Por que a Netflix estaria tão interessada em assassinatos de reputação contra o PT?

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A série O Mecanismo, dirigida por José Padilha, causou polêmicas logo na estreia. A presidente deposta Dilma Rousseff foi uma das primeiras autoridades a levantar-se contra o que chamou de máquina de criação de fake news, pois a obra distorceu ou alterou a realidade dos fatos relacionados à Lava Jato em vários momentos. A quem interessa a tentativa de assassinar reputações patrocinada pela Netflix? Brian Mier, do portal Brasil Wire, deu a dica: “siga o dinheiro”, e descubra que a BlackRock, uma das maiores acionistas da Netflix, tem ativos da Shell e Chevron, petroleiras beneficiadas com o desmonta da Petrobras e as privatizações sonhadas pelo governo Temer. 
 
Por Brian Mier
 
Em Brasil Wire
 
O Mecanismo: Assassinato de Personagem, Propaganda Eleitoral e Entretenimento
 
A série da Netflix, O Mecanismo, estreou na sexta-feira, 23 de março. A nova produção de Narcos e do diretor da Tropa de Elite José Padilha foi imediatamente recebida com críticas por “se basear em uma história verídica”, difamando os ex-presidentes Luiz Inácio “Lula” da Silva e Dilma Rousseff, durante um ano eleitoral em que Lula é o principal candidato à presidência.
 
O primeiro episódio começa em 2003, quando Selton Mello interpreta o agente especial da Polícia Federal Marco Ruffo, um personagem claramente baseado em Gerson Machado, enquanto descobre um escândalo de lavagem de dinheiro envolvendo o banco Banestado. 2003 foi o primeiro ano em que Lula assumiu a presidência, mas o escândalo de Banestado foi descoberto em 1996, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Associar o escândalo a Lula é o primeiro ato de assassinato de um personagem em um episódio cheio de mentiras e manipulações. Mello é um dos melhores atores do Brasil e tem uma história de participação em alguns dos melhores filmes underground das últimas duas décadas, frequentemente contornando a Globo Filmes perto da hegemonia na indústria para aparecer em importantes filmes da Indy como Cheiro do Ralo e Garotas do ABC. É decepcionante, portanto, vê-lo aqui, apenas imitando o personagem Capitão Nascimento, de Wagner Moura, dos filmes da Tropa de Elite, nunca sorrindo enquanto ele tenta abrir caminho através de uma série de buracos que Padilha parece incapaz de unir sem dublagens constantes.
 
O personagem de Ruffo é um arquétipo de Hollywood – o policial honesto do estilo Dirty Harry, ganhando um salário da classe trabalhadora à medida que sua frustração cresce com a burocracia e a corrupção que o cercam. Como Dirty Harry, ele freqüentemente toma a lei em suas próprias mãos através de atos ilegais de justiça vigilante. À medida que o enredo fragmentado se desenvolve, ele se queixa continuamente: “Estou na polícia há 20 anos. Durante esse tempo, consegui comprar um carro usado para minha esposa e uma pequena casa no interior”. Isso levanta a questão: “ele tem um problema de jogo”? Considerando que a compra de um carro usado para sua esposa e uma pequena casa no interior seria uma conquista para um membro honesto da Polícia Militar do Rio de Janeiro, que ganha cerca de três vezes o salário mínimo, enquanto Ruffo é de uma corporação federal. Agente policial e, portanto, membro da elite rica e principalmente branca do Brasil. O Delegado médio da Polícia Federal ganha em torno de R$ 23 mil / mês, colocando-o firmemente na classe alta brasileira, categoria que começa com 20 salários mínimos de R$ 954 e representa menos de 1% da população. Por que um cara ganhando 25 vezes o salário mínimo age como se gastar duas semanas de trabalho para comprar um carro usado para sua esposa é uma grande conquista? O fato de que há delegados da Polícia Federal brasileira ganhando mais do que suas contrapartes americanas do FBI em um país onde os salários médios são aproximadamente 1/3 do que eles são nos Estados Unidos é, por si só, um exemplo de corrupção. A média da Polícia Federal tem pelo menos duas empregadas domésticas, mas Ruffo mora em um bairro da classe trabalhadora e, aparentemente, em uma das famílias brasileiras de classe média que faz suas próprias tarefas e cuida de seus próprios filhos. Ruffo é um homem comum da classe trabalhadora. Ele é um policial honesto, que começa a infringir a lei nos primeiros 10 minutos do programa, frustrado porque os brancos da classe trabalhadora como ele são impotentes para não fazer nada, já que a nação é atormentada pelo “câncer” da corrupção.
 
