Os ataques a familiares como estratégia jurídica

Quando decidi enfrentar a revista Veja, na série “O caso de Veja”, Roberto Civita contratou alguns blogueiros para me demover pela violência: pesados ataques pessoais, através do próprio portal da revista,  inéditos na história da imprensa brasileira.

Era tal a  virulência e era tal o temor infundido pela revista, que ninguém ousou se solidarizar. Os que acompanhavam o Blog foram testemunhas da violência dos ataques. Rato, achacador, mão peluda, mascate.

Na ocasião, minhas caçulas tinham 9 e 10 anos. Todo fim de tarde quando voltavam das aulas era uma agonia, para saber se respingos daquele esgoto chegavam até elas.

Em determinado momento, as baixarias derrubaram minha ex-esposa. Protestei pelo blog. Os protestos serviram apenas para ampliar os ataques a ela, porque julgavam estar ali a brecha emocional para me derrubar.

Chegaram ao ponto de me acusar de frequentar saunas gays, manobra de ataque preventivo de determinado blogueiro, temeroso de que expusesse casos de sua vida privada em represália aos ataques que me dirigia.

São desafios psicológicos extremos. Naquele ambiente enlouquecido, você tem que superar a raiva pessoal e pensar em não atingir inocentes. Pensava, então, de maneira protetora nas minhas filhas e nas duas filhas dele, também expostas a represálias pela atuação do pai. E ganhava forças para não retaliar.

Ficou claro no episódio que, quando a disputa não se submete a regras mínimas, a maneira mais fácil  de quebrar o ânimo do adversário é atacar sua família. Explora-se o remorso do contendor, ao perceber que a conta não recai apenas sobre ele, mas sobre as pessoas queridas.

As estratégias jurídicas

Nas guerras jurídicas da Lava Jato e de outras operações, os ataques a familiares de suspeitos, por parte do Ministério Público e dos juízes, visam dois objetivos.

O primeiro é a suspeita lógica de que os familiares mais próximos são parceiros naturais, em caso de desvios de bens do acusado.

Com o instituto da delação premiada, um dos pontos centrais do trabalho de procuradores, delegados, do juiz Sérgio Moro e, aparentemente, agora da juíza Célia Regina Ody Bernardes – e do procurador Frederico Paiva, da Zelotes – é quebrar emocionalmente o acusado, para torná-lo propenso a delatar e a romper com a chamada corrente de lealdade da suposta organização criminosa.

É por aí que se entende a exposição pública de familiares, o grampo no celular das filhas de Marcelo Odebrecht, a posterior divulgação de conversas pessoais dele com sua esposa, a quebra do sigilo fiscal da filha de Gilberto Carvalho, dos filhos de Lula e a prisão da cunhada de João Vaccari, assim como as acisações contra sua esposa.

Não se trata de sadismo ou coisa parecida, mas de uma fria manobra tática, diferente na forma mas igual no objetivo da saraivada de ataques de que fui alvo no caso da Veja. Ambos os grupos – os que atacam parentes pelos blogs ou pela Justiça  – compartilham os mesmos instintos, a mesma amoralidade.  

O linguajar é mais civilizado, há a obediência a uma série de procedimentos formais e uma ampla permissividade conquistada por mérito dos bravos procuradores e juízes (e da grandiosidade dos crimes apurados), de terem sido bem sucedidos na exacerbação das ruas como forma de romper a couraça de impunidade do colarinho branco. Sem subestimar o fundamental alinhamento ideológico  de instâncias superiores que facilitou em grande parte a empreitada.

Em situação normal, a legislação prevê formas de defesa contra esses ataques, especialmente aqueles em que familiares são vítimas, inclusive através de uma legislação contra crimes de crimes contra a honra. E há uma responsabilidade maior do magistrado, para exigir mais do que meras suspeitas como fundamento para medidas que atinjam familiares.

Mas quando existe um alvo comum – para Procuradores, Delegados e mídia -, esses limites são facilmente contornados e o clima da guerra santa se sobrepõe a tudo.

Não se pode impedir um delegado de considerar suspeita a menção à palavra “café” no e-mail em que o lobista menciona Gilberto Carvalho. Ou então à palavra “boneca”. Pouco importa se se referir a um café da manhã ou a duas bonecas de plástico para presentear duas filhas temporonas de Gilberto.  Antes da prova, tem que vir a suspeita, não é assim? E o delegado e o procurador têm que ter toda liberdade para suspeitar que sejam senhas para propinas.

Se o jornal publica reportagem sobre a suspeita do delegado e do procurador, nada a obstar, porque a suspeita é um fato real. Se o editor pega a reportagem e abre em manchete principal ou se sai no Jornal Nacional, trata-se do legítimo exercício da liberdade de imprensa, em cima de um fato real – a “suspeita” do delegado – mesmo que mais tarde seja considerada infundada. E se a juíza se baseia nas suspeitas que até mereceram destaque jornalístico de para autorizar quebra de sigilo fiscal, é prerrogativa dela. Ou não é? Afinal, o juiz precisa estar onde o povo está.

A lógica dos procuradores é objetiva. Em princípio todo réu – especialmente em crimes do colarinho branco – recorre a todo tipo de expedientes, não é santo e pode se valer de grandes advogados. Então todas as armas são válidas porque há em curso uma guerra santa.

Basta criar um movimento de opinião pública que facilite a adesão do juiz à causa. Nessas ocasiões é aproveitar as brechas – raras – para se avançar. Se inocentes são atingidos, se se impõe tratamento cruel a familiares, são danos colaterais, e  admissíveis para qualquer pessoa que ousou ter cargo público. Que não casasse ou fosse filho de figura pública.

O caso Collor

Talvez tenha sido o jornalista que mais sofreu nas mãos de Fernando Collor. Tirou meu programa de TV do ar, sofri vários ataques pessoais dele e processos de parceiros seus.

Quando a campanha do impeachment explodiu, poderia ter aproveitado para descontar, mas em determinado momento pulei fora. Com a campanha inclemente da mídia, a sucessão de reportagens falsas, a falta de limites exacerbando o clamor das ruas, fui tomado de uma dúvida existencial: quem era o mocinho e quem era o bandido naquela história?

Mocinho, definitivamente Collor não era. Mas os que criaram o clamor das ruas com aquela campanha midiática abjeta, seriam os mocinhos?

É por isso que as guerras santas, ao abolir limites, acabam consagrando muito mais a figura do justiceiro carniceiro, que com o tempo vai se igualando cada vez mais ao vilão, do que a do herói libertador sem mácula.

Luis Nassif

131 Comentários

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  1. Muito bem escrito e

    Muito bem escrito e explicado, como de hábito. O que me cansa é saber se sairemos dessa e, em saindo, voltaremos aos Fernandos Henriques da vida? A mesma joça já sabida e conhecida? Não é uma merda?

  2. Discordo de uma hipótese levantada.

    Caro Nassif, se a hipótese de:

    “O primeiro é a suspeita lógica de que os familiares mais próximos são parceiros naturais, em caso de desvios de bens do acusado.”

    É totalmente inválida, pois em vários casos em que os familiares de suspeitos como Eduardo Cunha ou de José Serra são não só suspeitos de serem parceiros, mas são agentes, nada se faz contra estes familiares invalida por completo a hipótese, Fico com a aegunda e mais atroz:

    “Não se trata de sadismo ou coisa parecida, mas de uma fria manobra tática, diferente na forma mas igual no objetivo da saraivada de ataques de que fui alvo no caso da Veja.”

  3. Os torturadores do século XXI

    Essa turma de moral seletiva que conduz a Lava Jato e a Zelotes acreditam piamente que foram concebidos(as) por uma virgem. Essa turminha acredita piamente que é a bússola moral da humanidade. A meu ver, são literalmente idênticos aos toruturados que agiram  sobre a proteção da Ditadura Civil-Militar. Nem mais nem menos, simplesmente iguais. Assim como os torturados da Ditadura Civil-Militar, esses torutradores da atualidade serão anistiados.

  4. Ucrânia 2

    O que acontece no Brasil agora, está muito parcido com o que aconteceu na Ucrânia antes do golpe fascista e do desencademaneto da guerra civil: lá e aqui encontramos ongs financiadas por grana dos irmãos Koch e de George Soros, um embaixador norte-americano especilista em golpes (aqui, a Lilana Ayalde, que já supersionou a distribuição de fundos da USAID para a América Latina e Caribe, participou da deposição de Lugo no Paraguai), políticos, membros do judiciário e membros das forças de segurança interna envolvidos no movimento… É muita coincidência. Coincidência demais. E, como não acredito em coincidências, isto está me parecendo uma “operação Ucrânia 2”, ou a repetição das “primaveras” patrocinadas pelos EUA em países da ex-União Soviética e em países árabes. 

  5. E saber que isso

    é só o começo, pois a direta raivosa não vai permitir uma quarta derrota. Isso tudo é fruto da incompetência do Lula com rela~]ao ao PIG e eu acredito que não adianta mais reagir porque não vai dá tempo.

     

  6. O ataque a honra como estratégia.

    “… pesados ataques pessoais, através do próprio portal da Veja,  inéditos na história da imprensa brasileira. …”

    A história nos mostra que o ataque a honra vem logo depois que o ataque as ideias não surtem efeitos.

    Lembro-me perfeitamente desses ataques, dessas baixarias, dessas leviandades porque acompanho o blog – e o trabalho do jornalista – desde seu nascedouro.

    Mas a UDN já fazia isso. 

    O ataque a honra é uma estratégia. E só prospera por conta da massificação de argumentos mentirosos.

    1. Fascismo é o nome dessa política

      Luciano,

      Concordo com você.

      A estratégia fascista da Lava Jato foi elaborada por Sergio Moro. O próprio Nassif já publicou o texto em que Sergio Moro defende a utilização pela mídia como tática de combate. E o que a mídia faz é difamação, calunia, injuria…

      O jogo político está hoje sob a iniciativa de um grupo fascista que suprimiu o Estado Democrático de Direito.

       

      1. Sem contraditório

        Perfeito, e a ausência do contraditório na grande imprensa – ausência de liberdade de expressão – forma uma legião de alienados.

        Gente que não consegue ir além da Veja, além da Globo.

        Gente que se regozija com o chicote novo do senhorio.

  7. Sippenhaftung

       Conceito juridico germanico anterior ao direito romano, que estende a culpa de qualquer ato delituoso, a todos os familiares, revivido nos anos 30, nas legislações outorgadas por dois “icones” da democracia: Adolf Hitler e Josef Stalin.

        Sendo muito utilizada por ambos, foi copiada por outros “democratas”, como Mussolini, Hideki Tojo, Ceausescu, e outros  defensores da legalidade, ainda hj. é exercida no “farol da Democracia” : Coréia do Norte.

  8. Não acredito que esses

    Não acredito que esses procuradores, juízes, policiais queiram fazer justiça. É tudo muito seletivo. O foco é só em cima do PT e aliados. Estão fazendo uma brutal perseguição ao ex-presidente Lula e a pessoas próximas a ele. Isso é revoltante. Esse juiz de merda (parafraseando Saulo Ramos) Sérgio Moro é um lacaio dos verdadeiramente poderosos deste país. Ele tem lado e é o lado do 1%.

  9. A gente briga todo dia, faz

    A gente briga todo dia, faz rempo. E daí ?

      Vc anda inspirado,hein ?

      Dia desses escreci MAGISTRAL pra um texto seu. Eu não sei o que é acima disso. Então,repito;

      Excelente texto.

           ps: Esse comentário nada tem a ver com nossas brigas. Vou continuar contestando quando escrevo que Lula é ,no mínimo, suspeito pela grana que adquiriu–fora o que está em nome de laranjas.

             E vc não publica. Como se fosse segredo de Estado.

                       Oh………ninguém sabe.

                            Psiu !–com o dedo nos lábios.

    1. Desacovarde-se e diga voce –

      Desacovarde-se e diga voce – se tem provas  –  o que

      sabe sobre deslises morais do  Lula.  Não dê este

      encargo a quem não pode tê-lo.  Revista-se de

      dignidade e hombridade  e faça voce a denúncia.

  10. Não são juízes, Nassif. Não

    Não são juízes, Nassif. Não representam a Justiça, não representam nada. A não ser uma estranha facção que se uniu para atacar um país. Não é, definitivamente, a corrupção que eles atacam. É a nossa luta de anos, a nossa coragem e a nossa esperança. Mas eles passarão. Tudo passa, eles também passarão.

  11. É a técnica fascista de
    É a técnica fascista de ameaçar os parentes para enfraquecer o sujeito-objeto.

    E o pior, o país de quatro observando procedimentos judiciais de excessão, com a conivência do próprio ministro da justiça.

    http://www.conversaafiada.com.br/brasil/cardozo-se-exime-de-prender-o-lula

    Absurdos:
    – intimações realizadas na calada da noite.
    – prisões arbitrárias com o escopo de delacões.
    – as capas dessa semana das revistas semanais.
    – achaque aos familiares dos acusados.
    – viés político partidário em ações judiciais.

    Para todos nós refletirmos:

    “[…]
    Na primeira noite eles se aproximam
    e roubam uma flor
    do nosso jardim.
    E não dizemos nada.
    Na segunda noite, já não se escondem;
    pisam as flores,
    matam nosso cão,
    e não dizemos nada.
    Até que um dia,
    o mais frágil deles
    entra sozinho em nossa casa,
    rouba-nos a luz, e,
    conhecendo nosso medo,
    arranca-nos a voz da garganta.
    E já não podemos dizer nada.
    […]”

    A que ponto chegamos.

    1. Fascismo

      AR

      O berros dos fascistas devem ser enfrentados no dia-a-dia. Não podemos nos omitir.

      Precisamos saber quais as empresas que patrocinaram a Veja desta semana, promovendo o ataque criminoso à honra do Presidente Lula. Essas empresas que patrocinam propaganda fascista devem ser boicotadas.

       

       

  12. Estamos fodidos

     Sem lei dos meios e sem um ministro da justiça, o Brasil está fodido.  O banditismo midiático deita e rola e tudo fica por isso mesmo. Todo país escroto tem a mídia que merece.

    1. Caro, não tenho nada contra a

      Caro, não tenho nada contra a pessoa do ministro Cardozo, apesar de não gostar do trabalho dele como ministro da Justiça,  prefiro o parlamentar, era muito mais combativo, porém não há como não reconhecer que como ministro da Justiça ele tem limites que o cargo impõe.  Com o cargo que ocupa,  acho que poderia até trocar o chefe da PF, mas no Judiciário,  MPF, PGR, ele não tem como influenciar em nada.

      1. Mas nem contra os

        Mas nem contra os subordinados dele na PF ele age!

