Petrobras responde a jornal sobre prejuízos de Abreu e Lima

Jornal GGN – Ontem, domingo (18), a Folha deu uma longa matéria sobre os prejuízos da refinaria Abreu e Lima, da Petrobras. De acordo com o jornal, os gastos para construir o empreendimento subiram tanto ao longo do projeto que as receitas não serão suficientes para pagar o investimento. “A obra de Abreu e Lima é a mais cara em curso no Brasil: deve chegar aos US$ 18,5 bilhões. O custo inicial estimado era de US$ 2,4 bilhões”, afirmou a reportagem.

A principal crítica do jornal (além das suspeitas de corrupção) fica por conta da continuidade da obra, mesmo quando já ficava claro que haveria prejuízos. Mas a própria Folha reconhece “naquele ponto, seria difícil para o conselho desistir da obra, que já estava 57% concluída”.

De acordo com o jornal, o retorno esperado pelo projeto está em R$ 3,2 bilhões negativos. “A escalada de gastos, segundo a auditoria, foi provocada por erros de gestão, variação cambial, e mudanças no escopo do projeto, após a saída da PDVSA. Com a Operação Lava Jato, surgiram fortes indícios de superfaturamento da obra por um cartel de empreiteiras”.

Ainda ontem, a Petrobras enviou à imprensa uma nota em resposta ao “que vem sendo noticiado pela imprensa sobre investimentos na Refinaria Abreu e Lima”. A estatal detalhou cada fase do projeto, explicando quais comissões foram responsáveis por cada tomada de decisão.

“Seguindo as normas contábeis nacionais e internacionais, a Petrobras realiza anualmente teste de “impairment” de seus ativos, visando identificar se as receitas futuras desses ativos são suficientes para arcar com os custos de operação e recuperar os investimentos realizados. Caso contrário, são realizados ajustes contábeis (baixas) nos ativos que não apresentam, naquele momento, perspectiva de retorno do capital investido. O teste da Área de Abastecimento avalia as operações do conjunto de refinarias, oleodutos e terminais da Petrobras, que operam de forma integrada, incluindo investimentos em curso, como a RNEST”, explica a nota. “Nas demonstrações contábeis, até o exercício de 2013, os resultados desses testes não indicaram a necessidade de reconhecimento de perdas de investimentos realizados na RNEST”.

Ainda assim, de acordo com a Petrobras, em função das investigações da Operação Lava-Jato, uma comissão interna foi formada para avaliar os processos de contratação da refinaria, não para avaliar os prejuízos, mas para verificar quaisquer irregularidades. “O resultado da referida comissão foi enviado às autoridades competentes (MPF, PF, CVM e CGU) pois a Petrobras é a principal interessada no esclarecimento dos fatos e vem atendendo a todas as solicitações das autoridades e colaborando com as investigações”.

Abaixo, a íntegra da nota da Petrobras:

Petrobras esclarece sobre investimentos na RNEST

Em função do que vem sendo noticiado pela imprensa sobre investimentos na Refinaria Abreu e Lima – RNEST, a Petrobras vem a esclarecer alguns pontos importantes:

Aprovações do Projeto Refinaria Abreu e Lima – RNEST – Em set/2005 foi aprovada a Fase 1 (Avaliação de Oportunidade), na qual o projeto da RNEST possuía grau de definição para uma estimativa de custo preliminar, condizente com a fase em que se encontrava. Com o desenvolvimento das Fases 2 (Projeto Conceitual) e 3 (Projeto Básico), foram promovidas revisões relevantes no projeto, que foram submetidas pela Área de Abastecimento e aprovadas pela Diretoria Executiva em dez/2006 (Fase 2) e em nov/2009 (Fase 3) quando houve a decisão final de execução.

Após a aprovação da Fase 2, foi aprovado o PAR – Plano de Antecipação da Refinaria – Em mar/2007, considerando os longos prazos de fornecimento de equipamentos críticos para a Refinaria, a Diretoria Executiva aprovou o Plano de Antecipação da Refinaria (PAR) proposto pelo então Diretor de Abastecimento, Sr. Paulo Roberto Costa. Com o PAR houve a antecipação de diversas atividades e alterações nos projetos e na estratégia de contratação, o que levou a grande número de aditamentos contratuais.

Aprovação do Projeto RNEST para execução – Em nov/2009, a Diretoria Executiva autorizou o início da fase de execução do projeto da RNEST.

