Para entender a natureza da crise política

 

Uma das características da crise atual é o da implosão das formas de poder e dos sistemas de controle social.

Não se trata apenas de uma crise do Executivo. É uma crise generalizada das estruturas de poder que se segue aos fenômenos de inclusão ou de urbanização acelerada. Quando ocorre a frustração na ascensão das diversas classes sociais e o aparato político tradicional não dá mais conta do recado, explode a crise.

Aparentemente díspares, os seguintes episódios estão intimamente ligados:

·      A intolerância saindo do armário nas manifestações de rua e nas redes sociais.

·      A rebelião do baixo clero no Congresso, expressa na eleição de Eduardo Cunha para a presidência da Câmara.

·      A rebelião no Judiciário, com procuradores e juízes de primeira instância tentando se impor sobre o legalismo, o formalismo e a lentidão dos tribunais superiores.

·      Na segurança pública, as execuções recorrentes de pessoas na periferia e nas favelas por PMs sem freio.

·      A impotência do STF (Supremo Tribunal Federal), inibido pelos movimento de turba da mídia.

·      O papel de Gilmar Mendes engavetando a ADIN do financiamento privado de campanha,  instituindo o vale-tudo na mais alta corte..

·      No campo político, o PSDB e a mídia estimulando os templários da Lava Jato a atropelar requisitos mínimos de direitos individuais; e o PT cobrando o mesmo rigor contra executivos de empresas envolvidas no escândalo do CARF (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) e do HSBC, ambos dando carne fresca ao leão.

Os dois campos de desagregação

Há dois campos nítidos de desagregação das formas de poder e controle.

No campo das relações sociais há normas de conduta que pautam as atitudes individuais. Em tempos de rebelião, esses limites são ultrapassados, e a grosseria e o preconceito saem do armário.

No plano institucional ocorre rebelião similar.

O sistema democrático é pautado pelos chamados freios e contrapesos – isto é, por modelos nos quais um poder serve de limite à atuação de outro, evitando o exercício do poder absoluto. Internamente, cada poder se estrutura em hierarquias colegiadas para evitar a formação de pequenas ilhas de poder.

Quando a besta – o sentimento de rebelião das massas – sai às ruas, essa estrutura vira de pernas para o ar e os diversos grupos oportunistas saem à campo tomando o freio nos dentes e tentando atropelar seus limites de atuação.

São faces do mesmo fenômeno o troglodita que sai às ruas ofendendo minorias e os procuradores que se aliam aos grupos de mídia para atropelar os rituais jurídicos e o Ministro Gilmar Mendes engavetando um julgamento..

Em todos esses casos, o elemento deflagrador são as campanhas midiáticas semeadas em solo fértil, fabricando o ódio e criando a figura do grande Satã a ser combatido.

O caso dos procuradores da Lava Jato e do juiz Sérgio Moro é significativo. Os limites à atuação de juízes de primeira instância são as instâncias superiores; dos procuradores, é o direito ao contraditório, apresentado pelos advogados dos réus, o juiz de primeira instância e os tribunais superiores, sucessivamente.

Lentidão da Justiça e excesso de recursos impedem apurações, julgamentos e condenações rápidas.

Quando a besta está à solta, os jovens turcos do Ministério Público tratam de cavalga-la em parceria com os grupos de mídia.  Alimentam a besta e, em cima do efeito-manada, desmontam os sistemas de controles. Tornam-se pequenos ou grandes ditadores, dependendo de seu espaço de atuação, e seu exemplo se alastra feito um rastilho.

Na semana passada, em Poços de Caldas, um juiz de primeira instância, aliado a um promotor, ordenou a prisão de mais cinco médicos da cidade, em cima de erros no preenchimento de fichas de paciente. Sem sequer se ter a sentença final, os médicos tiveram as cabeças raspadas e foram mandados a celas comuns para quarenta dias de detenção.

É um fenômeno que vai se repetir Brasil afora, com mini-ilhas de poder ilimitado devido à crise de poder no Judiciário.

Os fenômenos globais e os locais

Há diversos fatores explicando esse esgarçamento do poder.

Parte do fenômeno decorre do aprofundamento da globalização.

A inclusão em massa nos grandes países emergentes e os movimentos migratórios nos desenvolvidos, trazendo novas dinâmicas nas relações sociais e políticas e um profundo incômodo à classe média estabelecida provocou terremotos sociais,

Outro fator é o advento das redes sociais implodindo os sistemas tradicionais de controle das informações pelos grupos de mídia.

Um terceiro, a emergência de uma crise econômica global, com o fim da utopia neoliberal, sem que se tenha uma luz no final do túnel.

Esse conjunto de fatores globais explodiu no Brasil e aqui encontrou circunstâncias favoráveis para avançar.

De um lado, o fim de um poderoso ciclo de inclusão e o esgotamento do modelo de crescimento que o sustentou por todos esses anos, baseado no consumo.

Depois,  os escândalos do “mensalão” e da Lava Jato e a maneira como o governo Dilma e o PT permitiram a instrumentalização das informações. Ficaram com toda a conta dos escândalos.

Finalmente, o desgaste produzido pela falta de reação às manifestações de junho e pela falta de resposta à opinião pública após as eleições, com o chamado “estelionato eleitoral” do pacote fiscal.

A presidente em off

Nesses momentos de tiroteio só há dois personagens capazes de trazer saídas: de forma organizada, a presidência da República; de forma caótica, algum aventureiro que inevitavelmente surgirá do caos, caso não se preencham os vácuos de poder.

Só se recompõem os instrumentos básicos de coordenação social e institucional com um projeto claro de país pela frente. Para quem gosta de gestão, o chamado plano estratégico; para quem gosta da política, o chamado projeto político.

Nos próximos meses a recessão se aprofundará assim como o desemprego. Não haverá nada que possa ser oferecido à opinião pública, a não ser ideias coerentes que apontem claramente o rumo do país e ajudem a atravessar  a tempestade.

E aí se entra na responsabilidade da Presidência da República.

Mais do que uma batalha partidária, o país está enfrentando uma guerra ideológica, em que avanços civilizatórios de décadas estão sendo ameaçados pela eclosão da intolerância e de um conservadorismo vociferante.

A divisão que importa não é mais PT vs PSDB, mas modernização vs atraso. Não é mais inclusão vs exclusão, mas aprofundamento da democracia social.

Há propostas modernas e atrasadas nos dois pólos do espectro político. Neoliberalismo não é bandeira modernizante, como não é modrnizante um Estado modorrento e pesado.

O que garantiu a vitória de Dilma, no segundo turno, não foi o PT nem a desconstrução do adversário, mas a percepção de setores modernos de que sua derrota poderia significar um atraso na modernização do país.  Não propriamente devido à atuação de Dilma, que nunca teve políticas pró-aticas nos diversos temas, mas à preservação de espaços que poderiam desaparecer com a eleição de Aécio, apoiado em manadas de tiranossauros babando sangue.

A voz do presidente é um agente organizador do discurso público.

Quem convive com Dilma no Palácio garante que ela tem um pensamento moderno em relação aos direitos das minorias, às políticas públicas etc.

Se tem, que expresse. Não existe Presidente em off.

A Presidente precisa se pronunciar sobre os temas do momento, maioridade penal, casamento homossexual, cotas sociais, democratização do Estado, qualidade dos serviços públicos, sem o medo absurdo de descontentar setores, como ocorreu até agora..

A opinião é apenas o primeiro passo na montagem do projeto.

Um plano estratégico define onde o país está e onde se pretende chegar. Não se trata de uma mera montagem de planilhas e indicadores, mas de uma formulação política com definição de prioridades.

Depois, esse plano precisa ser desdobrado em planos de ação em cada Ministério, todos eles subordinados às propostas políticas maiores.

Se a proposta for de aprofundamento da democracia social, com desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida, cada Ministério tem que apresentar seus planos de ação, seus conselhos participativos, seus programas que caminhem nessa direção.

Se a proposta é a de recuperação do crescimento e do emprego, que se reativem os conselhos empresariais e de trabalhadores para uma política que permita um discurso um pouco mais concreto do que o mito da “lição de casa” – essa história de que bastará um ajuste fiscal doloroso para o país ser purgado de pecados e voltar a crescer.

Todos os Ministros precisam rezar pela mesma cartilha, uniformizar os argumentos, identificar as peças do jogo que seu Ministério será responsável.

Enquanto se prepara o plano, a presidente que se recolha, para não se expor mais ainda. Quanto mais aparecer, sem nada dizer de novo, maior será seu desgaste.

A mudança da opinião pública se dará através da percepção gradativa de que o país encontrou o caminho da reconstrução, com o discurso homogêneo do governo, com os primeiros resultados que começarem a aparecer, provavelmente só no próximo ano.

Quando essa percepção estiver mais clara, voltarão as regras tácitas de convivência social e política, a tentativa de reformar o país com discussões, uma opinião pública mais disposta a pressionar o Congresso, e não a selvageria do jogo atual, com cada setor pretendendo abrir picadas no muque.

Se esse dia chegar, não haverá mais o profundo ridículo  de procuradores posando de Intocáveis.

Luis Nassif

74 Comentários

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  1. Não existem fenomenos Globais exceto a CIA.

    Cade os terremotos sociais, o  derretimento da ordem, do apreco a democracia e a insatisfação generalizada nas Instituições, nos EUA, UK, Alemanha, Japao, Coreia, Mexico, Colombia???

    O unico fenomeno é a CIA e suas revoluções Coloridas e suas novas formas de controle social (Facebook, google, Twitter etc)

    1. E porque o “controle social” nestes moldes funciona?

      É isso que você deveria se perguntar. É a falta de educação, no mais amplo sentido da palavra, que está por trás de toda essa suscetibilidade . É perda de tempo ficar apontando algozes. O que está sendo feito neste exato momento paraque salvadores da pátria não encontrem um terreno tão fértil?

  2. Estarrecedor o cenário.

    Estarrecedor o cenário. Noites de insônia e muita apreensão. Do jeito que as coisas estão indo, só nos resta ter coragem para quando chegar a hora do confronto. Que a gente vai ter de encarar de um modo ou de outro.

