinadora de várias causas da empresa”.

Segundo o voto do relator Fabiano Silveira (http://migre.me/vwo4O), “o requerido não possuía elementos suficientes para identificar eventuais interesses patrocinados pelo escritório de advocacia de seus familiares, pois tais dados não constavam do cabeçalho do processo”. Simples assim. Bastou para a maioria acompanha-lo.

Obviamente por coincidência, dias após Zveiter se livrar do CNJ, uma operação de guerra prendeu o ex-governador Anthony Garotinho – o político que mais enfrentou a Globo – por conta de inquéritos que caminharam no TRE do Rio, presidido por Zveiter. E a Globo exerceu a crueldade com toda a força, expondo um Garotinho coberto apenas com um lençol, sendo transportado pela polícia de um hospital para outro. Afinal, inimigo não é gente.

Na última sessão do CNJ (http://migre.me/vwoMt), Carmen Lúcia anunciou a composição do conselho consultivo do DPJ (Departamento de Pesquisas Judiciárias), com dois militantes políticos claramente vinculados ao PSDB, o ator Milton Gonçalves, que participou da campanha de Aécio Neves (http://migre.me/vwoKI) e a jornalista Mirian Leitão. Tanto no DPF como no próprio CNJ, Carmen tem matado qualquer veleidade de diversidade de pensamento, partidarizando ambas as instituições de uma forma inédita e aprofundando a ditadura da maioria.

Para todas suas reuniões, com presidentes de tribunais e autoridades de outras esferas, Carmen se faz acompanhar por Gilmar e por Yves Gandra Filho, presidente do Tribunal Superior do Trabalho, e membro ativo da Opus Dei.

Na Procuradoria Geral da República

Na entrevista em que mencionou que a Lava Jato “envergou a vara da corrupção sistêmica do país”, após garantir que “pau que bate em Chico bate também em Francisco”, Janot respondeu aos questionamentos sobre o fato de não haver nenhuma denúncia no Supremo contra o PSDB. A resposta foi que “as operações são complexas”, por isso demoram.

É o  PGR quem define a fila e é evidente que seus aliados esperarão a perder de vista.

Tivesse um mínimo de isonomia, a esta altura pelo menos UM cacique do PSDB teria sido alvo de condução coercitiva.

Jogada 2 – a disputa Congresso x Lava Jato

Com o PSDB tendo fortes aliados no sistema jurisdicional, fica aguardando o desfecho das disputas entre o MPF e a Lava Jato contra o Senado, cuja resistência vem sendo liderada pelo presidente Renan Calheiros.

Não se tenha dúvida de que a prisão do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, foi a resposta da Lava Jato à resistência imposta pelo Congresso às tais Dez Medidas, assim como as ameaças de levantar os salários do Judiciário acima do teto constitucional.

Não que Cabral não merecesse. As festas de que participou em Paris são um clássico desses tempos de dissipação.

Mas a escolha do momento, o show completo, com policiais armados, cobertura integral da Globo, em um momento em que a Assembleia Legislativa planeja jogar a conta sobre os mais fracos, e o Senado endurece com o Judiciário, abre a garrafa completamente e deixa escapar o gênio da rebelião popular.

Daqui até a votação das Dez Medidas, o MPF vai manobrar politicamente a Lava Jato, como tem feito até agora. Ontem, o PGR Rodrigo Janot criou um imenso grupo de trabalho destinado a pressionar politicamente o Congresso. Perdeu-se totalmente o pudor e os limites de atuação dos poderes.

E o juiz Sérgio Moro tratou de politizar a prisão de Sérgio Cabral Filho, atribuindo à corrupção os problemas enfrentados hoje em dia pelo Rio de Janeiro.

Montaram em um barril de pólvora, com a criminalização final da classe política.

Jogada 3 – a mídia, de Napoleão a Temer

No Alvorada, a mídia produz a última entrevista da Ilha Fiscal, cujo retrato definitivo foi o vídeo-selfie de um jornalista embasbacado por se ver no centro do poder e saber que Michel Temer é personagem de carne e osso, e não um anti-herói da família Marvel. E toca a apertar o braço de Temer, fazendo a colunista, frequentadora dos insondáveis encontros no solar do jornalista Jorge Bastos Moreno, exibir um sorriso malicioso para sugerir os dotes de conquistador de Temer – que certamente não foram exercitados com o anfitrião, apesar da sua paixão pública pelo presidente conquistador.

Seguramente, um dos momentos mais degradantes da história da imprensa brasileira.

 

Na Tribuna da Bahia, antes desse episódio, Victor Hugo Soares sintetizou magistralmente o quadro atual da mídia no artigo “De Napoleão a Trump: a grande (e pequena) imprensa em xeque”( http://migre.me/vw8MR).

“Na grande (e pequena) mídia – nos Estados Unidos, na Europa e pelas bandas de cá do Atlântico Sul – parece se caracterizar um quadro semelhante ao de uma história clássica, deliciosa, mas implacável na crítica da imprensa europeia. Conto neste espaço, outra vez, antes do ponto final, para os de memória mais curta.

Quando Napoleão fugiu da ilha de Elba e desembarcou no Golfo Juan, o jornal mais importante da França escreveu em sua manchete principal:

“O bandido corso tenta voltar à França”.

Quando o bandido corso alcançou o meio do caminho para Paris, o mesmo periódico escrevia:

“O general Bonaparte continua a sua marcha rumo a Paris”.

Quando o general Bonaparte se encontrava a um dia de Paris, o jornal dizia:

“Napoleão segue a sua marcha triunfal”.

Quando Napoleão entrou na capital de seu império perdido, o periódico arrematou o processo de sua informação com esta manchete:

“Sua Majestade o Imperador entrou em Paris, sendo entusiasticamente recebido pelo povo”.

Não se sabe se alguém perguntou a Napoleão como ele conheceu Josefina. Mas como o artigo foi republicado no Blog do Noblat, dias antes da entrevista no Alvorada, ganhou um cunho premonitório.

Não é apenas a perda da noção de ridículo que caracteriza esses tempos bicudos, mas um esfacelamento total da República.

No caso da midia com Temer se trata de amor por interesse.

Do lado da Globo, há o exercício desmedido do poder, uma imprudência de quem não consegue enxergar o futuro – do mesmo modo que Rodrigo Janot, criando ameaças para o MPF que atravessarão gerações. Mas o que fazer? São meramente homens de seu tempo, pequenos poderosos, sem um pingo de perspectiva da história.

Do lado dos demais veículos, uma situação econômica que os levou a uma rendição humilhante ao lado mais corrupto da política. Tornaram-se os soldados do MInistro Eliseu Padilha.

Da mídia, não se espere nenhuma luz, nesse oceano de informações em curto-circuito que caracteriza o atual estágio da política e das instituições brasileiras.

E no mercado – que tem na mídia seu principal porta-voz – há uma insensibilidade geral. Estão lançando o país em uma crise econômica e política sem precedentes, da qual pode sair de tudo: até um governo autocrático que, mais à frente, imponha restrições severas a esse mercadismo de meia pataca.

Jogada 4 – os vencedores sem projeto

Praticaram um golpe de Estado sem a menor noção sobre as consequências futuras. Através da mídia, criaram um mundo imaginário, uma orquestração, cujo único ponto de convergência era a derrubada do governo e a eliminação do inimigo comum, o PT, e o único ponto de mobilização o exercício continuado do ódio. E, tal como vendedores de xaropes do Velho Oeste, venderam ilusões de que a queda de Dilma produziria crescimento, prosperidade, o fim do mal-estar geral.

Esse quadro se desenrola em um país institucional e politicamente desmontado, e com uma política fiscal-monetária que ampliará o desconforto geral.

Na malta que confunde a bandeira do Japão com a bandeira do Brasil comunista, há pequenos empresários destruídos pela crise, desempregados, funcionários públicos sem receber, alguns expondo justa indignação, e a massa de manobra de sempre, estimulando a radicalização, todos eles querendo um bode expiatório. E o bode que está sendo apresentado é o da democracia.

E agora?

Consumado o golpe, com o inimigo saindo de cena, há uma anarquia institucional inédita, uma subversão ampla, com disputas entre poderes.

Trata-se de um caso clássico de marcha da insensatez na qual o país se meteu.

Nos próximos meses, aumentará o mal-estar com a crise e com a falta de perspectivas de recuperação da economia. As brigas intestinas entre Legislativo e Judiciário comprometerão a ambas. A vergonhosa blindagem do MPF aos seus aliados tucanos ajudará a erodir a ideia de pureza da Lava Jato.

Bato três vezes na madeira, mas temo que os chamamentos às Forças Armadas não se restringirão a malucos querendo proibir a bandeira do Japão.

Luis Nassif

132 Comentários

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  1. Nassif, quando falei a meses que os golpistas eram amadores….

    Nassif, quando falei a meses que os golpistas eram amadores ninguém deu nenhum interesse ao assunto, pois achavam que golpe é simplesmente retirar um governo e colocar outro sem apoio, sem pauta, sem programa, ou seja sem nada.

    Golpe é para profissionais e agora provavelmente com a situação nos USA o apoio técnico e logístico que os golpistas esperavam não está se consubstanciando, chefe de Inteligência dos Estados Unidos, James Clapper, pediu demissão, isto quer dizer que as ações que estavam em curso pelo governo norte-americano devem estar parcialmente paralisadas e a logística e a estratégia em termos de golpe de estado também deve estar parcialmente paralisada.

    Os golpistas são tão amadores que levantam o problema militar ao mesmo tempo que nos estados as forças de segurança se desmancham, no Rio Grande do Sul tanto a polícia civil como a militar recebem parcelados seus salários sem a mínima chance de resolver a questão.

    Sem esquema civil, militar, apoio externo, confiança da população nos atores do atual governo este golpe ainda não foi desmanchado porque ninguém levantou a bandeira correta.

    Sugestão: Faça um xadrez sobre uma forma de tirar o país da crise através de medidas totalmente heterodoxas, desde a implantação de emergência de alíquotas especiais de tributação dos mais ricos, tributação de ganhos financeiros e mais outras medidas, provavelmente vai virar uma opção a ser discutida.

    1. “achavam que golpe é

      “achavam que golpe é simplesmente retirar um governo e colocar outro sem apoio, sem pauta, sem programa, ou seja sem nada”:

      Ambos voce e o Nassif estao errados nesse ponto.  O PT e Dilma foram so boi de piranha:  o unico plano e o unico projeto de pais deles EH a destruicao do Brasil.

      1. Ivan, nada de novo para mim.

        Não querendo escrever – isto eu já pensei – mas tendo que escrever, leia os seguintes artigos (Eles escolheram a barbárie em  26/12/2014 e Eles escolheram a Barbárie II em  09/02/2015), nestes artigos está não só a intensão do ato de transformação do país para a idade média como a razão desta intensão.

        Ou seja, já há dois anos já havia chegado a conclusão das intenções do império, porem, porém…..não vou contar.

        1. Faca me feliz, Rogerio!

          “Ou seja, já há dois anos já havia chegado a conclusão das intenções do império, porem, porém…..não vou contar”:

          Eu vou, Maestri.  Releia tudo que voce escreveu agora nesse minuto.  Voce vai chegar aa minha conclusao ou nao vai chegar a conclusao nenhuma.  E minha conclusao eh essa:

          As intencoes do imperio sao satisfazer seu gigantesco complexo de inferioridade.  So isso.  SOMENTE isso.  Nada mais.

          O unico combustivel deles eh o complexo de inferioridade -alias…  da uma olhada na situacao de Lula aas maos deles ultimamente.

           

           

           

           

          (isso eh um assalto:  levante as maos pro ar e deixe esses cedilhas e acentos cairem no chao AGORA NESSE MINUTO!)

  2. Parabéns Nassif, pela clareza

    Parabéns Nassif, pela clareza e a coragem.

    Faltava alguém dizer que vários “reis” estão como vieram ao mundo.

    A Globo é o farol do golpe. A Lava Jato com seus Dalanhois e o Moro seu instrumento. O PSDB e o mercado seus principais beneficiários (junto com seus aliados do norte).

    O grande problema é a massa. O povo. Todo golpe necessita do povo como justificativa e instrumento de pressão. 

    E eles estão alimentando uma malta de fascistas como massa de manobra. O problema é que estamos diante de uma crise que se agrava e um vácuo de poder. Basta um líder autoritário minimamente capaz para fazer o circo pegar fogo – ampliando o discurso fascista para amplas camadas da sociedade, inclusive o povão.

  3. O nazismo prosperou graças aos magistrados

    O JULGAMENTO DE NUREMBERG E SUA RELAÇÃO COM OS DIREITOS FUNDAMENTAIS E COM O DIREITO

    http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/levs/article/view/3746/2824

    Ainda sobre a bibliografia da exceção:  este texto publicado no momento do “mensalão”  se aplica a Lava Jato…bom lembrarmos que o dominio de fato foi usado pelo Tribunal de Nuremberg, mas isso foi feito com cuidado, ou seja, com base em provas, o tribunal, mesmo diante de motivo evidente, teve cuidado e não mediu esforços na coleta de provas, o que não se observa em relação a Lula, o proprio Moro negou perícia que provaria a inocencia de Lula…isso não podemos aceitar, Lula não é criminoso de guerra

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/os-autos-dos-processos-do-tribunal-de-nuremberg

    O papel dos bacharéis como penduricalhos de interesses anti-povo no Brasil…um texto de 2006 mas atualissimo e que explica a perseguição a Lula…um texto para ser levado no bolso… volta e meia consulto para entender o papel dessa casta que se julga elite mas é apenas serviçal de uma elite bizarra e atrasada, que não aceita o progresso, não aceita avanços sociais, não aceita que o Brasil seja um pais forte e independente: preferem a nossa condição de colonia…

     

    http://cartamaior.com.br/?/Coluna/Os-outros-nomes-da-UDN/21590

    Neste vídeo, o professor Alexandre Salim aponta que o Direito Penal do Inimigo costuma ser usado em tempo de guerra, quando o inimigo precisa ser abatido. Na Lava Jato, o inimigo politico é Lula.,..por se tratar de supressão de direitos e garantias, o Direito Penal do Inimigo não pode ser permitido nos dias de hoje mas é o que ocorre e por isso vemos cidadãos começando a cumprir pena ainda na fase do inquérito, com a prisão preventiva decretada com a desculpa da “destruição de provas”  [como ocorreu com Vaccari, inocentado posteriormente pela Justiça em SP], mas o juiz moro condenou-o por não concordar  com que o réu pensa, ,,….condenou-o não por causa da prática de algum crime, até mesmo porque o mesmo papel que ele desempenhou como tesoureiro do PT, os tesoureiros dos demais partidos também desempenharam….o Direito Penal do Inimigo foi uma prática adotada pelo Terceiro Reich, afirma o professor Salim(http://www.editorajuspodivm.com.br/autores/detalhe/215).

    Direito Penal do Inimigo, da Alçada à Lava Jato ,,,

    https://jornalggn.com.br/blog/jose-carlos-lima-spin/direito-penal-do-inimigo-da-alcada-a-lava-jato

     

    video-aula direito penal do inimigo

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=MjNcdY2-N_0%5D

  4. Que oposição de Merda !!! O

    Que oposição de Merda !!! O PT nem merece ser considerado no texto !!!

    A esquerda está destruída nessa torra por décadas !!! Viremos uma pátria sem esquerda !!

    Valeu rapaziada dos 20 centavos !!! ?O país morreu !!! E agora os Urubus estão devorando o cadáver !!!

     

      1. Nunca fiz apologia aos Black

        Nunca fiz apologia aos Black Block´s, nucna tive outro apelido aqui, e quanto a  oposição o Nassif sequer mais comenta os movimentos do o PT no xadrez… O partido é carta fora do baralho, e a esquerda como um todo…

        O que restou foi a disputa da direita, e o PT acho que está sequer em condições de capitalizar o fracasso desse governo que se desmancha no ar…

  5. Bata mais vezes.e Detenção

       Se há 90 dias passados, alguem escreve-se ou comenta-se sobre a possibilidade de um “putsch” originario das FFAA, consideraria como uma piada, um comentario de péssimo gosto, alguma “viuva” do pleistoceno ou no minimo um disparate de dalgum maluco do facebook.

        Mudei de opinião, BSB e seus poderes em luta não estão percebendo o que está acontecendo, as informações lá recebidas encontram-se defasadas ou manipuladas por interesses outros, ninguem tem a minima idéia do que ocorrerá quanto aos desdobramentos das “delações do fim do mundo”, a própria midia sócia da atual situação, não tem a minima idéia do que poderá ocorrer – e irá ocorrer – inclusive ela e seus sócios politicos e judiciarios estão sem noção alguma do buraco que meteram a Nação, muito menos preparados para possiveis reações.

         Quanto ao “mercado”, ao contrario do prometido manah dos céus, que viria por gravidade e certeza após a derrocada dos comunistas petralhas -bolivarianos e da inutil do Planalto, com as privatizações, concessões, abertura da Petrobrás, modificações profundas nas legislações trabalhistas, de remessas e previdênciarias, não se confirmaram nem mesmo nos “estudos” e “prospecções” – a PEC 55 até para os mais empedernidos fiscalistas é uma piada, este negócio de 20 anos é impossivel de engolir, sequer de existir – , o “mercado” está é preocupado em analisar estratégias de saida, e se Trump aumentar os juros lá na “matriz” e relamente lançar um sério programa de investimentos internos subsidiados, irá atrair muito do capital que no momento encontra-se aqui, mesmo com nossas “famosas” reservas, uma crise cambial não se descarta.