Essa aprovação foi baseada em relatório de viabilidade técnico-econômica, que considerou análises complementares relacionadas à vida econômica, desoneração tributária e perda de mercado evitada, as quais apontaram um VPL (valor presente líquido) positivo. Ato contínuo, em dez/2009, o projeto foi apresentado para conhecimento do Conselho de Administração, que orientou a Diretoria Executiva a envidar esforços para elevar a rentabilidade do projeto.

Competência para aprovação de projetos é da Diretoria Executiva – A competência para aprovação da execução de projetos de investimento como o da Refinaria Abreu e Lima (RNEST) é da Diretoria Executiva da Petrobras. Também compete à Diretoria Executiva aprovar os projetos que compõem os Planos de Negócios e Gestão (PNG). Cabe ao Conselho de Administração a aprovação da carteira plurianual de investimentos do PNG e sua financiabilidade. Na aprovação do PNG, o Conselho de Administração não analisa individualmente os projetos. Entretanto, os Conselheiros recebem desde 27 de abril de 2012 os relatórios mensais de acompanhamento dos principais projetos (Curvas S de Avanço Físico e Financeiro), entre eles o da RNEST.

O Projeto RNEST permaneceu no PNG 2012-2016 após ampla reavaliação da Carteira de Projetos da Petrobras- O PNG 2012-2016, aprovado pelo Conselho de Administração em 13 de junho de 2012, foi precedido de uma série de importantes medidas, tais como: ampla reavaliação da carteira de projetos da Companhia, incorporação de ajustes nas projeções físicas e financeiras, e aprimoramento do acompanhamento e controle da execução dos projetos. No caso da RNEST, que então se encontrava com 60% das obras concluídas, foram realizados estudos e análises com apoio de empresa especializada, que definiram a data de partida da RNEST para nov/2014, o que foi cumprido.

Testes de Impairment até 2013 não indicaram necessidade de reconhecimento de perdas – Seguindo as normas contábeis nacionais e internacionais, a Petrobras realiza anualmente teste de “impairment” de seus ativos, visando identificar se as receitas futuras desses ativos são suficientes para arcar com os custos de operação e recuperar os investimentos realizados. Caso contrário, são realizados ajustes contábeis (baixas) nos ativos que não apresentam, naquele momento, perspectiva de retorno do capital investido. O teste da Área de Abastecimento avalia as operações do conjunto de refinarias, oleodutos e terminais da Petrobras, que operam de forma integrada, incluindo investimentos em curso, como a RNEST. Esse conjunto é chamado de “Unidade Geradora de Caixa (UGC)”. Nas demonstrações contábeis, até o exercício de 2013, os resultados desses testes não indicaram a necessidade de reconhecimento de perdas de investimentos realizados na RNEST.

Após divulgação da Operação Lava Jato, foi instituída Comissão Interna de Apuração para avaliar contratos da RNEST – Em função das denúncias e alegações produzidas no âmbito da Operação Lava Jato, foi designada em abr/2014 Comissão Interna de Apuração para avaliar os processos de contratação na RNEST. A referida Comissão não teve o objetivo de avaliar questões associadas à atratividade econômica do projeto (VPL).

O resultado da referida comissão foi enviado às autoridades competentes (MPF, PF, CVM e CGU) pois a Petrobras é a principal interessada no esclarecimento dos fatos e vem atendendo a todas as solicitações das autoridades e colaborando com as investigações.

Redação

19 Comentários

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  1. Resumindo:

    1 – já sabíamos que a Abreu e Lima, por causa das mudanças de foco no decorrer da elaboração do(s) projeto(s), inicialmente em parceria com a PDVSA, e o que parece (mas não há fontes seguras e precisas) erros de engenharia + corrupção, não terá o ROI esperado.

    Mas quem tem experiência industrial sabe que 1/  este tipo de problema não é tão desconhecido, e 2/ o ROI real/final é impossível de definir antes de ter alguns anos de operação.

    2 – o artigo da FSP é um lixo que só existe para continuar o “Petrobras bashing” que o PIG tem que fazer por razões políticas e financeiras.

    1. Bom, então confere que há

      Bom, então confere que há problemas em relação ao ROI.

      Mais a Petrobras não refutou a informação de que o retorno não superará o investimento, tendo e limitado a afirmar que até 2013 isso não fui constatado.

      Em resumo, há meias verdades no texto da folha e na resposta da Petrobras. 