À medida que a ação avança 10 anos, até 2013, somos transportados para Brasília. Enquanto uma versão ridícula de Lula aparece na tela, sendo roteirizada por meio de um comercial de campanha para uma caricatura de Dilma Rousseff, os buracos no enredo são suavizados através de um segundo narrador. Ela é um membro feminino da elite do Brasil, outra agente da Polícia Federal, que nos diz que nunca viu nenhuma mudança no Brasil durante os governos do PT, “foi tudo apenas mais do mesmo”. Trata-se, na verdade, de uma queixa comum de membros da elite brasileira, cada vez mais frustrados pelas medidas implementadas pelo governo federal que os obrigavam a pagar um salário mínimo às empregadas domésticas e às babás, obrigando os filhos a estudar mais para conseguir entrar em universidades públicas gratuitas depois que o governo começou a reservar 50% das vagas para os formandos principalmente afro-brasileiros do sistema escolar público. O membro médio da elite poderia se importar menos que 36 milhões de pessoas subissem acima da linha da pobreza. Eles estavam mais irritados que eles tinham que sentar ao lado de “pessoas pobres” em aviões, com o termo “pobre” comumente usado como uma palavra de código racista para descrever os afro-brasileiros e nordestinos.
 
Dilma Rousseff publicou uma declaração pública chamando o programa de “dissimulado e cheio de mentiras”, listando várias instâncias no primeiro episódio em que palavras ou ações feitas por membros do governo do Golpe são atribuídas a ela e a Lula. O exemplo mais gritante é a reprodução palavra por palavra de uma conversa do senador Romero Jucá, um dos principais arquitetos do impeachment ilegal, colocado na voz de Lula. Na conversa, que foi amplamente divulgada no Brasil na época, Jucá disse que era hora de “estancar a sangria” causada por Lava Jato e “fazer um grande acordo nacional” para proteger os golpistas do PMDB de Michel Temer [hoje MDB]. Em um ano em que Lula é o principal candidato à presidência, independentemente de um programa afirmar ser meramente “baseado” em uma história verdadeira, é incrivelmente desonesto colocar essas palavras em sua boca.
 
Por que a Netflix estaria tão interessada em cometer assassinatos de reputação contra o PT? Um bom ponto de partida é seguir o dinheiro. Um dos maiores acionistas da Netflix é a BlackRock, uma corporação de gestão de investimentos que possui ativos que somam mais do que o valor do PIB brasileiro. É o acionista majoritário de duas empresas petrolíferas que se beneficiaram imensamente do Golpe de 2016 e da privatização ilegítima do governo Michel Temer em reservas offshore de petróleo e US$ 300 bilhões em abatimento de impostos, Shell e Chevron. É importante notar aqui que todos os candidatos de centro-esquerda nas eleições presidenciais de 2018, de Guilherme Boulos a Ciro Gomes e Lula, prometem desfazer as privatizações de Temer, se eleitos.
 
Como Dilma Rousseff disse em sua carta aberta sobre O Mecanismo, “Quem quer fazer ficção tem todo o direito de fazer isso no mundo. Mas é um exagero dizer que isso é uma obra de ficção. Ao contrário, o que está sendo feito não é baseado em fatos reais, mas em distorção real como uma nova notícia falsa.”
 