        Mas ele tem uma chefe. Se essa chefe não o demite é porque endossa suas (não) atitudes.

  13. Isso é coisa de gente sem caráter

    A violência física cede espacço aos ataques morais. Continuamos a viver tempos sombrios, em uma terra sem lei, ao que parece.

  14. E o filho de Lula

    Caro Nassif,

     

    Como de hábito, seu artigo é esclarecedor e contextualiza os fatos com a precisão de quem preza o jornalismo. Entretanto, me parece estranha a ausência da família de Lula no texto em questão.

     

    Cordialmente,

     

    Fernando Trevas

  15. O cerco a Lula vai entrar para a historia

    Como a campanha mais abjeta e suja da historia politica do país. Assim como o cerco a Getulio, JK e Jango. Que ninguem se engane. Não tem “heroi libertador” nessa merda.  Collor  não chegou nem perto do que Lula e familiares estão passando neste momento. O PT, eles já liquidaram. Agora querem liquidar aquilo que é muito maior que o PT. A proposito, seu exemplo é uma lição de vida e de civilidade. Tem que ter muita coragem pra encarar esses canalhas.

  16. Marcelo Odebrecht diante da Inquisição Golpista

    Vale destacar este trecho do texto de Miguel do Rosário, que foi no ponto que importa nessa estratégia de juízo de exceção aplicada em Curtiba

     

    ” O resultado é que podem falar qualquer coisa sobre Marcelo Odebrecht. Mas o que fica do seu depoimento ao Juízo da 13ª Vara Especializada da Justiça Federal do Paraná é que o sujeito foi impávido que nem Mohamed Ali.

    Depois de 133 dias preso, depois de vazadas conversas de sua mulher com suas filhas para a imprensa, depois de que uma prisão preventiva se sucedeu à outra sem maiores fundamentações, depois de ouvir estoicamente a arguição perversa – perversa é a palavra –, do juiz responsável, o cabra manteve-se hirto.

    Ele, o Odebercht, sabe que será condenado pelo juiz do primeiro grau.

    A antecipação da pena – todo processualista penal sabe – antecipa a sentença. Se não o fizesse, os vazamentos denunciados pelo Deputado Wadih Damous como possivelmente oriundos do juízo em questão o fariam. A sentença, na verdade, está dada.

    Por outro lado, a irritação profunda do juiz diante da estratégia da defesa escancarou a fortaleza do réu. No interrogatório, a extensa denúncia, produzida durante meses, está respondida detalhadamente por escrito e o réu opta por falar apenas o que quer, e não o que querem que fale.

    Ele nega estrategicamente a se submeter ao interrogatório sibilino porque já o fez. Por escrito. E, assim fazendo, sepultou a possibilidade de que a sua oitiva virasse notícia no Fantástico. Pelo menos, notícia sem edição.”

     

    Marcelo Odebrecht diante da Inquisição Golpista

    .

    31/10/2015

    Miguel do Rosário

     

    ScreenHunter_123 Oct. 31 13.39

    A direita brasileira é tão grotescamente entreguista, que está disposta a destruir até mesmo a empresa símbolo do capitalismo nacional, e manter encarcerado, por 133 dias até agora, sem que haja nenhuma condenação, sem sequer uma acusação formal, o principal executivo dessa empresa.

    É uma ditadura judicial de republiqueta de bananas!

    Eu queria saber que raios de liberais são esses, que são contra a liberdade mais importante: a liberdade física, o direito a ficar livre até o momento, ao menos, da condenação em última instância.

    Eu queria saber também que raios de capitalistas são esses que querem destruir as grandes empresas privadas e públicas do próprio país.

    E não venham falar que quem destruiu as empresas “foi o PT”, porque analfabetismo político tem limite. Dizer que a Odebrecht pertence ao PT é estupidez demais até para o idiota midiático médio.

    As concorrentes norte-americanas, chinesas e europeias da Odebrecht devem estar assistindo alegremente (mas perplexas diante de um entreguismo tão boçal) o judiciário brasileiro fazer o que elas tentam, inutilmente, fazer há décadas: destruir a maior empresa brasileira de engenharia.

    Alguém deveria lembrar a Sergio Moro e aos procuradores golpistas que eles só ganham os supersalários – os maiores do mundo para as mesmas funções – que ganham porque existem empresas como a Odebrecht.

    Quem faz estradas, pontes, portos, aeroportos, hidrelétricas, não é o Banco Itaú nem a TV Globo.

    A Globo dá premio para juiz, e eu considero o prêmio Faz Diferença uma propina ainda mais suja do que uma propina comum; mas não paga impostos (alô polícia, não vai investigar a sonegação da Globo?) nem constrói pontes. O que a Globo faz é apoiar golpe e deseducar o povo.

    As empresas brasileiras de engenharia não são santas. Mas juízes e procuradores também não são santos e ninguém sai prendendo juiz e procurador sem provas, sem condenação, sem nada de concreto, como fizeram com Marcelo Odebrecht.

    Rogério Dultra, professor e jurista, escreveu uma excelente análise (que reproduzo abaixo) sobre o caso Marcelo.

    ***

    Em processo mal conduzido, Odebrecht vira bode expiatório

    Por Rogerio Dultra dos Santos, no blog Democracia e Conjuntura.

    Nada como um dia depois do outro. Vai réu, vem réu, sai vazamento, chega notícia, a “Operação Lava-Jato” começa a ser tratada como deve: como juízo de exceção. E por quem menos tem condição de assim o fazer, pelo suposto “chefe” de quadrilha, o empresário, herdeiro da maior empresa de engenharia do país, o réu Marcelo Odebrecht.

    Mas porque tratar a Lava-Jato de juízo de exceção?

    O ponto básico é que, se quisermos atacar a corrupção de morte, não podemos fazê-lo através da supressão do devido processo. O processo penal não atrapalha o juízo funcional e tecnicamente competente. Pelo contrário, ele garante uma decisão juridicamente válida.

    É simples: um processo não termina no juízo de instrução, nem na sentença de primeiro grau. Geralmente há recurso – recurso garantido a todos pela constituição – e o processo “sobe” para o Tribunal, para as instâncias superiores, a fim de que se verifique a sua correção.

    Assim, toda e qualquer irregularidade processual deve e provavelmente será questionada num recurso e, certamente o será nesta “força” “tarefa”.

    O que é estranho.

    Se o processo será reexaminado, como imaginar que se deseje ser referendado depois de tantas falhas, vazamentos, excessos?

    Este proceder “descuidado” com os procedimentos legais da “força” “tarefa” gera a suspeita de que o seu objetivo profundo não é condenar ninguém, mas provocar tsunamis midiáticas, abalos sísmicos na imprensa, com objetivo outro, não explícito nas laudas do processo.

    O juízo de exceção, dizem os entendidos, opera pela vontade exclusiva de quem dirige o processo. Não se submete aos limites legais e não avança os respeitando. O juízo de exceção tem, no seu fundamento, um objetivo político: o de reafirmar um determinado poder.

    O Odebrecht da vez sabe disto. Sabe que é um “scape goat”, um bode expiatório numa luta que é muito mais mesquinha que o tal do “combate” à corrupção, combate que deixa propositadamente um monte de gente graúda do lado de fora.

    Mas qual o poder que o juízo que quer “lavar à jato a corrupção” quer combater? Quais as forças políticas que a “força” “tarefa” enfrenta na verdade, mas sem ousar dizer o nome?

    Isto não é mais segredo para ninguém.

    O problema é que o caráter político do juízo de exceção macula o seu pretexto de limpeza e correição. Neste tipo de processo, quem corrompe o procedimento diz perseguir quem corrompe o país. É o sujo correndo atrás do mal lavado.

    O resultado é que podem falar qualquer coisa sobre Marcelo Odebrecht. Mas o que fica do seu depoimento ao Juízo da 13ª Vara Especializada da Justiça Federal do Paraná é que o sujeito foi impávido que nem Mohamed Ali.

    Depois de 133 dias preso, depois de vazadas conversas de sua mulher com suas filhas para a imprensa, depois de que uma prisão preventiva se sucedeu à outra sem maiores fundamentações, depois de ouvir estoicamente a arguição perversa – perversa é a palavra –, do juiz responsável, o cabra manteve-se hirto.

    Ele, o Odebercht, sabe que será condenado pelo juiz do primeiro grau.

    A antecipação da pena – todo processualista penal sabe – antecipa a sentença. Se não o fizesse, os vazamentos denunciados pelo Deputado Wadih Damous como possivelmente oriundos do juízo em questão o fariam. A sentença, na verdade, está dada.

    Por outro lado, a irritação profunda do juiz diante da estratégia da defesa escancarou a fortaleza do réu. No interrogatório, a extensa denúncia, produzida durante meses, está respondida detalhadamente por escrito e o réu opta por falar apenas o que quer, e não o que querem que fale.

    Ele nega estrategicamente a se submeter ao interrogatório sibilino porque já o fez. Por escrito. E, assim fazendo, sepultou a possibilidade de que a sua oitiva virasse notícia no Fantástico. Pelo menos, notícia sem edição.

    Odebrecht dá uma aula de processo. Ele, sabiamente, esperará o momento em que o caso subirá ao segundo grau de jurisdição. Esperará o STJ, o STF. E sabe que esperará preso enquanto estiver sob o jugo da Operação lava-jato. Esperará preso, mas calado.

    Odebercht, por óbvio, é Casa Grande. Mas a Casa Grande não é Casa Grande à toa. A profilaxia social do nosso alienista do momento terá que esperar por outra vítima. Esta sabe que é bode. E saberá esperar pelos juízes que podem restar em Berlim. Um bode que não é dedo-duro. Por esta, não esperavam.

    1. O texto transcrito é de Rogério Dutra, não de Miguel do Rosário

      O texto transcrito é de Rogério Dutra, não de Miguel do Rosário

      Gilberto, 

      Sugiro corrigir o primeiro parágrafo do seu post, pois o Miguel do Rosário apenas transcreveu o texto de Rogério Dutra.

  17. Nassif, por tudo que já

    Nassif, por tudo que já passou,  você tem uma idéia clara do que o Lula, seus familiares, petistas e outras pessoas que não fazem o jogo da imprensa (também do Moro, procuradores e  PF), estão passando.  Que Deus tenha piedade dos injustiçados pois os algozes são impiedosos. 

  18.  Caro Nassif, civilidade e

     Caro Nassif, civilidade e ética não combinam com o atual estado que vivemos no Brasil. Os atos promovidos por essa tríade estatal chama-se covardia.

  19.  Caro Nassif e demais
    Moro,

     Caro Nassif e demais

    Moro, JB e muitos de outros de inúmeras profissões, são meros molequinhos de recados de interesses maiores.

    Cunha não está caindo por que o PIG quer, Cunha está caindo, por que os interesses maiores não querem uma guerra civil com a saída da Dilma pelo golpe.

    Os mesmos que mataram Eduardo Campos, agora afastaram Cunha, não interessa apra eles,  uma guerra civil.

    Saudações

  20. isto é coisa que vem do que restou em aberto da 470…

    como não deu como quadrilha

    estender investigações aos familiares é indício de que já estão sendo tratados como culpados, como criminosos já condenados e não como suspeitos

    querem a família dos que estão sendo perseguidos como o símbolo maior de uma organização criminosa

    mas que só vale para petistas e amigos

    um dia seremos nós os investigados e perseguidos, qualquer um de nós

  21. NASSIF TEMOS SEMPRE QUE LUTAR

    O BRASIL NÃO ESTA PIOR PORQUE PESSOAS COMO VOCÊ ENFRENTA ESSA REVISTA MANIPULADORA. LULA VAI SAI DESSA, E SE FOR CANDIDATO A PRESIDENTE VOU TRABALHAR COM MAIS FORÇA PARA ELE SER ELEITO.

  22. CRENÇA

    Quando o nazismo assumiu o poder na Alemanha, Hitler estava muito bem acompanhado em suas convicções. Claro que havia contrários e que se calavam por motivo óbvio, mas não é exagero dizer que o povo alemão também acreditava que os judeus eram “dignos” dos crematórios. Sua, dos judeus, extinção, resultaria melhorias para o país. E não era sadismo não, era crença mesmo. Alguma diferença do que está acontecendo aqui? A diferença é que os “judeus” daqui, a raça que deve ser extinta é o PT e seus simpatizantes. Ironia é que, judeus de verdade, descendentes daqueles que tiveram número tatuado no braço, hoje participam dessa Crença. O trágico é que combater crença amiude resulta em sangue. Melhor seria que eles fossem sádicos, mais fácil de combater,  e não crentes.

  23. Marcelo Odebrecht já sabe que vai ser condenado em 1ª instância

    Em processo mal conduzido, Odebrecht vira bode expiatório

        publicado 31/10/2015 no Conversa AfiadaMoro, o juiz da exceção, fica nuditadura.jpg

    O Conversa Afiada reproduz texto de Rogério Dutra, extraído do site Democracia e Conjuntura:

    Em processo mal conduzido, Odebrecht vira bode expiatório

    Nada como um dia depois do outro. Vai réu, vem réu, sai vazamento, chega notícia, a “Operação Lava-Jato” começa a ser tratada como deve: como juízo de exceção. E por quem menos tem condição de assim o fazer, pelo suposto “chefe” de quadrilha, o empresário, herdeiro da maior empresa de engenharia do país, o réu Marcelo Odebrecht.

    Mas porque tratar a Lava-Jato de juízo de exceção?

    O ponto básico é que, se quisermos atacar a corrupção de morte, não podemos fazê-lo através da supressão do devido processo. O processo penal não atrapalha o juízo funcional e tecnicamente competente. Pelo contrário, ele garante uma decisão juridicamente válida.

    É simples: um processo não termina no juízo de instrução, nem na sentença de primeiro grau. Geralmente há recurso – recurso garantido a todos pela constituição – e o processo “sobe” para o Tribunal, para as instâncias superiores, a fim de que se verifique a sua correção.

    Assim, toda e qualquer irregularidade processual deve e provavelmente será questionada num recurso e, certamente o será nesta “força” “tarefa”.

    O que é estranho.

    Se o processo será reexaminado, como imaginar que se deseje ser referendado depois de tantas falhas, vazamentos, excessos?

    Este proceder “descuidado” com os procedimentos legais da “força” “tarefa” gera a suspeita de que o seu objetivo profundo não é condenar ninguém, mas provocar tsunamis midiáticas, abalos sísmicos na imprensa, com objetivo outro, não explícito nas laudas do processo.

    O juízo de exceção, dizem os entendidos, opera pela vontade exclusiva de quem dirige o processo. Não se submete aos limites legais e não avança os respeitando. O juízo de exceção tem, no seu fundamento, um objetivo político: o de reafirmar um determinado poder.