       

  2. eu não sou folha

    Já não me atrevo de chamar de jornalismo o publicado nesta Falha, estivesse na globo seria apenas mais um capitulo fantasioso das suas já péssimas novelas.

    Não conseguiram publicar uma linha critica sobre a falta d’água quando o vaso sanitário e o fedor na redação impediam acesso ao banheiro e atribuíam criticamente esta desgostosa situação ao esgoto Tieté.

    Vêm eles agora com a sabedoria de contadores e insiders demonstrarem com números impressionantes e de antemão julgados como fruto de crimes naquele papel que eles editam e chamam de jornal as conclusões numéricas para julgar este projeto. Não li este artigo e posso tanto quanto a Falha se permite achar que eles não estabelecerem as bases e premissas para as suas conclusões. Bases e premissas, Falha, sempre podem te levar a números que te são convenientes justificativas para a tua verdade. Abrindo um parêntese, na ap470 uma teoria bizarra e não aplicável conseguiu justificar condenações sem provas, não creio seja diferente agora com estes números apresentados como certeza cartesiana.

    Provavelmente os focas que assinaram forçadamente suponho eu, esta matéria assumindo algo que mesmo para jornalista está acima das suas formações, poderiam dizer que usaram as informações de ilustres especialistas, nome sobrenome instrução e porque não partido político, e que o papel dele foi fazer diagramação arte e acertos com o Aurélio.

    Para informações criveis leio o blog da Petrobras: Fatos e Dados.

  3. Notícia falsa?

    Na auditoria feita pela estatal, os técnicos concluem que o projeto “não passou por reavaliação econômica e aprovação de novos custos, mesmo apresentando todas as situações para isso”

    A escalada de gastos, segundo a auditoria, foi provocada por erros de gestão, variação cambial, e mudanças no escopo do projeto, após a saída da PDVSA. 

    Para a auditoria interna, em 2009, já havia sinais que as contas de Abreu e Lima não fechavam. Na época, os investimentos alcançavam os US$ 13,4 bilhões e o retorno ficou negativo em US$ 2 bilhões.

     

  4. e nao entendo como   Falha

    e nao entendo como   Falha  de  Sp,  pode chegar  a conclusoes que  a  Abrei  e Lima   nao terá  lucro,Uma  refinaria  custa muito  para  ser construida  mais é um bem DURAVEL,  ela  vai   viver pór mais de  100 anos  será  que  so  vai dar  preujizo? isso nao existe. Todo  prejuizo  que  a  refinaria  tenha dado  para  a sua   construçao  é perfeitamente  retornado  com juros  correçao monetaria, mais  dividendos  para o  país.  

    1. e não entendo como a falha

      Continuamos exportando ferro e comprando aço,exportando petroleo e comprando gasolina. Daqui a pouco vamos exportar milho e comprar pamonha para o neguinho encher o saco na porta da minha casa com aquele som suplicante. Olha a pamonha,Olha a Pamonha.Temos que plantar eucalipto e importar jornais e jornalistas.

  5. Algumas perguntas

    Algumas perguntas importantes: 1) Na ocasião em que se fez o custo inicial estimado, os 2,4 bilhões seriam suficientes para contrução da refinaria? 2) Não sendo suficientes, naquela ocasião, qual seria o valor aproximado necessário para realizar a construção da refinaria? 3) É possível que esse valor aproximado, atualizado, considerando todas as correções e as alterações de projetos, possa atingir aos 18,5 bilhões nos dias de hoje? Acredito, que essas respostas poderão encerrar ou alimentar alguns impasses sobre os valores investidos nessa construção.

  6. Incompetência pavorosa

    Diz a Petrobras:

    “Testes de Impairment até 2013 não indicaram necessidade de reconhecimento de perdas – Seguindo as normas contábeis nacionais e internacionais, a Petrobras realiza anualmente teste de ‘impairment’ de seus ativos, visando identificar se as receitas futuras desses ativos são suficientes para arcar com os custos de operação e recuperar os investimentos realizados. Caso contrário, são realizados ajustes contábeis (baixas) nos ativos que não apresentam, naquele momento, perspectiva de retorno do capital investido. O teste da Área de Abastecimento avalia as operações do conjunto de refinarias, oleodutos e terminais da Petrobras, que operam de forma integrada, incluindo investimentos em curso, como a RNEST. Esse conjunto é chamado de ‘Unidade Geradora de Caixa (UGC)’. Nas demonstrações contábeis, até o exercício de 2013, os resultados desses testes não indicaram a necessidade de reconhecimento de perdas de investimentos realizados na RNEST.”