  3. “A mudança da opinião pública

    “A mudança da opinião pública se dará com a percepção gradativa de que o país encontrou o caminho da reconstrução…”

     

    Mas, Nassif, aí é que está a questão: a mídia tradicional contrariada ainda molda a percepção do eleitor e a direita oportunista valhe de sua boa influencia com o judiciario brasileiro pra turbinar esse “voluntarismo” de juizes e procuradores em simplesmente minar o governo, não importa as consequencias.

  4. E o Cunha e o Calheiros?

    Quando serão presos, pra que o governo possa governar?

    Só pra provocar, não seria o caso de assumir esse parlamentarismo branco que já vigora e entregar o governo aos senhores congressistas?

  5. Alguns pontos para a

    Alguns pontos para a reflexão:

    1) O que está em questão é a continuidade de um Estado patrimonialista.  Os grandes grupos economicos internacionais sempre usaram o Estado para fins privados. O mesmo vale para grupos nacionais (sobretudo bancos e empreiteiras),  pequenos e médios empreendedores, pessoas agraciadas com empregos e outros favores.Daí resulta o que pode ser chamado de um verdadeiro Estado Social das Classes Médias e Altas.

    2) O Partido dos Trabalhadores com seu lema “Um país de Todos” vem confrontando este esquema. Daí sua demonização pela mídia. Demonização aceita e abraçada pelas classes médias que tradionalmente oscilam, alinhando-se, ora, com os “de cima”, ora, com “os de baixo”. No momento sua opção é pelos “de cima”.

    3) As instituições políticas, não somente no Brasil, são ainda muito fracas. A sociedade quer se modernizar, mas as insituições não estão à altura. O ativismo do judiciário busca compensar sua ineficiencia. Mas aí reside um perigo: excessivo poder para uma instituição (o judiciário) sobre a qual a sociedade tem pouco controle..

    4) Na América Latina, entre 1950 e 1992, ocorreram quarenta e oito golpes de Estado, ou seja, mais de um golpe por ano.Não por coinicidência, o avanço do neoliberalismo nas décadas de 1980 e 1990,  trouxe relativa estabilidade à região.

    5) O espectro do golpismo em toda a América Latina volta após 2000  com a eleição de governos de esquerda em dez países latino-americanos. Não é somente um fenômeno brasileiro.

    6) A chave da popularidade do governo reside na comunicação. Dilma conseguiu aumentar seus índices de aprovação durante a campanha eleitoral graças à exposição diária na mídia. Os governos do PT foram altamente exitosos, o que falta é mídia para se contropor à narrativa negativa que vem sendo disseminada.

    7) Enquanto não se resolve o problema da mídia, não parece ruim o caminho trilhado  de buscar estabilidade dando maior espaço a grupos, que na verdade não podem seer chamados de aliados. Levy, o homem do mercado, Temer, o homem do partido que quer controlar o governo.

    8) Está certo Nassif quando diz que o mais importante é a defesa do governo. Mas é uma ilusão pensar que a opinião pública poderá mudar havendo atuação mais coordenada no governo.  A mídia optou pela guerra, e é guerra que teremos pela frente.

    9) Estão aí as eleições municipais. Uma boa estratégia poderia ajudar a reverter o quadro atual.

     

    1. Ontem desavisadamente assisti

      Ontem desavisadamente assisti o começo daquele jornal  da insonia da globo e realmente o tom do soturno jornalista era de guerra mesmo, de uma raiva e rancor inacreditaveis para um telejornal, só assiste aquilo quem não tem amor á propria sanidade mental, mudei rapidamente, mas fiquei pensando justamente isso, esse pessoal quer guerra, ir as ultimas consequencias, não tem volta.

    2. “Enquanto não se resolve o problema da mídia….”

      Mas este é o ponto. Os donos da mídia sabem que estão num caminho sem volta, daí o “vale tudo” diário nos noticiários. 

      Precisam enfraquecer o governo ao ponto que não haja regulação da mídia . O arsenal é grande, oferecido pela lava jato e qq escândalo , mas a mídia  não toca no ponto principal para eles. A estratégia deles é clara, enquanto a do governo…. existe?

    1. Henrique, a Dilma não tem que

      Henrique, a Dilma não tem que achar nada. Tem que sancionar. Se vetar será derrotada no Congresso. O PT pensa e se posicionou contra. Mas Petistas  NÃO contam  pois são os únicos corruptos. A classe média que se vire com essa nova lei. O pessoal do salário mínimo não sentirá diferença pois já vive a terceirização na prática. E sabemos qual é/foi o resultado.

    2. Perfeita síntese…

      Essa pergunta  é ilustrativa do que o nassif falou: não sabemos o que a Presidente pensa sobre a terceirização. Será que ela vai ficar muda, calada e opaca com medo de descontentar quem dessa vez?

      A toda hora a bola quica na frente dela e esse temor desmedido a faz não chutar. Alguma dúvida do efeito sobre sua popularidade se admitir que é contra essa tentativa radical de modelar a terceirização para atividades fins indistintamente?

      Até setores mais sensatos do empresariado e da classe média alta são contra essa pornografia que o Cunha quer entalar garganta adentro. Por que não aproveitar e cutucar o PSB e o PSDB, dois dos grandes artífices da votação?

      Enfim…FALA PRESIDENTA!!

      1. Sabemos sim

        a menos que as pessoas só se informem pela mídia tradicional, jamais vai ficar sabendo o que pensa a presidente Dilma. Concordo que a manifestação do Executivo Federal é muito importante para enfraquecer as versões distorcidas da imprensa. A presidente falou sobre o assunto em algumas entrevistas, mas para veículos que estão restritos a uma pequena área da nossa imensa geografia. 

        Em entrevista concedida à Rádio Brasil Atual e à Rádio ABC, de São Bernardo do Campo (ABC paulista), a presidenta Dilma Rousseff afirmou na terça-feira (19) que o governo federal é contra qualquer processo que comprometa os direitos dos trabalhadores, “que impactem a negociação coletiva ou precarizem as relações de trabalho”. A referência é ao Projeto de Lei 4.330/04, que trata da regulamentação do processo de terceirização nas empresas, em discussão na Câmara.

    3. Se ainda não sabemos,

      Se ainda não sabemos, saberemos quando o projeto for à sanção presidencial.

      Mas ela é membro de um partido político, cuja posição é claramente contrária. Logo…

  6. O que sei é que, quer alguns
    O que sei é que, quer alguns petistas que odeiam críticas queiram aceitar ou não, um cidadão investigado na Lava Jato, membro do “baixo clero” do congresso onde nunca foi nada politicamente, encaçapou o governo Dilma II.

    Ou a presidente da República fala e se contrapõe a isso, ou quem vai cobrar dela não são os coxinhas, que não têm poder de fato (apesar da histeria e medo de alguns achando que eles irão fazer uma “revolução fascista” em um só estado da Federação, às vezes esse pessoal esquece que o Brasil é uma Federação e não “um só estado”) e sim os eleitores dela. E não me refiro a psolistas.

    Foi o silêncio de Dilma que ocasionou os piores estragos até aqui e deu força a esse bando de patropis que um Lula no poder os engoliria fácil.

    Não entra na minha cabeça que um presidente consiga governar ou chegar ao fim do mandato 4 anos sem falar ou sem se pronunciar. Eu acho que a reação a maioria dos que votaram em Dilma (eu incluso), e não me refiro aos pelegos (esses têm justificativa pra tudo), é de perplexidade pois nem no primeiro mandato ela foi desse jeito. Eu realmente não sei aonde ela quer chegar desse jeito, e o pior, se fosse só ela, tudo bem, mas ela tá levando todo um projeto começado em 2003 e ela não tem direito de desmontar isso por capricho e teimosia. Sinto pelo desabafo mas a votação desse congresso 171 ontem mexeu com os nervos.

    Congresso sem vergonha, reacionário, eleito em cima da covardia do PT de enfrentar a mídia, de uma mídia que mesmo decadente ainda fez seu último estrago pra tentar se salvar, e da idiotice do PSOL fazendo baderna no Rio achando que iriam tirar o Cabral na marra.

    1. Assino embaixo, cara. Só não

      Assino embaixo, cara. Só não dei cinco estrelas porque esse mecanismo do blog do Nasif teu tilte, as vezes funciona, as vezes não.

      Os eleitores dela é que estão revoltados, não o “revoltados online”, esses são o que são. A presidenta, desculpem o termo, cagou e andou para seu eleitorado.

      Daí se explica os 12%, que provavelmente são os que gostam dela por gostar, ou respondem pensando em não dar corda para a oposição, Este seria meu caso, só responderia “acho o governo bom”, pensando assim, estrategiamente

  7. Para sair de qualquer poço, o caminho é pra cima!

    Estimular o crescimento da economia e do PIB, no Brasil, não é difícil;

    Temos muito o que fazer e por onde crescer, nenhum “setor” da economia está esgotado ou apresenta fadiga. Se fossem retirados alguns entraves burocráticos e alguns entulhos fecais da sempiterna diarreia legislativa, em muito poucos meses, ou quase de imediato, essa situação de “patinar no gelo” poderia ser revertida. Eu penso, por exemplo, que se o Congresso, ao invés de “apertar um pouco mais a porca” todos os dias, se dedicasse durante algum tempo à adequação de leis anacrônicas e à consequente redução da excessiva burocracia, já ajudaria.

    Quanto ao Executivo, para aumentar a arrecadação tributária não deveria ser tomada sempre a mesma e antipática medida de jogar a conta no lombo do trabalhador ou aumentar a carga de impostos que, como é mais que sabido, reduz o impulso produtivo e a capacidade de investimento do agente econômico honesto, o desfavorece frente à concorrência internacional (se de um exportador se trata) e aumenta o fascínio pela sonegação.

    Por sua parte, impostos “progressivos”, tem claramente o propósito de punir a eficiência e o seu suposto “cunho social”, em cima do qual se justificam, perdem todo o sentido diante do “imposto inflacionário” e da perda pertinaz do poder aquisitivo do salário do trabalhador. Não bastasse, o péssimo hábito de governar por “pacotes”, tomando o mercado e a sociedade de surpresa, também não contribui à motivação de nenhum empreendedor.

    Será que alguém, no “andar de cima”, já se deu conta que o controle da inflação pela “via dos juros” acontece pela depressão da atividade econômica? Que o custo do crédito influencia as vendas e que a redução das margens de lucro também reduz o estímulo à reinversão nos meios de produção e estimula o rentismo?

    O que somos? Um “banco” ou um País?