           O Brasil, enquanto este protagonismo judiciario, acrescido agora da luta entre os poderes, torna-se a cada dia um candidato a ativo tóxico, um lugar não seguro institucionalmente, portanto não condizente com investimentos, ainda mais com suas empresas a cada momento que se vê, caem de “preço”, então para que investir inseguramente agora, é só ficar esperando pela liquidação e investir bem menos.

             Como o Maestri escreveu, a estrada e o palco para um messianico salvador da Patria, encontra-se aberta e sendo pavimentada, e “malucos” insulflarem um “corredor” ou um grupo de corredores, para que nela corram para o Poder, é um fato que não deve ser desconsiderado, nem mesmo pelo “governo” ou pela midia.

              P.S. : A probabilidade de Lula iniciar dezembro, até passar o Natal, não em São Bernardo do Campo, mas no conhecido PF’s Inn – Curitiba ( gerente Sérgio Moro ), hj. aumentou exponencialmente.

             

    1. Cada dia aumenta mais a chance de um golpe das FA, porém….

      Cada dia aumenta mais a chance de um golpe das FA, porém colocar o Lula, o Temer, o Aécio, e mais uns quinhentos políticos em cana não resolve nada.

      Não podemos esquecer que 1964 durou 21 anos porque no início até houve crédito internacional barato e havia uma gordurinha nas classes trabalhadoras para retirar, com os choques de petróleo em 1974 e em 1981 os militares começaram a pedir água.

      Também não podemos esquecer que o Brasil na época ainda era uma sociedade na transição de rural para urbana e hoje em dia é a sociedade, fora dos estados minúsculos, a mais urbanizada do mundo.

      Não se dá golpe porque se quer, se dá golpe porque se pode, os golpistas atuais caíram na primeira opção e deu a merda que está dando.

      Eu escrevi uma série de artigos sobre a possibilidade de se fazer um golpe na conjuntura dos dois últimos anos, que devido ao número quase se tornosu uma saga! (Deem-me um estado de apoio que vos darei um golpe! em 03/03/2015, Golpe não é para amadores! em 09/08/2015, Golpe não é para amadores! (II) em 19/11/2015, Golpe não é para amadores III em 24/04/2016). 

      Para a infelicidade dos golpistas ou eles não leram o que escrevi ou não levaram a sério, se eles tivessem lido e raciocinado sobre o que escrevi eles não estaria na iminência de irem para cadeia, exílio ou perderem a cabeça (literalmente, esta possibilidade existe).

      Se os militares forem mais espertos que os atuais golpistas, que entrem em contato comigo que darei a solução, agora se insistirem em dar um golpe dentro do golpe podem comprometer a vida castrense, com um agravante, para militares não há exílio pois se trata da única profissão com pátria.

      O que estou dizendo que as condições objetivas para um golpe militar exitoso são extremamente baixas, dada mais a conjuntura internacional e a complexidade da vida política brasileira, também joga nesta possibilidade de um grande fracasso a total inexistência de uma tradição nos últimos vinte anos de dar golpes ou tentativas de golpes. Um golpe militar nos dias atuais vai trazer o que mais as forças armadas detestam, a sua divisão e não há aparentemente uma chefia que junte em torno dela todos os comandantes das três armas. Caso os militares não acharem também um novo Golbery também estão ralados.

      O que estou falando da impossibilidade de um golpe militar exitoso está lastreado na real possibilidade de ocorrer muito breve, sérios tumultos nas grandes cidades brasileiras, que na verdade são tão grandes que a polícia junto com as forças armadas não tem condição de deter.

      Agora se seguir adiante, realmente vai ter golpe militar, porém eu digo para este ser exitoso só tem uma chance.

      1. KKK, estava indo tão bem,

        KKK, estava indo tão bem, rdmaestri, e de repente parece que desanda. Que você seria um bom estrategista, parece evidente, mas convidar eventuais golpistas para ouvir seus conselhos… foi ironia? Li muito rápido o texto, posso ter perdido a intenção, e não tenho tempo de reler, kkk. Un beso.

        1. Ainda bem que percebeste a ironia, mas algo é certo, se as …..

          Ainda bem que percebeste a ironia, mas algo é certo, se as FFAA fizerem um “1964 reload” vão se dar muito mal, as condições objetivas não são nem de perto iguais.

      2. As Forças Armadas não tem autonomia

        As forças armadas, por si sós, não tem autonomia. Para dar um golpe, as forças militares dependem de grupos econômicos que as patrocinem. No momento, os grupos econômicos estão guerreando o butim entre si, nenhum tendo força suficiente para sustentar um golpe militar. Ou melhor, sem o apoio imperialista, nenhum grupo econômico brasileiro consegue controlar as forças armadas e obrigá-las a dar um golpe em benefício desse grupo econômico.

        1. Rui, eu não seria tão enfático na afirmação.

          As forças armadas não dependem economicamente para dar um golpe, o que elas precisam é de uma razão ideológica, em 1964 as razões eram umas, em 2016 as condições não tem nada com o passado, logo repetir 64 seria uma trajédia para um golpismo militar, pois num país das dimensões do Brasil não somos uma republiqueta qualquer. Esta é a dificuldade e não o patrocínio.

    2. Você tocou na minha área de

      Você tocou na minha área de interesse, investimentos. Nesse exato momento só investem no Brasil os tolos e os especuladores, eu mesmo retirei tudo o que eu podia do que eu investi no país assim que ficou clara a tentativa de golpe de estado. Ninguém que pensa no longo prazo investe em um país sem segurança jurídica e perto de entrar em guerra civil.

  6. Síntese da bagaça: estamos às portas de uma intervenção militar

    “Não é apenas a perda da noção de ridículo que caracteriza esses tempos bicudos, mas um esfacelamento total da República.”

    A cada dia, mais claro fica. Etchegoyen, de avô para neto desde o Estado Novo, está preprando o bote. Outro 13 de dezembro? 

    1. Meu caro, com a situação atual e com o Etchegoyen chefiando ….

      Meu caro, com a situação atual e com o Etchegoyen chefiando um golpe teremos em breve a chance de varrer golpistas militares por 50 anos de nossa história.

      Os militares conseguiram se manter 21 anos a partir de 1964 por uma conjultura econômica internacional favorável, quando com a primeira crise do petróleo estourou eles começaram a preparar a sua saída, porém ainda tinham uma gordurinha em termos de manobra econômica.

      A diferença de um governo golpista civil para um governo golpista militar não está na eficiência com que eles governam, está na capacidade da censura em esconder por algum tempo os erros.

      1. No maximo……..um blindado, e fechado

           O Sérgio, um “cavalariano”, é como todos eles, só vê o que esta na sua frente, a inteligência e a possivel perspicacia, foram embotadas há anos pelos vapores de oleo diesel, como se diz : Cavalarianos só não são cavalos porque andar de quatro não é natural,ao ser humano, e ao se ver um deles, nunca esqueça : o cavalo é o ser inteligente do “conjunto”.

            Na real, sem continuar tirando  um sarro dos centauros, eles são burrinhos, mas bravinhos e inconsequentes, o fato é que o GSI está mais perdido que um Leopard A4 sem infantaria, cobertura, e em campo aberto, não sabe nem o que esta florescendo em sua propria unidade, sequer entende ou tem uma ligeira percepção do que é seu comando, acho que nem o do porque lá se encontra, e ainda seu “superior” ( Michel ) é um inócuo, e cavalariano sem ordens : se perde.

             Mas falando sério, golpes não começam lá em cima, o problema que está nascendo e tem campo provavel de atuação, seria para baixo, na média hierarquia, tem muitos de anos ( 15 a 20 ) com tropa e prestigio junto a elas, que são mal pagos, afinal é complicado explicar em casa o do porque um procurador (MPF) ou um delegado da PF, com menos de 30 anos de idade e de 5 a 6 de “serviço”, pode ganhar o triplo que vc., não é uma situação facil.

        1. Se sair dos coronéis para baixo, a coisa enrosca mesmo.

          Se o golpe sair de coronel para baixo, aí que o caldo entorna, pois vai ser uma sucessão de golpes e contra-golpes dentro das próprias FFAA, que causará um desgaste ainda maior da coorporação, podendo em última instância ir para qualquer direção.

          Só estabiliza um pouco se acharem um general todo estrelado que sirva de testa de ferro, e a tropa por tras. Porém terão que ser rápidos, assumem, põe o pessoal na cadeia, regula rapidamente a economia através de soluções não ortodoxas, rearanja a legislação eleitoral e elege um civil e cai fora, porém a tentação pelo poder é grande, e desapegar é o difícil.

          1. Tem

                É complicado comentar sem comprometer , mas tem um viavel, até com proximidade com a midia tradicional ( pontes nela ), que poderia, tem “peito”, para segurar a bronca e muito respeitado.

                Não está no governo.

                 Mas não creio ainda que tal opção possa ser considerada, mas do jeito que a situação tende a deteriorar-se ainda mais, podemos atingir aquele ponto onde tudo passa a ser possivel.

          2. Junior, o governo do PMDB cai, isto já é certo, agora quem …..

            Junior, o governo do PMDB cai, isto já é certo, agora quem o sucede que é o problema. O PSDB se entrar vai ser breve ou mais breve do que o do PMDB, pois além de tudo nem votos eles têm.

            Agora a entrada dos militares não é um problema logístico, é um problema estratégico, a logistica é extremamente simples, meia duzia de tanques nos lugares certos e todos os políticos se borram. Agora o que fazer depois que é o problema, a única solução seria um golpe Bonapartista clássico que envolvesse todas as estruturas do governo. O problema principal de um golpe militar nos dias atuais seria a direita liberal e não a esquerda, pois o programa viável de um governo militar seria um real nacional-desenvolvimentismo (não um nacional-consumismo, não errei a letra é consumismo mesmo) que tenderia a uma série de intervenções na infraestrutura. Atenção não esqueça que Roosevelt introduziu a New Deal dentro de um sistema democrático, aqui teriam que forçar um pouco a câmara e senado aprovar algumas medidas estatizadoras (nada de impossível).

            Se fossem por este lado a possibilidade de entrarem e saírem com determinada facilidade é grande, porém se começarem com uma deriva a direita, a entrada será fácil a saída será traumática.

        2. Gosto dos seus comentarios

          Gosto dos seus comentarios mas desse nao entendi nada, especialmente por nao  ter entendido o comentario do Maestri:  Etchegoian nao eh o cara que andou se encontrando com um monte de gente suspeitissima e esta ao lado de todos eles, inclusive de Temer?  Eu tou doido pra te dar a data da morte dele!!!!

          E olhe que eu tenho governo que gigola ate mesmo limpada de cu na minha casa 24 horas por dia.  Sim, eu estou falando do governo dos Estados Unidos.  Eles mesmo.  Limpadas de cu, punhetas, tesoes, movimentos de mouse, viradas de pescoco, viradas de olhos ou maos,  etc etc etc etc  Se fossem mais bichas e mais complexadas, explodiam.

          Pensando bem…  Etchegoian eh mais bicha, menos bicha, ou tao bicha quanto o governo dos Estados Unidos?

          ASSINADO:

          IVAN MORAES, DE UNION, NEW JERSEY.

          Eu mesmo:  quem mais?

      2. Que os militares botem as manguinhas de fora

        Abaixo as direitonas estúpidas e assassinas. Que não botem as manguinhas de fora de novo, porque desta vez o povo não está pra brincadeira. Vai ter militar borrando a farda quando enxergar a multidão que tem pela frente. Agora os golpistas não terão mais pela frente apenas os pobres estudantes, intelectuais, artistas e jornalistas, fáceis de assassinar.

        O “inimigo” dos milicos golpistas e lacaios dos EUA agora ganhou nova cara. É o povo todo, faminto e de saco cheio. Não vai sobrar pedra sobre pedra.

        As direitas golpistas que permaneçam em seu pântano doméstico, cochilando em seus pijamas malcheirosos e não pensem em tumultuar. Deixem em paz quem trabalha e dá duro pra sustentar a família, em vez que ganhar soldo pra ficar à toa na vida. Vão lustrar botina que é o máximo que seus “cérebros” permitem. E olha lá!

  7. Novos arranjos se avizinham

    Tomando por gancho o último parágrafo do texto sempre excepcional de Nassif, nessa semana duas intervenções estiveram em destaque: uma cogitada intervenção federal no Estado Rio de Janeiro e outra desejada intervenção militar por um grupo que estranhamente “invade” o Congresso Nacional.  Enfim, a palavra intervenção está mais presente na grande imprensa.

    Por outro lado, uma aliança do PSDB com o Judiciário e o MPF vai aos poucos deixando de ser segura. O poder que se tem atribuído aos juízes singulares torna imprevisível os desdobramentos da criminalização da política. Por mais inquéritos e processos que se arquivem ou prescrevam, há maus presságios para os ninhos tucanos. Isso também é efeito da campanha pesada antipolítica levada a cabo pela grande imprensa. Mesmo tentando concentrar seu alvo no PT, todos tem sido atingidos pela matraca da imprensa.

    Imaginem um grande figurão do PSDB sendo preso nas próximas semanas, qual não seria o abalo! O Judiciário e os militares viriam a público para, amparados pela imprensa, reforçar o que já se diz: puxaram a pena e veio o galinheiro todo! E, não sobrando partido político ileso, estaria na hora de comprar pintos e fazer uma galinhada.

    A classe política, para preservar seu poder e consolidar o regime democrático, precisaria dar potência para as reformas do judiciário (fim da vitaliciedade, regulamentação das verbas indenizatórias recebidas por magistrados e mps, regulamentação da presunção de inocência, etc). Tudo isso envolvendo uma luta contra a mídia, contra os oportunismos parasitários e envolvendo acordos entre lados opostos do tabuleiro da política. Diga-se: essas ações fazem parte dos pesos e contrapesos do equilíbrio institucional, e sairia ganhando a sociedade brasileira.

    https://soundcloud.com/desceomachado

    1. “outra desejada intervenção

      “outra desejada intervenção militar por um grupo que estranhamente “invade” o Congresso Nacional.  Enfim, a palavra intervenção está mais presente na grande imprensa”:

      Somente indica que os militares foram cooptados pra verem seu proprio pais ser destruido.  E nao eh bom sinal de maneira nenhuma.

      1. Ivan, para em 1964 os militares se sentirem fortes e sair as …

        Ivan, para em 1964 os militares se sentirem fortes e sair as ruas precisou de muita conspiração e uma Marcha Pela Família e escambau, um monte de gente. Não meia dúzia de alucinados que confudem a bandeira do Japão com o avermelhamento da bandeira brasileira. Ainda está meio longe, não quer dizer que não se chegue lá.

  8. Ótima análise, mas merece revisão.

    Prrezados,

    Como de hábito, Luís Nassif presenteia os leitores com mais uma ótima crônica da série “O xadrez…”. Detalhada e abrangente, a crônica mostra de forma cristalina que o sistema de ‘justiça’ (PF, MP e PJ) foi totalmente cooptado pelo PSDB, partido que representa o neoliberalismo e ultra-neoliberalismo privatista, entreguista e conservador, falsamente travestido de ‘modernidade’.

    Nassif mostra que as prisões espetaculosas de dois ex-governadores do RJ são uma jogada articulada entre o sistema de ‘justiça’, cooptado pela mais perversa corrente política, com objetivo de criminalização generalizada da Política, da Democracia e do voto popular, ensejando apoio da malta alienada a opções autoritárias e repressivas, que são o Estado Fascista de Exceção e a cruel ditadura que é conseqüência natural dele.

    MPF, PF, PJ e toda a Fraude a Jato são colocados no devido lugar; Nassif mostra que essa ORCRIM institucional se associou a outra ORCRIM, a do PIG/PPV, esta capitaneada pela Globo. De passagem Nassif mostra que a falência dos demais grupos e midia os faz escravos e submissos ao governo golpista – encabeçado pela camarilha do PMDB, mas que tem o DNA tucano – e à ‘vênus platinada’, visando obter verba publicitária que lhes dê sobrevida (Na verdade, falidos os grupos de mídia se venderam ao governo golpista; antes do golpe eles se mantinham com recursos injetados por organizações estrangeiras ou bancos interessados em manter a empresa falida em operação, como é o caso do grupo Estado, ou até mesmo com recursos ‘cedidos’ pela ‘nave mãe’).

    A falta de qualquer projeto para o Brasil, por parte das quadrilhas políticas que se instalaram no poder após o golpe de Estado, é uma característica evidente e que salta aos olhos. E sabemos no que pode desaguar um governo ilegítimo, composto por saqueadores e sem qulaquer projeto para o País: Estado Fascista de Exceção (já em vigor), seguido de uma escancarada Ditadura Fascista (o próximo passo, a continuar a toada atual).

    Quanto ao aspecto formal, sugiro uma revisão no texto. Mais de uma vez, Nassif trocou ‘Zveiter’ por Sveiter; além disso houve confusão e a troca de ‘DPJ’ por ‘DPF’, quando descreve a atuação de Cármen Lúcia. Por fim observo que Nassif aproveitou esta crônica para desmascarar e desconstruir ainda mais a arrogante e cínica que hoje preside o DPF, expondo as penas e bico de ave da família Ramphastidae que a toga tenta esconder.

     

  9. Ainda bem que temos o Nassif para nos alumiar

    Nós somos um povo que desconhece a história, as coisas já experimentadas, como por exemplo as perseguições a Vargas, Jango e JK e, agora, a Lula. E ignoramos também as experiências mundo afora, como a Mãos Limpas, na Itália, que levou ao poder os verdadeiramente corruptos, como Berlusconi. Ao que tudo indica, a intenção da Lava Jato é mesmo entronizar o PSDB na presidencia via eleição indireta, resta saber quem será nosso Berlusconi ou, para quem preferir, Castelo Branco: FHC, Serra, Alckmin, Aécio… qual será o mais corrupto do quarteto….