    Qual teste a Folha fez? O do “achismo”? Certamente, foi este. O fato dos gastos terem subido não sustenta, claro, a tese de que a refinaria dará prejuízo obrigatoriamente.

    O jornalismo da Folha, assim como o do Globo, tem apanhado da Petrobras feito boi ladrão. A Petrobras está a expor reiteradamente a incompetência pavorosa de nosso jornalismo cheiroso. Para fazer maldade é preciso um mínimo de competência, coisa que o jornalismo cheiroso não tem, pois compõe-se de anões intelectuais (os bons foram postos para fora e criaram os blogs).

    A incompetência dessa gente que a Petrobras põe a nu explica bem porque o jornalismo cheiroso está todo ele indo à falência.

  7. Quanta cretinice…

    A Folha fez a matéria com base em um relatório da Auditoria Interna da Petrobras. A notinha da Petrobras tenta dar uma volta mas não desmente o conteúdo desse relatório.

    Se vocês querem ficar com raivinha de alguém, fiquem com raivinha da auditoria da Petrobras, não do jornal.

  8. Prejuizo

    A reportagem da folha repercutida no uol fala em prejuizo no sentido igual ao que se fala de vai faltar energia, a mais de 10 anos e nunca comprovado. Trata-se de terrorismo econômico em vivível atentado oporunista contra a Petrobras. Representa o padrão do notícias da mídia doa frias em completo desrespeito com seus leitores.

  9. burrice sem limites

    “Ainda ontem, a Petrobras enviou à imprensa uma nota em resposta ao “que vem sendo noticiado pela imprensa sobre investimentos na Refinaria Abreu e Lima””

    Um dia a Petrobras e o governo vão ter que aprender. A Petrobras toma o primeiro soco e quer ganhar a briga. Qualquer moleque sabe que quem dá o primeiro ganha. 

    Melhor responder os ataques da Mídia Partidária no blog Fatos e Dados, que foi feito para isso! O blog foi criado porque o PIG (pulha imprensa gringa) enviava um questionário, prontamente respondido pela Petrobras. No dia seguinte as respostas que apareciam nos jornais estavam mais manipuladas do que o debate LULA X Collor em véspera de eleições no canal do plimplim.

    Quando sai na Rolha, na Zóia e no plim plim a briga já acabou. Resposta só no Blog (um dia o povo vai acostumar ler o blog) ou com ação na justiça. O resto é espernear inútil.

  10. Na república dos caguetes, “vazamento” tem máxima credibilidade

    Diz a Petrobras em 29/08/2014 (ver aqui):

    “Sobre o valor do investimento, esclarecemos, mais uma vez, que o valor aprovado em 25/11/2009, que autorizou o início da construção da RNEST [Refinaria Abreu Lima], foi de US$ 13,4 bilhões, e não US$ 2,3 bilhões como mencionado na matéria.

    “Finalmente, quanto ao custo da obra, informamos que a RNEST, hoje em regime de pré-operação, e com início de processamento e produção de derivados previsto para novembro de 2014, tem projeção de investimentos para sua plena conclusão de US$ 18,5 bilhões. A data de partida e a projeção de investimentos para conclusão da RNEST estão, ambos, aderentes às projeções divulgadas no Plano de Negócios e Gestão PNG 2012-2016, que foram confirmadas nos Planos de Negócio e Gestão PNG 2013-2017 e PNG 2014-2018”.

    Certamente, há registros documentais da decisão que autorizou a construção da Refinaria Abreu Lima. Se a imprensa cheirosa não acredita na nota da Petrobras, que busque os documentos e prove seu ponto. Mas, não, a imprensa cheirosa e macunaímica, não gosta de trabalhar, e, sim, de testar hipóteses (honestamente com diz um aí). Cinco meses depois da nota da Petrobras, a mesma hipótese continua sendo “testada”, pois o Globo repete a história de que a autorização inicial para a construção da refinaria previa um custo de US$ 2,3 bi; ou, se os fatos contrariam a hipótese, pior para os fatos.