    O Odebrecht da vez sabe disto. Sabe que é um “scape goat”, um bode expiatório numa luta que é muito mais mesquinha que o tal do “combate” à corrupção, combate que deixa propositadamente um monte de gente graúda do lado de fora.

    Mas qual o poder que o juízo que quer “lavar à jato a corrupção” quer combater? Quais as forças políticas que a “força” “tarefa” enfrenta na verdade, mas sem ousar dizer o nome?

    Isto não é mais segredo para ninguém.

    O problema é que o caráter político do juízo de exceção macula o seu pretexto de limpeza e correição. Neste tipo de processo, quem corrompe o procedimento diz perseguir quem corrompe o país. É o sujo correndo atrás do mal lavado.

    O resultado é que podem falar qualquer coisa sobre Marcelo Odebrecht. Mas o que fica do seu depoimento ao Juízo da 13ª Vara Especializada da Justiça Federal do Paraná é que o sujeito foi impávido que nem Mohamed Ali.

    Depois de 133 dias preso, depois de vazadas conversas de sua mulher com suas filhas para a imprensa, depois de que uma prisão preventiva se sucedeu à outra sem maiores fundamentações, depois de ouvir estoicamente a arguição perversa – perversa é a palavra –, do juiz responsável, o cabra manteve-se hirto.

    Ele, o Odebercht, sabe que será condenado pelo juiz do primeiro grau.

    A antecipação da pena – todo processualista penal sabe – antecipa a sentença. Se não o fizesse, os vazamentos denunciados pelo Deputado Wadih Damous como possivelmente oriundos do juízo em questão o fariam. A sentença, na verdade, está dada.

    Por outro lado, a irritação profunda do juiz diante da estratégia da defesa escancarou a fortaleza do réu. No interrogatório, a extensa denúncia, produzida durante meses, está respondida detalhadamente por escrito e o réu opta por falar apenas o que quer, e não o que querem que fale.

    Ele nega estrategicamente a se submeter ao interrogatório sibilino porque já o fez. Por escrito. E, assim fazendo, sepultou a possibilidade de que a sua oitiva virasse notícia no Fantástico. Pelo menos, notícia sem edição.

    Odebrecht dá uma aula de processo. Ele, sabiamente, esperará o momento em que o caso subirá ao segundo grau de jurisdição. Esperará o STJ, o STF. E sabe que esperará preso enquanto estiver sob o jugo da Operação lava-jato. Esperará preso, mas calado.

    Odebercht, por óbvio, é Casa Grande. Mas a Casa Grande não é Casa Grande à toa. A profilaxia social do nosso alienista do momento terá que esperar por outra vítima. Esta sabe que é bode. E saberá esperar pelos juízes que podem restar em Berlim. Um bode que não é dedo-duro. Por esta, não esperavam.

     

  24. Normal

    O que o senhor coloca como destaque, é algo normal na vida de pessoas que são ditas criminosas.

    Acha que isto tambem não ocorre em com familias de traficantes, estelionatarios e ladroes, eles são humilhados da mesma forma que o senhor desceve, então isto não é uma excessão mais uma regra de agir no dia dia do sistema de justuça no Brasil.

    Mais a unica coisa que é diferente, é que os personagens não respondem por qualquer crime e são inocentes ate que se prove o contrario.

     

  25. Muitos criminosos do

    Muitos criminosos do colarinho branco usam familiares na distribuição do butim.

    São eles que estão expondo os familiares, e não os órgãos de investigação.

    1. eu acho que o camarada tem

      eu acho que o camarada tem que ser um bandido muito besta pra botasr as coiasas no nome dos filhos, todo pe rapado deve imaginar que estes são os primeiros suspeitos…

      entao estes devem estar necessariamente limpos…

      imagino que eles nem tem assim tantas ilusoes de achar nada, mas fazer um alarido para deixar a pessoa assustada.

       

       

  26. a verdade é que o lulopetismo

    a verdade é que o lulopetismo no poder provocou inveja e despeito pelas grandes mudanças político-sociais e grandes mudanças climáticas perpetradas e mais o crescimento econômico como nunca antes na história deste país… o lulopetismo revolucionou até a histórica e cara palavra de ordem das esquerdas quando aqui agora no poder:

    Família Unida Jamais Será Vencida!

  27. Nassif, veja a situação dos familiares do Vaccari
    ““Apesar da pressão para que todos se tornem delatores, tenho certeza de que meu pai jamais fará isso”bessa.jpg

    No Verdades sobre Vaccari:

    Esposa e filha de Vaccari falam pela primeira vez

    Elas contam como é ter o marido e pai preso e exposto à execração pública só porque é do PT

        “Apesar da pressão para que todos se tornem delatores, tenho certeza de que meu pai jamais fará isso. A ideologia é tudo para ele. E ele jamais falaria de pessoas inocentes só para sair da prisão”, diz Nayara, filha de Vaccari.

    “Não sei se consigo falar. É difícil. Quem está nos dando força na verdade é o próprio João. Ele é muito forte e é o que nos dá alicerce”.

    Foi assim que Giselda de Lima, a Gigi, há mais de 30 anos casada com João Vaccari Neto, deu a primeira entrevista sobre o drama que a família vem enfrentando nos últimos meses. Ao seu lado, com os olhos marejados, estava Nayara de Lima, a filha do casal.

    “Quem está nos dando força na verdade é o próprio João” é uma frase surpreendente para quem não conhece Vaccari, mas não para aqueles que conviveram com ele, como seus amigos e companheiros. Ela resume a personalidade de um homem com sólidos laços familiares, ético, determinado, comprometido com seus ideais políticos e, por isso mesmo, perseguido, humilhado e execrado.

    Um silêncio ensurdecer tomou conta da sala. Não era um silêncio comum apenas a uma casa onde um bebê dorme tranquilamente. Era o silêncio que vinha lá do fundo dos corações dessas mulheres que mostram que têm a força típica dos Vaccari para enfrentar as torturas psicológicas. E, naquele momento, apesar do choro incontido, ao decidirem conceder entrevista a nosso Blog, mostravam também que estavam muito mais fortes do que pensavam para seguir lutando por justiça.

    Ainda surpresas e certas de que não conseguiriam falar mais que duas frases, Gigi e Nayara abriram o coração e, com a voz embargada ou crises de choro, relembraram o pesadelo que enfrentam desde que a Operação Lava Jato passou a perseguir a família.

    15 de abril. Logo cedo os noticiários exploravam de forma sensacionalista a prisão preventiva do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Foi um dia terrível, porém não tão humilhante como a manhã de 5 de fevereiro, quando a Polícia Federal invadiu a casa da família depois de arrombar o portão para conduzir coercitivamente Vaccari a depor. “Foi horrível e assustador. Naquele dia, ele não saiu para a caminhada como costumava fazer. Estávamos dormindo e foi um grande susto, pois foi muito truculento”, lembra Gigi.

    Nayara, a filha única do casal, estava grávida de oito meses quando seu pai foi preso de forma humilhante e injusta sob os holofotes da mídia. João Mateus, o genro de Vaccari, foi quem preparou o espírito da então futura mamãe. “Ele dizia para mim, com todo o cuidado: você sabe o que de ruim pode acontecer ao seu pai, né? Mas vai ficar tudo bem.”

    Os dez primeiros dias após a prisão – praticamente anunciada, prevista e defendida pela mídia nos dias que a antecederam – foram os mais difíceis. De repente, esposa, filha e a cunhada Marice Correa viram seus nomes e imagens sendo explorados de maneira covarde em uma campanha difamatória e brutal.

    A base de tudo foram os vazamentos de dados confusos e contraditórios, devidamente explorados pela imprensa que não teve o mínimo pudor ao distorcer cada informação. “Foi bem difícil. Minha mãe ficou muito abalada, principalmente no período em que ficavam comparando a imagem dela com a da minha tia”, conta Nayara.

    – Laudo da Polícia Federal confirma: Marice foi presa por engano

    A tentativa de destruir a honra da família Vaccari, a forma avassaladora a que a intimidade deles foi exposta por jornais e revistas, continua provocando calafrios na Gigi, que, compreensivelmente, ainda se assusta com a presença de jornalistas.

    Passados alguns meses, Gigi e Nayara se esforçam para encontrar formas de conviver com essa nova realidade.

    A ideologia mantém meu pai sereno

    “Acredito no que fiz, por isso vou até o final”. É com essas palavras que Nayara descreve uma das conversas que teve com o pai. “O que me dá força é essa convicção dele de que fez tudo certo. É isso que faz com que eu o admire ainda mais e aceite melhor tudo o que estamos passando.”

    Falar da ideologia do pai é, visivelmente, motivo de orgulho para essa jovem médica ginecologista. No olhar e nos gestos é possível perceber a emoção que toma conta de Nayara quando fala sobre suas conversas com Vaccari.

    “Meu pai é muito ideológico. Ele diz que a vida dele não fará mais sentido se sua soltura implicar perder tudo aquilo em que acredita. A ideologia é tudo para o meu pai e é isso que vai fazê-lo aguentar até o final.”

    E nem foi preciso perguntar o que seria esse final. Apesar de não militar partidariamente, Nayara tem plena consciência da perseguição política da qual seu pai é vítima e da pressão que ele sofre diariamente. Ela logo emendou: “Existe uma clara pressão para que todos se tornem delatores. Mas tenho certeza de que meu pai jamais faria isso. Primeiro, porque ele me disse que não tem o que falar. Segundo porque querem nomes e ele jamais falaria de pessoas inocentes só para sair da prisão.”

    Nesse momento, Gigi, também muito emocionada, concordou com todas as palavras da filha. “João é um homem muito honesto e justo”, completou.

    Como não pode conviver com o neto, Vaccari lê livros infantis

        “Essa é a forma que ele encontrou para saber lidar com o neto quando voltar para casa”

    Quando Gigi e Nayara visitaram Vaccari pela primeira vez no Complexo Médico-Penal, em Curitiba, seu neto já havia nascido. Foi o nascimento de João que o fez começar a ler livros de contos infantis. Isso mesmo, Vaccari, aquele homem apresentado pela mídia como seco e frio, passou a frequentar a biblioteca da prisão para ler livros para crianças – o primeiro, com cerca de 50 páginas, foi “O menino que mudou de bairro”.

    A história, explica Nayara, é sobre um menino que sofre preconceito ao mudar de casa e tem dificuldade para se relacionar com as crianças do novo bairro. “Meu pai disse que o conto trazia um debate importante sobre preconceito e por isso escolheu o livro. Só podia ser meu pai mesmo, é a cara dele isso”, disse, entre risos.

    O segundo livro infantil foi “O menino do dedo verde”. Até a pedagoga responsável pela prisão estranhou a escolha de um segundo livro infantil. “Ela deve ter ficado confusa. De repente, ele pega dois livros infantis na sequência. Ela perguntou o porquê”, contou Gigi.

    – E o que ele respondeu?, pergunta a reportagem.

    – Ele disse: “mas o que eu vou conversar com o meu neto quando sair daqui?”

    O avô Vaccari certamente está orgulhoso e feliz e demonstra isso do seu jeito. Foi assim quando viu seu neto com calça jeans pela primeira vez. Nayara conta que quando levou João para conhecer o avô, Vaccari não conseguiu expressar a alegria e, emocionado, repetiu diversas vezes a mesma frase: “Esse meu neto parece um homem de calça jeans”.

    Quem sabe estava sonhando com o futuro, quando puder passear de mãos dadas com seu neto, livre.

     

  28. Com inúmeras citações aos

    Com inúmeras citações aos políticos de oposição ao PT durante a Lava Jato, em especial a Aécio Neves da Cunha, ainda não vi esse justiça do Paraná achacando nenhum de seus familiares. E a Zelotes nem passa perto dos Marinho, menos ainda de seus pimpolhos.

    Afinal contra quem é essa “guerra santa”? Contra os que praticam corrupção ou contra os que ameaçam tomar do poder conferido pelos votos e transferi-lo da “casa grande” à “senzala”?

    Sem nada menos do que uma enorme admiração por você, Nassif, uma coisa é ameaçar um jornalista; outra, bem diferente, um líder nacional, prestes a aprofundar o trabalho de dimunuição de desigualdades de oportunidades, o trabalho de promover prosperidade geral a todo povo brasileiro, inclusive influenciando governadores, prefeitos e os legislativos federal, estaduais e municipais…

    Moro, mesmo sendo da senzala, está defendendo a casa grande. E pensando bem… que importância tem o ser pessoal de Moro? Experimentasse ele expor os mal-feitos da casa grande para ver quanto tempo viveria… como juiz.

  29. Mais uma rodada de demissões

    Mais uma rodada de demissões na Globo Minas e Rede Bahia. Proposta de diminuição de 25% (!!) nos valores da Globo para tentar manter o monopólio do futebol. O Bem Estar vai virar um quadro da Fátima. Aqui em BH, os coitados dos funcionários da TV Alterosa e do jornal Estado de Minas podem até sair de férias, mas sem receber…Senhores, a coisa tá feíssima pra nossa grande imprensa. Como bem disse o Lula, até os fetos nas barrigas das parentes serão atacados pelos veículos desesperados com a própria decadencia. Precisam urgentemente derrubar o PT e religar os tubos de dinheiro que jorravam nos governos tucanos. Preparemo-nos para os coices finais dos moribundos. LULA 2018!!!

  30.  
    Se o Delegado suspeitar da

     

    Se o Delegado suspeitar da palavra “café” num email, ele deve investigar em sigilo, e não vazar sua suspeita para a mídia fazer carnaval.

    Há muitos agentes públicos (delegados, procuradores e juízes) praticando crimes e improbidade administrativa com essas acusações manifestamente improcedentes.

  31. Ainda está bem “quente” nas

    Ainda está bem “quente” nas nossas lembranças esses infames episódios no bojo do Caso VEJA. O golpe baixíssimo indignou a todos que à época acompanhavam o blog. O injuriador ainda continua lá expelindo cada vez mais fel, mais ódio. Talvez pressentindo os ares do ocaso e da irrelevância que a cada dia se apresentam mais fortes.

    Se em qualquer entrevero é condenável se arrastar o que temos de mais precioso – nossas famílias – para o foco do mesmo à título de “quebrar” o adversário, é condenável um milhão de vezes mais quando se trata de contenciosos envolvendo o Estado e o cidadão comum sem existir ainda uma narrativa sólida e inerrante que justifique esse extremo.

    Ilegal, imoral, anti-ético e indigno se “grampear” telefones de crianças. Tal ato é abominável e seus autores colherão resultados inversos do que se propuseram, qual seja, a desconfiança cada vez mais forte de que no afã de combaterem um mal se tornaram iguais ou piores a quem querem combater.