    Nassif: a Lava Jato foi pensada como operação de guerra

    http://www.cartacapital.com.br/politica/como-a-lava-jato-foi-pensada-como-uma-operacao-de-guerra-5219.html

  10. Muita gente se pergunta quem

    Muita gente se pergunta quem a moça assustada com a bandeira do Japão: Rosângela Elisabeth Muller, de Porto Alegre,,…uma pessoa normal até o dia 12 de abril de 2015, quando participou de uma destas manifestações convocadas por Aécio Neves.  É essa gente, sem a mínima noção da realidade que a cerca, que clama por militares no poder

    https://www.facebook.com/profile.php?id=1295367575&sk=photos&pnref=lhc

  11. incontestável

    O pai e a mãe do golpe responde por PLIMPIG.

    O câncer original é a globobo. O resto é metástase.

    Tenho esperança que, um dia, os patriotas desse pais erradicarão o plimplim e salvarão o doente. 

  12. Nada de novo……
     
    Essa

    Nada de novo……

     

    Essa situação já existia em sp há mais de dez anos, apenas era disfarçada, a novidade é que se espalhou para o restante do país; não esperem nada do stf ou do mp/f, esse pessoal conviveu com décadas de ditadura aberta tranquilamente, imaginem com essa ditadura disfarçada? E com os salarios nos céus??? Não á toa perseguem a gaviões, unica torcida que se insurgiu contra a globo e os corruptos de sp. O quadro é esse aí, mais golpes para sustentar o golpe……. 

  13. Quero reproduzi aqui um

    Quero reproduzi aqui um comentário que fiz no começo do ano: para mim a Globo e o Poder Judiciário utilizaram a Lava Jato para capturar o Poder Legislativo e os três juntos foram utilizados para capturar o Poder Executivo. 

    Agora gostaria de compartilhar algumas considerações que já fiz em outros post:

    1. Não é coisa que foi concebida no Brasil. Claro está que tem dedo da CIA+FBI+NED+ONGs;

    2. Só há duas conclusões para o que fazem Moro et caterva. Ou são agentes manipulados  por essa gente, coisa que me parece mais porque que são toscos demais para ter um nível sofisticado de raciocínio para saberem o que fazem e a quem servem. É só ver o Deltan Dallanhol, que mais parece um pastor do que um promotor. Ou são agentes conscientes. Se sabem são cúmplices, disfarçam bem e devem ter o destino dos traidores;

    3. Independente de saberem ou não o que fazem, em torno dessa gente se formou uma aura de santidade que conquistou a imaginação da grande maioria, impecilizada que é pela Globo. Os Beatles podem não serem mais conhecidos que Cristo. Mas as palavras de Moro et caterva valem mais do que as do próprio. Viraram santos. Ponto sem volta. E não é coincidência o fato do Dallagnol ser dublê de promotor e pastor; 

    4. O objetivo dessa captura é destruir não só o PT (alvo maior e principal), mas desacreditar todo o sistema político-partidário brasileiro;

    5. É necessário aniquilar o sistema partidário até a raiz porque os partidos são umbilicalmente ligados as estatais. Dependem delas para sobreviver e foram partidos como o PMDB que se opuseram as privatizações mais selvagens de FHC (como a Petrobras).  Claro: destruidas as estatais secam suas fontes de recursos. Então, os que bolaram todo o esquema dessa vez se deram conta de que se quiserem privatizar tudo, tem que desacreditar (ou até destruir) os partidos utilizando o papo da “corrupição”;

    6. Está mais do que claro que as empreiteiras mais importantes também são alvo da destruição, pois sua queda, além de eliminar concorrentes, arrasta programas importantes, como o nuclear;

    7. O objetivo disto tudo, agora está claro, é implementar uma selvagem ditadura neo-colonial, neoliberal de cunho neofeudal; 

    8. Rumamos para o mais selvagem Darwinismo Social. Vai ser cada um  por si, Deus contra todos e todos em busca do dinheiro que vai ser concentrado no setor financeiro;

    Como disse em outro post: posso estar viajando demais. Mas os fatos me levam a crer que não.

    Será que esqueci alguma coisa?

  14. A corrupção…

    Nunca pensei dizer isso, mas entre o atual pesadelo 3D, no qual estamos mergulhados e a corrupção que sempre tivemos, ja fiz a minha escolha…..fico com a corrupção….seja ela sistemica, endemica, halogena ou a led………..

    Quanto ao xadrez, estou completamente de acordo com o Nassif, mas gostaria de por em evidencia um dos “artistas” do atual circo dos horrores…..A lava jato…

    A lava jato neste momento me parece que deve obediencia somente a…..Lava jato………como “braço armado” e estopim do golpe que são, tenho a impressão que so obedecem aos seus proprios projetos, sei da blidagem do PSDB, mas me parece que ao menor litigio o cão que morde Chico pode morder Francisco…. Sempre achei a turma da lava jato, um bando de “provicianos iluminados messianicos embuidos deles mesmos”………Mas apos o tweet de nosso caro(em todos os sentidos), Dalton(os irmãos…..), convocando as massa a pressionar os deputados e a subsequente invasão da camara por uma galerinha simpatica que tecia alegremente louvores a brava gente militar e a periodos historicos pouco recomendaveis da historia recente, chego a conclusão que a turma da lava jato, um bando de “provicianos iluminados messianicos embuidos deles mesmos” , “evoluiram” a um estado superior….eu os coloco na galeria dos “doidos varridos” muito perigosos…..Quando ouço gente que cogita a possibilidade da volta dos militares para acabar com “a bagunça”(Pé de pato mangalô três veis!..), e não somente gente de extrema direita, mas gente +ou- bem informada, so posso concluir por uma frase:

    Ou acabamos com a lava jato ou a lava jato acaba com o Brasil….. 

     

    1. complemento….

      Tirando a peça “desestabilizadora” do tabuleiro, talvez chegemos a um tipo de “tablas”, e a partir deste momento e por consequencia, possamos vislumbrar uma nova “normalidade”….

  15. Chamamento da moral na política

    Não creio que serão os militares a segurarem essa marimba mas sim o Bolsonaro e seus seguidores no planalto a surgirem como verdadeiros defensores da moral – cristão, conservadora e militar – para “colocar ordem no país” suspendendo a democracia, fechando o congresso e a constituição, perseguindo lutadores e opositores de todos os níveis. 
    Como diz um broder meu: “vai vendo…”

  16. Como é que é essa história da

    Como é que é essa história da Lili Botox no solar do Moreno? Uiiiii

    Vendo esses jornalistas indecentes se curvarem para esse imoral, traidor e corrupto Temer me dá um bem estar! Não tenho o salário nem a fama desses indecentes, mas em caráter e dignidade estou a altura do Gleen Greenwald (não quis falar em Nassif porque seria muita rasgação de seda KKKK). São mendigos esfarrapados perante o poder. Que nojo! 

    Aliás, não só eles. O Judiciário, representado por essa indigna PRESIDENTA do STF Carmém Lúcia tem a mesma falta de dignidade e caráter perante o poder. Aliás. são piores do que os jornalistas, porque estão destruindo o Judiciário, um dos pilares da República e traem o povo brasileiro, que lhes paga o salário. Vão para o lixo da história desse país infeliz.

  17. A hora da esquerda unir e

    A hora da esquerda unir e atuar é agora que o povo anda insatisfeito com as medidas que estão sendo tomadas. Precisa ser organizada uma frente com os movimentos populares e partidos de esquerda que apresente propostas concretas para denunciar e tirar esse grupo de golpistas do poder.

  18. Eu tenho apenas a impressão

    Eu tenho apenas a impressão de que é o psdb que está a reboque do judiciário. O partido seria uma espécie de ARENA que servia a quem realmente tinha poder de mandar prender ou soltar. Por enquanto, são os peemedebistas  que estão sendo retirados do caminho; mas, se algum tucano ousar se rebelar contra o golpe, a lava jato tratará de servir como freio à sua rebeldia. Os nicaraguenses demoraram décadas pra se livrarem da ditadura implantada na década de 30, mas conseguiram. Nosso país é bem diferente e os tempos são outros, mas isto serve de alento.

    1. concordo

      tucanos não tem a disposição para o trabalho que seria exigida para liderar qualquer coisa. São meros careiristas corruptos que buscam ganhar a vida de maneira fácil.

      Quando a plutocracia judiciária acusa os políticos de quererem obstruir a justiça, acabam por revelar que o contrário é que ocorre. O sistema judicial é que está obstruindo a política e, de forma absolutamente violadora dos direitos dos cidadãos, impede que o povo tenha seu único instrumento de ação que resta: a participação política. E por pior que seja a política, é a única instituição que pode ser melhorada no país. Todas as outras são muito mais refratárias a qualquer processo de oxigenação.

      Enfim, estão querendo matar o povo. Muito inteligente, não? Esquecem que, no final, também serão apenas povo depois de serem substituídos por sabujos mais jovens.

  19. em 1789 Napoleão era um

    em 1789 Napoleão era um desconhecido italiano baixinho.

    A canoa vai virar, e não será por PSDB, Bolsonaro ou mesmo o PT, afinal a roda da História só gira pra frente.

    Os próximos 5 anos serão interessantíssimos

  20. A desgraça do Brasil começou

    A desgraça do Brasil começou depois da judicialização da política, o judiciário que já era incompetente para resolver os problemas de sua área avançou sobre a política e o estado brasileiro, literalmente, está se desintegrando pouco a pouco.

    A aliança com a mídia fez do judiciário um poder intocável pairando sobre as demais instituições, sobre a sociedade civil, o resultado disso é o inimaginável juízes querendo derrubar o presidente do senado porque, acertadamente, quer limitar os super salários da magistratura.

    Por outro lado, é ainda incipiente mas já começa a ser construído nos setores mais organizados a constatação de que o judiciário passou a ser mais maléfico do que a própria mídia oligárquica partidária de direita, não vou me surpreender se daqui para frente tribunais forem alvos de protestos violentos e magistrados forem atacados nas ruas… o Brasil é hoje um país sem lei. 

  21. Primeiramente…, além do que

    Primeiramente…, além do que todos sabem, invocar uma ditadura militar não é opçao, é insanidade. Ponto. Mas, tal como disse um poeta de Tietê, que não é o imortal Cornelio Pires, sobre palavras, o pensamento também voa. E o meu  voou, voou, e viu lá de cima que o ruim sempre pode piorar. Tem coisa pior que uma ditadura militar ?  Tem !  É difícil até de se pensar nisso, mas eles estão conseguindo provar que tem.  E para não deixar dúvida, não estou afirmando que o meu pensamento é o correto, apenas que ele tendo voado, saiu do meu controle, talvez com influência do que pensa um promotor de Sorocaba, cidade que por pura coincidência fica nas cercanias de Tietê. 

  22. BOTARAM FOGO NO CIRCO

    A direita enlouqueceu.

    Botaram fogo no circo.

    É algo como o fazendeiro que inicia uma queimada e depois perde o controle do fogo que incendeia toda a fazenda.

    Mas o que poderiamos esperar de uma direita que tem como seu representante politico maior  um playboy irresponsavel., com habitos estranhos?

    E se esse pessoal tivesse um minimo de racionalidade começaria a tentar apagar o incendio que promoveram imediatamente. Se é que isso seria possivel, diante do quadro atual.

    O pior defeito de nossa direita é a ignorancia.

    Viajam para a Europa, para os EUA, conhecem todas as lojas, mas não vão a uma biblioteca, uma cinemateca ou a um museu para se informar daquilo que ja aconteceu no passado pelo mundo.

    Caso contrario, estariam preocupados, muito preocupados, com um fato acontecido, ontem, em frente a Assembleia do Rio.

    Alguns policiais largaram suas fileiras para se juntar aos manifestantes.

    Quando isso acontece revela que a situação esta negra.

    Para derrubar o governo petista, usaram armas que significavam um dos esteios basicos do sistema, a justiça.

    No momento em que o povo desacreditar completamente dela, porque a viu a serviço de grupos politicos, não havera quem mais segure o rojão.

    Nem mesmo as forças armadas.

    É provavel, que depois da experiencia que tiveram, ao serem usadas para um golpe politico,em 64, tenham aprendido que o desgaste de sua participação foi enorme.

    Por ultimo, a direita queima o que restou de credibilidade de seus meios de comunicação.

    Vi antes do golpe, varios “economistas” entrevistados afirmando na televisão que poucos dias depois da queda da presidente, o ceu voltaria a brilhar novamente.

    O povo começa ver que, ao contrario, escureceu.

    Hoje, os jornais televisivos mostravam uma fila enorme de miseraveis gritando, atras da bolsa familia que lhes foi cortada.

    Isso não vai dar certo.

    1. “Hoje, os jornais televisivos

      “Hoje, os jornais televisivos mostravam uma fila enorme de miseraveis gritando, atras da bolsa familia que lhes foi cortada.”

      Aperta o 4, aperta o 5, e confirma !!! Seus otários !!!

      Tenho pena não. Acreditaram na Globo, toma aí na cabeça no novo Brazil !!!

  23. A guerra entre os poderes

    O fato de estarmos nas mãos de um grupo politico sem a legitimidade das urnas nos colocou nesta situação de crise dos poderes. Os mesmos que fabricaram o golpe as pressas e esperam agora maior protagonismo politico.

    A prisão de Pezão e Cabral e todo o alto escalão do governo fluminense são merecidas, ainda que em parte sirva para uso politico pelo MP e o Judiciario. Faliram o RJ, usaram e abusaram do dinheiro publico que irrigou o Estado para a copa. E o Eduardo Paes deve estar com as barbas de molho.

    Agora, sera que a Lava Jato destroi de vez o Brasil ou algum desses poderes conseguirão aniquila-la? Romero Juca (Michel Temer), Gilmar Mendes e na Câmara trabalham para que isso ocorra. Esperam o desenrolar mais rapido possivel da provavel condenação de Lula e depois, colocarão fim à sauva. De toda forma, ano que vem chega ao final o mandato de Rodrigo Janot à frente da PGR. Certamente vira um PGR alinhado com o conservatismo do Ministro da Justiça e alinhado com o governo Temer. Isso se ele resistir até la porque o fim de ano, desta vez, pode vir muito mais quente que de costume e o resultado do fim da “Era Temer” pode ser o que muitos têm prenunciado: um novo salvador da patria para nos livrar dos nossos pecadores, amém.

  24. Bagunça institucional pós-verdade

    Lá vamos nós, o Brasil, descendo a ladeira.

    Num espaço midiático dominado por uma pós-verdade não existe arranjo institucional possível de se estabilizar.

    Vivemos em tempos interessantes.

    1. O que é ‘pós-verdade’, a palavra do ano segundo a Universidade d

      O que é ‘pós-verdade’, a palavra do ano segundo a Universidade de Oxford

       

      André Cabette Fábio 16 Nov 2016 (atualizado 17/Nov 12p9)

      Adjetivo diz respeito a circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos importância do que crenças pessoais

        

      FOTO: NEIL HALL/REUTERS

      Brexit MANIFESTANTES PRÓ-SAÍDA DO REINO UNIDO DA UNIÃO EUROPEIA, EM JUNHO DE 2016 

      Anualmente a Oxford Dictionaries, departamento da universidade de Oxford responsável pela elaboração de dicionários, elege uma palavra para a língua inglesa. A de 2016 é “pós-verdade” (“post-truth”).

      Em 2015, a palavra escolhida foi um emoji – mais especificamente, aquela carinha amarela que chora de tanto rir.

      Além de eleger o termo, a instituição definiu o que é a “pós-verdade”: um adjetivo “que se relaciona ou denota circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos influência em moldar a opinião pública do que apelos à emoção e a crenças pessoais”.

      A palavra é usada por quem avalia que a verdade está perdendo importância no debate político. Por exemplo: o boato amplamente divulgado de que o Papa Francisco apoiava a candidatura de Donald Trump não vale menos do que as fontes confiáveis que negaram esta história.

      Segundo a Oxford Dictionaries, o termo “pós-verdade” com a definição atual foi usado pela primeira vez em 1992 pelo dramaturgo sérvio-americano Steve Tesich. Ele tem sido empregado com alguma constância há cerca de uma década, mas houve um pico de uso da palavra, que cresceu 2.000% em 2016.

      “‘Pós-verdade’ deixou de ser um termo periférico para se tornar central no comentário político, agora frequentemente usado por grandes publicações sem a necessidade de esclarecimento ou definição em suas manchetes”, escreve a entidade no texto no qual apresenta a palavra escolhida.

      “Dado que o uso do termo [pós-verdade] não mostrou nenhum sinal de desaceleração, eu não ficaria surpreso se ‘pós-verdade’ se tornasse uma das palavras definidoras dos nossos tempos”

      Casper Grathwohl

      Presidente da Oxford Dictionaries em entrevistaao jornal americano ‘Washington Post’

      Segundo a Oxford Dictionairies, a palavra vem sendo empregada em análises sobre dois importantes acontecimentos políticos: a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos e o referendo que decidiu pela saída da Grã-Bretanha da União Europeia, apelidada de“Brexit”.

      Ambas as campanhas fizeram uso indiscriminado de mentiras, como a de que a permanência na União Europeia custava à Grã Bretanha US$ 470 milhões por semana no caso do Brexit, ou de que Barack Obama éfundador do Estado Islâmico no caso da eleição de Trump.

      Em um artigo publicado em setembro de 2016, a influente revista britânica “The Economist” destaca que políticos sempre mentiram, mas Donald Trump atingiu um outro patamar.

      A leitura de muitos acadêmicos e da mídia tradicional é que as mentiras fizeram parte de uma bem sucedida estratégia de apelar a preconceitos e radicalizar posicionamentos do eleitorado. Apesar de claramente infundadas, denunciar essas informações como falsas não bastou para mudar o voto majoritário.