    Engraçado é, também, um “vazamento” da auditoria da Petrobras (dos vazamentos de água da Sabesp que está a ajudar a causar a maior tragédia humanitária da história do Brasil, caso Deus não nos ajude, e muito, ninguém fala) é tido por alguns como mais crível do que uma nota oficial da empresa. O “vazamento” hoje, nessa república de caguetes (caguetagem é o desvio moral mais baixo de todos) é tido pelo jornalismo cheiroso como expressão da Verdade Absoluta, tendo mais credibilidade do que nota oficial. A caguetagem hoje merece honras dos que usam punho rendado, hehehehe, tornou-se nobre, acredite se quiser.

    A manchete do artigo deveria ser “A Petrobras responde a jornal sobre alegados prejuízos…” Não há prejuízos, pois, como insinuou um colega comentarista, a era do petróleo não acabará em menos de 50 anos, e, até lá, a refinaria dará lucro: o preço dos derivados ainda subirá muito. Além disto, na nota oficial, a Petrobras afirma que o teste de “impairment” não detectou prejuízo. Caberia ao Globo pegar o teste e provar que está errado. Vamos lá, Globo, ponha a mão na massa e trabalhe, prove seu ponto e deixe de enganação.

  11. Folha, Falha, Rolha….

    Em nota, a Petrobras diz que Costa propôs, em 2007, um plano de antecipação das obras da refinaria “que levou a um grande número de aditivos contratuais”.

    Na nota, a Petrobras não nega o valor do prejuízo, nem que seus administradores tinham conhecimento.

    Segundo a estatal, “testes realizados até 2013 não indicaram a necessidade de reconhecimento de perdas de investimentos realizados na refinaria de Abreu e Lima”.

    Segundo a Petrobras, o projeto foi apresentado ao conselho ainda em 2009, “que orientou a diretoria a envidar esforços para elevar a rentabilidade”. 

    Em nota, Petrobras não nega que Abreu e Lima vai gerar prejuízo de US$ 3,2 bi.

     

    1. Nos novos tempos, o atraso: a inversão do ônus da prova

      Pois é, agora é assim: a Folha, Trolha, Rolha, Bolha acusa, não prova a acusação, e o acusado é que tem de provar a inocência dele. Ora, quem acusa tem de provar os fatos alegados na acusação. Onde está a prova de que a refinaria dará prejuízo?

      Está virando moda, até no judiciário, como mostram as atuações de JB e Moro, e também na imprensa, claro, a parte acusatória ser, além disto, juiz: o acusador acusa sem provas (no judiciário, atropela a lei para inculpar o infeliz em processo assemelhado a linchamento), exige que o acusado apresente argumentos da inocência dele que são julgados pelo acusador que é também o juiz! E o juiz acusador jamais aceita a prova de inocência.

      Ora, a Petrobras disse que o impairment test não indicou perdas, isto é prejuízo, ou seja, a Petrobras negou, sim, haver prejuízo prospectivo na operação (o que só poderá ser verificado com certeza depois da refinaria começar a operar, dada, também, a volatilidade dos cenários na área de petróleo, mesmo no Brasil, com a falta d’água que se avizinha em SP e a aparente mudança climática no país). Isto sem se falar da história de que a refinaria custaria US$ 2.3 bi, potoca que foi corrigida inúmeras vezes pela Companhia.

      Os “bons moços”, do alto de seu desrespeito pelos costumes civilizados, estão instaurando o caos no judiciário e na imprensa cheirosa, e, consequentemente, trazendo prejuízos à sociedade brasileira. Se essa gente se fosse daqui para Miami, como Joaquim Barbosa nos deu a esperança de que faria, o país melhoraria muito.

  12. Privatização da Petrobras

    Já há um movimento para a Privatização da Petrobras no próximo mandato presidencial.

    Que nós adiramos par o bem do Brasil.

  13. Privatização da Petrobras

    Já há um movimento para a Privatização da Petrobras no próximo mandato presidencial.

    Que nós adiramos par o bem do Brasil.

  14. Se o furo da Pholha….

    …estiver certo, que raios de projeto eh esse que sai de um orcamento de 2,4 bi pra 18,5 bi ?

    Em qualquer projeto serio, sabemos que se o VPL for negativo entao nem inicia ou continua o projeto….

    Isso a Petrobras nao acompanhou direito e agora vem isso pela Pholha, e a Petro nem nega nem confirma.

    Ou seja, Corrupcao Vale Tudo Geral !!

    Em um Pais serio “Gracinha” ja estaria na rua faz muito tempo !!!

    Mas ela ta bem, parece que estah servindo um proposito….entao vao deixar ela por lah por enquanto….

     

     

     

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