     

  32. Só o povo salva o Brasil da catástrofe.

    Dilma pode ser boa gerente, mas é inepta para cargos políticos.

    Seu não ministro da Justiça pensa exclusivamente em seus projetos pessoais. O seu discurso absurdo de “republicanismo” apenas exibe de modo mais exacerbado sua total irresponsabilidade em relação ao cargo que ocupa, mas nunca exerceu. Já se exime até da possível prisão do Nunca Dantes.

    Até luminares do Direito, ministros do STF como Barroso e Teori, temem um mísero juiz de primeira instância, que deveria ter sido defenestrado da Vara de Curitiba e devidamente disciplinado pelo CNJ assim que começou a causar danos a economia com a famigerada Operação Lava-Jato.

    Então, temos “lideranças” medrosas (com honrosas exceções como Vaccari e Carvalho) e, do outro lado, inimigos do Brasil cada vez mais ousados pelo “expertise” adquirido de seus chefes estadunidenses, uma miríade de ONGs cujo topo da pirâmide sempre termina no NED e CIA.

    Apenas nós, brasileiros, poderemos salvar nosso País da perpetuação da condição de miséria de seu povo e subalternidade no contexto mundial.

    Se esperarmos algo das “lideranças”, estaremos perdidos.

  33. Prezado Nassif,
    Li o texto

    Prezado Nassif,

    Li o texto todo, com calma.

    É tarde, Nassif, para dizeres o que dizes nele. Tinhas todas as condições para saberes que a ditadura judicial estava aí. Sempre suave, creio que estrategicamente. Não podias manter brigas judiciais e falar abertamente que o judicial é nada mais que um poder político não eleito.

    Se queres ajudar a não haver um golpe de Estado, diz claramente o que precisa ser dito: a imparcialidade é um mito!

    Diz isso, Nassif. 

    A imparcialidade do tribunal e da imprensa é um mito!

    Saudações,

    Andrei

  34. O Método, a Solução

    Muito bem descrito por Luis Nassif o método criminoso de terror. Se não conseguirem quebrar você, vão quebrar seu filho, ou sua filha. Se estivéssemos em outra época, não exitariam em estuprar fisicamente a filha do inimigo para destruí-lo e humilhar toda a família. Esses mesmos juízes, empresários da mídia, jornalistas, procuradores, delegados, numa Alemanha dos anos 1930, se encaixariam belamente ao contexto, às circunstâncias. Não teriam conflitos internos, sejam morais ou quaisquer outros, para realizar o Método de então. Plenamente. São homens e mulheres de uma estirpe especialíssima, para épocas especiais, como a Alemanha do Reich ariano. O Juiz Moro é realmente alguém talhado para levar a cabo sua inspirada Solução Final. Através do Método, a Solução para a degenerada questão Progressista, encarnada no Partido dos Trabalhadores e seu líder máximo, Luis Inácio Lula da Silva. Estes na verdade não são seres humanos. São quadrilha, são bandidos, são ratos, são baratas. Têm de ser exterminados, com um bom inseticida. Para livrarmos o corpo social de seus brotos purulentos. É preciso ter higiene, sermos limpos, metodicamente limpos, pois só assim a nação poderá ir adiante. Depois de nos livrarmos da praga petista, poderemos fazer, sem oposição, a verdadeira assepsia social. Negros, índígenas, deficientes, mulheres, e os não conformados, voltarão aos lugares que a eles estão reservados. Pois nós somos os destinados, e tudo podemos.

  35. Que vidente que vê longe!

    O empresário Emídio Mendes, 69, recebeu de um amigo português a indicação de uma pessoa no Brasil capaz de ajudá-lo a se livrar de tonturas que o atormentavam havia anos. De Lisboa mesmo, ligou para marcar um horário.

    Foi a partir disso que, em 2009, conheceu em São Paulo uma mulher chamada Vitória, tida como uma vidente.

    Seis anos depois, porém, além de não ter conseguido conter as tonturas, contabiliza prejuízo de cerca de R$ 50 milhões e enfrenta uma briga judicial para manter o controle de suas empresas -é dono de grupo que inclui shopping, jornal e pedreira. E as tonturas? “Estão muito piores”, diz.

    ReproduçãoReproducao de video de cartomante acusada de aplicar diversos golpes. ( Foto: Reproducao) ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***A falsa vidente Maria Helena Gimenez, investigada por supostos golpes contra empresário 

    Essa vidente que Mendes consultou não tem nada de Vitória. Chama-se, na verdade, Maria Helena Gimenez, ou, dependendo do documento, Cristina Kwiek. Tem idade e naturalidade incertas e é uma velha conhecida da polícia. Consultas policiais atribuem a ela quatro RGs diferentes.

    Segundo policiais ouvidos pela Folha, ela integra uma rede de falsos videntes especializada em obter grandes quantias com venda de trabalhos espirituais fraudulentos.

    Com truques que envolvem supostos contatos com espíritos e uso de animais mortos, os “videntes” convencem as vítimas a resolverem problemas criados, às vezes, pelos próprios farsantes. O preço só é revelado quando está tudo, em tese, concluído. Ou quase.

    Foi o que aconteceu com o empresário paulista Caio Augusto Cardoso, 38, quando foi procurado por Márcia Kwiek e Alexander Queiroz, filha e genro da vidente e integrantes dessa mesma rede.

    Segundo documentos de uma ação judicial, o empresário foi convencido, em 2012, a pagar R$ 6,5 milhões para libertar de um feitiço os pais dele, mortos anos antes. A mãe, por exemplo, estaria sofrendo com um “tumor espiritual”. O dinheiro seria para compra de velas -acesas até em Angola.

    Alertado do possível golpe pelo irmão, o empresário conseguiu que o banco interrompesse a transferência de ao menos R$ 3,5 milhões.

    À Justiça, que Cardoso buscou para reaver os R$ 3 milhões restantes, a dupla de videntes disse que o valor se referia a doação. “Vale ressaltar a boa fé dos peticionários que, passados mais de 15 dias das doações, ainda mantinham praticamente intactos os valores doados, demonstrando o caráter diferente de estelionato”, diz trecho da defesa.

    Naquele momento, parte do dinheiro já tinha sido usada para compra de veículos de luxo, como duas Mercedes-Benz, uma por R$ 480 mil.

    Mas, após bloqueio de bens e pedido de prisão apresentado pelo Ministério Público, o dinheiro foi devolvido.

    Empresário perde R$ 50 milhões em golpe de cartomante

    1 de 6  Jorge Araujo/FolhapressAnteriorPróxima

    Segundo policiais ouvidos pela Folha, há vítimas que, com vergonha, não registram queixa, e outras que dizem ter sofrido golpes com valores de R$ 50 mil a R$ 60 mil.

    Casos como esse levaram a comunidade cigana a espalhar, nos anos 2000, cartazes alertando para falsas videntes. Eles eram ilustrados por fotos de Maria Helena e de duas outras mulheres.

    Apesar disso, não consta na ficha criminal dela nenhuma condenação. Atualmente, sua atuação é como investigada em três inquéritos na polícia.

    Em 2012, a Justiça Federal chegou a decretar sua prisão por falsidade ideológica e documento falso, em investigação que citava também estelionato, evasão de divisas e tráfico de mulheres.

    A prisão foi revertida pelo então advogado de Maria Helena, Luiz Flávio D’urso, ex-presidente da OAB-SP.

    Procurada ao longo da semana, Maria Helena não foi localizada. A reportagem tentou contatá-la em cinco números de telefones e três endereços atribuídos a ela em documentos, como boletins de ocorrência. D’Urso diz que não teve mais notícias dela desde que deixou o caso.

    SEGURANÇA DELATOU ESQUEMA

    O segurança paulistano Lásaro Antonio Reis, 44, diz que, quando foi contratado por Maria Helena Gimenez em 2010, recebeu dela uma missão clara: proteger o empresário Emídio Mendes, dono do Riviera Group, que tem negócios no ramo de comércio, comunicação e imóveis.

    Segundo Reis, as palavras da mulher revelavam que a proteção tinha prazo de validade. “Não deixa o homem morrer que ainda não é hora”, relata o que teria ouvido.

    Para o segurança, o tempo que a “vidente” esperava era o suficiente para transferir todos os documentos de seu interesse para o nome dela ou de seu grupo, como ela já havia feito com parte dos bens. “Faltava mais alguma coisa para ela tomar”, afirma Reis.

    De acordo com a família de Mendes, foi Reis quem ajudou a salvar a vida do empresário ao mudar de lado e revelar as conversas da patroa. No final de 2011, diz, o português não tinha força para deixar a cama e não conseguia se alimentar sozinho. “Ela dopava ele. Eu precisava dar banho nele. Dava comida”, diz o segurança, que passou a trabalhar só para o empresário.

    Mendes estava entregue. Ficava sozinho porque, por orientação da vidente, se afastara de familiares e amigos. Demitiu funcionários de confiança da empresa e colocou outros indicados por ela. A partir daí, foi a vidente quem passou a controlar o grupo.

    “Ela não falou em dinheiro de imediato. Só mais tarde, à medida que foi me envolvendo, ganhando minha confiança.” Depois, afirma, isso mudou. “Ela pedia R$ 150 mil, R$ 200 mil, R$ 500 mil. Dizia que precisava fazer trabalhos, sacrificar animais, para me curar. Nunca vi fazer nada.”

    Segundo Mendes, a primeira vez que ele temeu correr risco de vida foi quando, em seu centro de compras em Portugal, ouviu de parentes de Maria Helena que o empreendimento seria delas em um ano. “Elas não sabiam que eu estava ouvindo”, disse, sobre três mulheres indicadas pela vidente para administrar aquele negócio.

    Ele afirma ainda que, ao se reconciliar com a família e se afastar de Maria Helena em 2012, acreditava ter ficado com o prejuízo dos trabalhos espirituais. O valor, pelos seus cálculos, chega a R$ 15 milhões. Depois, relata, descobriu que a situação era pior.

    Notou o desvio de R$ 4,9 milhões de uma conta, e surgiram documentos registrados em cartório com a suposta assinatura do empresário que atestavam uma dívida que chegava a R$ 36 milhões.

    “Só mais tarde vim a perceber que eles [a vidente e as pessoas que apresentaram os documentos] estavam todos ligados”, afirma Mendes.

    Após contratar um detive, Mendes soube que o tal homem que reclama os R$ 36 milhões é um pastor ligado ao filho de Maria Helena.

    Agora, ele tenta provar na Justiça que os documentos são falsos para conseguir retomar o controle da empresa.

    O prejuízo pode ser ainda maior. O empresário registrou o furto de ações ao portador no valor R$ 100 milhões e o desaparecimento de escrituras de um terreno na Grande SP com 9 milhões metros quadrados. “Eu já não sei mais o que pode vir.” 

  36. Pequeno poder

    Acompanhando os depoimentos na CPI da Lava Jato, houve um único momento em que senti compaixão do Alberto Youssef.  Um parlamentar falou nas filhas dele ou sobre investigar as filhas dele e Youssef f disse com  voz firme que as deixassem de lado, pois as filhas eram pessoas corretas que nada tinham a ver com Lava Jato. O deputado, machão, disse que ele não erguesse a voz ( nem tinha erguido mesmo), pois bandido não podia podia falar assim com eles etc… Vi o Youssef murchar dianta da impotência de defender as filhas. Tive dó.

  37. “Com o tempo, uma imprensa

    “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma” – Joseph Pulitzer

    Tudo isso porque têm o apoio de uma parcela da população, que em parte foi manipulada por ele mesmo, que apoia esse tipo de atitude.

  38. Nazismo
    Nassif, você é claro na definição do banditismo de quem deveria conter crimes, mas os cometem a luz do dia e perante as autoridades maiores caladas e coniventes. Crime a granel.
    O nazismo está no ar. O crime oficial prospera. Que será o futuro deste país? Que pensam aqueles que deveriam fazer prevalecer a constituiçao? O pig e o nazismo estão à plena.
    Resta confiar no voto e na democracia.

  39. Notícia fresquinha

    Notícia fresquinha :

      

    Ministro do STJ nega liberdade provisória a Marcelo Odebrecht

    O ministro Ribeiro Dantas, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), negou habeas corpus ao empresário Marcelo Odebrecht e a outros três executivos de sua empreiteira.

    Com a decisão, tomada neste sábado (31), Cesar Ramos Rocha, Márcio Faria da Silva, Rogerio Santos de Araújo, e Odebrecht permanecerão em prisão preventiva no Paraná. Alvos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, eles foram denunciados por organização criminosa, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

    Seus advogados haviam recorrido de decisão de desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com o argumento de que os executivos estão sendo submetidos a flagrante constrangimento ilegal.

    Preso no dia 19 de junho pela Polícia Federal, Marcelo Odebrecht é investigado por suspeita de envolvimento com o esquema de corrupção descoberto pela Operação Lava Jato na Petrobras. Ele está preso numa cela em Curitiba.

    Os advogados ainda podem recorrer.

    AUDIÊNCIA

    Na última sexta (30), o empreiteiro participou de audiência do processo que corre contra ele na na Justiça Federal do Paraná.

    Na primeira tentativa de se defender em público desde que foi preso, Odebrecht atacou os procuradores da Lava Jato, afirmou ser vítima de prejulgamento e recusou-se a responder perguntas do juiz Sergio Moro.

    Quando questionado se responderia oralmente a perguntas, declarou que tudo o que tinha a dizer sobre a ação penal em que é réu estava no documento de 19 páginas protocolado pouco antes por sua defesa

  40. Ataques a familiares

    Nassif:

    texto claro, elucidativo, corajoso. 

    Apenas acho que deveria ser dado nome a pelo menos um dos bois. Mas é claro que, então, você correria  o risco de ser processado, pois na atual situação, os ofendidos não podem se defender.

    Seu texto me lembra “O processo” de Kafka, um retrato nítido de como funciona a chamada justiça brasileira. Mas,  mais que O Processo, o que temos é  o retorno do nazismo e do fascismo.

    josé maria

    1. Prezado josé maria de souza,

      Em 27/10/2015, com a chamada de post O Estado e a Justiça, não tão diferentes dos dias de hoje… em resposta a um artigo do Luis Nassif sobre delação premiada, apresentei o artigo de Walmir Barbosa (professor e doutor em História : Estado e justiça sob a leitura metafórica do filme “O Processo”

      http://www.goiania.ifg.edu.br/cienciashumanas/images/downloads/artigos/filme_oprocesso.pdf

       

       

       

  41. No seu caso Nassif, os

    No seu caso Nassif, os ataques partiram de uma empresa particular, que não deixa de ser grave é claro.