      Para diversos veículos de imprensa, a proliferação de boatos no Facebook e a forma como o feed de notícias funciona foram decisivos para que informações falsas tivessem alcance e legitimidade. Este e outros motivos têm sido apontados para explicar ascensão da pós-verdade.

      RAIVA E FRUSTRAÇÃO

      Em um artigo publicado em setembro de 2016 no qual aborda a ‘pós-verdade’, a ‘The Economist’ aponta a frustração de parte do eleitorado com instituições tradicionais que fizeram diagnósticos falhos ou falsos. ‘Eles fazem troça de tecnocratas que trabalham em proveito próprio e que disseram que o euro melhoraria suas vidas e Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa’

      NOVAS MÍDIAS

      Plataformas como Facebook, Twitter e Whatsapp favorecem a replicação de boatos e mentiras. Grande parte dos factóides são compartilhados por conhecidos nos quais os usuários têm confiança, o que aumenta a aparência de legitimidade das histórias. Os algoritmos utilizados pelo Facebook fazem com que usuários tendam a receber informações que corroboram seu ponto de vista, formando bolhas que isolam as narrativas às quais aderem de questionamentos à esquerda ou à direita

      MENOS ESPAÇO PARA IMPRENSA

      A imprensa, que é tradicionalmente responsável por checar os fatos e construir narrativas baseadas na realidade, tem tido obstáculos para disputar espaço nas redes sociais. Em junho, o Facebook alterou seu algoritmo de forma a diminuir o alcance de postagens de sites noticiosos e privilegiar o de amigos e familiares. Em paralelo, a imprensa que checa fatos antes de publicá-los compete por espaço com uma ampla gama de veículos de informações falsas. Um site com um bom design pode bastar para convencer um leitor da veracidade de uma informação

      O que o Facebook tem feito após as críticas

      Apontado por veículos de mídia após a eleição de Trump como aplataforma-chave para a proliferação de boatos que fazem parte da “pós-verdade”, o Facebook anunciou uma medida prática: sites que compartilham conteúdo falso não poderão usar a sua rede de anúncios, que permite que eles exibam propaganda e ganhem dinheiro com isso.

      A empresa seguiu o mesmo caminho do Google, que já havia determinado que sites que divulgam informações inverídicas serão proibidos de usar o Google AdSense, sistema de remuneração por anúncios.

      Os críticos à maneira como o Facebook se organiza, no entanto, dizem que são necessárias outras medidas. O site Vox, por exemplo, defende que a rede social mantenha uma equipe editorial qualificada para avaliar e classificar os conteúdos noticiosos.  A revista “Business Insider” recomenda que ele faça a classificação de conteúdos como o Google, dando mais peso para veículos relevantes ou verificados.

       

      1. Bem vindo a Nova Era da Manipulação fácil da Mídia

        Welcome to the New Era of Easy Media Manipulation

        Have you noticed how bizarre social media and the news cycle has been lately?

        In the age of digital media, journalism is changing significantly. Widely available storytelling and distribution tools, misinformation spreading like wildfire, social media filter bubbles—headlines and stories are increasingly vying for attention, plastered across a smorgasbord of platforms. Can media get any stranger? Without a doubt.

        The videos we watch and podcasts we listen to may themselves soon be seamlessly manipulated, distorting the truth in new ways. Photoshop was just the beginning. Advanced media creation tools today are cheaper than ever, and innovative tech is accelerating the bleeding edge, further blurring the line between fantasy and reality.

        One of the latest developments was introduced last week at Adobe Max conferencein San Diego. Engineered to make audio editing easier, Adobe’s Project VoCo allows users to edit voices by rearranging words or saying phrases never actually recorded—all via typing.

        The software requires a minimum 20 minutes of recorded talking to do its magic. Then you can make an edited or brand new snippet of speech. In a text box below a visualization of the audio, you can copy/paste or type whatever you want. In a playful demo, Adobe presenter Zeyu Jin jokes around with comedian Jordan Peele by using the software to make him speak falsehoods.

        In short, this is the audio version of Photoshop—the ability to create something from nothing. A new generation of “sound-shopping,” à la photoshopping, has been born.

        Watch the video below:

         

         

        On the surface, many immediate practical applications like dialogue editing for video will become much easier. Gamers can also benefit from characters whose dialogue is more flexible instead of defaulting to whatever the designers initially wrote. And voice interfaces—like Siri or Alexa—are likely to sound more nuanced too.

        But while the tone of the presentation was playful, the dark side of Project VoCo is hard to ignore, and Jin didn’t hesitate to share the negative implications. To combat misuse, he said Adobe is working on forgery prevention, using watermarks to distinguish between real or fake. It’s also worth noting the tool isn’t publicly available, as the project is still under development.

        Still, it won’t be too long until such tools are available.

        Video and sound manipulation isn’t new, as anyone who’s ever seen a Hollywood film can attest. What’s new is the affordability of such tools and the scale they can achieve nowadays versus expensive and complicated software workflows of the past.

        Anyone with a relatively affordable computer, hardware, and access to the internet theoretically could do what once only major post-production studios could achieve.

        Software alone won’t devalue big budget Hollywood filmmaking—we can never seemingly have enough grandiose destruction in films these days—but it will make user-generated content easier to produce at a much higher quality than previously imaginable. The future of media has already arrived, but distribution may be much more bottom-up than the top-down many have come to expect, as more new tools roll out and greater numbers of people learn to use them.

        Fake audio is only one facet of the larger trend of audiovisual distortion emerging. Video facial manipulation via Stanford’s Face2Face has shown promising results, and the software is similarly aimed at mass distribution. Beyond faces, Interactive Dynamic Video provides the ability to manipulate physical objects onscreen using software with shocking results.

        And there’s more: a newly developed machine learning algorithm can convert still images into mini videos, and it doesn’t even require video or audio at all, just a still image. Last but not least, we continue to see major advances in gaming graphics too.

        Each of these tools on its own isn’t necessarily so harmful, but their convergence has huge implications. When computers are translating languages as well as humans and chatbots are becoming tools for communicating with dead friends and relatives, piecing all these tools together is the magic glue that could one day create believable avatars of real, non-living or entirely fake personalities who can speak every language, personalize every one-on-one interaction, and perform something different to a new audience every time.

        What does it all mean?

        In an increasingly post-truth media landscape, the end-users arguably suffer the most. And as we’re inching toward a new era of content manipulation, the ability to screen the information you receive—and the source content itself—may be a necessary skill required anytime one chooses to navigate the online world.

        The good news is the democratization of all these capabilities is leveling the playing field like never before. And with each new possibility of misuse, we’re also learning how to fight harder to make sure these tools are used for good.

        How will you use all this new tech once it becomes widely available?

  25. Garotinho e Cabral, os bodes expiatórios

    Cabral e Garotinho são os bois de piranha. Enquanto eles são atirados às piranhas vorazes, o restante do rebanho atravessa, intacto, o rio.

    No Rio, os ricos lutam para ficarem mais ricos (às custas dos pobres) enquanto os pobres lutam para não ficarem ainda mais pobres. Se a coisa já tá feia com 13 salários por ano, imagine se cortarem um salário

  26. Pronto! Aconteceu…

    Foi visto em todo país…

    O povo agora sabe o que fazer, e o que vai acontecer, quando a recessão chegar batendo VIOLENTAMENTE EM 2017!

    Depois de ontem, quem ia investir vai pensar um pouco mais, comprar ativos no Brasil ficou mais arriscado!

    Foi golpe!

    A ruptura da constituição de 88, amaldiçoou os poderes do Brasil!

    A lei agora é a do mais forte!

    Acabou o equilibrio entre os poderes…

    Da pressão, da chantagem – uns para se salvarem e outros para salvarem o Brasil para o que eles querem – para estes, o pagador de juros e impostos tem que estar vivo, por isso o povo não será aniquilado!

    Só se mata o gado, para comer sua carne…

    O 1% continua por cima desde 64…

  27. Prendem duas moscas para deixar a bosta intacta

    O problema não são as mocas – Garotinho e Cabral -, o problema é a bosta, isto é, o capitalismo.

    Brasil só tem bundões. Vão ficar eternamente culpando os políticos enquanto os capitalistas ficam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.

  28. E o morisco sendo tratado

    E o morisco sendo tratado como herói.

    O fundo do poço ainda está longe de chegar.

    Sempre penso que um país que tem uma globo não precisa de inimigos externos. dessa vez, acho que foram longe demais e a coisa está para sair do controle.

    isto ainda vai acabar em intervençao militar queiram ou não.

    mas, antes, poderia haver uma rebelião popular onde todos os integrantes da lava rato, donos da globo, jornalistas vagabundos como merval e miriam leitão, reinaldo azevedo e outros, mais o janot e alguns do psdb, marco feliciano, valdomiro diniz, rr soares, kim katacocquinho, cheques sem funds e outros fossem linchados pelo povo em revolta.

    Começo a achar que o brtasil não tem outro jeito a não ser uma revolta e o começo do zero.

    Desta vez, com respeito as regras da democracia e do estado de direito.

    1. Em toda esta confusão, não

      Em toda esta confusão, não podemos  deixar de destacar o papel deletério desempenhado pelo STF. 

      E a coisa vai piorar muito porque, eu tenho certeza, esta presidanta(este merece) fará uma das presidências mais catastróficas de todos os tempos. A mulher é totalmente sem noção e burrérrima. Não sei nem dizer se ela decorou os códigos de maneira correta, mas acho que não.

      Infelizmente, duas mulheres que tiveram o poder na mão, não tiveram a competência para exercê-lo.

      Isto deporá contra as mulheres por décadas.

    2. Os conspiradores conseguiram

      Os conspiradores conseguiram causar um caos tão grande que nesse momento até mesmo uma intervenção militar seria desejável. Mas eu tendo dúvidas sobre as suas forças armadas considerando que elas estão sob a influência da sua mídia da mesma forma que a população e portanto condicionadas da mesma forma.

  29. Sobre as Forças Armadas

    Os golpistas e o braço armado da mídia fizeram uma provocação irresponsável esta semana anunciando que 50% dos gastos da Previdência estão empenhados com aposentadorias de militares. E que haverão cortes.

    Irritar militares da reserva sem um mísero projeto de futuro para o país, sem dar nada em troca, é uma burrice.

  30. Um resumo da situação até

    Um resumo da situação até este momento.

    Me machuca concluir que os cabeças brancas que mandam na minha terra mais uma vez decidiram pelo caminho da conquista e da subversão ao invés do caminho da colaboração como eu (talvez ingenuamente) defendo. Como o comentarista Rdmaestri corretamente apontou existe uma “receita” testada e comprovada para derrubar governos de países para colocar no lugar testas-de-ferro alinhados com os seus interesses, e esta receita foi claramente usada com sucesso no Brasil e de uma forma tão óbvia que se não fosse a mídia brasileira vocês brasileiros estariam estar agora mesmo nas ruas literalmente caçando políticos e desembargadores.

    Mas os cabeças-brancas não contavam com a completa incompetência dos testas-de-ferro escolhidos. Um traidor competente sobe ao poder sem haver questionamentos, enquanto que os seus traidores se comportaram como um touro de 300kg bêbado dentro de uma loja de cristais. Eles criaram um circo tão absurdo que as suas forças armadas intervirem nesse momento seria uma boa coisa!! Dá de se imaginar o nível de caos necessário para essa alternativa se tornar desejável?

    Mas a resignação de Mr. Clapper sugere que estão acontecendo coisas interessantes nos bastidores, e eu arriscaria imaginar que os controladores responsáveis pelos conspiradores no seu país deixaram estes à própria sorte com a eleição inesperada de Trump e a sua aparente intenção de parar de interferir em outros países (you’re on your own now, tough luck!), e os conspiradores agora estariam sem suporte financeiro e sem orientação. Outro fator que sugere isso é a situação de guerra entre as suas várias instituições como Nassif corretamente apontou, se ainda houvesse um controle central isso não estaria acontecendo.

    Então tudo aponta para que os conspiradores estão por conta própria, e eles sendo incompetentes e de visão curta como são irão se matar entre si pelo poder como está acontecendo neste momento até algum deles sair vitorioso ou até aparecer um “salvador da pátria” que irá impor outra ditadura para “salvar” o país do inimigo imaginário do momento.

    1. De acordo…

      E o problema é que neste momento o unico candidato a “salvador da pátria”, que tem apoio popular é………………Dica: ta la em Curitiba………veja a que ponto chegamos….. 

    2. Muito plausível, e mesmo provável

      Comentário muito interessante e muito plausível este, de que os “ultimate mentors” do golpe estão agora preocupados com o terremoto Trump, e os golpistas no Brasil estariam um tanto quanto à deriva. Seria bom se voce, Somebody, elaborasse mais esta análise para incluir as questões econômicas, aquelas estratégias de integraçãcomercial, e ex-provável zona livre de comercio, extensão do NAFTA para a América do Sul.

  31. Corrupção &

    Corrupção & Entreguismo

     

    …“·      A crise fiscal, obrigando o governo a impor sacrifícios.

    ·      Os sacrifícios recaindo sobre os mais fracos e poupando os grandes marajás dos setores político, público e Jurídico.

    ·      Denúncias que continuarão a fluir da Lava Jato.

    ·      Uma política econômica que, para desconstruir a Constituição de 1988, não vacilará em aprofundar a crise, através dos instrumentos fiscais e monetários.

    Cria-se uma situação de absoluta instabilidade, da qual agentes oportunistas tentarão se valer de uma forma ou outra. O que está acontecendo no Rio de hoje – revoltas populares contra os cortes fiscais, políticos presos, para acentuar mais ainda a demonização da política, é um retrato do processo que entrará em marcha por todo país.”…

     

    …”Hoje em dia, o PSDB praticamente tem o controle do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), através da Ministra Carmen Lúcia (sob a liderança de Gilmar Mendes) e da Lava Jato e da PGR (Procuradoria Geral da República), através de Rodrigo Janot. E domina também a Polícia Federal.”….

     

    …”No STF, a presidente Carmen Lúcia não disfarça mais seu alinhamento político: está totalmente subordinada ao Ministro Gilmar Mendes e alinhada com a articulação do PSDB-mídia.

    Hoje em dia, a maior vergonha no Supremo são os pedidos de vista, que paralisaram 216 processos (http://migre.me/vwsvT). Especialmente os pedidos de vista reiterados de Gilmar Mendes atentam contra o decoro da casa.”…

     

    A muito velha corrupção, conhecida de todos, filha dileta do sistema capitalista – delícia dos desonestos, poderosos e espertos, que rapidamente ganham fortunas sem trabalho algum. Por isso mesmo, as desonestas e entreguistas elites, nunca, nunca mesmo, tiveram a menor disposição para efetivo combate à corrupção. Claro.

    Além da corrupção e do entreguismo lhes possibilitar ficar ricos em pouco tempo, sem produção de riqueza alguma, ainda lhes permite, vez por outra, usar essa maldita falha do sistema, como arma de pressão contra adversários políticos mais fracos e desonestos, momentaneamente situados em lado errado.

    Prova disso, é que até recentemente, as desonestas e entreguistas elites, nunca se interessaram em expor na grande mídia “livre” a velha grande suspeita de corrupção envolvendo obras públicas. Só recentemente, os golpistas resolveram fazer isso, visando exclusivamente, deposição de Dilma/PT, mulher honesta e nacionalista. Também, destruir e inviabilizar o PT, tornando viável o PSDB e sua conhecida camarilha para as eleições de 2018. Se dessem uma batida geral, honesta e corajosa nas privatizações FHC/PSDB, por certo que encontrariam coisas de arrepiar os cabelos. Coisas que fariam as roubalheiras até agora encontradas, furtos de pivetes. Alguém duvida?

    Por conta das grandes vantagens das roubalheiras oficiais, as elites dominantes nunca foram além de variados e criativos teatrinhos junto com a grande mídia “livre”, visando apenas, satisfazer a revolta e sede de justiça do ignorante e despolitizado povão, exemplarmente visto, na direcionada Lava Jato e demais espetaculares ações dos golpistas, mandando para a fogueira, selecionados suspeitos, ladrões e inocentes, que estavam no lado errado da política. Por enquanto, o povão continua babando de felicidade. Por enquanto. 

    1. Faltou o Setor Privado

      Em vez de recair sobre os mais fracos, os sacrifícios deveriam recair não só sobre os setores político, público e Jurídico mas também sobre o setor privado, principalmente sobre os detentores de grandes fortunas e sobre os sonegadores

  32. O PSDB embarcou numa canoa furada…

    Temer placidamente observa o Brasil se fragmentando…

    Deve ser por que quem formulava os projetos e idéias saiu com a Dilma…

    Não haverá um país para uma eleição em 2018!

    Se houver eleição, que pais terá para governar?

    Acho que de março não passamos sem que se tenha um novo golpe, agora RÍGIDO!

    Judiciário no poder?

    Coisa mais estapafúrdia…

    O que poderão fazer juízes e procuradores a não ser prender, condenar, falar durante horas intermináveis e receber altos salários?

    Não há “sociologia” e nem jogo de cintura no judiciário para governar!

    Ainda que seja poupado, quem do psdb tem MORAL para governar este país, a não ser a dada pela globo?

    Ficou claro depois de da agressão, que condeno, ao Caco que a globo foi vinculada ao golpe…

    Bastará doer no bolso ou na barriga para a globo vir a ser hostilizada…

    Estamos ferrados!

    1. Já escrevi há dois anos, golpe não foi feito para amadores.

      O que estamos vendo é o resultado do amadorismo dos golpistas, pois achavam que batendo em Dilma e tirando-a do poder os problemas estavam resolvidos.

      A crise internacional que dita os padrões principais, e o Meirelles é um nécio em termos de estratégia econômica, em 1964 a direita dispunha de uma série de economistas entreguistas e safados porém inteligentes, agora falta o último predicado, a inteligência.