Esticar a verdade em filmes e programas de TV baseados em histórias reais é tão antigo quanto Hollywood e é uma prática que geralmente é considerada legal. Em que ponto, no entanto, as corporações bilionárias começarão a ser responsabilizadas por se intrometerem deliberadamente nas eleições estrangeiras sob essa cobertura?
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

29 Comentários

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  1. Campanha de boicote à Netflix ajudou a derrubar ações da empresa
    Campanha de boicote à Netflix ajudou a derrubar ações da empresa O boicote à Netflix iniciado após o lançamento da série de fake news “O Mecanismo” acabou afetando o valor das ações da empresa negociadas na bolsa de tecnologia, Nasdaq; ontem, a Netflix perdeu 5% com a campanha #deleteNetflix

    1. Boicote contra o Brasil.

      Devemos liderar uma fuga de todas as empresas, tanto nacionais como internacionais, contra o Brasil.

      E a propósito, a queda das ações do Netflix estão mais relacionadas com a queda geral das empresas de tecnologia, como o Facebook e o Twitter, do que um bando de 207 milhões de imbecis acéfalos, chamados de povo brasileiro, que nem cosquinha fazem com qualquer empresa a nível mundial.

      Parem de querer elencar o Brasil como algo importante, sendo que ele é um anão político até mesmo no continente americano.

  2. Em vez de cineasta, o Padilha deveria ser Músico

    Assim, ele poderia se aposentar e ligar o Versificador. Mas como é Cineasta, deve ter sido orientado pelo Dublê de Cineasta Arnaldo Jabaca.

  3. as corporações bilionárias começarão a ser responsabilizadas…

    … NUNCA. A estoria é escrita pelos vencedores. E neste caso graças a Lula nao enfrentar Gilmar na Satiagraha e Dilma burramente implementar o plano Levy MAIS manter JEC no cargo de MJ, quando poderia ter canetado a troca de toda a equipe da farsa a jato no primeiro vazamento seletivo, sem contar as pessimas nomeações para o STF (TODAS), os vencedores são os golpistas.

    1. Perfeitamente
       

      “quando poderia ter canetado a troca de toda a equipe da farsa a jato no primeiro vazamento seletivo”

      Mas, ainda nesse momento já teria sido tarde. A equipe ia espernear até o  STF ou, o pior, a globa ia bater todas as latas acusando a Dilma de “atrapalhar investigações conta a corrupição”

  4. Lula foi condenado por ter ajudado os pobres, não por corrupção

    Se fosse por corrupção, o Aécio Neves e o Michel Temer, flagrados com a boca na botija do Temer, é que estariam condenados.

    Mas felizes aqueles que são perseguidos por causa de Jesus, porque deles é o Reino dos Céus.

  5. O Brasil vive uma guerra híbrida e a disputa ideológica é peça..

    O Brasil vive uma guerra híbrida e a disputa ideológica é peça chave nesse contexto. Seria muita ingenuidade acreditar que setores comprometidos com o golpe não iriam explorar a indústria cultural pera se legitimarem. Assim como os acionistas da Shell e Chevron financiaram essa peça de propaganda, os progressista precisam se mobilizarem e fazer o contraponto. 

    Da mesma forma como a comuidade acadêmica está promovendo cursos sobre o golpe de 2016, algo parecido precisa ser feito com o cinema e as mídia alternativas. Recentemente foi lançado um documentário chamado “O Processo” de Maria Augusta Ramos que foi muito bem recepcionado pela crítica internacional e expôs uma versão crítica ao golpe. E também está para ser lançado um documentário da diretora Anna Mulaert crítico ao impeachment.

     

      

    1. Guerra Híbrida
      É isso aí pela trilionésima vez. A guerra híbrida,da qual somos a bola da vez (com a Venezuela na fila), não surgiu ontem. Eu desisti a tempos de alertar meio mundo para o que nos esperava. Eu jamais vou entender pq o campo progressista abdicou da luta pela narrativa dos fatos. Existe literatura, exemplos,pessoas capacitadas e … nada!!! Por exemplo, só recentemente o pessoal do site Cafezinho está tentando erigir um think thank para a batalha de contra informação. Aquela escola de samba do Rio foi um exemplo de que é possível revidar bombas semióticas eficazmente. Mas … Como uma velha canção do Chico: o tempo (as primaveras Árabes, coloridas, da Ucrânia etc.) passou na janela e só Carolina (os progressistas) não viu! Aaaaffff E aí vemos o Mercadante dando esperança de que Brasil de Lula está no horizonte aaaffff

  6.  
    There is no free

     

    There is no free lunch (*). Nem merenda, nem jantar, nem nada, complemento eu.