    No caso da Lava Jato, é um braço do estado atacando de forma seletiva membros que já serviram a esse estado.

    Acredito que a situação seja igual ou pior.

    O intrigante, é que o chefe do executivo  assiste a tudo de forma republicana.

  42. Acompanho o blog diariamente
    Acompanho o blog diariamente desde essa época que o Nassif colocou, desde o 1o governo Lula.
    Aliás, cheguei aqui depois de cair por engano no blog do Reinaldo Azevedo num artigo que em que ele batia no Nassif com golpes abaixo da cintura, o que me pareceu, e depois se confirmou, despeito, ciúmes e um doentio sentimento de inferioridade.
    Os ataques à honra da ex-esposa do Nassif eram a expressão da barbárie em estado bruto. Coisa de pau mandado de família mafiosa. Lembro que depois de ler um certo post do RA ela nunca mais apareceu por aqui, tal a virulência e covardia do ataque.
    É exatamente assim que ópera Sérgio Moro e seus procuradores messiânicos. Com ódio, com preconceito de classe, fora da lei, atacando os mais fracos.
    Acabei de assistir à ótima produção do Netflix “Beasts of No Nation” sobre as guerrilhas tribais na África. Me ocorreu que esse é o sonho da nova direita fascista para o Brasil. Ao final da Lava Jato o novo Brasil trabalhista estará reduzido à velha África corrupta, sem dono, onde o Estado de Direito é a lei do mais forte.
    Mais Sobral Pinto e menos Sérgio Moro é o que vai salvar esse país das trevas.

  43. ” Estratégica juridica ”

      Me desculpe o moderador, mas este tipo de atitude abjeta, não pode ser classificado como estratégica juridica, é pura e simplesmente uma operação facista, muito comum em Estados totalitários, tanto a esquerda como a direita do espectro politico, já realizadas em varias fases da História, sempre em conluio explicito, montado entre os que detem, ou querem se cronificar no Poder, assessorados e assessorando o ativismo policial e judiciário, para ressoar na midia, pouco é importante uma futura condenação ou absolvição judicial, o que importa é destruir a pessoa, não se trata de uma estratégia juridica, mas de uma estratégia criminosa que se utiliza de expedientes juridicos.

       Destruir uma pessoa importante, um ente individual de elevada posição politica, de carater , com aceitação pela comunidade, em suma : alguem que tem votos, e/ou alguma coisa relevante a dizer, que possue convicções fortes, responde pertinentemente a todos os ataques, e ainda, apesar destes obices, mantem certo nivel de protagonismo, é dificil destrui-la, ou até mesmo desbasta-la.

        Portanto ao se elaborar um “esquema”, uma “campanha” contra esta pessoa, analisam-se todas as variaveis, escrutina-se profundamente a todas suas ações como individuo, tanto no campo politico como no individual – é facil encontrar gente, até empresas que fazem isto – caso nada seja encontrado, nem é necessário “prova”, pois somente uma suspeita, quando bem veiculada, é engolida como uma verdade absoluta, mas o “alvo” da campanha, pode retrucar, consegue até comprovar e resistir, mas :

         Aumenta-se o escopo da ação, amplifica-se o universo de investigação direcionada, a atuação contra a pessoa não deu o resultado esperado, apenas fissurou seu capital politico, então seguindo o roteiro ( que existe desde o império romano ), atua-se sobre a familia, em um primeiro movimento sobre a “familia indireta” ( correlegionários, amigos próximos: tipo o Vaccari ), o que aumenta as fissuras anteriores, e em um segundo movimento, o qual pode ser exercido conjuntamente com o primeiro, procura-se atingir o “nucleo familiar central” , e sempre se acha algo que é relativo, não importa se é uma verdade ( palavra e conceito inutil em uma guerra ), o importante é veicula-la, pois ela será aceita, afinal a “cama do indigitado” já foi feita.

          Processos de desconstrução de imagem, sempre dependem do componente judicial, as pessoas comuns acreditam que uma intimação, ou mesmo um indiciamento – ainda mais quando repercutidos pela midia – são uma sentença de condenação transitada em julgado, mas aos que propuseram estas ações, pouco importa o resultado dos tramites, pois apenas a intenção da “campanha”, será conseguida : destruir não apenas a imagem, ou debastar fortemente o capital politico do alvo, mas conseguir desconstrui-lo.

    1. Junior, acho que a tua interpretação tem um erro.

      Caro Junior, acho que a tua interpretação histórica com paralelos ao que está ocorrendo no Brasil, felizmente tem um erro!

      A descrição dos processos autoritários está perfeita e irretocável, porém o problema é outro.

      É a falta do poder real que diferencia toda a farsa dos processos do passado em países autoritários do processo que ocorre no Brasil.

      Há no Brasil uma inversão de atores e atos que tenho quase certeza que não dará certo. Nos processos que descreveste sempre é o executivo que inicia o julgamento político dos inimigos indesejáveis, o entra depois judiciário servindo de um abonador ao grande público das farsas montadas pelo executivo após isto vem a terceira fase que é a que mantém a farsa jurídica, a censura e a perseguição contínua de vozes dissidentes.

      No Brasil tentou-se uma inversão, a partir de um juiz tentou-se desestabilizar e derrubar o governo para entrar na última fase do processo que seria a perseguição dos que se opusessem a ele e a censura, por isto, o impeachment era tão importante, não conseguido o impeachment as luzes do judiciário se apagam e caem no esquecimento, veja o caso do Barbosa.

      Muitos pensam que o governo está imóvel, porém o caso do general que homenageou um torturador mostrou que este reagiu com a presteza necessária. Diante de um primeiro foco de resistência militar isolada do resto da caserna, este foi rapidamente afastado da tropa e colocado num bom escritório com ar condicionado pelo Ministro do Exército. Ou seja, abortou-se rapidamente vozes destoantes de um poder de fato.

      O Judiciário nunca foi o principal ator em regimes de exceção,  sempre foi um poder submisso e abonador, nunca foi o principal protagonista. Esgotada a fase da Vaza a Jato rapidamente as discussões terão outros fóruns e a fragilidade do poder judiciário será exposta de forma que nunca se viu. Agentes da polícia federal serão transferidos para onde são necessários, por exemplo, para regiões de fronteira evitando a entrada de armas e entorpecentes.

      O membros da vaza a jato, se não sabem, muito em breve saberão da fragilidade do poder judiciário, eles criaram mais inimigos do que amigos, pois as amizades cultuadas com a oposição também não são muito simpáticas a um judiciário forte que possa sobrepujar os poderes legislativo e executivo, não sei até que ponto que daqui a um ou dois anos alguma lei ou modificação da constituição tirará poderes do Ministério Público, por exemplo. Lembre-se quem legisla são os legisladores e se eles sentirem incomodados por ações indevidas do Ministério Público este voltará a ser o que ele sempre deveria ser.

      A polícia, ministério público e judiciário nunca tiveram uma boa aceitação na população em geral, pois todo o povo sabe que estas instituições andam a duas velocidades conforme os interessados. Logo, não pensem que a fama e a popularidade inchada pela grande mídia será algo eterno, ela será efêmera até que a normalidade volte.

      Por isto acho que a inversão de tempo na comédia e a troca dos atores principais durará pouco tempo, e as coisas voltaram ao seu normal.

  44. Ninguém está acima de Lei

     

     Segundo o Ministro de Dilma, está tudo certo.

     Agora é só aguardar a prisão de Lula, possivelmente no dia 15 de novembro próximo.

     A única dúvida é se Lula se deixará, republicanamente,  encarcerar, ou será o novo Getúlio.

  45. pode se dizer que a melhor

    pode se dizer que a melhor estratégia de todos os tempos usadas pelos piores  corruptos, passar tudo para parente que assina procuração secreta dando plenos podere ao dono verdadeiro, e nunca se fez nada contra, de repente alguém lembrou disto?

  46. A unica estratégia é o vale tudo

    Nâo compreendo esta últimas análises, que tentam me parece justificar a ação.  As ações perpetradas até o momento, são extremamente racionais. Mas a racionalidade não é necessariamente nem ética nem moral. Por traz do holocausto, os nazistas construiram racionalmente um plano de extermínio. Há quem chame isto de estratégia.  Mas isto não justifica nem explica a ação . Da mesma forma, açoes como vemos hoje atingindo familiares, sobrepassam a ética e a moral,  Eu não estou aqui discutindo táticas de guerra, ou estratégias para se vencer . Machiavel já fez isto melhor do que eu. O que se pode ver aqui é uma estratégia racional  para exterminar um partido e  a figura central que é Lula. Um juiz que condena Vaccari e mantem preso Dirceu  como mentor de um plano, onde 90 porcento  comprovadamente  beneficiou outros partidos, ou não sabe fazer conta, ou estrategica e racionalmente não mede esforços nem meios para alcançar os seus fins. Por favor parem de discutir se é ou não estratégico, a racionalidade é apenas um instrumento que pode se transformar numa arma letal. Destruindo pessoas, (seres humanos) , instituiçoes e por fim qualquer principio e conceito ético ou moral

    1. Justificar, jamais. O que

      Justificar, jamais. O que estou tentando explicar é que esse horror, relatado, tornou-se política de Estado, aceito como normal. Tempos tenebrosos pela frente.

      1. Será Nassif? Eu acho que não.

        Caro Nassif, sou sempre mais otimista do que tu és. Acho que como já escrevi noutro local, toda esta lambança está cansando o povo braileiro, não cansando do governo mas dos seus detratores.

        Temos que nos manter firme por mais doloroso que seja.

      2. Desculpe Nassif, conhecendo-o

        Desculpe Nassif, conhecendo-o tenho certeza de que voce não quis justificar. Talvez tenha me apressado e expressado mal, porém eu vejo pelas respostas dos leitores o engano  quando pensam que a racionalidade é bem mais do que é.  Com certeza a racionalidade faz e fez parte dos estados mais ditatoriais, assim como se tornou a base de muita opressão.  Os grandes crimes da história, foram de uma racionalidade impressionante. Sem duvida Moro, leu muito e pensou muito, e creio que até tenha encontrado explicações para o que faz. Estas explicações provavelmente são expressas racionalmente. Se elas são por crença ou por vilania o por puro cinismo eu jamais vou saber. Não sei como se justifica, em nome da justiça, dois pesos e duas medidas. Mas com certeza eu sei que a razão pode ser cega à aquilo que não quer ver.  Há os que creem e fazem toda uma teoria sobre porque alguns tem mais direitos do que os outros. Há os que cinicamente  e estrategicamente, defendem os interesses  daqueles que os pagam, Há os que acreditam de fato que um operário não pode jamais almejar retirar milhóes da pobreza e da miséria. Para estes o vale tudo esta justificado ,”””””racionalmente”””””. E há também os que apenas odeiam.

  47. “Se o editor pega a

    “Se o editor pega a reportagem e abre em manchete principal ou se sai no Jornal Nacional, trata-se do legítimo exercício da liberdade de imprensa, em cima de um fato real – a “suspeita” do delegado – mesmo que mais tarde seja considerada infundada”:

    Essa eh uma das razoes que eu ja disse antes que ter ministro da justica cuja palavra eh tao confiavel como palavra de delegado de policia eh uma fria gigantesca.

  48. REINO DE DEUS X IMPERIALISMO

    O sistema dos nossos perseguidores se repete

    Jeremias 10:12 – 14 a 16 – “O Senhor fez a terra pelo seu poder, estabeleceu o mundo por sua sabedoria e com a sua inteligência estendeu os céus.

    Todo homem se tornou estúpido e não tem saber; todo ourives é envergonhado pela imagem que ele mesmo esculpiu; pois as suas imagens são mentira, e nelas não há fôlego.

    Vaidade são, obra ridícula; no tempo do seu castigo, virão a perecer.

    Não é semelhante a estas (obras) Aquele que é porção de Jacó; porque ele é Criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança, Senhor dos exércitos é o seu nome.

    ****

    Lamentações 5: 1 a 5 – “Lembra-te Senhor, do que nos tem sucedido; considera e olha para o nosso opróbrio.

    A nossa herança passou a estranhos, e as nossas casas a estrangeiros; somos orfãos, já não temos pai, nossas mães são como viúvas.

    A nossa água , por dinheiro a bebemos, por preço vem a nossa lenha.

    Os nossos perseguidores estão sobre nossos pescoço; estamos exaustos e não temos descanso.

     

     

  49. Na verdade o que estes pulhas

    Na verdade o que estes pulhas do poder judiciário, polícia federal e da ultra direita querem é levar o Brasil para uma guerra civil.

    Estas provocações e ataques a familiares tem a clara intenção de aumentar a temperatura do problema, pois sabem que a esquerda não ficará inerte esperando a corda no cadafalço.

    Por sorte ou não, os nomes dos atores envolvidos neste golpe estão todos  aí e PAU QUE DÁ EM CHICO, TAMBÈM DÁ EM FRANCISCO…

    1. Depois da guerra civil

      Depois da guerra civil chegará a instalação da “democracia dos irmãos do norte”. Ucrânia, Libia, Iraque e assim por diante.

      Chega de acharmos que pensar assim é paranóia. O estado de direito não existe mais no Brasil. O judiciário está tomado de justiceiros com pauta Nazista. Estamos numa encruzilhada da nossa verde democracia. Ou lutamos todos para mantê-la, ou o que virá será o nada. Eu me sinto num filme de terror barato. Só vejo zumbis nas ruas e nas redes sociais repitindo os dogmas macartistas. O foco não é só o PT, o Lula ou a Dilma, mas a Petrobras, o pré-sal, UNASUL e o BRICS. Em verdade o Brasil como player. O medo é a pujança deste país.

  50. Ok

    Concordo em grande parte; mas, tem como “tapar o sol com a peneira”? Todo mundo é inocente até se provar o contrário, e infleizmente a mídia, não só a brasileira como também a internacional, pode destruir a vida de pessoas de bem. Porém, convenhamos, por que a imensa maioria dos brasileiros ou pagam aluguel ou adquirem imóveis em seus próprios nomes (e os tem que declarar) e uma pequena minoria (e seus familiares) vive em propriedades de terceiros? Não falemos de reformas, comodatos etc. Na boa, por que?

  51. Internet e a mentiras de pernas curtas

    Em tempos de comunicações instântaneas, as mentiras que têm pernas curtas ficaram menores ainda.

    Só não concordo que vamos para tempos tenebrosos, esta opinião do Nassif é só dele.