      A Globo em 1964 foi inventada pelos norte-americanos, agora eles querem inventar algo porém a criatura nunca se transforma em criador, logo o que inventaram em 1964 será eliminado em 2017.

      O PSDB não é a UDN, quando tramavam o golpe pensavam o que fariam depois, mas mesmo assim os militares atropelaram e os tiraram da jogada.

      O mais importante na tua conclusão é que falta vida inteligente neste golpe.

      1. O Golpe

        Em 64 a agenda era a militarização do hemisfério. Agora, com o discurso “democrático” para o mundo,  fica “maus” permitir uma ditadura.

        O golpe foi bem elaborado, tem objetivos claros e terá sua continuidade, embora seus participantes não saibam para onde

        caminham. 

        O Meirelles não é néscio, ele apenas cumpre seu papel em favor do lucro para os grandes capitais.

        Quanto a Globa,  ainda que dance, outras virão. Já tivemos a TelaViv (Manchete), temos a Tela Quente ( a globa) e 

        Tela Crente ( a Record e as outras centenas radicais pelo Brasil afora). Se achamos que a globa é ruim, imagine

        sua substitução pelas telas crentes?

  33. GOLPE NO GOLPE OU…

    Contra golpe?  Se pudessemos imaginar  que sem saber estamos com peças descentes no judiciário, no MP e na PF, as nossas esquerdas e progressistas finalmente unidos patrioticamente, grandes jornalistas  em seus meios  de comunicação, juristas e fatores externos para minar os NSAs da vida. E o principal com uma agenda para o Pais..então…. 

  34. Descendo a ladeira

    Sem interpetação contraditória e sem questionamentos específicos ao teor do post, apenas lembrando que o caminhão sem freio está descendo a ladeira de banguela desde 2014.

  35. O Xadrez da guerra mundial entre os poderes

    o colapso avança. o presidencialismo de coalizão pariu o presidencialismo condominial. e nele a guerra das famiglias é sem fim. cenas de canibalismo explícito.

    está definitivamente exposta a face horrenda da lumpenburguesia brasileira. existe alguma hipótese, mesmo a mais remota e longínqua, de sermos um país sob sua hegemonia? não há, e nunca houve, grandes empresários “nacionais”. nunca tiveram qualquer comprometimento com um projeto de país.

    a não auditoria da privataria tucana e a supressão da Satigraha pariram a Lava Jato. a Lava Jato destruiu o Brasil tal qual o conhecíamos. não há terono.

    o setor dominante nunca será capaz de solucionar a crise. ele é a crise.

    o Rio de Janeiro tornou-se o laboratório do futuro – para o bem e para o mal. daí a importância da campanha de Freixo. muito mais importante do que apenas o resultado eleitoral obtido. tornou-se um ponto de resistência e de re-existência.

    mas o tsunami de choque e pavor arrasando com a institucionalidade do país terá que desembocar no centro do capitalismo brasileiro: São Paulo. então, a crise econômica e política se encontrará com a crise ecológica.

    o que nos resta… em 1964, com o golpe militar, e 1968, com o AI 5, estávamos isolados, cada qual no seu canto. agora pelo menos ainda temos a web para nos comunicarmos. não sou otimista. nem de longe. mas não tenho dúvida alguma que são as pessoas, somos nós, que fazemos tudo acontecer. e, por mais difícil e improvável que seja,  temos o poder de fazer a História se mover em nosso favor.

    a prisão do bonde do Cabral e a crise do Estado:

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=5r38CPL8bmQ%5D

    .

    1. Menos…bem menos…

      Como o PSOL pode ser a solução se ele foi um dos grupelhos que fomentou as manifestações de julho de 2013 ?!?

      Esqueceu-se dos black blocs ?

      Você está confunfindo um bom político com um mau partido!!!

      O fato do Marcelo Freixo fazer parte do PSOL não torna o PSOL um boa alternativa!!!

      Lembre-se de que o PSOL sempre fez oposição ao governo Lula / Dilma…fotos da Heloísa Helena e Randolfe Rodrigues convabulando com os polítcos do DEM, PPS, PSDB, PMDB e demais golpistas não faltam.

       

      1. O Xadrez da guerra mundial entre os poderes

        -> Você está confunfindo um bom político com um mau partido!!!

        pelo menos em algo concordamos: Marcelo Freixo é um bom político. e precisamos como nunca de bons políticos.

        .

      2. Não faltam fotos de

        Não faltam fotos de Lula/Dilma confabulando com Temer, Cunha, Gedel, Padilha, Sarney, Jucá, Aécio, Gilmar, Fux, e quem mais vier. Não faltam fatos que mostram que o PT fez oposição ao PSOL, muito mais que o PSOL fez oposição ao PT. O PSOL surge da oposição/negação do PT/Lula à sua carta programa para a eleição de 2002. Em 2003, o PT/Lula/Pallocci/Meirelles impôs a reforma da previdência, tema de campanha dos tucanos; criou a contribuição previdência de aposentados do setor público federal, considerada constitucional em emmnorável relato de Peluso no STF, que tortura a constituição e a legislação  para que falem o que ele queria ouvir; aumentou o superavit fiscal, tema de campanha dos tucanos; aumentou a taxa básica de juros (pauta tucana); impôs arrojo salarial aos trabalhadores do setor público federal (reajuste de 0,1% para 2004); reprimiu greves de trabalhadores do setor público federal. Nos anos seguintes, cumpriu toda a agenda de microreformas tucanas propostas por Marcos Lisboa enquanto no Ministério da Fazenda, incluindo cadastro positivo de credores, retorno da denúncia  vazia nos alugueis residenciais, além de legalizar o uso de sementes transgênicas, fazer aprovar a Lei de Biossegurança e montar a CNTBio de acordo com os interesses das monsantos da vida. Vale lembar que, em fevereiro de 2003, tomaram posse 91 deputados do PT, a maior bancada da Câmara; destes, pelo menos 30 eram ligados à tendências à esquerda  da tedência majoritária. No senado, salvo engano, eram 14 senadores. 

    2. Desculpe-me arkx, isto é pacote alternativo?

      A reação do PSOL é a reação de um partido pequeno burguês que sonha com medidas dentro da realidade administrativa do estado vencer uma crise bem mais grave.

      Só imagine o seguinte, que com toda a CPI e auditoria da dívida cheguem a conclusão que tem mesmo que cortar benefícios dos servidores, que vai fazer o PSOL? Concordar com o corte?

      O PSOL não é e nunca será no ritmo que vai uma alternativa, salvo se cresça e veja quais são os reais problemas.

      1. O Xadrez da guerra mundial entre os poderes

        para que fique registrado:

        1. não estou defendendo o PSOL. assim como não defendo nenhum outro partido. este modelo político está falido como um todo. não sairemos da crise pelo caminho que a ela nos trouxe. vai ser preciso criar outras formas de organização. neste sentido, retomar como ponto de partida o modelo do PT em sua fundação seria adequado;

        2. foi justamente por não auditar a privataria tucana e a dívida interna que o Lulinha paz e amor colocou o Brasil no rumo de uma crise anunciada que agora nos devora a todos;

        3. Freixo e a bancada do PSOL do Rio estão no rumo certo: sem transparência e auditoria não se supera a crise do Rio. ainda bem que não estão repetindo os erros do PT;

        4. consoante ao que foi encaminhado no Rio, a Esquerda deveria propor auditoria de todos os incentivos fiscais concedidos pelo lulismo, para que se saiba se as contrapartidas foram atendidas. sem transparência e sem auditorias também não será possível superar a crise brasileira.

        .

        1. Ações devem ser tomadas, mas um partido que se diz de esquerda..

          Ações devem ser tomadas, mas um partido que se diz de esquerda tem que tomar medidas menos parlamentares e mais revolucionárias, não é com este papinho bomocista do do Freijó que ele chega a alguma coisa.

  36. Sétima República

    eu venho pregando no deserto, há meses: o que está aí não tem conserto.. a república ruiu.. a reconstrução vem através da luta armada ou de um movimento cívico que desagüe numa Assembleia Nacional Constituinte.. a única forma de implementar a segunda opção, supondo que que vc não deseja uma guerra, é através de um projeto de união nacional, e o mundo, especialmente o Brasil, está pronto, maduro para o fim da política tal qual a conhecemos.. é preciso identificar mecanismos que permitam o compartilhamento do poder político com o povo, algo muito próximo de uma democracia direta.. esse é o projeto que vai unir direita e esquerda.. essa é a verdadeira revolução..:: https://www.facebook.com/groups/setimarepublica/

  37. De putsch e de liquidez

    O putsch de 16 de novembro é o grande símbolo do que está acontecendo no Brasil. Um grupo de malucos é colocado (não foi movimento espontâneo, e acho que todo mundo concorda) dentro do Congresso e lá fica berrando por generais e sérgiomoros.

    Sobre o cenário internacional, se o Trump efetivamente levar à frente seu pacote de obras de 1 trilhão de dólares, acabou a liquidez internacional e acabou qualquer chance de recuperação econômica em 2017/2018. E mais um ano desta recessão, aí já virando depressão, destrói o que sobrou das instituições. 

    ***

    Acho que não demora muito para ser disparado o golpe dentro do golpe, talvez com medo de chegar algum coronel ou tenente-coronel com pendores messiânicos e autoritários e tentar, ele mesmo, seu próprio golpe. As eleições de 2018 se inviabilizam ainda mais a cada dia, e em algum momento o condomínio golpista vai parar de fingir que há clima para uma disputa presidencial; talvez por aí comece o golpe de proteção deles.

  38. Xadrez

    Entre os atores nessa crise política, a Igreja também está desempenhando um importante papel, principalmente, na conscientização contra as ações pesadas que o atual governo vem promovendo aos menos favorecidos

     

  39. Temer vai ficar no poder e ser o judas das reformas neoliberais

    Pensando com a cabeça dos mentores, o grupo dos seis poderes, que deram o Golpe de Estado no Brasil: Rede Globo, Lava-Jato, PSDB (internamente), mercado financeiro, petroleiras estrangeiras e os financiadores do Golpe de Estado nos EUA (externamente) e Michel Temer.

    Temer vai ficar no poder para ser o judas das reformas neoliberais.

    Penso eu que a Rede Globo, o PSDB, a Lava-Jato e demais Órgãos do Judiciário aliados e centro do Golpe de Estado, porque controlam a máquina da Justiça, até o Ministro da Justiça veio das hostes dos tucanos, sem contar que Pedro Parente é o atual Presidente da Petrobrás, manterão Michel Temer no Poder por tempo indeterminado.

    Parece existir uma combinação clara entre estes personagens para a permanência de Temer na Presidência da República nos tempos atuais.

    A combinação é Temer entregar todas as reformas neoliberais que querem.

    Podemos considerar interna e externamente estas reformas, como do interesse do grupo dos seis poderes: Rede Globo, PSDB, Lava-Jato (internamente), mercado financeiro, petroleiras estrangeiras e os financiadores do Golpe de Estado nos EUA (externamente).

    Reformas neoliberais em troca da liberdade de Temer e de se esquecer, em qualquer ponto do futuro, de realizarem uma investigação séria contra Temer e demais integrantes do seu Ministério, o outro grupo dos seis, o da camarilha.

    Fazem vistas grossas de tudo, contanto que Temer cumpra a meta de rasgar a CLT, de aprovar a PEC 55, de aprovar uma Reforma da Previdência e entregar a infraestrutura nacional para construtoras norte-americanas + a Petrobrás e os campos do Pré-Sal para as petroleiras estrangeiras.

    Vão segurar Temer no Poder e mexer com todos na Política que estejam sem mandato, atualmente. Ex-Governador, Ex-Presidente, Ex-Ministro de Estado, Ex-Deputado, Ex-Senador não sendo do PSDB poderá ir parar na vara de Curitiba ou em locais determinados pelos juízes ligados à engrenagem do grupo dos seis poderes sem nenhum problema. Garotinho, Sérgio Cabral, Palocci, Lula e, assim, por diante, todos sem foro privilegiado.

    Quem está neste Congresso, foi eleito em 2010 (parte dos senadores), 2014 é chantageado da mesma forma. Votar favorável as reformas neoliberais desejadas pelo grupo dos seis poderes é estar livre da Lava-Jato e de processos na Justiça em tempo futuro.

    Chantagem pura.

    Neste processo, todos os partidos, excetuando o PSDB, vão ser frontalmente atacados, mesmo que não se mexa com deputados e senadores com mandato.

    Quer-se chegar em 2018 com um candidato do PSDB se posando como a vestal, dizendo que o partido não está envolvido com esquemas de corrupção da Lava-Jato e que não há condenações contra os tucanos na Justiça brasileira. 

    Em se impugnando candidaturas outras com força de votos, como a de Lula, se a realidade concreta permitir, o PSDB ganharia a Eleição, já com a realidade desejada de um neoliberalismo radical em funcionamento e o discurso de que não foram eles quem fizeram as reformas todas e nem foram eles quem geraram a realidade da terceirização, das novas regras da Previdência e nem eles se dirão corresponsáveis pela crise econômica e decréscimo da qualidade de vida da população e dos indicadores sociais.

    – Se estivéssemos no Poder faríamos diferente! (Propaganda eleitoral, claro, que não a vontade real).

    Nada de novo no front. Sempre a mesma estratégia escudada no oligopólio midiático capitaneado pela Rede Globo de Televisão. A culpa é sempre do outro, dos de fora do grupo dos seis poderes, sobrando até para o Presidente eleito dos EUA, por se alinhar com a ideia de dar maior atenção ao setor produtivo e não para o sistema financeiro e seu neoliberalismo radical.

    Quando a Rede Globo não foi gentil com um Presidente americano? Todavia ele não pertence ao seleto grupo dos seis poderes.

    Precisam combinar com os brasileiros a vitória dos tucanos. Se estes ficarem assistindo a banda passar pode até cair o Poder nas mãos do PSDB no voto em 2018.

    Penso eu que só haverá uma radicalização do Golpe, ou seja, o Golpe dentro do Golpe, caso se instaure uma rebelião popular ou grande insatisfação da população que possa ameaçar o controle da situação do grupo dos seis poderes.

    Temer sabe disto. E sabe, também, que o terreno estará preparado para sua deposição, se for necessário. É tudo parte do contrato da “Ponte para o Futuro”.

    Tentará o grupo dos seis poderes, caso se instaure uma rebelião popular ou grande insatisfação da população, criar uma narrativa diversa, que possa justificar a chegada do PSDB ao Poder antes de 2018, e, neste caso, podem até tirar a Eleição presidencial de pauta, alegando que o Governo do PSDB não teve tempo de “consertar” as coisas e que é justo permanecerem por mais alguns anos no comando do Governo Federal para o “conserto” do País, destruído por anos seguidos de administração do PT e do PMDB, adiando para outra data as eleições de 2018.

    O mais interessante, a PEC 55 estará em pleno funcionamento, ou seja, a realidade mais desejada pelo grupo dos seis poderes.

    Qualquer crítica à continuidade do congelamento dos gastos públicos virá a resposta cínica e sem nenhuma cerimônia:

    – A PEC 55 foi obra do Temer! E, está validada na Constituição Federal, não podemos ir contra a Constituição, nós a defendemos.

    20 anos de congelamento dos gastos públicos e o PSDB nadando de braçada no Poder.

    Eis a verdadeira forma de se manter por 20 anos no Poder como sonhavam FHC & Cia.

    E, lembrando, toda a narrativa para a consumação do Golpe dentro do Golpe, bem sabemos, o oligopólio midiático capitaneado pela Rede Globo se encarregará de colocar em prática via noticiário da velha mídia.

    Vão ter que amansar a população, será que dará certo?

    1. Acho que se não fizer o que a

      Acho que se não fizer o que a Globo mandar o Temer cai. Também acho que o sucesso da Globo nesta empreitada depende da sua capacidade de manter a população em constante estado de imbecilização, capacidade que é beeeeeeeeeeeeemmmmmmmmmmmm grande… 

      1. Esse é o trato. Seguram o

        Esse é o trato. Seguram o Temer com ameaças de processos, prendendo gente do seu partido, certo?

        Todos somos reféns desse grupo dos seis e o principal refém, e que aceitou ser refém, por benefícios particulares, é o Presidente da República. 

        Estamos numa situação impensada para um país que havia alcançado o posto de sexta economia do mundo, ser totalmente dominado pelo Poder econômico privado sem direito a um pio. 

        Abraço,

        Alexandre!

    2. O golpe dentro do golpe, dentro do golpe, …………..

      Perfeita sua análise Alexandre.

      Você pergunta ao final: “Vão ter que amansar a população, será que dará certo?”

      Sim vai dar certo. Na outra ditadura levamos 20 anos para acordar.

      Nosso problema é que continuamos pensando em dar respostas democráticas a ditadores.

      Não existe mais nenhuma possibilidade de resposta democrática. Temos que usar as mesmas armas que eles.

      Tem alguém neste conluio criminoso preocupado com quantos vão morrer por falta de atendimento médico, por falta de alimentação? Não.

      Nós vamos dar a outra face?

    3. Alexandre, isto pode ser o deseja, mas a realidade ficará …..

      Alexandre, isto pode ser o deseja, mas a realidade ficará quilômetros a distância disto.

      Temer é que nem Yogurte, tem prazo de vencimento curto.

  40. Sobre a anomia e o risco de uma ditadura sangrenta

    O alerta do último parágrafo do post é sério demais para ser ignorado. Sobre isso, indico aos amigos do blog o artigo abaixo da escritora gaúcha Eliane Brum, de 08/12/2014, recomendado no Twitter por Jandira Feghali.

