Jornal GGN – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, não considera “o melhor quadro para o Brasil” ter um réu na linha sucessória da Presidência da República, em uma referência ao novo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL).
“Eu acho que realmente uma pessoa denunciada assumir a Presidência da República, seja ela qual for, é algo que até no plano internacional não é o melhor quadro para o Brasil”, afirmou o ministro, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.
Arthur Lira é o segundo na linha sucessória presidencial, mas pode ser impedido de substituir o presidente Jair Bolsonaro e o vice Hamilton Mourão, uma vez que um precedente do tribunal impediu o então presidente do Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), de ocupar interinamente a cadeira no Planalto por ser réu na época.
Sobre o impeachment de Bolsonaro, Fux considera que o processo seria “um desastre” para o país. “O impeachment é um processo político que o Supremo não pode nem se intrometer no mérito. Mas, em uma pós-pandemia, em que o País precisa se reerguer economicamente, atrair investidores e consolidar a nossa democracia, eu acho que seria um desastre para o País. O Brasil não aguenta três impeachments. O Brasil tem de ouvir o povo e o povo é ouvido através de seus representantes que estão no Parlamento. Acho que o impeachment seria desastroso”.
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