     

    1. Precisamos gerar empregos mas Justiça trabalha contra isso

      Precisamos gerar empregos, e qual é a ação da Justiça em relação às empreiteiras no Lava Jato. Parem as obras contratadas pela Petrobrás e demitam. Porém, muitas empreiteiras impedidas de trabalhar com a Petrobrás continuam trabalhando no Rodoanel de São Paulo. Que tipo de julgamento é este? A corrupção das empreiteiras só vale para punir a Petrobras?

  8. Comunicação

    Uma crítica que repito desde a época do mensalão é à estratégia de comunicação do poder executivo. Ou, à falta de uma. Preso nas cordas há tanto tempo, deixou espaço para essa distorção da percepção popular que permitiu o espalhar do ódio.

    Acho um contrasenso a insistência na crítica aos grandes nomes da mídia em geral em paralelamente a infindáveis notícias de que minguam em tiragens e audiência. Se cada vez menos gente os lê e assiste, como podem ser eles os principais responsáveis pela disseminação da “percepção direcionada”.

    As redes sociais hoje são o principal vetor. No FaceBook o caldo de ódio afoga a todos. Entretanto o vetor WhatsApp é o que me parece mais virulento. São centenas de mensagens difamatórias contra o governo, poucas com qualquer fundo de verdade, outra centena de mensagens sobre o apocalipse do Brasil, a maioria delas contradizendo o que se vê nas ruas, no dia a dia. Incessantemente bombardeados, os cidadãos se rendem à overdose e abraçam o ódio. E, perceba à sua volta: quase todas as pessoas tem uma geringonça eletrônica permententemente conectada à internet, apitando, vibrando e zumbindo a cada mensagem disseminada sem qualquer critério pelo WhatsApp, e compartillhando a tal mensagem.

    Esse é o campo de batalha no momento. A estratégia eu sequer consigo imagina qual é…

    1. Penso como você, Drews, em

      Penso como você, Drew, em todas as outras experiências recentes, o campo dos “indignados” nasceu e cresceu na internet e projetou-se nas ruas. Um pequeno exemplo de “turbulência ideológica”, é este mesmo site.

      Se “papagaio come milho e o periquito leva a fama”, a “grande mídia” faz o papel do periquito nessa estória.

       

      1. Verdade. 
        A comunicação na

        Verdade. 

        A comunicação na internet dos governos e movimentos sociais de esquerda, são sofríveis. Agora os robos espalham boatos, ódio e preconceitos contra políticas sociais não somente pelo face, mas pelo Whastapp. Comunicação de guerra exige aparatos de defesa de guerra. Mentiras na rede virtual não podem ficar sem resposta, tem que ser no ato, em menos de 24h, senão já perdeu mais uma batalha. O PT tem que montar seu bunker virtual, e o governo tem que montar o seu. Botar esta molecada da nova geração pra trabalhar por uma causa justa e pelo futuro do Brasil.

  9. Pensando nos procuradores e

    Pensando nos procuradores e em seu expoente máximo, o dr. Deltan Dallagnol (seguidor de Jesus, marido e pai apaixonado, mestre por Harvard), pensei no livro de Luis Fernando Veríssimo, ‘Ed Mort e Outras Histórias’. Lá há uma história de uma senhora gaúcha que se apaixona pelo nome de Dulcídio Wanderley Boschilla e enlouquece. Haverá uma outra gaúcha a enlouquecer em razão do nome Deltan?

  10. O que mais preocupa é que o

    O que mais preocupa é que o país passa por um momento delicado e complexo e a presidente não demonstrou, até agora, ter capacidade de lhe lidar com esse cenário. O próprio Nassif, num poste, diz que até mesmo líderes como Lula ou Mandela teriam risco de cair ao tentar domar esse cavalo doido. A chance de Dilma, então, é quase total de cair do cavalo – e levando com ela o pouco de avanço que se produziu no país. 

    1. Joel

      É o que penso também Joel. Infelizmente e até considero normal, a falta de atitudes da Presidente. O que ela anda passando, não é qualquer um que passa não. Se até um gaúcho carismático e adorado pelo povo, não resistiu. E olha que naqueles tempos acho que só havia o rádio e jornais.

      Hoje a presidente é atacada de todas as formas e meios, já que até CPIs e julgamentos são televisionados. E olha que circo a oposição consegue fazer. Hoje na CPI da Petrobrás, quando o João Vacari entrou, soltaram uma quantidade grande de ratos no recinto. O PT, pelo jeito , acusou o PSDB, mas depois descobriu-se que foi um funcionário do Solidariedade, como se ele não fosse um mero seguidor dos tucanos. O deputado delegado Carlos Sampaio, na sua vez de inquirir o depoente, somente tratou de desgastá-lo, saindo correndo após tal feito, para não ouvir nenhuma reclamação. Não passa de um louco, o homem.

      Penso que a presidente Dilma está estressada a ponto de não conseguir raciocinar corretamente e sem alguém que a ajude realmente. Tenho uma pena enorme dela, que não merecia e não merece ser tão maltratada assim.

  11. A unica forma do governo

    A unica forma do governo recuperar um mínimo de apoio da população, até que o ajuste pague seu preço, e a economia volta a crescer, é comunicação, comunicação e comunicação.

    Aparecer na TV, sem medo de panela, sim, mas como disse o Nassif, sem titubiar. Com mensagens claras para a população que votou nela, não para coxinhas seletivamente moralistas. Esses não querem papo. querem golpe.

    Além disso, e talvez o mais importante, é uma presença ágil e forte nas redas sociais. No Facebook, twitter e Whatsup, que pelo que se saiba não é exclusividade da direita. Isso poder ser feito pelos membros do governo e pelo PT. Também pela própria presidenta. Ela pode tirar alguns minutos do seu dia para responder pessoalmente aos internautas. Obama faz isso.

  12. Censura

    Caro Nassif , respeito e gosto do seu blog, porém sinto que enviei um comentário , criticando o aecim e fui censurado, não foi publicado. Sugiro a vc que responda o porque da censura. Obrigado

    1. Não me lembro especificamente

      Não me lembro especificamente dele. Mas o pessoal está orientado a vetar qualquer comentário com ofensas pessoais, usando a mesma métrica que vale para o Lula.

      1. Então Nassif…

        fique mais atento pois ontem o Athos (num comentário sobre o incêndio em Santos) soltou a seguinte pérola direcionada a nós petroleiros da Petrobrás:

        “Pau no cú deses filhos da puta”… exatamente nesse termos, senti-me primeito ofendido como funcionário da BR e depois surpreso por ter visto esse tipo de agressão ter passado no grifo do blog.

        Saudações.

        1. É que cadastrados não sofrem
          É que cadastrados não sofrem moderação.
          A não ser que vc denuncie o comentário.

          PS. E por definição vc não é petroleiro. E eu me referia em meu comentário a funcionários da Petrobras. A BR, é outra coisa.

          1. Athos…

            preste atenção: nós da Petrobrás (e sou sim funcionário direto da Petrobrás) costumamos também nos referir a ela como a BR; sei bem que a BR Distribuidora é uma empresa da holding Petrobrás mas costumo me referir à empresa Petrobrás como BR, simplesmente por discordar da separação que existe entre as subsidiárias (como a BR) e a empresa principal; nós os petroleiros lutaremos sempre pelo fim dessa história de subsidiária… a BR é uma só: do poço ao posto.

            E minha denúncia quanto ao descalabro e agressão do teu comentário foi feita sim, e diretamente ao Mouro, o dono do blog.

             

      2. Os comentários publicados do

        Os comentários publicados do JBzinho geralmente incluem chamar alguém de “besta” – isso não é ofensa pessoal?

  13. Análise qualitativa fraca

    Análise longa, mas sem dados quantitativos para sustentar a tese apresentada. O dados qualitativos selecionado pelo Nassif deveriam ser analisados apenas no seu contexto e não usados para generalização da situação política brasileiras. Como exemplo: citar os crimes cometidos pelas polícias como sinal dos tempos. Infantil, pois esse problema, infelizmente, vem de longa data no nosso país. Outro ponto: o ponto sobre a rebelião das massas: não está ocorrendo. Tanto que as manifestações ocorrem no final de semana, para não prejudicar o trabalho dos manifestantes e da cidade. O que temos é uma dificuldade econômica forte, mas não leva a crise e uma falta de capacidade do executivo de impor sua agenda. Essa última por diversas razões conjunturais. Nesse ponto, os defensores do governo não conseguem aceitar a situação e passam a ver teoria conspiratória em tudo. Para eles, coloca-se a seguinte pergunta: por que isso está acontecendo agora e não antes? Analisemos a culpa da mídia como golpista. Se o governo é o maior gastador em propaganda do país, como a mídia pode ser golpista dependendo tanto desses recursos? Voltemos a pergunta para dentro do executivo: Por que o governo de um país que tem um executivo tão poderoso como o nosso está com tantas dificuldades políticas? A culpa é do poder executivo, nosso povo não é associativo, nem gosta de mobilizações, isso é histórico. 

    1. Mas tem cada besta

      Mas tem cada besta adjetivante que nem te conto. “Análise infantil”, diz o comentarista com o ar superior de quem fez um comentáiro adulto. Use outro termo: análise equivocada, análise incorreta. Agora, infantil? Porque infantil? Para se contrapor ao comentário adulto?

      Gênio adulto, pergunte-se porque esses fenômenos estão acontecendo aqui, na Fraça, na Espanha, nos Estados Unidos, no Oriente Médio. E estude um pouco mais antes de falar em executivo poderoso. O Executivo é fraco, está de joelhos.

      Quanto às verbas do governo, a maioria absoluta vai para a mídia, que continua conspirando sim, porque é um governo de merda que protege e alimenta o animal que o está devorando.

       

       

      1. “Quanto às verbas do governo,

        “Quanto às verbas do governo, a maioria absoluta vai para a mídia, que continua conspirando sim, porque é um governo de merda que protege e alimenta o animal que o está devorando.”

        Não são verbas do governo, são verbas do estado brasileiro.

        O PT não é o estado brasileiro.

        O PT não é dono do estado brasileiro.