    A NETFLIX, como qualquer empresa inserida num sistema de Mercado, sabe onde está metida. Monitora a ambiência não só econômica, mas também política, e a partir das análises de cenários lança seus produtos. O corolário disso é que certamente conhece, e bem, a polaridade ferrenha na disputa política-ideológica. 

    Dito isso, seria razoável lançar sem ver nem para que uma série com enredo e situações tão afinadas, tão consonantes com um dos lados em “guerra”? 

    Claro, óbvio, elementar, que NÃO!

    Por que o fez? A resposta está aí no texto acima. 

     (*) Não existe almoço grátis. Expressão popularizada pelo economista americano Milton Friedman. 

  7. Uma solução interessante
    Uma solução interessante seria os sindicatos abrirem as suas portas para o povão e DAREM PALESTRAS sobre o golpe falando sob o âmbito empresarial tb,comentando das empresas nacionais e estrangeiras envolvidas,há material farto sobre isso e não tem lugar melhor p comentar isso,fora os milhões de desempregados zanzando à toa por aí,puxem pelo braço pra dentro e já era!

  8. Susan Rice, campeã da “mudança de regime”, assume cargo na direç

    Susan Rice, campeã da “mudança de regime”, assume cargo na direção da Netflix

    [video:https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=iKoSYa0Y0Yw%5D

    Da Redação

    Desta vez a polêmica com a Netflix acontece nos Estados Unidos: a ex-assessora de segurança nacional do governo Obama, Susan Rice, foi indicada para integrar o conselho administrativo da empresa.

    A notícia causou um boicote da direita, já que Rice é acusada de mentir sobre o episódio que resultou na morte do embaixador dos Estados Unidos em Benghazi, na Líbia.

     

    Durante o governo Obama, ela foi uma das proponentes da “mudança de regime” que resultou nos desastres da Ucrânia, da Líbia e da Síria.

    Nos Estados Unidos, o intervencionismo está muito associados aos liberais, enquanto o isolacionismo é coisa de conservadores.

    A porta giratória entre cargos no governo e grandes corporações é comum.

    Condolleeza Rice, que foi assessora de segurança nacional de George Bush, havia sido do conselho administrativo da Chevron, que chegou a batizar um navio petroleiro com o nome dela.

    A presença de Susan Rice no conselho da Netflix poderia facilitar a entrada do serviço em mercados onde sofre ou poderá vir a sofrer restrições.

    A sinergia entre a indústria cultural e os centros de poder dos Estados Unidos é algo historicamente estabelecido.

    Durante a Guerra Fria, por exemplo, os principais estúdios de Hollywood se adequaram aos interesses do expansionismo norte-americano.

    Carleton Alsop, um agente da CIA que trabalhava no estúdio Paramount, influenciava diretores a mudar os roteiros de acordo com os interesses de Washington.

    Na batalha ideológica com a União Soviética, o calcanhar de aquiles dos EUA era o tratamento dado aos indígenas e aos negros norte-americanos.

    Alsop convenceu vários diretores de elenco a plantar “negros bem vestidos como parte do cenário, sem parecer muito conspícuo ou deliberado”.

    Num filme sobre o Sul dos Estados Unidos, Sangaree, onde os negros eram escravos, Alsop narrou a seus colegas ter “plantado um negro digno no papel de mordomo de uma das principais casas, dando a ele diálogo que mostrava que era um homem livre e poderia trabalhar onde quisesse”.