    Para mim a sociedade civil brasileira têm amadurecido e cada vêz mais presa seus direitos. Um processo como o do Collor hoje nem pensar

    A Dilma faz bem em dar tempo ao tempo, se rouba o tesouro aqui no Brasil há mais de 500 anos, não serão dois o três meses a mais, para erradicar esta praga que farão a diferença.

    Dilma, persevere, doa a quem doer.

  52. Suspeição em ações de

    Suspeição em ações de investigações por parte de delegados faz parte da atividade. Vazar a suspeição para a imprensa  transforma-la em  fato real é criminoso, caracterizado como assassinato de reputação por injúria e difamação.

    Ataques a famliares como estratégia jurídica pode se transformar em verdadeiras tragédias. 

  53. Enquanto a Lava Jato chama

    Enquanto a Lava Jato chama atenção para Lula, a Rede Globo e as taxas de juros estão derretendo a economia.

  54. Leia o depoimento completo do presidente da Odebrecht na “lava j

    Defesa nos autos

    Leia o depoimento completo do presidente da Odebrecht na “lava jato”

    30 de outubro de 2015, 14p6 

    Por Marcos de Vasconcellos

    Esta é a primeira vez que Marcelo Odebrecht, preso desde junho, depõe.
    Reprodução

    O presidente da holding do grupo Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht, foi à 13ª Vara Federal de Curitiba nesta sexta-feira (30/10) para prestar depoimento na operação “lava jato”, que investiga corrupção na Petrobras. Preso desde o dia 19 de junho, esta é a primeira vez que o executivo depõe.

    Acompanhado de seus advogados, liderados por Nabor Bulhões, ele entregou ao juiz federal Sergio Fernando Moro, responsável pelos processos decorrentes da “lava jato”, sua manifestação por escrito. Em 19 páginas de perguntas e respostas, ele aborda questões de grande repercussão, como bilhetes e e-mails que são apontados como provas no processo.

    Clique aqui para ler a íntegra do depoimento.

    http://www.conjur.com.br/2015-out-30/leia-depoimento-completo-presidente-odebrecht-lava-jato

    http://s.conjur.com.br/dl/depoimento-marcelo-odebrecht.pdf

      1. O recado ou liberdade  –

        O recado ou delação  – repetiu-se o depoimento formal.

        Mantenha-o preso.

        Enquanto isso, na Globo News, Williaan Waac e FHC estão demonizando o populismo.

        Como disse o Lula: querem truncar qualquer objetivo de futuro.

         

        1. O Marcelo desconstruiu o

          O Marcelo desconstruiu o show  midiático montado pelo juiz e a mídia. Antecipou e fundamentou a base legal para sua defesa nas instâncias superiores, contestando desde já as acusações e criando dificuldades para emissão de futura sentença de condenação que certamente virá do juiz Moro.

          1. A manutenção da prisão deste

            A manutenção da prisão deste empresário faz acreditar que toda a justiça está agonizando. Sendo substituida aos poucos por um intervencionismo não-brasileiro, que se impõe por vetores estranhos ao mundo jurídico. Estamos numa guerra e acabar com as grandes empresas genuinamente nacionais é parte da estratégia do inimigo. Parece que certo material pseudo-probatório em estado bruto não encontrou gente capaz de analisar tudo com mais sutileza, inventando algo que mascarasse suas intenções políticas com mais competência. Foram ao material mesmo na base da grossura, tentando retirar à força bruta dalí algo, ainda que inverossímel, com que condenar quem querem condenar, embora à base de acusações estúpidas, tamanha é a segurança que têm nas sustentações midiática e oligárquica de seu joguinho perverso.  Dá vergonha ver que um país tão grande e com uma tradição jurídica imensa, fique completamente cego por este instante maligno e se agache assim desta maneira, como uma colônia de ignorantes inocentes que se dobrasse à vontade de seus colonizadores, no século XVIII ou XIX.

  55. Por falar nisso, viram mais

    Por falar nisso, viram mais uma capa infame e infamante da Veja? Nenhum ex-presidente do Brasil, ou qualquer outro político, sofreu tamanho massacre da imprensa. E sobrou também para sua família, pois como bem mostrou o Nassif esse é mais uma golpe baixo, desses bem baixos mesmo, para golpear ainda mais a vítima. E o que é pior: para sancionar outros horrores do tipo, e fazer mais vítimas. Escolhidas a dedo.

  56. Que a injustiça não me seja indiferente

    Eu Só Peço a Deus, interpretada por Mercedes Sosa

    O Jornal de todos Brasis

       https://jornalggn.com.br/noticia/eu-so-peco-a-deus-interpretada-por-mercedes-sosa SAB, 22/03/2014 – 13:35

    Enviado por Assis Ribeiro

    Uma das canções mais lindas, interpretadas por Mercedes Sosa…

    [video:https://youtu.be/awVkLHrmIxE%5D

    Eu só peço a Deus
    Que a dor não me seja indiferente
    Que a morte não me encontre um dia
    Solitário sem ter feito o que eu queria

    Eu só peço a Deus
    Que a dor não me seja indiferente
    Que a morte não me encontre um dia
    Solitário sem ter feito o que eu queria

    Eu só peço a Deus
    Que a injustiça não me seja indiferente
    Pois não posso dar a outra face
    Se já fui machucada brutalmente

    Eu só peço a Deus
    Que a guerra não me seja indiferente
    É um monstro grande e pisa forte
    Toda pobre inocência dessa gente

    Eu só peço a Deus
    Que a mentira não me seja indiferente
    Se um só traidor tem mais poder que um povo
    Que este povo não esqueça facilmente

    Eu só peço a Deus
    Que o futuro não me seja indiferente
    Sem ter que fugir desenganado
    Pra viver uma cultura diferente

  57. Vc já mandou um JUIZ para o

    Vc já mandou um JUIZ para o inferno hoje??? Um tempo passado, vi no mural, “juiz bom é juiz morto”, creio que estamos voltando a este tempo??? Pois, é impossivel nenhum JUIZ DE VERDADE nao vê o que esta acontecendo neste Brasil, pois a bosta, merda, lixos, vermes esta sufocando as pessoas idoneas e honesta…..e o podre judiciario conivente, cumplice e apatico!!! Temos que reagir, o POVO BRASILEIRO honesto e trabalhadores tem que reagir, ir para ruas e se necessarios extipar, extinguir, degolar este cancer que esta matando o PAÍS….., o PODRE JUDICIARIO BRASILEIRO dos tucanos, coxinhas e da imunda direita: Ontem o MARCELO O. humilhou o Dr Moro, marionete e serviçal do PSDB, DEM, PPS e dos Bandidos de Toga que estao no STF: Eu vi e ouvir algum trecho deste interrogatorio….., e pasmem, como este tipinho da globo, psdb, dem, pps e imundo podre judiciario é incompetente, ridiculo, muito ridiculo as suas perguntinhas…., ele sabe que fez merda, e talvez ninguem vai segurar sua onda, igualzinho o JB…, vai pedir para sair de mansinho, qq advogado porta de cadeia, vai melar este VAZAJATO, mais um lixo juridico……que merda!!! ou talvez a idéia era fazer isso mesmo, igual a CPMI DO BANESTADO, CPMI DO CACHOEIRA, SATIAGRAHA, CASTELO DE AREIA, Cunha, familia que eles estao tentando livrar, Aecio e sua irma que foram denunciado para o tudo Mundo ver e eles, estao blindando-os?, o helipóptero da cocaina dos Perrelas e AL/MG que sumiu nos poroes imundo do podre judiciario, mais recente a ZELOTES que eles(PF, PGR, MPF, STF) estao contaminando e desconstruindo com atos ilegais, ……tudo para defender os Marinhos, Frias, Mesquitas, RBS, Nardes, Globo, Bradesco, Bank Boston, Gerdau, Santander, PSDB, DEM, PPS….tudo bem organizado pela CIA, FBI e NSA……é para pensar!!!! e pensar muito, temos que agir, o POVO tem que ser acordado………

  58. Prezado Nassif,

    Você, que já passou por essa situação, é quem pode avaliar e imaginar o “constrangimento e a sensação de impotência” que acometem àqueles que sofrem os ataques irresponsáveis e sem punição promovidos por essa mídia.

    Não gostaria de estar passando por tal situação… minha família é o maior bem que possuo!

  59. ainceramente, espero que

    ainceramente, espero que esses torquemadas e seus

    pretensos triunfos sádicos infammantes

    queimem no infernoi da indignidade que lhes é peculiar.

  60. Numa verdadeira democracia ninguém tem que passar por isso.

    Não conseguiram demove-lo pela Violência. Parabéns e a família.

    Mas quando o interesse daqueles que são causa da violência  se ampliam sobre a pessoa sobre a qual não conseguiram nada pela violência, os mesmos acionam os conselheiros da hipocrisia (que se fingem de bonzinhos) e que com seus conselhos sibilinos, fingem estar cuidando santamente do interesse da sociedade como um todo. E para isso voltam com a velha ladainha, de que somente pessoas estudadas e amigas da elite como eles, podem ser conselheiros daquilo que por todos deve ser feito e como deve ser feito (como sempre foi mal feito).

    Ninguém, em sã consciência, gosta de brigas e violência. Mas…

    Se a selvageria está disseminada é sinal de que o judiciario que deve atuar numa democracia, está mostrando que de judiciario não tem nada .

    Com o decorrer do tempo acumulou corrupção em cima de corrupção. Nos dias de hoje o “judiciario”  além de defender somente Ricos, tem partido e não respeita Leis. Agem como se já estivessemos numa ditadura, seus desmandos deixam isso muito claro.

    Dar a outra face é para a pessoa física, não para o Ministro da Justiça

    O Jornal de todos Brasis

        SEG, 31/08/2015 – 19:56

    [video:https://www.facebook.com/pat.bueno.1/videos/10153599556397276/%5D

    Se o Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo quer mostrar a outra face para ser estapeada, problema dele. Mas é inadmissível que exponha o cargo de Ministro da Justiça aos vexames de domingo passado, sem reagir.

    O cargo não lhe pertence. É um cargo institucional que representa o governo do país e, com ele, o próprio país. Expor-se a vaias, insultos e agressões sem reagir é prerrogativa da pessoa física de José Eduardo Cardozo, não do Ministro da Justiça.

    Que ao menos saia com uma escolta. Esses animais que o cercaram vivem em São Paulo, não em Estocolmo, Berna ou Paris. 

    Essa demonstração inequívoca de pusilanimidade é veneno na veia no governo Dilma Rousseff. Um Ministro pode e deve ser criticado. Quando a crítica se torna agressão verbal, quase agressão física, se cometida contra um Ministro, é crime. Não coibir esse crime é sinal indesculpável de fraqueza.

    Se o cidadão José Eduardo Cardozo não se mostra apto a defender a dignidade do cargo de Ministro da Justiça, que largue o cargo e se contente em ser professor de cursos de educação à distância.

  61. Nem tudo está perdido …

    Essa firmeza do presidente da Odebrecht é um relento para nós. Em tempo bicudos a sua coragem nos alivia. Estava pensando que no Brasil, apresentado pela midia a jato, só havia covardes. Delatores são a pior estirpe de pessoas. Até no meio de facínoras eles são mal vistos. Facínoras talvez seja redundante, mas, falo de facínoras que não usam máscaras de “bons moços”, que frequentam as páginas policiais. Os “caguetes, alcaguetas, dedo-duros” são duramente punidos nesse meio, não se admite delações, premiadas ou não, aliás, seu prêmios normalmente é a morte. Tudo bem eles, são menos “maus” mesmos. Quando se vê um testemunho dos “Vaccaris”, ficamos ainda mais aliviados. O jogo ainda não acabou, está sendo jogado e, embora o time adversário fique vangloriando de fazer gol de mão, resta o segundo tempo. Tá na cara que isso não vai acabar assim. A midia golpista está se esquecendo de alguns detalhes, que as regras, embora sejam as mesmas, os jogadores são outros. Antes ela detinha o poder uníssono de fazer seu jogo, hoje, há outros ingredientes, outros elementos, inclusive internacionais, que não vão assistir de camarote essa vergonha. Não acredito na incompetencia e incapacidade da presidenta em  reagir, acho que ainda não chegou a hora, mas, ela vai chegar e aí vamos ver que o país que parece ser do filme “tá chovendo hamburguer” é muito mais consciente do que aquelas belas exposições de corpos nus na Avenida Paulista parece nos queria fazer acreditar. Eles não vão pagar para ver, são covardes, só se sentem bem quando são maioria, ou mais musculosos, ou mais armados. Passou-se um ano, mas outro virá e mais outro e aí vamos ver como os perdedores incompetentes vão sentir novamente o amargo gosto da derrota. É o que merecem  por serem covardes e vendedores da pátria. A sorte é que alguns deles já estã migrando para os EUA, para fugirem da brasilidade que tanto amamos.

    1. Há um vídeo do governo do

      Há um vídeo do governo do Canadá rolando na net que questiona esta cultura do silêncio, de não delatar.

      Se uma empreiteira roubou milhões do governo, a gente deve festejar que o seu dono fique calado?

      Tem que ser muito otário pra pensar assim.

      Foi a delação que permitiu descobrir a corrupção na FIFA, por exemplo.

      1. A questão vai além disto

        Acho que a maioria não está criticando o instituto da delação. Mas a delação premiada que está em curso na Lava-Jato é algo surreal.

        Primeiro:

        Delação deve ser um ato voluntário. Não se pode coagir, prender ou pressionar de qualquer maneira para se obter delação.

        Não é o que está acontecendo. Até os familiares são pressionados, além de se estender o período das prisões preventivas. Isto é tortura para se obter delações.

        Segundo

        Delação e acareação entre delatores são paradoxais. Se a acareação foi necessário, anula-se a delação pois a base da Delação é a verdade. Não tenho conhecimentos jurídicos, mas, acredito que a Lava-jato deve ter inaugurado mundialmente esta vergonha jurídica: delação com acareação.

        Terceiro

        Os fatos já comprovaram que as delações passam por um filtro criminoso:

        O que o se quer ouvir, registra-se. O que não se quer ouvir não se registra.

        Vacari é prova disto.

        http://www.redebrasilatual.com.br/radio/programas/jornal-brasil-atual/2015/09/relatos-de-delatores-que-isentam-vaccari-de-crime-foram-desconsiderados-diz-durso

  62. Nassif, essa é a mesma

    Nassif, essa é a mesma estratégia dos torturadores para minar a resistência do preso. Só que de uma forma mais “civilizada”, sem pau de arara, arrancar unha ou dar choques elétricos nos orgãos genitais.