         

  14. Direita extremista

    Fico me perguntando: Até que ponto haverá reação por parte da presidenta e do PT em relação à todo esse apocalipse propagado pela direita EXTREMISTA e os grupos falidos de mídia( grupo abril e organizações globo). Não é possívelque nào se tenha percebido que o enfrentamento acontecerá. Cabe a nós decidirmos qual lado aderir: aAo lado de quem quer um país moderno e com autonomia total ou àqueles que querem ser subalternos aos EUA e assim ser eternamente um país de segunda classe no cenário mundial. Coxinha que se preze tem que prometer e cumprir. Lobão, disse que iria embora do país caso o senador carioca nào se elegesse…Que cumpra e leve junto toda a corja de tucanalhas bandidos.

      1. Ferrado por US antes de ser

        Ferrado por US antes de ser amigo de VE e AR? Tá fácil, é só ir lavar privada lá…

        Peraí, é doença? desculpa.

  15. O vácuo de poder é um perigo

    Moro passando o jato na BR, Gilmar segurando a bola da reforma política, Cunha tocando a pauta da Cãmara, Calheiros tergiversando, Levy fazendo o ajuste fiscal e Dilma calada cozinhando o galo com a ajuda do vice Michel Temer e alguns pitacos de Lula: a república está funcionando, mas tem razão o Nassif: o vácuo de poder é um perigo, sobretudo quando manipulado pela mídia canalha.

  16. Enfim, a Análise de um Brasil inserido no Mundo

    Existem ondas que percorrem todos os Continentes.

    São irresistíveis.

    Recentemente tivemos o Muro de Berlim, a Abertura da China, as Primaveras Árabes.

    Depois de uma Abertura Pós-Ditadura, patriarcalmente concedida e timidamente praticada pelos Brasileiros, o País, após a “anestesia” do Consumismo Lulista, descobre que faz parte do Mundo.

    A análise tenta ser abrangente.

    É complexa, como o atual questionamento generalizado às Lideranças Mundiais.

    O autor sintetiza os amplos aspectos Estratégicos, mas transmite a angústia de quem quer propor e ver implementado um Plano Operacional, Tático, Imediato…

    Há que se ter paciência.

    O Tsunami veio, e não adianta resistir.

    A Reconstrução vem depois do refluxo das Ondas (e, de todo o Lixo e Destruição).

    Novas Análises, tão ricas como esta, precisam ser feitas.

    Por partes, como sugere o “estripador”.

    O Verdadeiro Formador de Opinião, sempre começa solitário.

    Ele tem o dom da Visão.

    Depois, vem a Academia.

    Depois, os Líderes das Polis (Político é sinônimo de desgaste).

    Não confio na Oratória e no Carisma de Dilma.

    Mas, tenho a esperança de que tudo o que ela leu na vida esteja se transformando em “Pensamento Moderno” (ou, Visão).

    Até agora, Dilma agiu corretamente.

    Esboçou alguma Ação, muito mais para acelerar a Reação.

    É uma característica de Dilma que muitas vezes é definida como Não-Ação (ou, “Atabalhoamento”).

    Ela “humilha” o Pepe (aliás, como ele é fotogênico como “humilhado”).

    E, emplaca Temer.

    O Brasil, inserido no Mundo, será transformado por Mudanças.

    Tudo ainda está em formatação.

    Não daria para deixar os agentes de fora.

    Que o Pova vá às Ruas.

    Que o PT imploda.

    Que o PMDB assuma riscos (e, Cargos).

    Coitado de “líderes” como o Aécio que entendem o Tabuleiro de forma mesquinha.

    Em um Mundo em Transformação, não existe a “Renúncia Branca”.

    Existe uma reconstrução das relações entre os atores.

    O que está existindo é o fim da Oposição e do Partido que deveria praticá-la.

    Alguém deveria avisar o Aécio que o seu Partido sofreu um “Impeachment Branco”…

    PS: Para os que querem entender a nova mecânica do Poder, recomendo o livro “O fim do Poder”, ironicamente, promovido pelo Instituto FHC…

     

  17. Crise política

    Mais uma vez você nos fornece uma análise lúcida e coerente. Porém, infelizmente, estarrecedora. Não acredito que haja luz no fim do túnel. Acho até que se trata de um túnel sem fim. E sem luz. Já tenho os filhos criados. Temo por meus netos e pelos filhos e netos de milhões de outros brasileiros.

  18. “A divisão que importa não é

    “A divisão que importa não é mais PT vs PSDB, mas modernização vs atraso. Não é mais inclusão vs exclusão, mas aprofundamento da democracia social.”

    Nassif como se estabelece uma democracia social com este estado centralizador, uma falsa federação, com um governo federal que fica com 70% da arrecadação, com o governo federal administrando 35% do território nacional.

     

     

  19. Descentralização e amadurecimento.

    Muito boa análise, caro Nassif. Creio, porém, que ainda vai levar um tempo até que aprendamos a viver nesse novo mundo – incusivo, de desvinculação do poder econômico com o político e de descentralização desses poderes – que estamos construindo. Até lá viveremos um paradoxo algo parecido com a adolescência: “Quero ser livre mas quero a segurança que meus pais me preporcionam.”, que se expressa da seguinte forma: “Gosto de poder interferir na sociedade mas sinto falta de alguém que seja o ‘grande líder’ que me tirará do caos estabelecendo a ordem.” Assim não creio que o governo Dilma e o PT erram ao permitirem a instrumentalização das informações; progressistas nem permitem nem deixam de permitir, apenas admitem que haja quem aja como bem entende, ao mesmo tempo em que se reservam o direito e a responsabilidade de agir conforme suas próprias consciências. E isso gera insegurança e ressentimento aos que gostavam mais quando havia centralizações. Mas não adianta pedir aos outros que me dêm liberdade. Eu é que tenho que me responsabilizar pelo que diz respeito a mim (e no caso do que é público, me co-responsabilizar). E sobre tudo o que a gente se responsabiliza, decorre naturalmente a liberdade. Não adianta pedir para ninguem te libertar, é nessessário, para ser livre, adquirir a própria liberdade, e isso só se dá através da responsabilidade.

     

    O pessoal mais conservador não deseja mesmo abrir mão da centralização, não só segue pregando que deve haver um líder condutor como crêm que esse líder deve vir de dentro de suas fileiras. Esperança vã, creio; nesse novo mundo democrático que desponta não há mais lugar para governos centrais. Como você apontou, até os EUA quebraram. Sinto que estamos cada vez mais donos… ou melhor, co-donos da nossa história, das nossas vidas e acho que temos  oportunidade única de amadurecermos politicamente, assumirmos nossas responsabilidades para desfrutarmos da consequente liberdade. Sabemos que demora mas quanto mais rápido, melhor. Na verdade, creio eu, não é apenas uma oportunidade mas sim a evolução clamando pelo nosso amadurecimento, com urgência. Um mundo democrático não só é possível como é, a meu ver, a única possibilidade. Mas posso estar errado em tudo isso. Que será que você e meus colega leitores acham?

      1. hehe… boa, oneide. Mas não

        hehe… boa, oneide. Mas não creio que haja um líder conservador. Por isso é que eu disse “o pessoal mais conservador”. O que há é o conservadorismo em cada uma das pessoas que acreditam em hierarquia. O estabelecimento de hierarquias dissolve responsabilidades individuais. Então não há alguém que concentre a liderança do conservadorismo, alguém cujo desaparecimento libertasse seu seguidores. Se houvesse, e esse líder desaparecesse, seus seguidores correriam a arranjar um outro a quem seguir. Encontrariam outro, o que não falta é gente se arvorando líder, ainda mais depois que Dale Carnegie escreveu “Como fazer amigos e influenciar pessoas” e todos esses livros que obrigam as pessoas a serem “líderes”… coisas de “americano”. Mas não creio que essa necessidade de líderes se mantanha or muito tempo, não. Ainda mais agora, com o advento da Internet… Mas não se pode esquecer, também, do choque que está sendo a tal da “crise” de 2008, principalmente entre quem empobreceu de repente por causa do desejo de centralização de poder econômico, mas também entre quem não empobreceu mas está vendo o que empobreceu comer o pão que o diabo amassou.Do meu ponto de vista – mas posso estar enganado – o mundo caminha para a pluralidade, não quer a volta das concentrações agigantadas. E para isso, eu só vejo um jeito: responsabilidade pessoal. O oposto de hierarquia.

        1. Nem é tanto acreditar em

          Nem é tanto acreditar em hierarquia , mas na ordem e na lei, e antes de tudo os principios individuais e não os coletivos.

          O conservador é cético quanto a bondade humana ele desconfia de qualquer liderança, um lider teria que provar muito a sua virtude para ser um lider conservador.

          O conservadorismo defende o principio da subsidiariedade e da rsponsabilidade individual o que vai de encontro com seu desejo.

          No hino do estado do RS : “povo que não tem virtude,  acaba por ser escravo”.

           

        2. Dois tostões e um truque, bem ao meu gosto

          Primeiro que a sociedade em que vivemos hoje se baseia no pessimismo individualista.

          Segundo que as ferramentas prediletas do Diabo são : a dúvida e o complexo de inferioridade.

          Assim, querer que todos sejam líderes ou tenham idéias condutoras não funciona onde existe um dinheiro baseado em um sublimação do pulsão sexual com um viez econômico.

          O truque.

          Na questão de resposabilidades, quem se responsabiliza pelas 72 anomalias da ÁGUA. Não precisa procurar, é coisa da natureza, assim como a consciência humana.

          1. Anomalias da água, em Inglês

            Anomalous properties of water

            Many of the properties of water are quite different from those expected from those of other liquids.

             

            V The range of anomalous properties of water
            V Water phase anomalies
            V Water density anomalies
            V Water material anomalies
            V Water thermodynamic anomalies
            V Water physical anomalies

            The range of anomalous properties of water

            The anomalous properties of water are those where the behavior of liquid water is quite different from what is found with other liquids [1414].aNo other material is commonly found as solid, liquid and gas.d Frozen water (ice) also shows anomalies when compared with other solids. Although it is an apparently simple molecule (H2O), it has a highly complex and anomalous character due to its intra-molecular hydrogen bonding (see [1530] for example). As a gas, water is one of lightest known, as a liquid it is much denser than expected and as a solid it is much lighter than expected when compared with its liquid form. It can be extremely slippery and extremely sticky at the same time.f Many other anomalies of water may remain to be discovered, such as the possible link of water to room temperature superconductivity [2124].h An interesting history of the study of the anomalies of water has been published [1542].