    No texto, a autora, de forma pungente e visceral, traz à luz relatos das mais de 40 crianças torturadas por militares e médicos na ditadura dos anos 1960. Importante lembrar que foi exatamente isso que os seguidores de Sérgio Moro exigiram esta semana, aos gritos, quando invadiram o Congresso.

    http://brasil.elpais.com/brasil/2014/12/08/opinion/1418042130_286849.html

    Aos que defendem a volta da ditadura

    Eles eram 400 nas ruas de São Paulo, no primeiro sábado de dezembro, pedindo intervenção militar. Quatrocentos não é pouco. Um é muito.
     

  41. Golpistas sem projeto é uma ova

    Quem disse que os golpistas não tem projeto?

    O projeto dos golpistas é expropriar ainda mais a classe trabalhadora para gerar superávit primário para pagar os juros da dívida pública. O projeto deles é enriquecer cada vez mais os mais ricos e empobrecer cada vez mais os mais pobres

  42. O show midiático das prisões
    O show midiático das prisões é claramente uma resposta a um
    esboço do senado a sua justa e necessária lei de punição a abusos,
    se os políticos fraquejarem agora acontecerá na linguagem das ruas o se “ABAIXAR A CABEÇA ELES MONTAM EM CIMA”
    Obs:Bem feito ao PMDB golpista,Renan não aguentará,fará o serviço
    sujo das reformas das elites e fará companhia a Cunha depois!
    Obs2: Quando pegarem um TUCANO GRAÚDO,passo a rever a
    minha discordância de pagar os supersalários da PF e os togas!
    Obs3:JÁ ALERTEI AQUI Q A PRÓPRIA SOBREVIVÊNCIA DA CLASSE
    POLÍTICA ESTAVA EM RISCO COM ESSE GOLPE!!

  43. O ponto é esse né Nassif? A

    O ponto é esse né Nassif? A coligação PSDB-Globo-STF-PGR-PF é quem está no comando do golpe, sendo a lava a jato sua arma para avançar, destruindo inimigos e conquistando os inocentes úteis da sociedade civil.

    Dentro desse vale tudo é o grupo mais coeso e que tem um objetivo claro e uma estratégia. Trata-se agora de ir descartando aqueles que foram úteis mas que agora são um impecilho para o projeto deles. Que claro não é um projeto de país, é um projeto de classe, e mais que isso, de casta. 

    Dentro dessa estratégia, o Temer será preservado para aprovar os pacotes de maldade. A chantagem para que o faça é a ameaça do Gilmar no TSE. Porém, Temer não tem o controle incondicional do Congresso. Pode oferecer jantares e benesses, mas e quando ficar claro que aprovar a maldade pode ser suicídio político? E o Renan?

    Esse é o nó que a coligação precisa desfazer agora. Um nó chamado PMDB. Quem traiu o PT pode agora trair o outro lado. Trairagem não é problema para esses caras.

    1. Caro Juliano, a coligação que falas não entende de política, …

      Caro Juliano, a coligação que falas não entende de política, pois se entendesse saberiam que a sua hora vai chegar, e em breve. Veja a realção dos manifestantes contra o Caco Barcelos, que não apanhou por pouco e porque muitas pessoas estavam filmando.

      O que eles não entendem é que o que impropriamente chamamos de cochinhas (eu não os rotulo quase sempre, porque detesto generalizações) não é uma massa única composta de mesmas convicções, diria mais, é uma massa sem convicções fortes mas com muita vontade.

      Estes “cochinhas” estão lendo o que está escrito nos blogs de esgoto e acreditam mais nestes do que na Globo, só que enquanto o fantasma da esquerda, que cada dia se afasta mais, deixar de ser a preocupação princiapal a massa procurará novos culpados, e desta vez não será o PT.

  44. Apesar de Nassif dar cores

    Apesar de Nassif dar cores inquietantes ao seu correto artigo,não poderia ser de outra forma,dada ao tamanho da crise,permito-me fazer algumas considerações.Não foi atribuido ao fator “ruas” o peso devido,acreditando eu,é onde tudo poderá ser resolvido.Sobre os conchavos anotados por ele,sempre existiram,sempre existirão,de maior ou menor dimensão,não se pode concluir esse assunto como novidade.As ruas.Ora,a guerra aberta e declarada,entre o Judiciario comandado por Carmen Lucia,uma inconsequente para dizer o minimo,e Gilmar Mendes,um farofeiro,e,do outro lado o Legislativo sob a batuta de Renan Calheiros,pau de galinheiro,é certo,mas a ele não deve negar à condição de um maestro na condução politica,produzirão mortos e não serão poucos.A medida que Renan,via Legislativo, for abrindo a caixa preta do Judiciario,e já começou,ele amealhará apoio na sociedade.O Estado do Rio de Janeiro,literalmentre quebrado,gasta R$ 2 bilhões de reais por ano a titulo de “bolsa escola”,para filhos de membros do Judiciario.Coisas arrepiantes,tenham certeza,virão a tona nesse verdadeiro circo de horrores que se transformou o Judiciario Brasileiro.É nisso que Calheiros aposta todas as suas fichas.Carmen Lucia e Gilmar Mendes,não são pareos para Renan,ainda que ancorados pela Rede Globo.A violenta agressão sofrida pelo jornalista Caco Barcelos,de temperamento até conciliador,fez a Venus Platinada colocar um pé atrás.Na alcova dos seus corredores,já é possivel ouvirem vozes temerosas,que seus reporteres,principalmente os de ruas,viraram trofeus da massa enfurecida.A medida que o governo Temer não produzir algum resfresco para o andar de baixo,não enxergo como a curto prazo,a Globo será ou já está sendo,receptora de toda a insatisfação popular.Ditadura Militar solicitada por meia duzia de doidos a soldo,mesmo batendo na madeira tres vezes,como fez Nassif,fora de cogitação,não há espaço para esse disparate,nem no Paraguai tentaram.Isolaria o Brasil do resto do mundo,mais do que já se encontra,e nósoutros estariamos fadado a morrer por inanição. 

    1. Um adendo ao meu

      Um adendo ao meu comentario,que considero impresindivel.Quando coloco às “ruas” onde tudo poderá ser resolvido,atribuo a elas qualquer condição,inclusive o imponderavel.

  45. E no meio disso tudo

    E no meio disso tudo uma classe média que vai se despolitizando cada vez mais, assasinando seus filhos por pensamentos mediocres, querendo a volta da ditadura para colocar “seus” corruptos ao invés dos corruptos dos outros, aplaudindo cada barbárie feita a jovens negros da periferia, querendo matar mulheres que se beijam em novelas, apoiando um governo com um partido altamente corrupto no poder e que não quer mais a plebe viajando de avião

    Sequer pensam em fazer justiça, mas justiciamento

    E nós, pensadores modernos que apoiamos a união homossexual, que lutamos pelo meio ambiente, que apoiamos a garra da juventude que ocupa escolas e dos grevistas em todo o país que lutam contra o retrocesso

    Numa luta pelo nosso país contra aqueles que só querem seu dinheiro…

    É a exposição lógica e fatal da ferida e do pus do câncer que se chama desigualdade econômica e, por consequência desigualdade política, judicial e mental

    E quando o judiciário defende a desigualdade, só os mais fortes sobrevivem…

     

    http://www.lpsmundo.org/sindical/291-stf-a-servico-da-burguesia-e-contra-os-trabalhadores

    1. Franci, não seria mais fácil dizer que lutamos para que ……

      Franci, não seria mais fácil dizer que lutamos para que a figura humana volte a ser o centro de tudo?

  46. Peço a Nassif que me conceda

    Peço a Nassif que me conceda fazer um aparte.Trata-se de meu outrora amigo Ricardo Kotscho,que desde que abraçou a fogueira Santa de Israel,nunca mais coloquei os olhos nele,nem ele em mim.Sejamos justos,a Cesar o que é de Cesar.Definiu de maneira resplandescente o atual momento do Brasil.Taxou-o de “Fim de Feira”.É exatamente isso,”Fim de Feira”,sem tirar nem por,o retrato do País hoje,”Fim de Feira”.Nunca mais ele produzirá nada nem parecido.

  47. Nosso gargalo é o gerenciamento…
    Nassif, em meus estudos sobre transportes e logística pelo Brasil tive a oportunidade de viajar 150.000 km por todo o país.

    Minhas conclusões, depois de 4 anos levantando dados sobre 5.570 municípios relacionados à economia, condições sociais, clima e transportes, dentro do contexto do Plano Viário Brasileiro de 1972, é de que temos um mercado formado por uma economia nacional de 200 milhões de pessoas com um desempenho surpreendente para um país em desenvolvimento.

    Veja, desde 1950 até hoje, em 2016, saímos da 162° posição na economia mundial para estarmos agora dentre as 10 primeiras. O antigo Brasil acanhado de 50 milhões de pessoas tem hoje 200 milhões.

    As conclusões finais são de que em 66 anos vingamos um projeto muito interessante de país que não foi acompanhado por um desenvolvimento equivalente das nossas elites governantes, as quais, continuam adequadas aquele país acanhado da década de 1950, com os mesmos cacoetes, incompetências, politicagem barata e visões erradas ou distorcidas do que é realmente o Brasil e seus potencias.

  48. Nosso gargalo é o gerenciamento…
    Nassif, em meus estudos sobre transportes e logística pelo Brasil tive a oportunidade de viajar 150.000 km por todo o país.

    Minhas conclusões, depois de 4 anos levantando dados sobre 5.570 municípios relacionados à economia, condições sociais, clima e transportes, dentro do contexto do Plano Viário Brasileiro de 1972, é de que temos um mercado formado por uma economia nacional de 200 milhões de pessoas com um desempenho surpreendente para um país em desenvolvimento.

    Veja, desde 1950 até hoje, em 2016, saímos da 162° posição na economia mundial para estarmos agora dentre as 10 primeiras. O antigo Brasil acanhado de 50 milhões de pessoas tem hoje 200 milhões.

    As conclusões finais são de que em 66 anos vingamos um projeto muito interessante de país que não foi acompanhado por um desenvolvimento equivalente das nossas elites governantes, as quais, continuam adequadas aquele país acanhado da década de 1950, com os mesmos cacoetes, incompetências, politicagem barata e visões erradas ou distorcidas do que é realmente o Brasil e seus potencias.

  49. COERÊNCIA E DIALÉTICA SÃO OS ANTÍDOTOS

    O cenário tenebroso delineado no artigo realista e panorâmico cima mostra as várias evidências da desestabilização institucionalizada à serviço da construção do caos.

    As variáveis e mecanismos descritos na explanação muito bem estruturada deste Xadrez indicam os processos de desvirtuamento das superestruturas política, jurídica e cultural que segue um receituário orquestrado, voltado para a dominação social espoliadora. E a conclusão de que a vítima prioritária da desestabilização do país é a democracia, está firmemente lastreada nos dados de realidade observáveis na trajetória da conjuntura.

    Os diferentes atores da orquestração desestabilizadora visam interesses mesquinhos, que atendem aos desejos inconfessáveis de poder e derivam de medíocres visões deturpadas.

    E, seja de forma deliberada ou inconsciente, todos os atores em cena e todos os deploráveis atos da tragicomédia encenada na marcha da insensatez, luminosamente denunciada no artigo acima, servem aos interesses geopolíticos do imperialismo predatório, estribado na avidez inconsequente do capitalismo selvagem, na vaidade egoísta dos indivíduos encastelados no aparelho de estado, na perfídia dos poderosos que detém a hegemonia política, e na manipulação midiática da disseminação do ódio.

    Porém, todos estes ingredientes mefistofélicos que precipitam o envenenamento e a conflagração desestabilizadora podem ser dissolvidos em breve através de antídotos constituídos pelo exercício perseverante da coerência dialética.

    Algum filósofo poético proferiu um dia o adágio libertário segundo o qual “o sol é o melhor desinfetante”. E as sábias lições extraídas de experiências históricas diversas demonstram que, de fato, a luz da verdade é o remédio contra o obscurantismo e o maquiavelismo dos mecanismos de dominação social.

    Portanto, em face das caquéticas e esdrúxulas evidências da insustentável escalada de absurdos que caracteriza a trajetória política das crises institucionais promovidas e patrocinadas pela hegemonia reacionária e fascistoide, o caminho da salvação a ser trilhado por todos os que não desejam a transformação do país num inferno ditatorial é primar pela coerente utilização dialética da cultura democrática historicamente erigida, com o objetivo de evitar as armadilhas provocativas e a exasperação temerária, a fim de preservar a possibilidade de reversão dos retrocessos através da conscientização dos setores da sociedade que anseiam por um futuro mais justo, inclusivo e sustentável.

    O desafio maior da militância progressista é evitar a construção do caos e agregar ao processo democrático as vanguardas juvenis e os segmentos excluídos da sociedade, para viabilizar o saneamento dos descalabros através da estruturação de um projeto político voltado para os interesses coletivos da nação, e da eleição, em 2018, de estável maioria parlamentar e de competentes lideranças executivas, fiéis aos direitos sociais.

    Para tanto, cabe reiterar as recomendações de urgente atuação conjunta das instituições democráticas representativas da sociedade brasileira, com vistas à adoção sistemática de máxima prudência, a ser materializada na revisão e transformação das táticas utilizadas nas mobilizações políticas, de modo a desativar a disseminação do ódio e priorizar a ampliação do diálogo político, voltado para a demonstração da necessidade de catalisar apoios de diversos segmentos em prol da estabilidade política, social e econômica.

    Neste sentido, vale  lembrar das palavras didáticas do genial trovador brasileiro, Raul Seixas, na frase lapidar iluminadora que leciona: “o problema é a falta de cultura”.

  50. cereja do bolo é a última a ser comida

    Os tucanos têm tradição na elite brasileira, nesta tbm se incluem agentes de altos cargos públicos. Com esse plantel consegue-se maioria para ‘manobras corporativistas’ em quase todos setores importantes do Brasil, inclusive da mídia conservadora, por isso a manada política pró-impeachment acredita que, ao entregar o comando do País àqueles, se desvencilhará do xadrez do presídio por conta do avanço desgovernado da Lava Brasil. Essas porras de políticos atormentados que preteriram Dilma da presidência por ela ser ‘higienista’ se iludem com o (SCT 2017) sistema de controle tucano, se nem esses próprios estão assegurados (Será essa a dúvida do TSE/Mendes?), afinal, a quem delata, é mais importante ser livre a ser filiado.

     

    ………………………………………………………………………………………………………………………….

     

    Dia 03/12 vai ser uma gde evento Nassif.

  51. Eu não sei mais o que pensar,

    Eu não sei mais o que pensar, fico pensando nos malucos que invadiram o congresso pedindo intervenção militar, penso que o porque deles pedirem não faz sentido, são doentes, mas eu não sei mais o “que” vai mudar a situação, mas uma coisa eu tenho certeza, não vai ser o povo, vamos continuar refém dessa mídia que mente e deturpa tudo o que passa.

    Se pararmos pra pensar o projeto de futuro do nosso país está claro: é PSDB no poder, mídia, judiciário e MPF cada vez mais fortes, crimes do PSDB prescritos ou travados por pedidos de “vistas”, diminuição dos nossos ativos, venda de tudo que for possível e ainda acho que a grande “sacada” é que a Globo ou os irmãos Marinhos irão comprar o que puderem da Petrobrás, direta ou indiretamente, tornando-se donos dos meios de comunicação e da indústria petrolífera do país. Vocês já pensaram no estrago que essa trupe pode fazer ao Brasil? Quantos anos pra recuperação?

    Uma outra suposição é o judiciário tomar conta de vez, começar a caçar o PSDB e lançar candidato pras próximas eleições, um Sérgio Moro ou Deltan Dellagnol, Joaquim Barbosa?

    Única forma de mudança é uma severa lei para os meios de comunicação, que ataque diretamente a Globo e a diminuição o privilégio dessa casta do judiciário e MPF. Mas aí eu pergunto, qual poder vai fazer isso? Quem? Que povo? Talvez os militares daqui uns dias não entrem como variável no xadrez do Nassif?

    Quando o povo vai se dar por conta que o judiciário e a mídia destruíram o Brasil em dois anos? Quem vai trazer o país de volta pros eixos? Quem vai fazer renascer nossa indústria naval novamente? Quebrou o Rio de Janeiro, vai quebrar Rio Grande e São José do Norte aqui no RS, quem vai corrigir isso?

    Eu não enxergo ninguém…

  52. Enquanto perdurar a

    Enquanto perdurar a investigação de Lula ser “chefe de uma organização criminosa” 

    o Moro se sente livre para dizer que está “sob sigilo”.

  53. Sem-noção

    A “ministra”(sic) sem noção Carmen Lúcia não é um caso isolado. Os golpistas queriam apenas dar o golpe e se vingar dos que os venciam sistematicamente nas eleições, mas nenhum deles, em nenhum dos poderes da extinta república têm noção de país ou de nação e muito menos como governar nossa infelicitada pátria. São todos sem-noção, amadores da política e das práticas de governo. É a escória em traje de gala incensada por uma mídia hegemônica que só pensa em lucrar mais e mais, num país que para uma globo da vida é apenas um instrumento de uso para atingir os mais sórdidos fins. Enfim, é o império da barbárie.

  54. Quem

    nomeou esses filiados (Carmen Lúcia, Fux, Barroso, Fachin, Rosa Weber) do PSDB para o STF? Essa tigrada não tem biografia e nem estatura moral para estar onde está. É repugnante a subserviência da Carmen Lúcia ao Gilmar. Comportamento digno de uma secretária

  55. NACIONALISMO, A PORTA É ESTREITA

    Comece a entender a economia fiscal pura simples, e porque o mercado não precisa de resultar do imperialismo.