    A delação premiada vai ser toda anulada, depois que conseguir o seu objetivo que é a destruição do governo e do PT, Eliminado a possibilidade de uma possível volta do Lula de alguma forma, até pela pura detração sem provas, esses juízes, todos da classe dominante vai absolver todos os culpados dessas operações. A manipulação jurídica com a clara abstenção da OAB (essa OAB não foi a que conheci quando lutávamos para derrubar a ditadura) é a tônica.

    Infelizmente tudo está começando, dias piores estão por vir ainda.

    Na outra ponta o governo Dilma é pura incompetência em todos os aspectos.

  63. “Se inocentes são atingidos,

    “Se inocentes são atingidos, se se impõe tratamento cruel a familiares, são danos colaterais, e  admissíveis para qualquer pessoa que ousou ter cargo público. Que não casasse ou fosse filho de figura pública.”

    Eu diria que são mais do que “danos colaterais”. É uma verdadeira ignomínia, um tipo de desonra que atinge a família de maneira extremamente covarde. A prole do acusado, e mesmo a do acusado que posteriormente venha a ser condenado, não pode ser atingida publicamente pelo crime cometido pelo progenitor. A geração do acusado, sua ascendência e descendência, necessita, por imperativos legais tão óbvios que vou me eximir de elencar, ser poupada dos reflexos que a condenação do familiar produz socialmente. Caso contrário, haveria um grave retrocesso no tempo. Tiradentes, o herói da Inconfidência Mineira, teve seu corpo esquartejado e suas partes penduradas em postes e árvores, de modo a ocasionar ampla repercussão pública. Sua casa foi demolida e lançado sal sobre o terreno. O Direito e as leis avançaram de forma a que tais atos de pura barbárie por parte do Poder ficassem como tristes episódios de história antiquíssima.

    Mas não é verdade que nos tempos atuais alguns imbecis viajantes do tempo trouxeram de volta a barbárie? Os portugueses do Brasil Colonial estão de volta, se é que alguma vez estiveram ausentes. A tortura psicológica que a perseguição aos familiares ocasiona ao “acusado” supera em muito a tortura física, pois destrói completamente seu centro psíquico, afetando seriamente sua afetividade e sua honra enquanto ser humano sujeito de Direitos há muito consagrados. Sou, então, um animal!? Ora, se sou culpado, que a pena recaia sobre mim, jamais sobre os meus familiares! Que me torturem e me matem, mas poupem meus entes queridos!

    Vivemos tempos estranhos, que precisam urgentemente serem corrigidos e tornados compreensíveis. Devemos rogar aos próceres do Poder Judiciário que retomem o bom senso. 

      

    1. É bastante medieval essa

      É bastante medieval essa coisa de condenar até a 4a. geração do réu. A máfia mdiático-penal, um agrupamento sem a mínima de ética e sensibilidade pq cega pelo ódio de classe, está conseguindo isso: os netos e bisnetos de Lula também estão condenados por décadas. Isso é uma afronta a regra básica do Estado de Direito e da CF e do mundo civilizado q adotam a individualização da pena, princípio  negado  pelo Direito Penal do Inimigo adotado pela máfia midíatoco-penal, esta espúria aliança que já pariu por exemplo o caso Escola Base, este movido pela guerra da audiência e a Lava Jato e Zelotes, como foi o julgmaento da AP 470, pela guerra política.

      Princípio da individualização da personalidade e da individualização da pena no Direito Penal Moderno

      http://web.unifil.br/docs/juridica/05/ARTIGO_4.pdf

       

       

       

  64. O caso Escola Base não serviu de lição para o consórcio

    O caso Escola Base não serviu de lição para o consórcio mídia-justiça, mudou a motivação: se naquele momento era a briga por audiência, na Lava Jato e Zelotes ela é política, o que é um grande complicador, pois há toda uma engrenagem que se fecha em copas para manter uma única versão onde, ao contrário do que ocorreu no caso da Escola Base, é impossível uma  dissidência como a do Florestan Fernandes. Hoje o erro é intencional e enfiado goela abaixo na população como se fosse algo correto,   quando é  inadmissível uma empresa ter dois cofres: um com dinheiro bom para o PSDB e outro com dinheiro sujo para o PT, a mídia não questiona a condenação de Vaccari a quase 20 anos de prisão a partir da preventiva na Guatánamo de Moro, de onde, face a idade, talvez não mais sairá.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=ba7WOYfPbm0%5D

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=uNonKZRTzEo%5D

     

  65. Eu quero saber somente o

    Eu quero saber somente o seguinte: os filhos do Lula fizeram algo errado? O pai presidente lhes abriu portas que não poderia abrir valendo-se do cargo? Seu enriquecimento foi lícito? GIlberto Carvalho usou o cargo pra obter vantagens pessoais? A Odebrecht está limpa nos contratos que fez com o governo? Se todas as respostas forem negativas, é sinal de que a Lava-jato está no caminho errado, e que a situação em que o país se encontra é culpa da mídia, da CIA, do Walt Disney ou sei-lá-de-quem. Mas não do PT. 

    E se as respostas forem positivas?

    1. Perguntar aquilo que…

      As perguntas são orientadas para as respostas que gostaríamos que fossem positivas, porque, do contrário a frustração seria muito grande. E a pergunta que não quer calar é, se a geo-política defendida pelo governo do PT, de integração aos Brics e partilha do Pré-sal não tivessem oposição Norte Americana,isso tudo estaria acontecendo?

      No fundo os estamentos da alta burocracia judiciária e legislativa, nada mais são que mensageiros mercenários a serviço da matriz. Fazendo o que sempre fizeram, vendendo a soberania para permanecer uma eterna colônia britânica!

  66. Como sempre, Nassif foi

    Como sempre, Nassif foi perfeito no seu comentário.

    Uma circunstância que precisa ser observada é a ilegalidade de permanecer nos autos da interceptação telefônica assuntos que não digam respeito à suposta atividade ilícita investigada.

    “LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996.

    Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.”

    Fica evidente que lei impõe ao juiz que deferiu a interceptação a função de zelar pelo correto atendimento da medida judicial, assim como cuidar para que esteja de acordo com os princípios estabelecidos na própria lei.

    Por exemplo: em cumprimento ao art. 9º acima transcrito, o juiz deveria ter determinado a retirada do áudio e da transcrição daqueles comentários que a esposa de Marcelo Odebrecht fez sobre uma recepção em sua residência. O diálogo nada tem a ver com objeto da investigação e sua permanência nos autos serviu tão somente para ridicularizar alguém ou expor alguém que sequer é investigado.

    O juiz, neste caso, teria  praticado o crime de Prevaricação, assim definido no Código Penal?

            “Art. 319 – Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

            Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa.”

    1. Petrolão

      Parece risível quem em meio a tanta destruição, com instituição sendo testadas ao limite, saúde pública destroçada, vivendo uma guerra cívil não declarada, educação em frangalhos, faltando até merenda nas escolas (eu sou professor), empresas públicas em processo falimentar, desemprego em massa, finanças dilapidadas, economia sem rumo e uma presidente perdida em seus rumos, com lobos famintos à sua volta, prontos para devorá-la e ocupar o seu trono. E em meio a todo esse caos estejamos pensando em uma recepção que uma pessoa ia dar. Além do mais a pena é uma piada, pois seria transformada em cestas básicas, talvez uma ou duas. O que se quer na verdade é mudar o foco da ação para deixar livres aqueles que são nossos e devemos defender.

  67. massa de manobra
    Parabens Nassif. Infelizmente o povo brasileiro não enxerga que estão sendo usados como massa de manobra para favorecer o mocinho mineiro ou carioca, com o claro objetivo de restabelecer no Brasil a velha e suja politica de desigualdade social. Pobre do povo brasileiro que acreditam em falsos lideres e na midia aparelhada.

  68. massa de manobra
    Parabens Nassif. Infelizmente o povo brasileiro não enxerga que estão sendo usados como massa de manobra para favorecer o mocinho mineiro ou carioca, com o claro objetivo de restabelecer no Brasil a velha e suja politica de desigualdade social. Pobre do povo brasileiro que acreditam em falsos lideres e na midia aparelhada.

  69. Acho que um filme que

    Acho que um filme que descreve bem  o pântano moral em que o Brasil está é a Marca da Maldade de Orson Welles, de 58. Recomendo que o vejam ou revejam. Nesse filme, as fronteiras entre mocinhos e bandidos estão completamente borradas, e, pra variar, tamanha ousadia custou a Welles nunca mais filmar bancado por um grande estúdio (aliás, ele só dirigiu esse filme porque Charlton Heston, naquele momento o ator de hollywood com mais poder, exigiu que Welles dirigisse o filme ) 

  70. Tarso

    Se o Nassif sabe o motivo talvez algum dia poderia nos contar o porque de o Tarso Genro, ex-governador, ex-ministro do Lula (Educação, Justiça) não estar no governo da Dilma? Pelo que conhecemos dele não tem medo de assombração, não tem medo do PIG.

    Tenho a impressão que com o Tarso novamente na Justiça em pouco mais de 30 dias esses “tempos tenebrosos pela frente” tomariam outro rumo.

    1. Presidenta, permita-me ,
      Presidenta, permita-me , Substitua O Senhor Cardoso pelo Senhor Tarso. Ao substituir o Mercadante pelo Senhor Wagner, já deu resultados. O senhor ‘Cardozo não tem perfil.para este cargo. Nada contra ele.

  71. guerra suja e fascista

    Há uma guerra suja e fascista em curso  onde PF, MPF  e Judiciário utilizam-se de todo pretexto possível e imaginável para atacar Lula, PT e Dilma, com apoio estrondoso da mídia do 1%, e, ao mesmo tempo, “blindam” políticos do PSDB, pois todos esses cidadãos estão acima do Bem e do Mal, de acordo com os novos preceitos da casta dos burocratas da “Justica”.

  72. “tornou-se política de Estado”: Seria Anormal se não fosse

    O Ser Humano, sempre, agiu assim.

    Sejam os Letrados, sejam os Analfabetos (todos, os Analfabetos Políticos, inclusos).

    Funcionamos à base de Manchetes.

    Sempre foi assim.

    Imagine se Jesus fosse um “Garantista”, gastando saliva para mostrar que estava correto.

    Não.

    Teve que fazer uns Milagres Espetaculares, expulsar os Mercadores do Templo e ter uma Morte que ainda dá Manchetes.

    Sempre se vai ganhar no grito.

    O Bullying é o Normal (lembra-se na nossa Escola Primária?).

    Períodos Civilizados são breves e raros.

    O MP, a PF e o Judiciário já perceberam isso.

    Daí partem para ganhar no grito (Grito Hábil e bem Planejado, Moderno, à la Goebbels).

    Sabe o que segura a Dilma?

    A Imagem de Honesta.

    E, isso não foi graças às habilidades Políticas e de Comunicação da Dilma (ou do Edinho).

    FHCs, Delfins e até Aécios, soltam na Mídia (para avacalhar o Lula) que a Dilma é uma Anta, mas “Honesta e Digna”.

    Isso vira Manchete.

    É o que basta.

    Por isso a Simpatia, Malemolência e o Estilo “Gente Boa” do Edinho, que caracterizam um Garantista, não vai levar a nada…

    Está na hora da volta do “Estilo Pelé de Garantismo”.

    O “Negão” já quebrou vários “Alemão”.

    Mas, para o Mundo, ele é O Craque Fairplay…

    É assim a Humanidadade.

    Isso é o Normal.

    Normal desde sempre.

    Desde os nossos Tempos de Escola Primária.

     

    1. Wong e o zagueiro alemão.

      Wong, eu assisti ao jogo em que Pelé quebrou a perna de Willi Giesemann. Pelé já tinha sido agredido uma barbaridade durante a partida, por esse mesmo jogador, que na falta de técnica para marcar o Rei do Futebol, baixou-lhe a porrada. Quando não suportou mais tanta pancada, o Rei partiu para o revide. Fez o que tinha de fazer com o órfão de Hitler vestindo a camiseta da Alemanha Ocidental, “appelée” República Federal da Alemanha. Se a covardia e uma imprensa corrupta antinacional não tivessem feito a sinistra campanha que fizeram, o colombinano não teria tido “cujones” para quase aleijar o Neymar dentro do Brasil e tirá-lo da Copa 2014. Certamente o jogo contra a Alemanha não teria tido resultado tão desastroso, que ficará marcado na história da Seleção Nacional enquanto houver futebol.

    2. “É assim a Humanidadade.”

      “É assim a Humanidadade.”

      Me lembrei do “fim da história”, desonestidade intelectual assumida pelo autor, Fukuyama. E também dos Flintstones e dos Jetsons: o capitalismo e o “american way of life” foram, são e sempre serão do mesmo jeito, não adianta nem tentar evoluir a partir daí.

      Mas há sociedades pátrias em que a malandra esperteza, o ganhar “no grito”, não só não são bem vistos pelos danos sociais que causam como são indicativos de estado de barbárie da pessoa/sociedade que os pratica. Exemplo recente: como foi que a Islândia escapou do golpe “a crise de 2008”? Há muitos mais exemplos, questão de se dispor a procurar. Mas alguns brasileiros e “americanos” costumam dizer que honestidade e lisura são ingenuidade e imaturidade… “Sociedade bacana era a de Átila, o huno”.

      Desculpe, Wong, mas há muitas evidências de que não é a humanidade que é assim, apenas a parcela que se mantém na barbárie ainda é assim. Tem gente que, pelo contrário, tem responsabilidade cidadã, consciência civil e sente solidariedade.

      Convite: pense nisso.

  73. Imprensa

    Vale a pena recapitular algumas tentativas mais recentes da mídia golpista, isso para não retroceder muito no tempo, por exemplo: no ano de 1989, do golpe armado pela Globo, no histórico debate entre o Collor e o Lula.

     

    Lembram do epidemia da febre amarela?

     

    Lembram da pandemia da dengue?

     

    Lembram que foi o Lula que derrubou o avião da TAM?

     

    Lembram dos dólares na caixa de Whisky?

     

    Lembram que o PT era aliado das FARCS?

     

    Lembram que não ia ter copa?

     

    Lembram do caos aéreo?

     

    Lembram quando diziam que a Ciclofaixa era coisa de comunista?

     

    Lembram quando diziam que o ENEM seria um fracasso?

     

    Lembram quando diziam tinha uma mansão no Morumbi?

     

    Lembram dos apagões no governo Dilma?

     

    Lembram quando diziam que o Pré Sal só existia na propaganda do PT?

     

    Lembram do caso da Erenice?

     

    Lembram que a transposição do Rio São Francisco era uma fantasia?

     

    Lembram quando falavam que o Luz para todos era uma invenção do governo?

     

    Lembram do caso da tapioca?

     

    Lembram que antes de ser preso o Carlinhos Cachoeira era Editor-chefe da Veja?