             

            As liquid water is so common-place in our everyday lives, it is often regarded as a ‘typical’ liquid. In reality, water is most atypical as a liquid, behaving as a quite different material at low temperatures to that when it is hot. It has often been stated (for example, [127]) that life depends on these anomalous properties of water. In particular, the high cohesion between molecules gives it a high freezing and melting point, such that we and our planet are bathed in liquid water. The large heat capacity, high thermal conductivity and high water content in organisms contribute to thermal regulation and prevent local temperature fluctuations, thus allowing us to more easily control our body temperature. The high latent heat of evaporation gives resistance to dehydration and considerable evaporative cooling. It has unique hydration properties towards important biological macromolecules (particularly proteins and nucleic acids) that determine their three-dimensional structures, and hence their biological functions, in solution. This hydration forms gels that can reversibly undergo the gel-sol phase transitions that underlie many cellular mechanisms [351]. Water ionizes and allows easy proton exchange between molecules, so contributing to the richness of the ionic interactions in biology. Also, it is an excellent solvent due to its polarity, high relative permittivity (dielectric constant) and small size, particularly for polar and ionic compounds and salts.b

             

            At 4 °C water expands on heating or cooling. This density maximum together with the low ice density results in (i) the necessity that all of a body of fresh water (not just its surface) is close to 4 °C before any freezing can occur, (ii) the freezing of rivers, lakes and oceans is from the top down, so permitting survival of the bottom ecology, insulating the water from further freezing, reflecting back sunlight into space and allowing rapid thawing, and (iii) density driven thermal convection causing seasonal mixing in deeper temperate waters carrying life-providing oxygen into the depths. The large heat capacity of the oceans and seas allows them to act as heat reservoirs such that sea temperatures vary only a third as much as land temperatures and so moderate our planet’s climate (for example, the Gulf stream carries tropical warmth to northwestern Europe). The compressibility of water reduces the sea level by about 40 m giving us 5% more land [65]. Water’s high surface tension plus its expansion on freezing encourages the erosion of rocks to give soil for our agriculture.

             

            Notable amongst the anomalies of water are the opposite properties of hot and cold water, with the anomalous behavior more accentuated at low temperatures where the properties of supercooled water often diverge from those of hexagonal ice.c As (supercooled) cold liquid water is heated individual molecules shrink, bulk water shrinks and becomes less easy to compress, its refractive index increases, the speed of sound within it increases, gases become less soluble and it iseasier to heat and conducts heat better. In contrast as hot liquid water is heated it expands, it becomes easier tocompress, its refractive index reduces, the speed of sound within it decreases, gases become more soluble and it isharder to heat and a poorer conductor of heat. With increasing pressure, individual molecules expand, cold water molecules move faster but hot water molecules move slower. Hot water freezes faster than cold water and ice melts when compressed except at high pressures when liquid water freezes when compressed.

            Heirarchy of anomalous properties of water, based on SPC/E model of Ref. 169

             

             

            The anomalies of water appear as a hierarchy of effects with different bounds [169]. These are shown indicatively opposite as derived from modeling, not experimental data. The ‘Structural’ bounds indicate where water is more disordered when compressed, the ‘Dynamic’ bounds indicate where diffusion increases with density, and the ‘Thermodynamic’ bounds show where there is atemperature of maximum density.g As density always increases with increasing pressure, a similar relationship holds with pressure along the horizontal axis.

             

            Phase diagrams of other tetrahedrally structured liquids (e.g. Si, SiO2) also show the nesting of anomalous regions [2285].

             

             

             

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            Water phase anomalies e

            Water has unusually high melting point. [Explanation]Water has unusually high boiling point. [Explanation]Water has unusually high critical point. [Explanation]Solid water exists in a wider variety of stable (and metastable) crystal and amorphous structures than other materials. [Explanation]The thermal conductivity, shear modulus and transverse sound velocity of ice reduce with increasing pressure. [Explanation]The structure of liquid water changes at high pressure. [Explanation]Supercooled water has two phases and a second critical point at about -91 °C. [Explanation]Liquid water is easily supercooled but glassified with difficulty. [Explanation]Liquid water exists at very low temperatures and freezes on heating. [Explanation]Liquid water may be easily superheated. [Explanation]Hot water may freeze faster than cold water; the Mpemba effect. [Explanation]Warm water vibrates longer than cold water. [Explanation]Water molecules shrink as the temperature rises and expand as the pressure increases. [Explanation]

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            Water density anomalies

            The density of ice increases on heating (up to 70 K). [Explanation]Water shrinks on melting. [Explanation]Pressure reduces ice’s melting point. [Explanation]Liquid water has a high density that increases on heating (up to 3.984 °C). [Explanation]The surface of water is denser than the bulk. [Explanation]Pressure reduces the temperature of maximum density. [Explanation]There is a minimum in the density of supercooled water. [Explanation]Water has a low coefficient of expansion (thermal expansivity). [Explanation]Water’s thermal expansivity reduces increasingly (becoming negative) at low temperatures. [Explanation]Water’s thermal expansivity increases with increased pressure. [Explanation]The number of nearest neighbors increases on melting. [Explanation]The number of nearest neighbors increases with temperature. [Explanation]Water has unusually low compressibility. [Explanation]The compressibility drops as temperature increases up to 46.5 °C. [Explanation]There is a maximum in the compressibility-temperature relationship. [Explanation]The speed of sound increases with temperature up to 74 °C. [Explanation]The speed of sound may show a minimum. [Explanation]’Fast sound’ is found at high frequencies and shows an discontinuity at higher pressure. [Explanation]NMR spin-lattice relaxation time is very small at low temperatures. [Explanation]The NMR shift increases to a maximum at low (supercool) temperatures [Explanation]The refractive index of water has a maximum value at just below 0 °C. [Explanation]The change in volume as liquid changes to gas is very large. [Explanation]

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            Water material anomalies

            No aqueous solution is ideal. [Explanation]D2O and T2O differ significantly from H2O in their physical properties. [Explanation]Liquid H2O and D2O differ significantly in their phase behavior. [Explanation]H2O and D 2O ices differ significantly in their quantum behavior. [Explanation]The mean kinetic energy of water’s hydrogen atoms increases at low temperature. [Explanation]Solutes have varying effects on properties such as density and viscosity. [Explanation]The solubilities of non-polar gases in water decrease with temperature to a minimum and then rise. [Explanation]The dielectric constant of waterand ice are high. [Explanation]The relative permittivity shows a temperature maximum. [Explanation]Proton and hydroxide ion mobilities are anomalously fast in an electric field. [Explanation]The electrical conductivity of water rises to a maximum at about 230 °C. [Explanation]The electrical conductivity of water rises considerably with frequency. [Explanation]Acidity constants of weak acids show temperature minima. [Explanation]X-ray diffraction shows an unusually detailed structure. [Explanation]Under high pressure water molecules move further away from each other with increasing pressure; a density-distance paradox. [Explanation]Water adsorption may cause negative electrical resistance. [Explanation]

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            Water thermodynamic anomalies

            The heat of fusion of water with temperature exhibits a maximum at -17 °C. [Explanation]Water has over twice the specific heat capacity of ice or steam. [Explanation]The specific heat capacity (CP and CV) is unusually high. [Explanation]The specific heat capacity CP has a minimum at 36 °C. [Explanation]The specific heat capacity (CP) has a maximum at about -45 °C. [Explanation]The specific heat capacity (CP) has a minimum with respect to pressure. [Explanation]The heat capacity (CV) has a maximum. [Explanation]High heat of vaporization. [Explanation]High heat of sublimation. [Explanation]High entropy of vaporization. [Explanation]The thermal conductivity of water is high and rises to a maximum at about 130 °C. [Explanation]

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            Water physical anomalies

            Water has unusually high viscosity. [Explanation]Large viscosity and Prandtl number increase as the temperature is lowered. [Explanation]Water’s viscosity decreases with pressure below 33 °C. [Explanation]Large diffusion decrease as the temperature is lowered. [Explanation]At low temperatures, the self-diffusion of water increases as the density and pressure increase. [Explanation]The thermal diffusivity rises to a maximum at about 0.8 GPa. [Explanation]Water has unusually high surface tension. [Explanation]Some salts give a surface tension-concentration minimum; the Jones-Ray effect. [Explanation]Some salts prevent the coalescence of small bubbles. [Explanation]The molar ionic volumes of salts show maxima with respect to temperature. [Explanation]

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            Anomalous properties of water

             

            The figure left shows some of the anomalous properties of liquid water that are related to temperature. The graph uses data that have been scaled between their maximum and minimum values within this range (seeoriginal data).

             

            Note, in particular, the different behaviors at high and low temperatures.

             

            Footnotes

            a   Whether or not the properties of water are seen to be anomalous depends upon the materials used in the comparison and the interpretation of the term ‘anomalous’. For example, it could well be argued that water possesses exactly those properties that one might deduce from its structure (see for example, [402]). The small number of other tetrahedrally interacting liquids (without any hydrogen bonds), such as liquid Si [1835], SiO2 and BeF2 have many similar ‘anomalies’ [1814], as do other materials (also without any hydrogen bonds) where mixed phases may arise, such as liquid Te [1538]. Comparisons between water, liquid sodium, argon and benzene appeared to Franks [112] to indicate several of the properties given above as not being anomalous. However, these materials are perhaps not the most typical of liquids. Also other liquids (e.g. hydrazine, N2H4, melting point 2 °C, boiling point 114 °C) are multiply hydrogen bonded but do not show similar anomalies. My list gives the unusual properties generally understood to make liquid water (and ice) stand out from ‘typical’ liquids (or solids). See [242] for a review concentrating on the non-anomalous properties of water; that is, those that are the ‘same’ as for other liquids. At higher temperatures (>315 K) the thermodynamic properties of water may be considered close to ‘normal’ for a liquid [1638]. Note that properties that are compared at ambient pressure or along the vapor/liquid line may be seen as anomalous whereas under isopycnic (isodensity) conditions no (anomalous) maximum or minimum values may be found (for example, no specific heat minimumspeed of sound maximum or compressibility minimum are found at constant water density of 1 g cm-3 ; see line on phase diagram). [Back]