    A democracia americana foi golpeada pelo mercado financeiro em 2008, quando o sub-prime imobiliário reduziu o comprimento da renda per capita oferecida como créditos nas áreas políticas, e mudou a safra de transcendência econômica das pobres mentes reprodutoras do começo do dinheiro fictício ao mundo.

    O fato do evento especulativo, dos bancos desenvolverem domínios eletrônicos sobre as pessoas, refletiu no primeiro passo para o abandono do dinheiro físico entre a conversibilidade social – o que antes era exclusivo como base crescente da produção monetária, a mais-valia impressa -; ultrapassada, segue-se a mudança empresarial para a transformação transnacional noutros países.

    A América, fora do retorno paralelo dos meios de produção, perdia o valor às custas do trabalho escravo  e isenções cambiais, porque as novas tecnologias do mercado não foram dadas ao governo dos EUA

    Fato contínuo, os bancos que capturam a transformação das nações (FED) não renovaram o processo intermediário de multiplicação do sonho americano em troca da estrutura de impostos fiscais na matriz do capitalismo imperialista.

    No fundo fiscal extensivo, a riqueza no futuro dos bancos, usando os contatos de todas as nações no vazio, se torna o próprio projeto para o motor do FED.

    Assim, a transformação de novas gerações de americanos em cidadãos do mundo real, teoricamente, para alcançar o movimento da globalização (os fenômenos), são irrelevantes a juros zero – fe-no-menos somos eu e você!

    Isto significa que Trump pode estar certo em seu protecionismo social; e a lista de comprimentos trabalhistas tenha tudo a ver com o espaço a frente para o futuro desenvolvimento econômico de um povo.

    Meu chamado é reunir uma comissão de grandes mentes, para compor a unidade Deus-homem no mesmo sistema de conversão espiritual e, no poder que emana do Céu, em cada nação, se capture o seu espaço exterior com o mundo hostil.

     

    [email protected]

  56. Pobreza de espírito

    Essa situação não se sustenta. A loucura e a ignorância tem que ter um fim. Tenho pena dessas pessoas que necessitam exprimir poder e são tão pobres, pequenas e cheias de ódio. Pessoas que têm tanta necessidade de expressar  sua pequenez e pobreza de espírito. Na verdade, estão se auto-destruindo. 

     

  57. Ou seja, estamos sentados em

    Ou seja, estamos sentados em cima de uma bomba relógio social. Com o povão sabendo que qulquer juizeco ganha R$ 70.000,00, que a Lava Jato é do PSDB, que o STF tem um dono, que a Globo mandou humilhar Garotinho para dar um recado a Crivella, que os Marinho, o MPF, os Juízes estão acima daa lei etc etc.

    Os reacionários já chamaram os militares. Já desistiram de Temer.

    Mas o exército contra o Judiciário seria uma luta estranha e com decapitações históricas. Imaginem Gilmar Mendes numa maca, sem roupas, sendo levado pela Força Nacional numa ambulância para a Papuda, ou quem sabe para um Paredão.

    Não vejo outra saída senão uma Revolução.

  58. O Brasil não deu certo?

    Não há mais como reconstruir o pacto que foi selado pela Constituição de 1988. Vivemos hoje em um País que não mais poderá conviver com as relações entre os poderes que prevaleceram nos últimos 31 anos. Ou seremos capazes de reunir as forças consequentes para fazer avançar a democracia, ou a nossa democracia será assassinada. Não é mais possível preservar a democracia com a atual configuração da mídia, da legislação eleitoral vigente, da inconteste soberania da especulação finanaceira, do grave enfraquecimento da laicidade do Estado e da partidarização desavergonhada do poder judiciário. Parece que ninguém ainda se deu conta de que, depois das passeatas de 2013, não há mais como aprimorar a democracia brasileira por meio dos mesmos instrumentos, insitutições e agentes, advindos da dita “Nova República”. Fica um alerta, caso as forças progressistas demorem mais tempo para se organizar e alterar profundamente sua atuação no sentido de aprofundar a democracia, os patetas patifes que invadiram o Congresso, ofederam seu presidente e desafiraram a autoridade da polícia legislativa poderão ser os parteiros do futuro políitico sombrio do País. É chegada a hora da AÇÃO. Menos vaidades, menos estrelismos, menos sectarismos, menos ressentimentos e menos divisões entre o campo daqueles que ainda podem fazer alguma coisa para não apenas reverter o quadro atual, mas para fazê-lo avançar em direção de uma democracia real, que é a única forma de reversão desse teatro de horrores em que se transformou a vida instituicional do País.

  59. CIDADANIA
    UM PROJETO PARA CIDADANIA

    I – INTRODUÇÃO

    O Brasil vive, neste ano de 2016, um dos piores momentos de sua história. Temos um inimigo da nacionalidade no governo, como já ocorreu no Brasil Colônia e nos primeiros momentos do golpe de 1964. Mas há uma diferença. Em ambos os casos citados, o inimigo da nação brasileira era perfeitamente visível e identificado.
    Mas no Império, como hoje, o colonizador se oculta nos próprios poderes constituídos. O Brasil Império foi uma colônia inglesa. Entramos numa guerra, onde além da vida de brasileiros perdemos bens e dinheiro, que nada tinha a ver com os interesses nacionais, mas com os interesses geopolíticos do Império Britânico: a guerra do Paraguai. E pior, nos ensinam nos livros de história a enaltecer as pessoas que melhor serviram aos interesses ingleses. Agora temos, e é bom frisar, em todos os três poderes, um projeto de alienação da soberania e dos interesses do povo brasileiro. E querem nos impingir que se luta contra a corrupção e pela nossa economia saudável.
    Por que, então, não vemos o país em armas, nas ruas, a exigir governantes comprometidos com o Brasil?
    Não é resposta fácil, mas arriscarei um diagnóstico e colocarei uma ideia em discussão. Acompanho e de algum modo participo de grupos de pessoas que, honesta e denodadamente, buscam um Projeto para o País. Colaboro, mas fico também com a ideia de que, por melhor e mais amadurecido que ele seja, logo será destruído pela força dos interesses estrangeiros e pela hipocrisia e egoísmo, até pela ignorância, de boa parte da chamada elite brasileira. Penso que não se desenvolveu em toda nossa história, embora tenhamos obtido em poucos momentos governantes nacionalistas, um projeto de cidadania. E, só a partir dele, construir as instituições brasileiras; instituições que corresponderão a nosso estágio civilizatório e ao “modo brasileiro” de se governar, seja ele qual for e não necessariamente copiado de ideologias e modelos estrangeiros. Adiante tentarei explicitar meu entendimento sobre esta palavra: cidadania.
    O mundo ocidental será meu limite territorial. Sempre que universalizar um conceito ou um exemplo, estarei me referindo apenas à Europa e aos continentes colonizados por europeus, da forma mais intensa e desconstrutora das culturas nativas, quando não exterminadas num processo genocida: Américas e África. Por desconhecimento, terei que excluir a Ásia, onde as culturas confucionista e budista conformam uma ideologia que não sei interpretar, além de não conhecer, senão superficialmente, sua história.
    Há uma frase que me marcou: os direitos sociais não cruzam fronteiras. O mesmo poderia dizer em relação à cidadania. Desculpem-me os marxistas, mas as algemas aferroam diferentemente, conforme as culturas, os proletários ao redor do mundo. De comum terão sempre a ausência da cidadania, mas esta se formará também diferentemente, não pode ser globalizada, conforme as dimensões cuja exposição é um dos objetos deste trabalho.
    Mesmo voltado para meu País, é indispensável ter uma visão do mundo que nos cerca. Nestas últimas décadas, especialmente a partir da queda do Muro de Berlim, o capitalismo financeiro vem dominando não só a economia mas a política e mesmo o pensamento acadêmico. Tanto que, como num passe de mágica, a crítica ao capitalismo foi considerada ultrapassada e redutora da teorização intelectual. Só a recente realidade do declínio da produção, do desemprego, da recessão interminável e das manifestações políticas e sociais, como a onda migratória que corre continentes, trouxe de volta a reflexão crítica. Na sociedade cuja riqueza é seguidamente concentrada e em ritmo crescente e os primeiros excluídos são as denominadas minorias, as questões de raça, de gênero e de cultura voltaram a se instalar na análise da sociedade como um todo, ou seja, nas dimensões econômicas, psicossociais e políticas. E disto a questão da cidadania também trata.
    Concluindo esta Introdução, embora tenha o Brasil, suas culturas, seus pensadores, seu povo como objetivo, não me furtarei a usar o que já se produziu no exterior a este respeito, com a restrição que o conservador espanhol Ortega y Gasset recomendava em seu livro Missão da Universidade: busque-se no estrangeiro exemplos, nunca modelos.

    II – ENTENDIMENTO DE CIDADANIA

    A ideia de cidadania começa na Grécia antiga, como muitos conceitos em nosso mundo ocidental. O cidadão é um membro da “polis”, mas não o são todos os membros. Ele, simultaneamente, governa e é governado. Aristóteles apresenta os requisitos: é um indivíduo do sexo masculino, de ascendência conhecida, guerreiro, patriarca, usuário do trabalho de outros (mulheres e escravos) e de tudo que faz parte da sua casa.
    É, realmente, muito interessante verificar que até hoje, transcorridos mais de dois mil anos, este conceito ainda guarda abrigo na manifestação quase instintiva das pessoas. Na verdade, a cidadania do homem armado, que manda e obedece, foi, ao longo da história, ganhando, paulatinamente, cada vez maior extensão, sendo hoje de todas as pessoas que residem numa “polis”, também ampliada para a noção de estado.
    Por isso, na Introdução, disse que o conceito de cidadania não se aplica hoje, com as restrições econômicas, psicossociais e políticas, a toda espécie humana, o que não significa que não poderá ocorrer amanhã. A cidadania tem fronteiras, como no verso sobre o passaporte de Maiakovsky, em 1929: “Eu sou cidadão da União Soviética”.
    Cinco séculos após Aristóteles, os jurisconsultos romanos Gaio e Ulpiano dão ao cidadão uma entidade jurídica, não era mais uma pessoa que agia sobre outras, mas a pessoa que agia sobre as coisas, introduzindo na cidadania o conceito de propriedade. Cidadão é possuidor de coisas, ele não o é em abstrato. Ele é livre para pedir e obter o apoio da lei de uma comunidade. Quando atua ele é um cidadão. Logo, esta condição se estende por todo Império Romano. Mas observemos aqui a limitação espacial. Um celta, um bretão só seria cidadão se estivesse, livre, habitando com seus bens dentro dos limites do poder romano. Paulo, apóstolo de Cristo, era natural da Cilícia, hoje Turquia, filho de pais judeus, mas ao ser preso exigiu julgamento por seus pares, por ser cidadão romano, e foi conduzido a Roma.
    Observemos que hoje, não aceitando submeter o cidadão norteamericano a cortes internacionais, os Estados Unidos da América se auto refere como a Roma imperial.
    O advento do direito deslocou o cidadão de um universo político – da “polis” grega – para o do “civis”, do “burgo”, ou das leis. Do mundo de interações puramente pessoais passa-se a viver o mundo dos atos, das coisas, o cidadão é agora um súdito da lei.
    Entra então uma nova variável, o cidadão será o elaborador dos seus constrangimentos e defensor de seus bens e dos seus direitos: o elaborador das leis. O materialismo não é uma criação marxista, mas do direito romano.
    Mas a distinção do real, de “res” (coisa), sobre o pessoal, que torna agora o cidadão um agente, introduz igualmente a possibilidade das ações particulares e das ações sociais ou públicas. A cidadania continua como uma busca de exercício de direitos. O acatamento à soberania (das leis ou do Estado ou do soberano) vai passar também a ter mais de um sentido. E a cidadania vai se afastando da individualidade e criando uma supracidadania que irá defendê-la, o Estado.
    E o que se dirá, quando pelo século XV e XVI, o comércio passar a ser um elemento de substantiva importância entre Estados, entre leis que definem cidadanias. A quem se dará a posse das armas? O homem cidadão medieval ainda é um homem armado, como na “polis” e mesmo na “urbes”, ateniense ou romano, mas estamos agora na dimensão das várias cidadanias. E, adicionalmente, mas de extraordinária importância, enriquecida com os ensinamentos de uma religião de igualdade, de amor ao próximo, de reivindicações que fogem das relações apenas com as coisas, espalhada por todo mundo europeu das ações.
    E na continuidade desta cidadania surge então outra distinção: os puros e os impuros, os fiéis e os infiéis num mesmo burgo, dentro dos mesmos limites espaciais. Este debate continuará, travestido de novas ideologias – raciais, sociais, religiosas – com denominações de judeus, comunistas, terroristas islâmicos, bolivarianos, até nossos dias.
    Mas podemos concluir, para o entendimento destas reflexões, que o cidadão é todo aquele que tenha nascido ou resida, com intenção permanente, num espaço denominado Estado e seja, por este Estado, assim considerado. O cidadão, como no poema de Maiakovsky, será israelita ou sueco ou boliviano ou britânico e, o que é nosso único interesse, brasileiro, conforme a instituição supracidadã, o Estado, por lei dos seus cidadãos, assim o considere.
    Vamos discorrer a partir de agora a respeito da formação da cidadania. A cidadania é única, indivisível, mas didaticamente distinguimos três expressões ou dimensões em sua formação: a econômica, a psicossocial e a política.

    III – EXPRESSÃO ECONÔMICA NA CIDADANIA

    Amartya Sen, Prêmio Nobel de Economia, relata evento de sua infância, quando residia na capital de Bengladesh. Um diarista muçulmano foi assassinado por ter procurado trabalho na comunidade de indus, que sua família miserável chamava zona hostil e sua esposa pedira que evitasse. Mas sua pobreza extrema o obrigava a buscar recursos com o risco da própria vida.
    Confunde-se, frequentemente e talvez até intencionalmente, a renda per capita com a qualidade e a autonomia de vida. É a consequência do modelo consumista e perdulário, hoje também chamado não sustentável, que foi desenvolvido e exportado pelos Estados Unidos da América (EUA). Há um muito expressivo cartaz, próximo ao aeroporto de Havana, onde se lê, mais ou menos, esta frase: esta noite milhões de crianças dormirão com fome, nenhuma é cubana.
    Busca-se, na expressão econômica da cidadania, garantir que todos habitantes do burgo contemporâneo, do Estado Brasileiro, não sofrerão humilhação, maus tratos, ou emprego em condições semelhantes a de escravo, por insuficiência econômica. A todos será garantido o mínimo necessário para sua sobrevivência e dos que vivem sob sua dependência, pela idade ou por qualquer tipo de incapacidade.
    Recordemos um princípio básico da cidadania, que vem desde a antiguidade clássica, o da participação. Mas esta participação nunca poderá ser desigual numa sociedade que se quer democrática; é imperiosa a paridade da participação. Um primeiro passo desta paridade é a liberdade econômica, a possibilidade de existir sem constrangimento de seus “pares cidadãos”. Paridade, e disto trataremos também nas outras expressões, é ser um par, ser um igual em vida, em gênero, em raça, em direitos políticos e de expressão. Paridade aqui tem o conteúdo econômico.
    Existe em todo mundo experiências e discussões em torno da renda mínima. Nem é uma ideia contemporânea. Thomas Morus, humanista e homem de Estado, símbolo de dignidade do período renascentista; Nicolas de Condorcet, marquês, matemático, filósofo, ideólogo da Revolução Francesa; John Stuart Mill, Bertrand Russell e tantos outros pensadores, que se interessaram sobre a questão do homem, sugeriram algum tipo econômico de garantia de vida, proporcionado pelo Estado a seus cidadãos. Mais recentemente, neste século, partidos políticos, movimentos sociais, os próprios governantes, em certos momentos, apresentaram projetos e propostas neste sentido, como na Alemanha (renda básica), na Espanha (renda mínima incondicional), na Finlândia (rendimento básico para segurança social), em Portugal (imposto negativo universal) e até nos EUA, com Milton Friedman, monetarista e privatista, que defende (Capitalismo e Liberdade) um tipo de renda de sobrevivência aos cidadãos, sempre dentro de seus países. Há, inclusive, um movimento privado, na Bélgica, de renda mínima por questões de segurança, para uma pequena comunidade flamenga, que o desastre neoliberal certamente demolirá, se, quando escrevo estas reflexões, já não o fez.
    No Brasil, a Plataforma de Bolsa Família tem, entre suas quatro situações de ingresso, dispor o beneficiário de renda familiar, por pessoa, no valor até R$ 77,00 ou, havendo menores, até R$ 154,00. Esta plataforma se comunica com o sistema educacional e com o programa habitacional para população de baixa renda. Ao lado desta Plataforma, há um programa de emprego e outro sistema que completa a garantia de paridade participativa, da liberdade cidadã: o Sistema Único de Saúde (SUS).
    Estes projetos brasileiros são um excelente exemplo de construção da cidadania sob a expressão econômica, onde estão asseguradas a condição mínima de sobrevivência e da manutenção da saúde.
    Como é óbvio, apenas o Estado pode e deve ser responsável pelo programa, sendo a sociedade civil, através de suas organizações, um fiscal de sua execução.
    Sem dúvida que perspectivas neoliberais, que nunca se interessam pelos cidadãos de carne e osso, mas por uma ficção de consumista e investidor, reagem a esta obrigação da sociedade; nem tão moderna, como já vimos, mas indispensável ao humanismo do século XXI. A filósofa norteamericana Nancy Fraser (A justiça social na globalização: redistribuição, reconhecimento e participação, 2002) coloca a distribuição de recursos materiais como condição objetiva para a paridade de participação, ou seja, para a construção do ser cidadão. Reconhece Fraser a disparidade do meio como um empecilho à paridade, mas é o desafio que os Estados, em sua necessária ação pela cidadania, devem investigar e encontrar soluções.
    Entendo que colocar qualquer empecilho a estes projetos representa uma declaração de guerra aos habitantes do País, uma atuação verdadeiramente hostil à própria dignidade humana e a construção de uma pátria soberana.