    Em outra película, Arrowhead, ele conseguiu remover cenas em que o exército dos Estados Unidos transportava contra a vontade indígenas Apache para a Flórida, marcados como “animais”.

    http://www.viomundo.com.br/politica/susan-rice-campea-da-mudanca-de-regime-assume-cargo-na-direcao-da-netflix-2.html

  9. Por que….

    Uma Nação sem rumo, comandada por Academicismos e Ilusões, só pode seguir de tropeço em tropeço, entre Fatalismos e Vitimizações. Nosso problema já foi a Divida Externa “Impagável”, a falta de Democracia, a Ditadura. Agora é ‘NetFlix”? É muito AMADORISMO. Para não continuarmos neste fatalismo interminável dos tais aloprados, Shell e e Chevron não tem poder algum sobre o Brasil. Muito menos sobre nossas Reservas de Petróleo, o futuro da Petrobrás e PRIVATARIAS consequentes. Se tudo isto está acontecendo, neste período redemocrático e progressista, a responsabilidade é nossa pela aceitação das figuras canalhas, entreguistas, corruptos, ditatoriais, incompetentes e medíocres que comandaram este país nestes 40 anos de pós-Anistia de 1979. Até porque todas Estatais continuam sendo 100% Brasileiras até os anos de 1990. Fatalismo e Vitimização é uma ova !!! 

  10. Finalmente alguém divulgou os
    Finalmente alguém divulgou os reais interessados por trás dessa produção nada ingênua.
    Ótima análise, mas a concordância do texto está um pouco confusa em alguns trechos.

  11. Re: Taurus

    Sobre a campanha #deleteNetflix, que teria causado queda momentânea na Bolsa Nasdaq: essas bolsas são tão voláteis como picolé ao sol…..e só hoje as petroleiras amealharam trilhões de reais com a entrega do pré-sal….os ladrões que tomaram o poder de assalto estão levando áreas do pre-sal ainda não mapeadas, ou seja, vários pre-sal que poderão estar em regiões que estão sendo abocanhadas pelos abutres: e só de uma tacada só a Shell, sócia da Netflix, ficou isenta de pagar mais de 1 trilhão de reais ao povo brasileiro.

  12. De novo o Netflix

    Meu Deus do céu.

    Este assunto já cansou.

    Ah sim claro. Vamos boicotar o Netflix e tudo o que ele produz, pois é contra a esquerda e o PT.

    Vamos acabar com o fascismo de direita, usando o fascismo de esquerda.

    Vamos mostrar a este povo que não importa se o Brasil avançou muito nos últimos 15 anos, se os ícones desta merda de país são atacados.

    É esta a realidade que ocorre aqui.

    Somos um país de ódio mútuo, onde não nos importamos com as conquistas, mas sim com os “ídolos salvadores da pátria” que esta bosta de nação formada por escórias tanto veneram, mas esquecem que o mundo gira e não depende deste paísinho de merda.

    Mas vamos lá. Boicotem o Netflix, pois é mais importante do que os problemas deste lixo de país e deste povo idiota.

    Todos deveriam enfiar a sua cara na merda, porque são escórias que vivem presos a uma favela mental, medíocre e fascista.

    Nós somos como a Venezuela e o Haiti juntos.

  13. Eu era contra,
    mas rezo com
    Eu era contra,

    mas rezo com toda fé que o próximo governo aperte esses golpistas midiáticos com pesados impostos, que a assinatura fique tão cara forçando todos a cancelarem, não tem muita coisa que preste alí mesmo.

  14. Eu era contra,
    mas rezo com
    Eu era contra,

    mas rezo com toda fé que o próximo governo aperte esses golpistas midiáticos com pesados impostos, que a assinatura fique tão cara forçando todos a cancelarem, não tem muita coisa que preste alí mesmo.

  15. Concordo com quase tudo, mas

    Concordo com quase tudo, mas isso aí embaixo não, ninguém vai desfazer nada, nem privatizações nem reformas, nem nada. Só teríamos uma chancezinha se fossem governos apoiados na politização das massas e não apenas no voto e no salvacionismo (vota e deixa que a gente resolve o resto, somos os iluminados!). Aliás, parte da esquerda concorda com essas reformas sabe que é importante para a sobrevida do capitalismo dito ‘atrasado’, só não quis fazê-la para não se queimar com seu eleitorado.  

     

    “É importante notar aqui que todos os candidatos de centro-esquerda nas eleições presidenciais de 2018, de Guilherme Boulos a Ciro Gomes e Lula, prometem desfazer as privatizações de Temer se eleitos.”

    1. Papo furado de candidato.

      Papo furado de candidato. Distratar o contratado pelos golpistas entreguistas será uma tarefa quase impossível.

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