             

            b    It is therefore very difficult to obtain really pure water (for example, < 5 ng g-1 solute). For a review of aqueous solubility prediction, see [744]. Note that (hexagonal) ice, in contrast, is a very poor solvent and this may be made use of when purifying water (for example, degassing) using successive freeze-thaw cycles. The excellent solvent properties of water, together with its non-toxic nature, make water a preferred solvent for many chemical reactions [1566]. [Back]

             

            c    Some scientists attribute the low temperature anomalous nature of water to the presence of a second critical point; an interesting if somewhat unproductive hypothesis as a sole explanation (as the attribution mixes cause with effect, as agreed by others [1859]). Water’s anomalies do not require this as an explanation, although it does seem likely. [Back]

             

            d    The temperature range of ‘hot’ and ‘cold’ water varies in these examples; see the individual entries for details. [Back]

             

            e    The anomalies of water are divided into groups but, clearly, some anomalies may be included under more than one topic and there may not be universal agreement for the groupings shown. The ‘number’ of anomalies depends on which ones are chosen and whether related anomalies (such as reciprocal variations including molar volume and density) are grouped together or as separate phenomena. [Back]

             

            f   This is easily shown with two wet glass panes. If one sheet is placed horizontally on top of the other other then the sheets easily slip over each other horizontally (i.e. very slippery) whilst it being almost impossible to separate the sheets vertically (i.e. very sticky). A further example of its stickiness is its use in making sand castles, whereas its slipperiness is well known on wet floors. The stickiness of water ice in the outer reaches of protoplanetary disks enhances the growth of water-containing rocky asteroids and planets as the particles stick together [2251] . [Back]

             

            g   The data from [169] is shifted upwards 38 K to give the correct temperature of maximum density under standard pressure. [Back]

             

            h  Sometimes apparently unpredictable or unexpected properties of liquid water may be due to variations in the dissolved gas concentrations [1948], a factor that is difficult to control and easy to overlook. Atmospheric gases dissolve in water and then form nanobubbles and microbubbles some of which may expand and rise back to the surface. This process causes continuous, but somewhat chaotic, changes in the gaseous concentrations over significant time periods (» 100 s) and consequently continuous changes in the hydrogen-bonded structuring within the water [1948]. Such artifacts are thought to be absent in the anomalous properties described above. [Back]

        3. Quem manda?

          Tá vendo? É falar em tomar conta do próprio nariz que a turma logo engendra arrozados… pira na batatinha mesmo. Só não dá para saber qual é o maior temor: ficar sem um líder ou perder a esperança de um dia liderar. Um liderado compulsivo sofre quando fica sem seu líder, mas sofre mais ainda um líder cujos liderados decidem cuidar de si mesmos, usufruindo responsabilidades e suportando a consequente liberdade:

          – “Ei, turma, que isso? Vocês gostavam tanto de mim, gostavam que eu os liderasse, que que houve? Vem cá, por favor, vai? Não me abandonem, sou ou não o chefe? E sem mim a quem vocês vão xingar? A quem atribuirão a responsabilidade pelas suas tristeza, desgraças… pelas suas vidas? A quem se subordinarão, de quem puxarão o saco? Quem lhes dará comida e raiva? De que mão comerão?! Voltem aqui, seu ingratos desgraçados! Voltem! Por favor… eu preciso tanto de vocês.”

           

          Mas a moçada estará longe, cuidando cada qual de si mesmo e do que estiverem construindo juntos, solidariamente…

  20. Rumo, Norte e Estrela + ferramentas imateriais para materializar

    O Nassif, resumindo porcamente, falou o que digo há anos aqui : “Acorda!, Dilma.”

    Para dar Norte, Rumo e Estrela para o governo do Brasil, na minha humilde opinião, deveriam se utilizar de ferramentas imaterias: a Astrologia, o Tarot e a Geometria,  para materializar esta proeza por aqui.

    1. NoSQL e assim se consegue um rumo, um norte e uma estrela

      Tactical Applications Are Dead, The World Is Strategically Unstructured

      Applications are tactical, generally speaking. That is to say, software application development has been predominantly focused on building applications for defined applied use cases that work with predominantly structured sets on data.

      Space Invader logic

      From Space Invaders to Business Intelligence, applications have existed in a world where we (largely) knew what shape the data they were going to consume was. Yes randomization, real time data, complex event processing and early stabs at Artificial Intelligence have all been extreme challenges, but what happened next is (arguably) a bigger thing.

      The notion of the NoSQL database has been around since just before the turn of the millennium. In what is not yet quite two decades, the rise of NoSQL has serendipitously grown alongside the increasingly de-coupled world of cloud computing and the rise of far less structured data types driven by mobile.

      NoSQL data structure taxonomy

      NoSQL is argued to be shaping our future because, as a database type, it depends on data structures that can (for certain use cases) operate faster than traditional relational databases. The NoSQL data structure taxonomy is defined by key-value stores, documents or graph databases. In other words, the database design can be structured around what can be a more custom-aligned DNA for the use case in hand.

      “Cloud service providers and enterprises alike are already using NoSQL databases to store and process unstructured and semi-structured data to drive new business insights,” said Matt Aslett, research director, data platforms and analytics, 451 Research. “As use-cases expand beyond individual, tactical, applications — organizations of all types are looking to distributed systems to not just store and process previously ignored data but also to enable business transformation as part of a shift towards digital infrastructure.”

      Aslett’s above comments are made in relation to Basho Technologies and its Riak distributed NoSQL database. Basho is bullish to the max and says that it is expanding its partner ecosystem right now and working on a number of new technology enhancements that help enterprises and cloud service providers capitalize on the rapid growth of unstructured data.

      Basho Technologies logo, named after Matsuo Bashō (松尾 芭蕉?, born 1644 – died 1694), apparently he’s fine with the Intellectual Property rights over the use of his name.
      Basho Technologies logo, named after Japanese poet Matsuo Bashō (松尾 芭蕉?, born 1644 – died 1694), apparently he’s fine with the Intellectual Property rights over the use of his name and the whole cartoon thing.

      The strategic unstructured application cometh

      The firm says it drove bookings growth of more than 65 percent from Q1 2014 to Q1 2015. Its open source application management partner Cloudsoft has recently released optimized Riak blueprints to help developers deploy applications faster across a variety of clouds including Amazon Web Services (AWS) and IBM IBM -0.14% SoftLayer.

      There are also operations management advancements with Erlang Solutions and WombatOAM, plus Tapjoy’s mobile ad-tech and monetization platform, which has built a queuing system on top of Riak.

      “Basho understands both the challenges and the opportunities presented by the growth of unstructured data, and we are intently focused on creating solutions that enable enterprises and service providers to capitalize on it,” said Adam Wray, Basho CEO.

      New specs and toys

      The company has also pumped out new speed specs and enhancements to Riak 2.1 that have reportedly accelerated write speeds by more than 2X for write-heavy workloads. There’s also faster installers for OS X focused programmers and updated installation tooling so that Chef and Puppet scripts have been refactored and updated for the current release.

      But it hasn’t been all plain sailing at Basho, the company shed its CEO, CTO and chief architect last year (before replacing them, obviously) and the likes of MongoDB, DataStax and others stand as staunch competitors to the Basho technology proposition.

      If indeed the tactical application is dead (which of course it isn’t completely by a long way, but the headline makes the point), then the rise of de-coupled, unstructured, distributed and componentized application types with a different type of database DNA behind them is as real as can be. In a cloud mobile world, this is a good thing, whoever leads the drive.

  21. 2018

    Caro Nassif.

    o cenario que vejo –  a Pascoa eh renovaçao, eh renascimento. …  e como num passe de magica :

    foi dada a largada para as eleiçoes 2018. o PMDB acerta a veia e a quatro maos vai co-governar o País.  tudo que der certo vai usar na sua campanha – da sigla sairah o candidato natural.

    a economia se acalmarah. os presidentes das casas do Congresso nao vao medir forças com seu proprio chefe.  a base aliada aos poucos vai se aglutinando, bem como a oposiçao vai ter nova preocupaçao a partir de agora – se posicionar nesse novo quadro politico.

    ja o PSDB, tem forte inclinaçao para continuar andando de lado.  e o PT vai precisar de grande lanternagem e vai ficar na oficina por bom tempo.

    o Brasil vai disparar, tenho certeza, na direçao certa.

    so falta o ministro Levy encontrar melhor uso para os 350 US$ bilhoes aplicados em titulos do governo americano rendendo  0,5% ao ano e os 350 R$ bilhoes de depositos compulsorios chocando no BC.  temos de ser ousados !

     

  22. Ou avança ou leva um xeque-mate!

    Chegamos a um impasse: ou se reforma o sistema politico ou esse sistema devorara o executivo, sempre que este não lhe convier. Como disseram acima, ja vivemos um parlamentarismo branco, e de tal maneira com todo apoio da velha imprensa e do Judiciario, que so resta ao Executivo conseguir o apoio da população neste momento. E é ai que o governo tem tropeçado. Ao invés de chamar para si uma parcela significativa da população para defender suas reformas e dar continuidade ao seu governo, ele vem perdendo esse apoio. Se continuar so, qualquer sopro, derruba. E ca pra nos, não vai ser o Temer que vai segurar o governo em pé. 

  23. Será que existe um plano?

           Prezado Nassif,

           Será que existe um plano? O que eu pude observar foi uma falha de Estado por falta absoluta de governança. O caso da Petrobras é emblemático. A mais importante empresa nacional foi instrumentalizada pelos governos do PSDB e PT para atenderem às suas necessidades. A impressão e de que não havia controle algum do que estava acontecendo ou porque era interessante ou por incompetência ou por ambos. Deixaram acontecer, ou seja, “largaram o freio” e carro se espatifou no fim da ladeira. O meu temor é de que a solução para a doença mate o paciente. Procuro no horizonte, mas não vejo uma solução. Alguns desesperados tem até saudades dos idos de 64.

  24. E no plano do povão?

    No plano social, o artigo de Opinião do JB desta quinta-feira lembra bem que votos brancos, nulos e abstenções para escolha de Presidente corresponderam a 1/3 do eleitorado em 2014. O que essa parcela significativa da população está pensando hoje, sobretudo após a ressaca da votação legislativa da terceirização? Alguém tem meios, coragem e ousadia para fazer uma pesquisa de opinião honesta sobre isso?