    IV – EXPRESSÃO PSICOSSOCIAL NA CIDADANIA

    A dimensão psicossocial da cidadania, também denominada condição intersubjetiva, é das mais complexas expressões da cidadania, pois envolve padrões de valores culturais e percepções subjetivas distintas. É a que tem maior riqueza de tratamentos e mais volumosa bibliografia. Faremos alguma redução para estas reflexões.
    Inicialmente uma ressalva, como coloca Nancy Fraser para o que denomina paridade participativa ou formação cidadã; nem a condição objetiva, a expressão econômica, nem a intersubjetiva, a expressão psicossocial, são, sozinhas ou isoladamente, suficientes. Também não o será a expressão política. O Projeto Cidadão é uma articulação das três dimensões, simultaneamente.
    Muito do que se tem nesta expressão aparece sobre o conceito de reconhecimento. O reconhecimento pode ser considerado uma solução para a injustiça social, como no exemplo do apartheid da África do Sul, a cidadania universal “não racial”, ou do Estado Plurinacional da Bolívia. Mas esta ideia também traz o entendimento de distinção. E temos então um complicador para crucial questão das diferenças. Se de um lado é necessário que categorizemos as culturas, os gêneros, as raças para que, igualmente, paritariamente, atuem como cidadãos, não o podemos fazer sem que as identifiquemos e, assim, aplicaremos uma distinção. Nancy Fraser fala de uma esquizofrenia filosófica, ainda mais que estará implícito, no reconhecimento, questões de justiça e de ética. Situações ideais encontram nesta sutilíssima formação cidadã empecilhos, fruto das próprias auto referências e internalizações culturais.
    Geralmente, e o Brasil já teve esta experiência, criam-se esferas administrativas específicas para tratamento de questões de raça e de gênero. É sempre um avanço, mas insuficiente para as condições operacionais de um Estado. Há na literatura dois marcos significativos: Pierre Bourdieu, francês, e Jessé Souza, brasileiro. Transcrevo de Jessé Souza, sobre capital cultural (Pierre Bourdieu: pensador da periferia?, 2007): “ são esses capitais passados de pai para filho que são tornados invisíveis na ideologia do “mérito individual”, como se o mesmo fosse uma “conquista individual” e não uma construção social por meio da classe social transmitida afetivamente pelo convívio familiar”.
    E, entramos assim, numa outra complexa questão da pedagogia para cidadania. Não se trata tão somente de uma formação intelectual, da transmissão de um conhecimento e da busca ou pesquisa de soluções científicas e tecnológicas, menos ainda de um adestramento operacional. Cuida-se da integral formação dos brasileiros para o exercício consciente e moral da cidadania.
    É relevante verificar que forças antinacionais, com pretextos ridículos de ideologização, como se não o fosse qualquer pensamento religioso, querem excluir a noção crítica, indispensável na formação da cidadania. Caso contrário estaríamos formando uma legião de robôs, não de cidadãos.
    O tratamento cultural é, igualmente, amplo e fundamento de uma atitude valorativa da nacionalidade. Acusa-se o complexo de viralata dos brasileiros, mas num processo didático, onde se valoriza o bem estrangeiro e desvaloriza o nacional, este é uma consequência inevitável. Veja-se que não se está criando com esta ênfase cultural qualquer xenofobia. Recordemos que a França, em diversas e recentes decisões, legislou em favor da língua e da cultura francesa, orgulho de seus nacionais.
    Cuidemos, agora, de questões mais personalizadas da expressão psicossocial. Ao optar por programas ou projetos que, claramente, são opostos à construção da cidadania, à liberdade do século XXI, escolhendo o chamado “voto conservador”, esta pessoa, na verdade, está fugindo da liberdade, do individualismo responsável. E nesta fuga, evitando autoflagelar-se, apresentará as desculpas da “sociedade permissiva”, da “escola partidária”, do ridículo “que sempre foi assim”, quando não de uma pretensa e inexistente isenção.
    A cidadania não é unicamente um bônus, ela acarreta o ônus participativo. Não se pode exigir, muito menos considerar que, mesmo num exitoso projeto de cidadania, todos sejam entusiastas participantes. Haverá sempre os que, pela própria distinção (Pierre Bourdieu) da formação mais íntima, por acatamento a ideologias, por mecanismos da psicologia social pouco inteligíveis, ou quaisquer motivos se insurgirão em enfrentar as opções, as escolhas da cidadania. Isto deve e certamente será tratado dentro da normalidade estatística e a expressão política mostrará a significância da dissidência. Na medida que ela for expressiva, as próprias normas sociais estarão sendo revistas, conforme esta representatividade. Cidadania não é um fim, é um processo, e creio que, em seu entendimento, isto deve ter ficado claro.
    Ao fim, duas questões desafios. Encontrar uma orientação coerente e inclusiva que integre redistribuição (economia) e reconhecimento (psicossocial). E desenvolver uma estrutura operacional permeável e transparente, que se refaça na evolução do Projeto e não se cristalize na arrogância decisória.

    V – EXPRESSÃO POLÍTICA NA CIDADANIA

    A primeira e fundamental questão é a expressão do cidadão. Isto significa que o modelo de comunicação nunca poderá estar em mãos privadas oligopolistas ou, pior ainda, monopolistas. Ainda mais, o sistema de comunicação de massa não deve ser de empresas privadas, mas de fundações sem fins lucrativos, empresas públicas ou de controle comunitário, mas sempre nos limites da comunidade que o gerencia. Em outras e resumidas palavras, um sistema Globo de Comunicação é totalmente oposto à formação da cidadania.
    Vejamos o que significa, nos EUA, o domínio de um sistema privado, comercial de comunicação de massa. Nos anos 1940 e seguintes, os EUA lutaram contra o Japão, a Coreia e o Vietnam. Nos filmes, histórias em quadrinhos e até romances que eram lá difundidos e até exportados, vendia-se a imagem dos orientais traidores, vis, sempre atacando covardemente os demais. Hoje, identicamente, aparecem os árabes, de turbantes, como os personagens do mal, os terroristas.
    Creio que uma das variáveis que conduziu Donald Trump à vitória foi o mito, muito difundido e mantido pela comunicação de massa, do herói, do mocinho que luta, de peito aberto, sem concessões, contra os bandidos e, sempre, vence. Toda filmografia do western está calcada neste herói, que é o exemplo da infância e o desejo do adulto. Aqui no Brasil, parte expressiva de toda população acredita que apenas um messias poderá salvar o Brasil, o que vem da Colônia e é reproduzida pela mídia, gerando Jânio Quadros, Fernando Collor e, mesmo, Lula.
    O modelo de comunicação de massa para expressão política na cidadania deverá ser estudado e não é de simples definição: deve atender às condições regionais, comunitárias, a segurança nacional, a representatividade cultural e de minorias, e muitas outras questões, mas, em hipótese alguma, deverá ser privado e empresarial. Enquanto uma cooperativa de jornalistas e colaboradores, o jornal francês Le Monde foi um exemplo e referência para divulgação e análise das notícias. O neoliberalismo o destruiu.
    Coloquei a comunicação de massa também no universo da defesa nacional e, ainda que não esteja sob sua única tutela, esta atividade do Estado deve participar do modelo e da supervisão da sua execução.
    Outra questão da política na formação cidadã diz respeito à participação mais intensa nas decisões cotidianas. Dou um exemplo, já existente, e que deveria ser muito mais ampliado: os tribunais de júri. Não apenas para os crimes dolosos contra a vida nem apenas na área penal, mas em todas as áreas de julgamento judiciário. Vem-me a mente questões de separação de cônjuges, envolvendo filhos menores, não poucas vezes sujeitos a preconceitos religiosos ou de gênero ou de qualquer outra origem por juízes em todas as instâncias. Sem dúvida que um tribunal composto por pessoas da comunidade estará muito mais sensibilizado para entender, por exemplo, uma ação psicopata ou de interêsse econômico de uma parte. Ressalvemos que nesta situação, por envolver intimidades, assim como em outras causas que exponham questões de foro íntimo ou deficiências pessoais, o sigilo deve ser sempre recomendável. E esta participação vai auxiliar na própria formação cidadã.
    A participação em processos políticos eleitorais não se qualifica como paridade participativa nas condições atuais. Mas não bastam controles financeiros, listas partidárias, o processo de tomada de decisão é, quase totalmente, marginalizador. A divisão territorial e a autonomia política parecem-me interligadas para efetividade participativa. Novos conceitos federativos, novas formas de distribuição de núcleos decisórios, novas atribuições de responsabilidade são necessárias para que os cidadãos não só participem, mas sintam e identifiquem as consequências de suas ações. A informática abre espaço para consultas mais frequentes e mais amplas à população, democratizando as decisões do Estado. É necessário que se a aproveite.

    V – CONCLUSÃO

    Vivemos cercados de mitos. Eles já nos chegam desde o nascimento, sob a forma de sensações, e nos acompanham na vida adulta sob a forma de preconceitos. Na formação da cidadania nós não os eliminamos, mas ganhamos consciência deles. E, assim, somos capazes de administrá-los. Quanto mais profunda e internalizadamente tenhamos o valor da cidadania, mais capazes seremos de agir livremente.
    A cidadania não é apenas um valor político e social, é também um fator libertador, um elemento para nossa própria independência. A obra do filósofo canadense Charles Taylor trata de diversos aspectos desta consciência libertária e das consequências para a vida psíquica e intelectual das pessoas.
    É inegável que vários instrumentos para a cidadania foram implantados no Brasil, principalmente nos governos pós 2003. Alguns foram ampliações e modernizações de recursos já existente, como o Bolsa Família, outros foram reforçados, como a rede pública de comunicação, com a TV Brasil, houve descentralizações importantes para a ampliação de redes de atendimento, o ensino foi priorizado, mas faltou uma gestão geral, coordenadora de toda ação pela cidadania que a explicasse e divulgasse sua importância. Procuram as forças anti cidadãs confundir cidadania com ideologia. Como também procuram ver as disfunções do estatismo como restritivas para a ação do Estado. No entanto não há, fora do Estado, quem possa promover todas as ações pela cidadania.
    Coloca-se, hoje, a questão da corrupção, ora sob ótica moral ora ética, como questão central do País. Nada mais falso e pernicioso. Sempre foram as elites, apropriando-se do trabalho escravo, da miséria e da ignorância do povo, as mais corruptas forças no Brasil. E tem sido elas as aliadas nacionais dos golpes contra o Brasil.
    Também foram estes últimos governos que deram ênfase para medidas de transparência das ações públicas, principalmente do Poder Judiciário, e que causaram forte reação desta elite.
    Mas o discurso e a ausência de comunicação de massa, verdadeiramente cidadã e de interesse nacional, levou ao retrocesso do golpe de maio de 2016. Foi, como ocorreu em diversas outras épocas de nossa história, o interesse estrangeiro prevalecente sobre o nacional, a hipocrisia das elites e a desinformação pelos veículos de comunicação de massa, que aplicaram mais um golpe no permanente projeto de soberania nacional. E é este esforço pela construção cidadã que, penso eu, cada vez que for mais aprofundadamente implantado, que ganhar os corações, mentes e direitos de nossa gente, dificultará a aplicação dos próximos golpes.
    Vivemos também no mundo e no Brasil uma crise das instituições, que entendo ser consequência do domínio neoliberal. Mas a reforma ou reconstrução institucional deve estar associada à participação cidadã. Não sendo assim ela continuará frágil e suscetível aos golpes, como os presenciados no Brasil.
    A cidadania é um processo e tem o dinamismo que o estágio civilizatório permite. Temos que entender este fato para não nos apegarmos a modelos que, tendo sido exitosos num momento ou estágio civilizatório, não mais atendam ou encontrem as necessárias respostas para a nova situação. Recordemos a lição de Karl Polanyi (A Grande Transformação, 1944), ao discorrer sobre as crises do capitalismo que não são somente um abalo na economia, mas atingem as pessoas, no desfazimento da solidariedade, as comunidades, que se desintegram, e a própria natureza, que se degrada. Temos vivido o aguçamento dessa crise com o financismo, o “mercado desenraizado”, que traz em seu bojo a falta de ética e de moral, e um duplo movimento, além da economia não regulada, a proteção social reprimida e a ameaça política. Mais do que nunca, a consciência cidadã surge como possibilidade de impedir que este cenário conduza à guerra ou ao fascismo.
    Finalizando com o mestre Darcy Ribeiro: cada etapa evolutiva é “uma constelação particular de certos conteúdos do seu modo de adaptação à natureza, de certos atributos de sua organização social e de certas qualidades de sua visão do mundo”.
    Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado (novembro/2016)

    1. sobre cidadania

      Interessante e meticuloso, mas enquanto não se tornar pública a informação privilegiada de como se erige uma pirâmide social, 

      a noção de cidadania será apenas mais uma palavra, assim como são apenas palavras igualdade, liberdade e fraternidade.

  60. Bem que poderia haver um

    Bem que poderia haver um xadrez para crimes sem criminosos (trensalão paulista) e criminoso sem crime (julgamento de Lula). Acredito mesmo que haverá prisão preventiva para os trens paulistas, já que homem tucano é imexível para tucano juiz. Quanto ao Lula, um pedalinho é muito grave,prova contudente, onde já se viu operário ter pedalinho?  E nós, brasileiros, teremos, a partir de então somente Um domingo no parque com João e José brigando.  

  61. O XADREZ DA GUERRA MUNDIAL ENTRE OS PODERES

    Apenas para abrir um pouco o leque das discussoes. Estou oferecendo nova pagina em meu blog. O endereco eh:

     

    https://val51mabar.wordpress.com/2016/11/26/trumpando-o-eleitor/

     

    Em Trumpando o Eleitor analiso os resultados das eleicoes presidencias nos Estados Unidos em 2016. Mesmo sem aprofundar, revelo vinculos consequentes com a situacao brasileira.

    Os “bozos da corte brasileira” nao vem risco algum em ofertarem o pais para fazer parte do Imperio Mundial. Mas o risco eh o mesmo de acontecer o que aconteceu entre Inglaterra e Portugal. Portugal desistiu do seu proprio imperio para tornar-se vassalo do Imperio Ingles. E hoje so existe porque esta na periferia do Imperio Europeu.

    Como digo em meu texto, copiando Chico e Rui, o Brasil do PMDB e PSDB esta buscando confirmar que: “Ai essa terra ainda vai cumprir seu ideal/Ainda vai tornar-se um imenso Portugal”.

  62. Triste sina deste meu Brasil
    Triste sina deste meu Brasil brasileiro e seus filhos amados, mas nem tão brasileiros assim. Nesse esgoto a ceu aberto, da nossa ilusória res-publica, os ratos não roem a roupa “nova” do rei (até porque não há rei, mas apenas um bobo infeliz). Eles roem as carniças administrativas, politicas e jurídicas dos gestores nos respectivos poderes. Nesse antro, parece não haver mais espaços para alteridade, bondade, caráter, decência, ética, firmeza, generosidade, humildade, inteligência, JUSTIÇA, liberdade, mea culpa, nobreza, (h)onra, princípios, qualidade, responsabilidade, sabedoria, ternura, união, VERGONHA, xicalamidades e zanga. Mas o que se tem deixado ver é exatamente o oposto a tudo isso. Ainda assim, a maioria da população segue firme, persistindo, lutando, superando dificuldades e agindo honestamente. E assim deve ser, pois quem não gosta do mau cheiro da amônia, comum nos esgotos, deve se manter longe dos ratos e em hipótese alguma deverá seguir seus rastros.

  63. Triste sina deste meu Brasil
    Triste sina deste meu Brasil brasileiro e seus filhos amados, mas nem tão brasileiros assim. Nesse esgoto a ceu aberto, da nossa ilusória res-publica, os ratos não roem a roupa “nova” do rei (até porque não há rei, mas apenas um bobo infeliz). Eles roem as carniças administrativas, politicas e jurídicas dos gestores nos respectivos poderes. Nesse antro, parece não haver mais espaços para alteridade, bondade, caráter, decência, ética, firmeza, generosidade, humildade, inteligência, JUSTIÇA, liberdade, mea culpa, nobreza, (h)onra, princípios, qualidade, responsabilidade, sabedoria, ternura, união, VERGONHA, xicalamidades e zanga. Mas o que se tem deixado ver é exatamente o oposto a tudo isso. Ainda assim, a maioria da população segue firme, persistindo, lutando, superando dificuldades e agindo honestamente. E assim deve ser, pois quem não gosta do mau cheiro da amônia, comum nos esgotos, deve se manter longe dos ratos e em hipótese alguma deverá seguir seus rastros.

  64. Não há rei
    Triste sina deste meu Brasil brasileiro e seus filhos amados, mas nem tão brasileiros assim. Nesse esgoto a ceu aberto, da nossa ilusória res-publica, os ratos não roem a roupa “nova” do rei (até porque não há rei, mas apenas um bobo infeliz). Eles roem as carniças administrativas, politicas e jurídicas dos gestores nos respectivos poderes. Nesse antro, parece não haver mais espaços para alteridade, bondade, caráter, decência, ética, firmeza, generosidade, humildade, inteligência, JUSTIÇA, liberdade, mea culpa, nobreza, (h)onra, princípios, qualidade, responsabilidade, sabedoria, ternura, união, VERGONHA, xicalamidades e zanga. Mas o que se tem deixado ver é exatamente o oposto a tudo isso. Ainda assim, a maioria da população segue lutando, persistindo e agindo honestamente, afinal, porque ela não gosta de ratos é que evita se aproximar dos esgotos.

     

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