     

    Lembram que diziam que o Lula cortou o dedo para poder se aposentar?

     

    Lembram que o PIG arrumou uma amante para o Lula?

     

    Lembram que o Programa Mais Médicos seria um fracasso?

     

    Lembram quando falavam que o Água Para Todos era uma mentira?

     

    Lembram que o FIES era uma mentira?

     

    Lembram que diziam que a Petrobras iria falir?

     

    Lembram que o PROUNI seria apenas uma propaganda de governo?

     

    Lembram quando diziam que o Minha Casa minha Vida não construiria nem 1000 casas?

     

    Lembram que diziam que os aeroportos seria um desastre?

     

    Lembram que os estádios não ficariam prontos a tempo?

     

    Lembram quando diziam que a Copa seria um vexame?

     

    Lembram do caso da blogueira cubana?

     

    Lembram do caso da visita do Aécio e comitiva à Venezuela?

     

    Lembram do grampo sem áudio da Veja e do Gilmar Mendes?

     

    Lembram da Capa da Veja, dias antes das eleições?

     

    Essas são apenas poucas sacanagens que listei aqui, sem fazer o menor esforço de memória. Agora se quiserem se aprofundar mais nas pesquisas entrem no Google e você vai ver que tem coisas muito mais absurdas.

     

    É essa a mídia que quer ser respeitada, é essa a mídia que diz ser imparcial, séria e ética. Pior, tem boa parcela da sociedade que ainda acredita nessas seis famílias que querem continuar mandando no país, nem que para isso mintam, soneguem, trapaceiem, caluniem.

     

     

    http://tijolaco.com.br/blog/gaspari-abre-o-jogo-prepara-se-um-novo-youssef/

  74. terra de ninguém

    em ‘Sicario, Terra de Ninguém”, em cartaz nos cinemas, uma policial do FBI se vê envolvida numa inescrupulosa trama na fronteira entre os EUA e o México.

    chefões de cartéis do narcotráfico e da CIA, combatentes de elite e policiais corruptos, mercenários viciados e assassinos de aluguel, burocratas engomados e cadáveres mutilados dependurados em Ciudad Juarez, ao som de uma trilha sonora angustiante que enfatiza o exasperante desespero da policial em sua absoluta impotência ao se descobrir como mero marionete num jogo sobre o qual nem sequer possui a completa dimensão.

    Estados falidos, Nações inviáveis, instituições corrompidas, sociedades patológicas, relações pessoais disfuncionais, indivíduos em colapso, nesta terra de ninguém a dignidade e a própria vida não possuem mais valor algum, a não ser sob um prisma circunstancial a serviço de mega interesses que nada tem a ver com a justiça.

    se já não há mais mocinhos nem mesmo em Hollywood, que não haja qualquer esperança de encontrá-los entre Lula e FHC, Dilma e Aécio, Marcelo Odebrecht e Joaquim Levy, Eduardos Cunha e Suplicy, Moro e Dirceu…

    caso não queiramos para nós o mesmo desfecho obtido pela policial do filme, só resta abandonar os velhos paradigmas e construir um outro jeito de se viver…

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=sR0SDT2GeFg%5D

  75. Coragem
    Nassif, não há coincidência no fato de serem os que se deixam enxergar o país pela manipulação construída pela grande mídia, os mesmos que usam em seus discursos escarsos argumentos e uma lista variada de xingamentos, que, ocupam o lugar deixado vazio pelas ideias. Casos assim se mostram do jornalismo baixo nível da VEJA aos comentários idem de textos corajosos como os seus. De tudo, lamento mais a ignorância de pessoas que são cegamente manipuladas pela estratégia de cinco veículos de comunicação. Mas pior que o lamento é a indignação diante do jogo baixo e perverso usado para atingir pessoalmente pessoas essenciais para o país, como você tem se mostrado a tantos anos. Se faltou solidariedade em determinado momento, saiba que você não está mais sozinho nessa luta. Parabéns pelo trabalho digno e corajoso que você empreende.

  76. No Brasil está fazendo falta

    No Brasil está fazendo falta uma agencia de inteligência, como a CIA, para investigar e desmascarar a máfia que se formou nos quadros da PF, MP, Judiciário, Partidos Políticos e Mídia.

    Temos a ABIN, mas ela deveria ser dirigida pelo José Eduardo e mudar o nome para Agência Brasileira de Inteligência Nenhuma.

     

     

    1. Quando vejo um panfleto

      Quando vejo um panfleto ordinário de propaganda política de quinta categoria exposto no corredor do caixa do supermercado, me sinto agredido brutalmente. Chamo o gerente e exijo explicações. Já se percebe por toda a parte a confirmação da certeza, em grau cada vez maior, de que toda esta investida golpista, não há outro nome para ela, é bancada e coordenada por um grupo de instituições americanas e européias. Os colaboradores internos são executores e estão na linha de frente dos intensos ataques, mas funcionam apenas como uma epécie de carne de canhão. Os verdadeiros comandantes ocultos de todo o processo da guerra – estamos em guerra, ninguém duvide disso, a agressão é contra nosso país e as tropas inimigas se meteram já muito profundamente dentro de nosso território – seriam a CIA e algumas outras organizações de natureza neoconservadora. Se não tivermos consciência disto, não teremos condições de construir a resistência.


      1. Que nada. A

        <ModeIronia=ON>

        Que nada. A humanidade já atingiu seu  grau máximo de moralidade e legalidade. Tudo isso é teoria da conspiração.

        </ModeIronia=OFF>

         

      2. Por falar em Agencias de Inteligência.

        Esse depoimento do ex-agente Raúl Capote é esclarecedor.

        O pior é notar que o ex-agente informa que foi prevenido da abordagem e da intenção dos agentes norte americanos “insuspeitos” que tentariam se aproximar dele por conta da firme atuação do SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA existente, operacional e, conforme ele relata, respeitado em Cuba. Enquanto isso, aqui, nós temos no MJ o Zé Cardozo e na PF o delegado geral é um tal de Leandro Daiello que até na aparência tem uma cara muito parecida com o Curly Joe dos Três Patetas. Não é por acaso que se perde uma eleição para o cargo mais importante da Câmara dos Deputados e se atribui ao acaso e a cada dia os fascistas hidrofóbicos estão mais audaciosos e ousados e enfurecidos, porque qualquer um bate em cachorro morto.

         https://jornalggn.com.br/noticia/a-implosao-sistematica-de-governos-promovida-pela-cia Vejamos! Se em Cuba eles começaram o trabalho mais forte em 2004, imaginemos há quanto tempo eles tem essa operação que nós só percebemos (algumas suspeitas iniciais) em 2012/13/14? E será que é verdade que os Delegados da PF foram comprados pela CIA?(eu não tenho a menor dúvida quanto a isso) http://www.brasildefato.com.br/node/32702 Vendo só as afirmações dos itens 10 e 11 relacionados pelo ex-embaixador Samuel Pinheiros Guimarães, fica difícil duvidar.  

        “10. A Polícia Federal exerce suas funções com extrema parcialidade, de forma midiática, criando, na sociedade a presunção de alta periculosidade de indivíduos que prende para investigação e se arvorando em poder independente do Estado;

        11. Segundo depoimento do Presidente das entidades da Polícia Federal na Câmara dos Deputados, a Polícia Federal recebe recursos regularmente da CIA, do FBI e da DEA, no montante de USD 10 milhões anuais, depositados diretamente em contas individuais de policiais federais;”

        A técnica para desqualificar a percepção da atuação estrangeira no território nacional é atribuir tudo a delírios influenciados por “teorias conspiratórias”, enquanto fazem a festa que só vai ser percebida depois que já não há como resistir à ação corruptora estrangeira.

  77. Nasif é um democrata

    Apesar de ser chamado de petista por alguns comentaristas, que para mim não merecem crédito visto que ou são parte da equipe da oposição ou estão claramente contaminados pelo “clamor midiático” que se criou, Nassif é sempre ponderado e cauteloso, como manda o bom jornalismo, mostrando sempre o seu espírito democrata.

    De qualquer forma, por ser ponderado, ele sempre traz uma visão imediata que os que estão contaminados pelo dia a dia dos acontecimentos não conseguem ter. Mas ele sempre confirma a organização da nossa oposição, ou seja lá quem a comanda, que estão sempre com planejamento e estratégia de longo prazo para derrotar o atual governo, assim como a fraqueza das nossa instituições.

  78. Alguem Fala a Verdade…enfim…

    Como o senhor vê a situação do PT?

    “O PT para mim não é uma coisa só. Tem no PT uma turma que é igualzinha ao PMDB e defende essa aliança porque pensa do mesmo jeito, no poder pelo poder, que os fins justificam os meios. E é uma corrente majoritária. Muita gente no PT só quer indicar diretor para a Petrobras, arrancar benefícios pessoais, financeiros. O PT virou um partido essencialmente fisiológico. E fico escandalizado quando vejo segmentos do PT pedindo a cabeça do José Eduardo Cardozo (ministro da Justiça). Está perseguindo o PT? Não. Está agindo como ministro da Justiça, permitindo o que é obrigação, que a PF faça seu trabalho. É cara de pau, cinismo de alguém pedir a cabeça do ministro. O que querem? Que acoberte a roubalheira?”

                        Cid Gomes – ex-gov. do Ceará

    1. Ciro Gomes quer ser…..

      Cuidado, Ciro Gomes quer ser Presidente, não se engane tão facilmente com as pessoas….. quando muitos levam para o bravo Ciro Gomes (mesmo petistas)….. eu fico só observado…… e para pensar….. todos nos no fundo não pensamos primeiro em nós???? quem realmente é desprovido de deixar o eu, para ser os eles……. isso é para poucos….e na atual conjuntura, acho que nínguem……. seria o Ciro Gomes um novo Collor????

    2. Fariseu hipócrita.

      Se o Cid Gomes disse isso, revela-se já com discurso hipócrita de futuro candidato, cuspindo no prato que comeu, como tantos outros traíras que se converteram ao partido dos “Milhões de Cunhas” e caminham para a merecida irrelevância no cenário político.

    3. Se é pra ganhar a eleição com esse pensamento…

      … então é melhor nem concorrer, sr. Ciro.

      Deixar policiais vazarem infomações sigilosas, bater na porta de cidadãos as 23h? 

      Por favor, se for pra deixar essa bandalheira dos meganhas, melhor nem se candidatar!

       

    1. Estado de exceção.

      O que eu quero é que os atos desse justiceiro escondido atrás da toga sejam apurados, processados e julgados. Não quero a atuação desse cafajeste nem contra os meus piores inimigos.

  79. No amor e na guerra vale

    No amor e na guerra vale tudo. A direita utiliza todas estratégias de guerra, só o PT que não tem nenhuma estratégia para se proteger dos ataques e muito menos para contra-atacar.

    1. Qual o partido tem bases para sua sustentação.

      Se não fossem pelo sólido embasamento e a caplralidade social do partido não seria necessária tamanha mobilização e concertação de forças coordenadas, focada no único objetivo de destruí-lo, como se vem organizando desde 2005, chegando ao nível de aberração em 2012, com a corrupção dos juízes do STF no fraudulento julgamento da AP 470, em 2013, com as manadas de junho e em 2014, com o “Não vai ter COPA” e a versão 2.0 da AP 470, a operação Vaza a Jato, agora afinada com o redirecionamento da ZELOTES, nos dias de hoje. O partido tem sua força nas suas bases, a despeito do forte processo de desconstrução que vem sofrendo. Se procurarmos na história um momento em que o Brasil ficou refém de uma PPP – Parceria Público Privada espúria, estabelecida entre agentes, servidores públicos corrompidos, do judiciário, MP, PF e tantos outros órgãos cooptados, associados com agentes privados controladores dos meios de comunicação organizado em forma de CARTEL em todo o país, coordenados a patrocinados por agencias de inteligência estrangeiras, não vamos encontrar similaridade nem em 54, na queda de Getúlio e nem em 64 na derrubada de Jango. É certo que o fato de a regra eleitoral exigir que entrasse em campo a segunda divisão do partido em 2010, facilitou o jogo para os inimigos da pátria que vêm se organizando desde 2005. Como disse o Tom Jobim, o Brasil não é um país para principiantes. O jogo é bruto e não é para os fracos que se acovardam. Os fortes resistirão e sairão fortalecidos ao final da guerra que se trava no país.

  80. O poder concentrado

    Imagino, que uma autoridade, seja do judiciário, da mídia ou de qualquer poder federativo, quando faz uso do seu conhecimento maior sobre as leis e sobre suas diversas possibilidades de interpretação, para camuflar ali seus desvios de conduta, seus desvios de função, da prática explícita de partidarismo e da covarde parcialidade está, também, tirando proveito de seu conhecimento para praticar uma ilegalidade em benefício próprio e/ou da queles que representa. De toda forma, essa autoridade está não apenas praticando um crime, como está açodadamente e/ou indiretamente, incentivando e acelerando a apologia ao crime. Talvez não tenham família, caso contrário como explicaria a aplicação maldosa e covarde de ofensa moral a familiares de um réu, que ainda não foi julgado e sobre o qual ainda não existem provas contudentes? Uma família de bem, quando assiste a um dos seus barbarizar pessoas, até então inocentes, de foma desleal e despudorada, com certeza sofre da mesma dor que a familía da vítima experimenta. Tornam-se carrascos políticos a serviço da concentração eterna do poder e do dinheiro.

    1. A BANALIDADE DO MAL

      No processo de banalização do MAL, descrito por Hannah Arendt, o sistema elege os inimigos públicos, judeus, ciganos, prostitutas ou petistas, e a partir daí esse inimigo é destituído de características humanas e passa a não ser reconhecido como cidadão titular de direitos. Nessas circunstâncias estabelecem-se as condições para que haja “licença moral” para a prática do Direito Penal do Inimigo e o linchamento dos inimigos que se pratica desde 2005 por meio da parceria Judiciário corrupto X Midia venal é considerado normal segundo os novos critérios que se estabelecem.

  81. Quando se vê como é seletiva

    Quando se vê como é seletiva essas condenações, que não pega um demo-tucano, a mensagem é clara para as grandes empresas no Brasil, doar dinheiro para caixa 2 do PT não pode, caixa 2 dos políticos neoliberais a gente alivia. O maior crime dos empreterios para esses tipos não é doar para caixa 2 de políticos, e sim, ajudar o PT a vencer uma eleição. Vamos por os pingos nos is. Se não tivermos a aprovação da proibição do  financiamento de empresas nas campanhas, o PT e outros partidos de esquerda, vão deixar de existir em menos de 10 anos. A única solução para o Brasil é acabar com o financiamento de campanha por parte de empresas e acabar com o monopólio da mídia.

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