    O editorialista acrescenta: “Se o Brasil tiver uma crise institucional, a população brasileira, de 202 milhões de pessoas – que é quase sete vezes maior que a da Venezuela, que tem 30 milhões de habitantes – poderá reagir. Na pobreza, ou perto dela, há 40 milhões de pessoas no Brasil, segundo dados do IBGE. Ou seja, mais que uma Venezuela.” Para pensarmos.

    A crise política e o que está por vir com uma população pobre e revoltada

    Jornal do Brasil

    Quando o vice-presidente José Alencar assumiu o Ministério da Defesa, não houve nenhuma provocação dando a entender que o então presidente Lula não tinha forças com os militares e, por isso, não havia essa campanha que está sendo feita agora contra o Brasil. Campanha que pode trazer como consequência uma grave crise institucional de desdobramentos imprevisíveis.

    Não se percebe que a população vai estar ao lado de um governo conservador. Prova disso é que o então candidatoà Presidência Aécio Neves, que da ala conservadora pode ser considerado o mais avançado, teve 1/3 dos votos. Se os outros 1/3 que votaram em branco, nulo e se abstiveram quisessem realmente dizimar a presidente Dilma Rousseff, estavam diante da oportunidade perfeita. Era só votarem em Aécio.

    Analistas devem perceber que o ódio caracterizado pelo descaso de 1/3 dos eleitores na eleição de 2014, que não quiseram votar em nenhum dos candidatos, mostra que a mudança que eles querem não é uma mudança tipo “mauricinho”. É uma mudança promovida com os líderes dos sem teto, dos sem terra, dos que têm fome, dos desempregados.

    Hoje se percebe que quem está com Dilma são os que não querem confronto no Brasil. Se o Brasil tiver uma crise institucional, a população brasileira, de 202 milhões de pessoas – que é quase sete vezes maior que a da Venezuela, que tem 30 milhões de habitantes – poderá reagir. 

    Na pobreza, ou perto dela, há 40 milhões de pessoas no Brasil, segundo dados do IBGE. Ou seja, mais que uma Venezuela. No Brasil há 12.400.000 que ganham até um salário mínimo. Alguém pode dizer que isso é classe média? Há 14 milhões que ganham até dois salários mínimos. Alguém pode dizer que isso é classe média? Alguém consegue pagar alimentação, moradia, educação e saúde para si mesmo e para toda a sua família, ganhando R$ 788 por mês?

    Esta imensa população, que vive com extrema dificuldade, estará do lado de um governo conservador se houver uma crise institucional? Os analistas já sabem a resposta, mas quem semeia o caos parece ainda não ter enxergado.

     

     

  25. Estailidade

    Na minha humilde opinião, a comunicação é importante, porém não será milagrosa se a inflação continuar corroendo o salário do trabalhador, seja através dos aumentos  de energia e combustível e dos preços dos produtos nos supermercados. A estabilidade deve ser o foco principal, para que a confiança se restabeleça.

  26. Mais de um comentarista

    Mais de um comentarista apontou a excessiva abrangência deste post, o que impossibilitou uma análise mais compreensível do pensamento do autor. Não devo tê-lo entendido, pois não vejo nenhuma associação entre vários dos brasileiros, que na minha modesta opinião derivam das nossas raízes históricas, e qualquer conjuntura nacional ou mundial,como pretende o autor. Discutirei um único caso.

    “Lentidão da Justiça e excesso de recursos impedem apurações, julgamentos e condenações rápidas.”

    Este é um problema que origina da nossa tradição bacharelesca. O Brasil tem mais de 750 mil advogados e um número muito maior que este de bacharéis em direito. Os advogados sempre tiveram uma enorme influência na sociedade brasileira. Dominam quase tudo, inclusive o nosso parlamento. São a mais poderosa corporação profissional do país. Conseguiram complicar nossas leis até o delírio, inclusive as que regulam os processos cíveis e criminais. Auferem luxuosos rendimentos nesse cenário complicado. 

    No livro Made in japan, Akio Morita descreve o estrago que os advgados causam à sociedade e à economia americana. No Japão, o Estado licencia a cada ano apenas 300 pessoas para advogar,de um total de 10 mil que se formam em Direito. Os EUA têm mais ou menos o número de advogados do Brasil, e isto, segundo expõe muito bem Morita, transforma a vida das empresas em um inferno. Logo ao se instalar nos EUA, a Sony presidida pelo Morita teve que contratar muito mais advogados do que tinha no japão. Mesmo com tal assessoria jurídica, os processos contra a Sony nunca paravem de crescer e rolavam na justiça em rituais e recursos infindáveis. Um  manual do proprietário mal redigido pode levar a vários processos de empresas que fabricam equipamentos similares ou usuários que alegam algum tipo de dano pessoal. O medo de processos leva as pessoas a fazerem seguros contra eventuais danos. Certa vez, nas imediações de Nova Yorque, uma mulher deslizou na neve e esbarrou levemente seu jaguar no para-choque do meu carro. A mulher, chiquérrima, desceu apavorada perguntando se  eu estava bem. Disse-lhe que estava perfeitamente bem, mas a mulher insistia que aquele tipo de acidente é muito perigoso, costuma afetar o pescoço. Deu-me seu cartão, afirmando que seu seguro, sem limites, poderia pagar qualquer consequência do acidente. Cheguei ao trabalho e ao contar o incidente fui aconselhado por vários colegas a alegar alguma dor no pescoço e exigir uma indenização bem alta. Cultura do litígio, disseminada por advogados, como acontece no Brasil.    

     

  27. Nassif, se você convidasse a

    Nassif, se você convidasse a presidente Dilma para uma entrevista, você acha que ela aceitaria ou teria receio?

    1. Quando candidata o Nassif a entrevistou

      Nassif, você têm o link para aquele vídeo da entrevista da Dilma candidata, que ela lhe concedeu no seu escritório?

  28. Marchadeiras Castrenses X Bailarinos Pontoneiros.

    Estudos do Construtivismo descobriram que as fantasias de adolescentes franceses bem integrados passavam por se acreditarem futuros marechais com estátuas pelas praças. Piaget, no livro Seis Estudos de Psicologia da Forense, interpretou que estavam padecendo de deslumbramento ao terem recém construído/adquirido a nova capacidade da lógica formal sobre a lógica concreta, pois a falta de experiência dificulta ao adolescente o processamento  realístico das vivências levadas ao paroxismo pela overdose de informação que é produzida por construções mentais extravagantes, porque ingênuas. Nossa nova sociedade em redes parece ter reinstalado na americanizada (e por isso auto referente) massa de manobra da mídia essa ilusão heroica “aborrecente”(de que poucos e bons resolvem, como “morou” o novo Joaquim Barbosa); daí a necessidade do processo civilizatório institucional buscado pela Pátria Educadora ganhar tempo, afim de que haja elaboração e superação da crise política. No “PCB do Gramsci” aprendi que um intelectual orgânico da classe trabalhadora busca construir pontes com os hegemonizados pela alta burguesia, não destruí-los, disputando lealdade através de políticas que produzam acúmulo democrático e compromissos maduros, inclusive pela democratização da informação, flanqueando os bunkers de defesa em profundidade dos privilégios bárbaros do empresariado, judiciário, imprensa e igreja reacionários. O elegante professor de ética Janine passa-me a impressão de ser capaz de consegui-lo, pelo que vi ao cavar espaços na mídia burguesa atucanada, tipo TV Cultura de SP, trabalhando com a necessária sensibilidade dos “pés de valsa”, como no marketing bailarino do casal Obama, do garboso Temer, lembranças pálidas do JK. Talvez a presidenta espere de seus colaboradores, ainda mais nesse emblemático ministério da Pátria Educadora, a habilidade dos dançarinos de salão, pois é impossível dançar sem conexão (harmonia, ritmo e equilíbrio), atingindo o âmago da política “pigal” produtora de dissociação cognitiva identificada na atitude golpista vs reinvindicação moral, contudo seletiva; aparecendo encenada, agora, pelas inúmeras bandas modernosas tragicômicas tipo Lobão “Napoleão” e os Ronaldos “sepulcros Caiados” com “backing vocal” de freirinhas nudistas (VIVA HENFIL) na avenida Paulista, novo palco de integração desses (b)lobões e xuxas com a estética da adultização da infância e infantização do adulto (próprios da ambiguidade adolescente). É preciso, criar canais de comunicação com a manada de “pernas de pau” (que mal conseguem dançar seu solitário Pogo pseudo punk), afim de que não venham a “pagar o mico” de se consolidarem marchadeiras de um 15(31) de março envergonhado. Por isso entendo que um Joaquim Levy, uma Katia Abreu, um Janine e um Temer, agora, são fundamentais para construir as pontes.

    1. Duvido

      Você escreveu:

      “Por isso entendo que um Joaquim Levy, uma Katia Abreu, um Janine e um Temer, agora, são fundamentais para construir as pontes.”

      Infelizmente não se consegue falar Javanês sem  estudar a língua.

      Como pedir a não-engenheiros a construção de pontes, isto é coisa de Pontífices, o que eles nem de longe o são.

      Nenhuma retórica empolada ou citação arcana subistitui o conhecimento real para a condução dos negócios de Estado, assim, ficamos mesmo, na espera de uma mágica.

      Dilma, acorda!

  29. A CULPA É DOS NEO CONSERVADORES!

    NEM ESQUERDA, NEM DIREITA

    QUEREMOS IR PRA FRENTE!

    As esquerdas perderam as ruas, porque se tornaram tão conservadoras, quanto a direita. Entretanto, o povo quer seguir em frente, e não tem quem o represente nesse momento.

    O mundo avança a cada momento, na Europa já existem partidos políticos que funcionam e deliberam tudo pela internet, sem a necessidade de eleger delegados, consultando diretamente aos filiados, que decidem até como votarão seus políticos no congresso, impedindo a venda de votos, e barrando a corrupção em sua raiz. Enquanto por aqui, aqueles que eram progressistas até pouco tempo atrás, e chegaram ao poder, agora lutam desesperadamente, para que nada mude. Afinal, estão confortáveis, e se tiverem que consultar filiados para votar no congresso, perderão o seu grande poder de negociar propinas.

    Ah, mas não é assim!

    Como que não?

    Qualquer um pode perceber o quanto isso diminuiria a corrupção, e o poder eleitoral que daria ao partido que funcionasse desse jeito. Não apenas combateria a corrupção, como também daria voz e inclusão a todos os seus filiados. O que contribuiria para aumentar a participação e a politização de nosso povo. Entretanto, nenhum partido sequer apoia esse tipo de coisa no Brasil. Por que será? Porque estão corrompidos, e se fartando com as propinas da corrupção, NÃO TEM OUTRA RESPOSTA!

    Sem contar que já existe há séculos nas nações mais avançadas o RECALL, nosso direito de cassar políticos por iniciativa e voto popular. Mas aonde estão as forças progressistas desse país, que não defendem a instituição dessa ferramenta de DEMOCRACIA DIRETA, mesmo diante de todos os escândalos de corrupção?

    O que precisará acontecer no país, para que o povo conquiste o direito de cassar seus políticos? Com o RECALL o partido não perde nada, pois o suplente entra no lugar do político afastado, é até um favor que se faz ao partido, fazendo-se uma faxina em seu lixo. Nossa ESQUERDA VIRA LATA é uma vergonha para o Brasil, mesmo com a Dilma enfrentando e vencendo um verdadeiro RECALL em 2014, eles ainda andam com o rabo no meio das pernas, porque estão com lama até o pescoço, e não podem nem ouvir falar em REFERENDO REVOCATÓRIO DE MANDATO, sendo os primeiros a combater essa proposta. Por que será que perderam as ruas?

    Não é muito óbvio que teriam apoio maciço da sociedade, se estivessem defendendo abertamente o RECALL, e modernizando seus partidos, para funcionarem pela internet?

    A falta de apoio vem daí, da ausência de propostas inovadoras e atraentes. Por isso o povo perdeu o interesse pela política. Porque aqueles que eram progressistas tornaram-se conservadores. Quem chegou lá, e hoje mama nas tetas do Estado, através do fundo partidário, contribuições dos seus políticos eleitos, e propinas auferidas por fora, não quer mudar nada. É uma vergonha, uma verdadeira traição ao povo e à própria militância. Não há mais uma meta a ser buscada, apesar de nosso imenso atraso em relação aos países desenvolvidos.

    Nossos políticos governistas simplesmente sentem-se confortáveis, e não querem mudar nada (conservadorismo). Essa é uma ameaça incalculável ao país, porque o povo despolitizado tende a optar por mudanças a qualquer custo, quando sente a má vontade nos políticos que estão no poder. Só que a mudança que temos no momento como única opção, são os conservadores de ontem, que hoje representam algo ainda pior, o RETROCESSO.

    Ou seja, a despolitização é um círculo vicioso. Não avançamos, porque somos despolitizados; e somos despolitizados, porque não avançamos. Por isso o povão limita-se em reclamar, e enquanto não perceber, que só reclamar não resolve, os cofres públicos continuarão sendo assaltados pelos corruptos.

    Economia é a coisa mais simples do mundo. Não sobra dinheiro no caixa, porque roubam. Se não roubassem, daria pra pagar um salário mínimo mais alto, sem gerar inflação, aumentando o consumo, a renda do trabalhador, e as vendas do comércio e da indústria. Querer enfrentar crise aumentando exportações, é o mesmo que querer recolonizar o país, um caminho que podemos tomar a qualquer momento, por pura falta de POLITIZAÇÃO.

    O QUE PODEMOS FAZER ALÉM DE RECLAMAR?

    Participar mais, e de formar ativa, sendo protagonistas das mudanças desejadas:

    http://democraciadiretabrasileira.blogspot.com.br/2015/02/partidos-com-democracia-direta-e-um.html

    Não defenda político vagabundo, seja ele de esquerda, ou de direita. Partido não é igual time de futebol. Se a coisa der errado, é pra valer, e somos nós que pagamos a conta. Estude mais, e participe do partido de seu agrado, cobrando por MAIS DEMOCRACIA; pois quanto maior a participação nas decisões, menor serão as chances delas serem compradas pela corrupção. E se não se sentir bem em nenhum partido, ajude as novas propostas, como a do PARTIDO DA INTERNET, para que possamos trazer a NOVA POLÍTICA da Europa para o Brasil. Porque ficar só reclamando, pode até encher o saco, mas já demonstrou que pouco pode mudar…

    O brasileiro precisa se conscientizar de que os bilhões de reais dados pelos bancos às campanhas presidenciais, representam principalmente os especuladores imobiliários e financeiros. Por isso essa gente nunca sofre nada, mesmo nas crises. Vejam a situação confortável em que se encontram, ficando praticamente isentos de impostos, enquanto nós pagamos a conta sozinhos:

    http://democraciadiretabrasileira.blogspot.com.br/2015/02/impostos-sim-mas-com-justica.html

    Isso não ocorre apenas porque eles compram todos os principais candidatos a presidente, que quando chegam lá, já estão comprometidos com essas oligarquias. O principal culpado somos nós mesmos, que não nos dispomos a lutar por mudanças dentro dos partidos políticos, para torná-los mais democráticos; e nem ao menos ajudar quem está querendo trazer propostas novas ao Brasil. O que pode ser feito sem gastar um centavo, para quem não tem condições, bastando participar e ajudar com trabalho voluntário onde for preciso. Ou seja, eles despejam bilhões para ter acesso ao centro de decisões políticas do país, enquanto nós não nos dispomos nem de participar de uma reunião, ajudar a formar uma ideia, fazer uma crítica, etc. Por isso quem manda no país, e sai ileso de toda crise são eles…

    Nossa maior participação nos partidos, estudando a política e participando de seus encontros e reuniões, pode inclusive forçar a própria direita a defender mecanismos de austeridade, como o RECALL, e uma maior participação da sociedade através do direito de se convocar plebiscitos e referendos. Isso até por uma questão de ter vergonha na cara, já que ainda temos bons políticos. E essa conversinha da direita de querer culpar o governo pela roubalheira, não cola; pois o povo já está mais politizado, e sabe que só acusações, sem propostas drásticas contra a corrupção, não passam de conversa fiada. No exterior, essas medidas são defendidas pela própria direita, que zela pela austeridade; sabendo que se sobrar dinheiro em caixa, qualquer governo poderá pagar melhores salários ao funcionalismo, sem gerar inflação, aumentando as vendas do comércio e da indústria. É simples, basta parar de roubar!

    Protesto não tem dono, as ruas são de todos nós. O importante é erguer seu cartaz e pedir

    PEC 80/2003 JÁ

    https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956707140.1073741826.300330306769305/602054086596924/?type=3&theater

     

  30. Eu já entendo essa crise

    Eu já entendo essa crise politica por outra ótica e espero ser corrigido se necessário. Li há algum tempo, um estudo publicado aqui no blog, sob o titulo “Plano Real 20 Anos: Uma Herança Terrivel Para os Trabalhadores Brasileiros” de Antonio Ateu. Me pareceu um quadro bastante amplo de toda a história economica recente do Brasil, e que, no meu entender, culminou no que estamos vivendo hoje. Esse estudo, demonstra que o Plano Real fez a divida interna explodir indo, de 40 para 60/70% do PIB, uma vez que o parelhamento do real/dólar, fez despencar as exportações, “obrigando” o governo jogar a Selic perto dos 24% para atrair capital especulativo externo e interno e pagar as contas internas. E ainda teve de contrair mais empréstimos ao FMI para equilibrar a balança.

    A consequencia do plano foi a estabilização monetária, mas com um preço altissimo, onde os bancos ganharam, e ainda ganham muito. No governo Lula – que logo de cara deu o recado que os contratos seriam respeitados (suponho eu que se não o fossem, a divida seria “cobrada” e o pais afundaria) – a unica opção, apesar da obviedade, foi crescer, e para tanto foi necessário investir em infraestrutura, criando-se o PAC e ampliando esses investimentos no norte e nordeste (hoje crescem a taxas próximas de 4%). Mas, como bem sabemos, as obras sempre sofreram com os tais aditamentos, uso de materiais de baixa qualidade, não cumprimentos de prazo, etc etc etc. Imagino que deva beirar ao impossivel administrar tantas obras mantendo  qualidade,  preços e  prazos sendo obrigado a usar esses critérios viciados por  anos e anos. Infelizmente as obras não foram concluídas dentro do prazo viavelmente politico para o governo atual.

    Soma-se a isso a abertura que o Brasil fez para outros mercados no mundo (oriente médio, áfrica, asia, américa latina, caribe….), saindo do jugo EUA/Europa, o investimento na ampliação da educação universitária e técnica, e no desenvolvimento de tecnologias de ponta (fábrica de submarinos, tecnologia do pré-sal, , estaleiros… só pra citar alguns) e as transformações sociais ocorridas aqui, com a “descoberta óbvia”  do Bolsa Familia, onde é mais barato cuidar do miserável do que tratar das doenças da miséria.

    Hoje vejo o Brasil quase pronto para galgar um forte crescimento economico com toda a infraestrutura preparada (portos, ferrovias, eletrificação e energia – essa o Brasil ampliou as energias alternativas fotovoltaicas e eólicas, passando de 20% a participação na geração de energia, e em continua ampliação). E a oposição, que só veio perdendo representatividade nas ultimas décadas, e sem qualquer alternativa de propostas, está apavorada com a possibilidade de o Brasil decolar de vez e o PT nunca mais sair do poder.

    Por isso, no meu ponto de vista, toda essa guerra midiática; toda a elite endinheirada (leia-se PIG também) que cresceu com especulação e mamadas no poder, se armando pra derrubar o estado atual de coisas. Para esses, pouca diferença faz o Brasil em crise ou em crescimento. Associam-se ao que dá mais dinheiro e, se for preciso “vender” o Brasil (como já fizeram em parte no passado com a privataria) o farão sem titubear. Esse acirramento de animos entre direita e esquerda ocorre em todos os niveis da sociedade, talvez até, originada na vinda da familia real criando essas disparidades sociais.

     

    1. Leitura correta

      Leitura correta. Só não se esqueça que por trás dos querem desestabilizar o governo existe um império. E um império totalmente descontrolado, e capaz de tudo pra manter tudo como dantes e o Brasil como eterna reserva de valor.

  31. “Eclosão da intolerância”?

    Isso inclui black blocs depredando espaços públicos e com uma morte contabilizada?

    Reforma de costumes não enche bolso: a crise é econômica!

    E a mídia não está liderando nada, pelo contrário, foi pega com calças na mão, está a reboque!

    Nem ela nem Presidência vão liderar coisa alguma, há uma rebelião que procura outras soluções fora do assembleísmo chapa branca!

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